O motivo das ausências de italianos e ingleses na fase de mata-mata foi a maior surpresa do torneio até agora: a Costa Rica. Considerada a seleção mais fraca do grupo, passou por cima do Uruguai e da Itália com autoridade e se classificou com uma rodada de antecipação, quatro gols marcados e apenas um sofrido, de pênalti. A Costa Rica está em festa, e o bom time, liderado pelo atacante Joel Campbell, tem potencial para ir além. Na próxima fase, o time da América Central enfrentará a Grécia, estreante em oitavas de final.
E a comemoração não é só dos costa-riquenhos. As seleções da América Latina estão aproveitando a Copa em seu continente. Chilenos, colombianos e argentinos protagonizaram verdadeiras invasões nos estádios e nas cidades-sede. Na lista de classificados, estão oito seleções das Américas, cinco delas sul-americanas. Os europeus têm seis representantes oitavas de final e os africanos, dois.
A primeira fase da Copa do Mundo também reuniu algumas polêmicas. Uma delas logo na partida de abertura, quando um pênalti duvidoso marcado a favor do Brasil despertou reações de Croatas, derrotados na partida, mas também de outras seleções, temendo um favorecimento aos donos da casa.
Mas a maior polêmica do Mundial até agora foi na última rodada, justamente no “grupo da morte”, com a mordida do atacante Suárez no ombro do italiano Chiellini. O juiz não viu, mas com tantas câmeras à beira do campo, foi difícil negar. A mordida saiu cara para o atacante, que foi suspenso por nove jogos e está fora da Copa.
A partir de agora, quem perder volta para casa. Vai começar o drama da prorrogação, dos jogadores extenuados à beira do gramado e a sempre tensa disputa de pênaltis. A primeira partida das oitavas será disputada no sábado, entre Brasil e Chile, no Estádio Mineirão, às 13h. No mesmo dia, às 17h, o Uruguai enfrenta a Colômbia, no Maracanã.
Redação com EsportesPB