Ato é contra o valor do diesel e também contra a decisão do governo de cobrar pedágio dos caminhões por eixos
Protesto organizado por caminhoneiros bloqueia, nos dois sentidos, a rodovia Castello Branco, que liga a capital paulista ao oeste do Estado, a rodovia Anchieta, que vai da capital à Baixada Santista, o Rodoanel Mário Covas, que liga a cidade a outros municípios da região metropolitana, e a rodovia Marechal Rondon, usada para ir da região metropolitana de São Paulo ao noroeste do Estado. O ato é contra o valor do óleo diesel e também contra a decisão do governo do estado de passar a cobrar pedágio dos caminhões por eixos, mesmo quando trafegam suspensos.
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a manifestação começou às 5h e transcorre pacificamente. Não há previsão sobre quando a rodovia e o Rodoanel serão liberados. Segundo a concessionária a Via Oeste, que administra as rodovias, o Rodoanel está bloqueado na altura do km 45.
Por volta das 18h, o congestionamento ainda é intenso na Castello Branco, com lentidão do km 24 ao km 30, sentido interior. A recomendação da polícia é que os motoristas utilizem a saída pelo Rodoanel. Há um desvio, sentido interior, no km 19. No sentido capital, o congestionamento se estende do km 30 ao 35, porém os manifestantes liberaram a faixa da esquerda para motos e carros de passeio e também há um desvio no km 32.
A rodovia Anchieta, que liga a capital à Baixada Santista, também foi bloqueada por caminhoneiros em ambos os sentidos. De acordo com a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta/Imigrantes, os manifestantes estão fechando as faixas central e da direita da via, na região de São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Apenas carros de passeio passam pelas faixas da esquerda nos dois sentidos.
Na pista sul (litoral), o bloqueio é feito no quilômetro (km) 23 por manifestantes do Movimento União Brasil Caminhoneiro, e o congestionamento chega a 2 quilômetros. Na pista norte (sentido São Paulo), o congestionamento ocorre do km 24 ao 23.
Já na Cônego Domênico Rangoni, no km 250, altura do Guarujá sentido Cubatão, os motoristas fecharam a via com os caminhões na praça de pedágio, por volta das 10h. O tráfego está represado em 2 quilômetros até o início da rodovia que é continuação da Cônego Domênico Rangoni, a SP-248, e se prolonga por mais 8 quilômetros adiante. Segundo a Ecovias, a rodovia dos Imigrantes opera normalmente para descida e subida da serra.
Outras duas rodovias do sudoeste paulista, por causa de protestos contra os pedágios. Manifestantes bloquearam a rodovia João Melão (SP-255) por volta das 10h, no km 246, em Avaré. Um acordo com a Polícia Rodoviária Estadual garantiu a liberação da estrada a cada meia hora para dar vazão ao tráfego, seguida de novo bloqueio.
A outra rodovia bloqueada é a Francisco da Silva Pontes (SP-255) que foi interditada pelos caminhoneiros no km 198, distrito de Gramadão, em Itapetininga, entre a cidade e Capão Bonito.
As duas pistas da rodovia Marechal Rondon (SP-300) também estavam interditadas, no quilômetro 522, às 10h57 desta segunda. Os manifestantes permitiam a passagem de veículos leves apenas pelo acostamento. Em seguida, seguiram em comboio pela pista leste da rodovia, numa "operação-tartaruga", rodando em baixa velocidade. Na altura do km 501, em Glicério, na região de Araçatuba, houve uma nova parada com o fechamento das duas pistas. A pista só foi liberada por volta das 15h30.
Empresas de ônibus
O bloqueio na Castello Branco levou a viação Cometa a suspender a maior parte dos horários de ônibus de Sorocaba para São Paulo. Centenas de passageiros que seguiam da cidade do interior para a capital ficaram sem condução. Alguns ônibus seguiram lotados pela rodovia Raposo Tavares.
*Com Agência Estado e Agência Brasil
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