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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Atraso em obras do PAC provoca perda de R$ 28 bilhões O valor é próximo ao que se estima gastar na realização da Copa; das obras selecionadas, a que causou maior prejuízo foi a transposição do São Francisco

A Transposição do São Francisco foi uma das principais plataformas de campanha de Dilma Rousseff e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento
A história da transposição segue o roteiro clássico de obra atrasada no País
PUBLICADO EM 26/05/14 - 08h24
A demora do governo em concluir no prazo obras de infraestrutura incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) causou um prejuízo de R$ 28 bilhões à sociedade, apenas num grupo de seis projetos analisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O valor é próximo ao que se estima gastar na realização da Copa.


O estudo procura medir os benefícios que deixaram de ser gerados para o País apenas pela demora. Leva em conta, por exemplo, o que poderia ter sido a produção agropecuária no Nordeste, caso a transposição do São Francisco tivesse ficado pronta no prazo fixado pelo governo. Ou as receitas de exportação de minérios e grãos que deixaram de ocorrer pelo atraso na construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).
Em todos os casos foi considerado também o custo de oportunidade - o custo do dinheiro público aportado nas obras que ainda não gerou benefícios. "Se o programa deveria ficar pronto em três anos e sai em seis, isso reduz a produtividade global da economia", diz o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Coelho Fernandes.
Ele explica que a dificuldade em administrar megaprojetos não é exclusiva do Brasil. Porém, os prazos estourados tornaram-se praticamente uma regra, o que merece atenção.
A CNI propõe que o próximo governo, seja qual for, intensifique o programa de concessões em infraestrutura. Para Coelho, esse é um campo em que a economia pode aumentar sua produtividade, visto que as reformas trabalhista e tributária demorarão a sair e gerar efeitos. Sugere, também, iniciativas para melhorar a qualidade dos projetos e para facilitar o licenciamento ambiental.
O estudo faz parte de um conjunto de 43 documentos-propostas que serão entregues aos presidenciáveis em junho, quando a entidade pretende fazer um debate dos candidatos com os industriais. Foram analisados o aeroporto de Vitória, o principal projeto de esgotamento sanitário em Fortaleza (Bacia do Cocó), a transposição do São Francisco, a Fiol, a duplicação da BR-101 em Santa Catarina e as linhas de transmissão das usinas do Madeira. A maioria dos projetos ainda está em andamento.
Atraso
Das obras selecionadas, a que causou maior prejuízo foi a transposição do São Francisco. Originalmente estava prevista para terminar em junho de 2010 (eixo Leste) e dezembro de 2012 (eixo Norte). Como isso não ocorreu, o estudo estima quanto deixou de ser produzido pela agropecuária local, já considerando um crescimento proporcionado pela disponibilidade constante de água. E subtraiu da conta o custo da energia que deixará de ser gerada pela redução do fluxo de água para a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
Os economistas da CNI chegaram a um total de R$ 11,7 bilhões de 2010 a 2015. A isso, foram somados R$ 5 bilhões referentes ao custo de oportunidade do dinheiro aplicado na obra, orçada em R$ 8,2 bilhões. A história da transposição segue o roteiro clássico de obra atrasada no País. Segundo o estudo, foi iniciada em 2005 baseada num projeto pouco detalhado de 2001 - que, evidentemente, estava desatualizado. Seguiram-se vários ajustes.
Para andar mais rápido, foi dividida em 14 subcontratos. Mas o que em tese ia acelerar a construção virou um pesadelo gerencial. A própria presidente Dilma Rousseff reconheceu que o governo subestimou a complexidade do projeto.
O Ministério da Integração Nacional afirma que a licitação da obra, em 2007, passou pelo crivo do Tribunal de Contas da União. Os ajustes ocorrem principalmente porque os canais, que chegam a 477 quilômetros, passam por diferentes tipos de terreno. Foi necessária, também, a negociação com concessionárias de água e esgoto. Segundo a pasta, a obra será concluída em 2015.

otempo

Professores protestam na apresentação da seleção brasileira

Aos gritos de "um professor vale mais que Neymar", quase 200 professores em greve bloquearam brevemente nesta segunda-feira a saída do ônibus com os jogadores da seleção brasileira de um hotel, em um protesto contra a Copa do Mundo e por melhores salários.
Depois de 30 minutos, o ônibus conseguiu partir com uma escolta policial em direção a Granja Comary em Teresópolis. Os manifestantes tentaram bloquear a passagem do veículo, mas o ônibus desviou no último momento, acelerou e e evitou o protesto.
Os manifestantes chegaram durante a manhã à porta do hotel da seleção, na Ilha do Governador, perto do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, gritaram frases contra a Copa do Mundo e colaram adesivos com a frase "Não vai ter Copa" no ônibus da seleção.
"A Copa não me interessa! Quero mais dinheiro para a saúde e educação!", gritaram os manifestantes, alguns com narizes de palhaço.
Os professores do estado do Rio de Janeiro estão em greve desde 12 de maio. Eles reivindicam aumento salarial de 20% para todos os trabalhadores do setor da educação.
Na Granja Comary, 50 manifestantes contrários à Copa protestaram na chegada dos jogadores.
"É um verdadeiro escândalo saber que gastaram mais de 15 milhões de reais para reformar este centro de treinamento e bilhões em obras da Copa do Mundo, enquanto até agora nenhuma das vítimas da tragédia de 2011 conseguiu ser levada paras as casas prometidas", disse à AFP Rosangela Castro, professora da rede pública de Teresópolis.
Em janeiro de 2011, mais de 900 pessoas morreram em Teresópolis e na região serrana do estado do Rio de Janeiro em consequência das fortes chuvas.

Cantoras de grupo pop japonês são atacadas por homem com serrote Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/cantoras-de-grupo-pop-japones-sao-atacadas-por-homem-com-serrote-12602539#ixzz32pmkGAUb © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Rina Kawaei e Anna Iriyama, do grupo AKB48, falam sobre o ataque após receberem alta no Japão Foto: KYODO / REUTERS
Rina Kawaei e Anna Iriyama, do grupo AKB48, falam sobre o ataque após receberem alta no Japão KYODO / REUTERS
RIO - Duas cantoras do grupo japonês AKB48 ficaram feridas após serem atacadas por um homem com um serrote durante um evento no Japão. Anna Iriyama, de 18 anos, e Rina Kawaei, de 19, tiveram cortes nas mãos e na cabeça. As duas participavam de um encontro com fãs do grupo e foram agredidas junto a um membro da equipe, que tentou defendê-las. Os três foram levadas para o hospital em Takizawa na noite de domingo e já foram liberados na manhã de segunda.
"Nós deixamos vocês preocupados, mas já estamos voltando para Tóquio. Muito obrigada", disse Rina, em coletiva de imprensa ao deixar o hospital. A dupla foi atacada durante um evento para fãs. Segundo testemunhas, um homem tirou uma serra dobrável da jaqueta e correu em direção às duas.
A polícia japonesa prendeu Satoru Umeta, de 24 anos, apontado como o autor das agressões. Ele responderá por tentativa de assassinato. Umeta, que está desempregado, disse aos investigadores que não é fã do grupo e que queria apenas matar pessoas aleatoriamente.
O show que o grupo faria na noite desta segunda foi cancelado. Fundado em 2006, o AKB48 é um dos maiores grupos de meninas do Japão em popularidade e tamanho - começou com 48 integrantes, número que aumentou para 120 garotas escolhidas por concurso. No palco, elas se revezam na função de cantar e dançar. O AKB48 tem versões na Indonésia, China e Tawain.
O grupo já tinha ganho as páginas do jornais do resto do mundo no ano passado, quando uma de suas integrantes, Minami Minegishi, quebrou as regras impostas pelos empresários do AKB48 e foi flagrada após passar a noite com o namorado. Como pedido de desculpas aos fãs, ela raspou a cabeça e gravou um vídeo se dizendo envergonhada, acendendo o debate.

globo.com

Mais de 400 provas não foram entregues no concurso da PRF

 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) comunicou na noite deste domingo, dia 25, que cerca de 415 candidatos do Mato Grosso do Sul não receberam os cadernos de prova do concurso  para 216 vagas de agente administrativo do departamento.


As provas objetivas da seleção foram aplicadas hoje em todas as capitais do país. Os candidatos que acabaram impedidos de prestar o concurso fariam as provas no colégio Dom Bosco, na capital sul-mato-grossense.


A PRF informou ter acompanhado a situação no local logo após ter tomado conhecimento do fato, além de ter solicitado à Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab), organizadora do concurso, o relato oficial do ocorrido. De acordo com o órgão, a Funcab tem 24 horas para se manifestar. Até o momento, a organizadora ainda não emitiu nenhum comunicado sobre o assunto. Em todo o país, o concurso teve 259.136 inscritos.

Apesar de inicialmente localizado, o caso remete a problemas em concursos anteriores da PRF. O mais recente aconteceu na seleção para policial rodoviário federal aberta em 2009. O concurso foi concluída apenas em 2012, após paralisação de mais de dois anos, em decorrência de uma batalha judicial iniciada depois da descoberta de fraude na seleção. Segundo o Ministério Público Federal, houve participação de funcionários da Funrio, que organizou o concurso até a sua interrupção.


Folha Dirigida/pb agora

Belo empata e se mantém vice na Série C, em jogo que acabou em briga aos 55 minutos Time paraibano não jogou bem, errou muitos passes e atribuiu os problemas ao gramado molhado

Partida foi no Modelão

A quinta rodada da Série C do Brasileirão teve mais bola rolando na noite deste domingo (25). Logo depois de Treze e Crac (GO), Paysandu (PA) e Botafogo (PB) empataram em 1a 1 no Estádio Modelão, em Castanhal (PA), sobre um gramado encharcado após um dia de chuva intensa na cidade paraense.

O gol do time da casa foi de Lima, aos 23 minutos, e o do Bota foi marcado por Curió, aos 31, ambos no segundo tempo.

No fim da partida, um mal entendido entre os jogadores fez a Polícia Militar ter que ir ao campo conter os ânimos e a confusão levou o duelo até os 55 minutos.

Apesar do empate, os dois times permanecem no G-4, sendo que o Belo se mantém na vice-liderança, com nove pontos, e o Paysandu fica no posto três, com oito pontos.

O próximo compromisso do time paraibano na Série C é no domingo (31), contra o Cuiabá (MT), no Almeidão, em João Pessoa, às 16h; o Papão encara o Fortaleza (CE), um dia antes, no campo do Olímpico do Pará, em Belém, às 21h.

portalcorreio