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domingo, 21 de julho de 2013

Fifa confirma valores de R$ 30 a R$ 1.980 para ingressos da Copa

Ingressos poderão ser adquiridos a partir do dia 20 de agosto, no site da entidade.

A Fifa confirmou nesta sexta-feira que a Copa do Mundo do Brasil terá os ingressos mais baratos dahistória dos Mundiais. Os valores dos ingressos vão de R$ 30 (para jogos da fase de grupos) a R$ 1.980 para a final no Maracanã, no dia 13 de julho de 2014. Na África do Sul o bilhete com custo menor foi de US$ 20 (cerca de R$ 44).
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Os ingressos começarão a ser vendidos em 20 de agosto. A primeira etapa de venda se estende até 10 de outubro. Vale lembrar que nesse período ainda não será possível saber os jogos para os quais valerão os ingressos.
Leia também: Estádios em obra são maior desafio para distribuição de ingressos da Copa
A segunda etapa de venda de ingressos será feita entre 8 de dezembro e 30 de janeiro. O sorteio dos grupos será no dia 6 de dezembro, na Costa do Sauípe, na Bahia.
A Fifa reconhece que precisa melhorar alguns pontos em relação à entrega de ingressos para evitar os problemas na distribuição ocorrida na Copa das Confederações. Por isso, a Fifa vai abrir mais locais de entrega e troca de ingressos.
“Precisamos de mais centro de ingressos e equipar todos os aeroportos para buscar seus ingressos na chegada ou na partida. Faremos muitas modificações nesse sentido”, disse Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa.
Segundo a Fifa, a capacidade total dos 12 estádios é de 3.720.225 lugares nos 64 jogos da Copa. Porém, a entidade trabalha com 3.334.524 assentos. Destes, 2.989.608 serão colocados à venda. O restante será destinado a imprensa, membros da entidade, das seleções e do COL.
Os ingressos serão divididos em quatro categorias. A categoria 1 abrange assentos centrais, tanto em anéis superiores como inferiores. A categoria 2 se destina a lugares na altura da bandeirinha de escanteio. As categorias 3 e 4 são para ingressos atrás dos gols.
Os primeiros 300 mil ingressos da categoria 4 nesse sorteio serão oferecidos prioritariamente a pessoas com mais de 60 anos, estudantes e beneficiários do Bolsa Família.
IG
WSCOM Online

Mais de seis mil vereadores estão de férias na PB e alguns trabalham apenas seis meses por ano


Mais de seis mil vereadores estão de férias na PB e alguns  trabalham apenas seis meses por ano
 Há menos de 15 dias o Brasil assistiu uma onda de manifestações que invadiram as principais cidades do país. Os manifestantes, a maioria jovens, reivindicavam entre outras coisas, mais investimentos para a saúde e educação; fim da corrupção e zero pelos recursos públicos. O clamor das ruas bem que deveria sensibilizar milhares de vereadores paraibanos que tem “torrado” o dinheiro público sem corresponder a confiança da sociedade com serviços. Cercados por regalias, os parlamentares tem uma vida bem diferente do trabalhador brasileiro. Com direito a férias duas vezes por ano, eles trabalham em média três vezes por semana, sendo que na grande maioria das cidades, realizam apenas uma sessão por semana. Atualmente cerca de 6 mil vereadores estão de férias na Paraíba.

As regalias não têm sido suficiente para satisfazer os vereadores. A Câmara Municipal de Cacimbas, região metropolitana de Patos, foi informada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome da existência de irregularidades envolvendo parentes de vereadores do município. Cruzamento de dados da folha de pagamento do “Bolsa Família”, no mês de abril deste ano, revelou que a esposa do vereador José Cariolando da Silva, Maria José da Silva Cariolando recebeu o valor de 212 reais. E ela não foi a única beneficiada com o programa. Josefa Justino de Farias, casada com o vereador Geraldo Alves Teixeira, teria levado para casa 554 reais do “Bolsa Família”, enquanto que 352 reais foram pagos a Uberly Morais de Lima Ferreira, esposa do Vereador Antônio Márcio Ferreira da Silva.

O vereador Cícero Bernardo Cezar “Cicin”, promete levar o escândalo ao conhecimento do Ministério Público Federal e já protocolizou pedidos de cassação dos três colegas.

Salários dos vereadores ultrapassam 5 mil para trabalhar seis meses por ano

Os salários que podem ultrapassar a R$ 5 mil por mês, carga horária de até quatro horas semanais e férias que chegam a um semestre. O mais absurdo é que tem cidade em que os vereadores trabalha, apenas seis meses. Indiferentes aos protestos que tomaram às ruas do país pela moralidade na política, vereadores de cidades do interior da Paraíba trabalham, no máximo, duas vezes por semana e adotam férias entre quatro e seis meses. Na Câmara de Vereadores de Jericó, dois projetos de resolução diminuindo as férias de seis meses já foram apresentados, mas o presidente Kadson Monteiro (PDT) justificou que não pode convocar uma sessão extraordinária ‘graças’ às férias dos servidores. “Dá muito trabalho”, justificou. Quatro meses é o tempo médio de recesso parlamentar adotado por diversas Câmaras Municipais no Estado. Na cidade de Jericó, no Sertão da Paraíba, as férias dos vereadores se prolongam ainda mais. Com o salário mensal R$ 2.444, os nove vereadores trabalham apenas seis meses no ano. São duas sessões por ano.

O vereador Kadson Monteiro admitiu que os parlamentares da cidade recebem as ‘mordomias’. Segundo ele, os “benefícios são naturais ao cargo”. Para ele, isso é normal e se repete em outros municípios. Kadson Monteiro afirmou que a prática é antiga e foi regulamentada apenas no último mês. Os nove vereadores do município de Jericó aprovaram uma resolução que prevê a realização de apenas duas sessões ordinárias por ano.

Essas regalias com o dinheiro público são bem mais comuns do que se imagina entre vereadores dos 223 municípios do interior da Paraíba. Nas duas maiores cidades, João Pessoa e Campina Grande, as sessões das Câmaras seguem as regras normais das casas legislativas: segunda e sexta com sessões apenas para discursos; terça, quarta e quinta para as sessões deliberativas. Os recessos são de 30 dias, entre junho e julho e entre final de dezembro e meados de janeiro. Um projeto de Napoleão Maracajá quer reduzir de 90 para 50 dias o tempo de recesso na CMCG.

Na cidade de Bonito de Santa Fé, no Alto Sertão, Alhandra, Litoral Sul da Paraíba, Pedras de Fogo, Pombal, Catingueira e Bananeiras, os vereadores também trabalham pouco. Em média, trabalham entre sete a nove meses por ano. Os salários variam de R$ 2.770, até R$ 5.092.

Na cidade de Catingueira, no Sertão, o tempo de trabalho dos nove vereadores é ainda menor. Os parlamentares discutem matérias deliberativas em apenas oito sessões ordinárias semestrais, ou seja, 16 por ano. De acordo com o vereador Sebastião de Morais (DEM), vice-presidente da Câmara, as sessões são realizadas a cada quinze dias, com duração de duas horas. O recesso parlamentar é de quatro meses.


PBAgora

Lei que restringe pesquisa eleitoral é aprovada no Senado Tema gerou debate entre especialistas, políticos e advogados.


Reprodução/Internet
Câmara de Constituição e Justiça do Senado
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, na última quarta-feira (17), projeto de lei que regulamenta a impugnação de pesquisas eleitorais (PLS 2/2013). A autora da proposta é a senadora Ana Amélia (PP-RS), que diz achar a medida necessária para evitar "institutos de pesquisa de fundo de quintal, contratados em cima da hora, influenciem o voto de eleitores em municípios do interior". Especialistas repercutiram o tema.
O Ulisses César Martins de Sousa, secretário-geral adjunto da OAB do Maranhão, o assunto já é tratado pela Justiça Eleitoral, mas pode gerar benefícios. “Os tribunais eleitorais já vinham concedendo decisões que impediam a divulgação de pesquisas eleitorais realizadas em desacordo com a Lei 9.504/1997”, disse.
Ele reconhece que a proposta vai evitar que eleitores sejam enganados. “É inegável a influência das pesquisas no resultado das eleições. Portanto, a mudança proposta, que visa instrumentalizar o direito de não se permitir a divulgação de pesquisas eleitorais irregulares, certamente contribuirá para preservar a legitimidade do pleito”, destaca.
O vice-presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo, Paulo Henrique dos Santos Lucon, concorda que a lei eleitoral já prevê requisitos para as pesquisas eleitorais, mas sugere sanções mais graves. “A lei prevê também sanções para a divulgação de pesquisas irregulares. Por outro lado, a jurisprudência em matéria eleitoral distingue a pesquisa eleitoral da enquete. Fato é que a enquete também influencia o eleitor. As regras novas são importantes, mas acredito que deveria haver sanções mais graves para a divulgação de pesquisas irregulares, como multas altas a incidir sobre o próprio fundo partidário.”
A senadora Ana Amélia observou que sua iniciativa não afeta as pesquisas feitas por institutos considerados "sérios". O projeto será encaminhado agora à Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação em Plenário. 
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População católica no Brasil cai de 64% para 57%, diz Datafolha Na última visita de um Papa ao país, em 2007, 64% se diziam católicos. Francisco chega ao RJ nesta segunda para Jornada Mundial da Juventude.


Do G1, em São Paulo
gráfico religião brasil datafolha VALE ESTE (Foto: Arte/G1)
O número de brasileiros que se declaram católicos caiu de 64% em 2007, quando houve a última visita de um Papa ao país, para 57% em 2013, segundo pesquisa Datafolha publicada  pelo jornal “Folha de S. Paulo” neste domingo (21). Os dados foram divulgados na véspera da chegada do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que será iniciada nesta segunda-feira (22).
No mesmo período, a população de evangélicos pentecostais passou de 17% para 19%, a de evangélicos não pentecostais de 5% para 9% e a de espíritas kardecistas se manteve em 3%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas em 180 municípios brasileiros. A porcentagem da população católica é a menor da série histórica do Datafolha, iniciada em 1994. Na época, 75% dos brasileiros eram católicos, 10% evangélicos pentecostais, 4% evangélicos não pentecostais e 4% espíritas kardecistas. O menor número de católicos registrado desde então havia sido em 2011, com 62%.
Entre os católicos, 26% consideram que o Papa Francisco é melhor que seu antecessor, o Papa Bento XVI; 50% acham que os dois são iguais, e apenas 3% consideram Francisco pior.
Participação
A pesquisa também fez questionamentos sobre a participação dos entrevistados na igreja. Entre os católicos, apenas 17% costumam ir à missa e outros serviços religiosos mais de uma vez por semana. Quando é questionada a presença apenas uma vez por semana, o número sobe para 28%.
Ainda entre os católicos, 21% dizem ir à igreja uma vez por mês, e 7% assumem que não a frequentam.
Os números também apontam que 34% deles têm o hábito de contribuir financeiramente com a Igreja, com um valor médio mensal de R$ 23.
A participação parece é menor que a encontrada em outras religiões. Entre os evangélicos pentecostais, 63% vão à igreja mais de uma vez por semana, 52% contribuem financeiramente, e o valor médio é de R$ 69,10 mensais.
Entre os evangélicos não pentecostais, 51% vão à igreja mais de uma vez por semana, 49% contribuem financeiramente, e o valor médio é de R$ 85,90 mensais.
Já entre os espíritas kardecistas, 23% costumam participar de serviços religiosos, 16% contribuem financeiramente e o valor médio é de R$ 42 mensais.
Orientações religiosas
Os católicos também são os menos sujeitos a seguir as orientações políticas dadas por sua igreja, segundo o Datafolha. Apenas 5% dos entrevistados que se disseram católicos afirmaram ter votado em um candidato recomendado pela Igreja, e 11% consideram importante a opinião dos religiosos durante a campanha.
Entre os evangélicos pentecostais, os números sobem para 18% e 21%, respectivamente. Entre os evangélicos não pentecostais, 14% votaram em candidato recomendado e o mesmo número considera a opinião dos religiosos importante. Entre os espíritas kardecistas, os números caem para 3% e 12%.
Temas polêmicos
Os entrevistados também foram questionados acerca de temas polêmicos entre as religiões.
Em relação a leis que criminalizem o aborto, 22% dos católicos se disseram contra; o mesmo foi respondido por 16% dos evangélicos pentecostais, 23% dos evangélicos não pentecostais e 42% dos espíritas kardecistas.
Entre os católicos, 36% disseram ser contra a legalização da união de homossexuais. Entre os evangélicos pentecostais, 63% se disseram contra. O número cresce entre os evangélicos não pentecostais - 68% - e cai entre os espíritas kardecistas – 21%.
A adoção de crianças por casais gays é rejeitada por 42% dos católicos, 66% dos evangélicos pentecostais, 73% dos evangélicos não pentecostais e 31% dos espíritas kardecistas.
O número dos que são contra uma lei para punir a homofobia é menor em todas as religiões – 16% dos católicos, 24% dos evangélicos pentecostais, 21% dos evangélicos não pentecostais e 11% dos espíritas kardecistas. 
globo.com

Diretora obrigou alunos a ingerir refeição envenenada

Diretora obrigou alunos a ingerir refeição envenenada
Fotografia © Reuters
A diretora de um colégio na Índia, onde morreram 23 crianças esta semana por terem ingerido comida que continha um inseticida muito tóxico, obrigou os alunos a almoçarem, revela uma investigação oficial hoje divulgada.
Elementos do Governo indiano deslocaram-se ao colégio de Masrakh, no Estado setentrional de Bihar, e entrevistaram crianças do centro educativo e as suas mães para esclarecerem como ocorreu a intoxicação, refere hoje o diário Times of India.
A investigação permitiu apurar que as crianças "se negaram" no início a provar a comida que lhes deram, porque tinha um "aspeto estranho" e não cheirava como habitualmente, mas a diretora do centro "ralhou-lhes" e "obrigou-as a comer o almoço".
"A diretora insistia em que o óleo usado para preparar a comida não podia estar estragado, pois tinha sido comprado na loja do marido", revelou a investigação, que esclarece ainda que ela se negou a socorrer as crianças quando estas começaram a sentir-se mal.
Segundo a investigação, "as duas horas que foram perdidas poderiam ser cruciais para salvar as crianças", concluiu a investigação.
As crianças morreram na terça-feira passada, depois de comerem lentilhas, batatas e arroz do almoço do dia na escola.

 dn.pt

IstoÉ: Propinoduto desviou milhões do transporte nos governos do PSDB

A revista ISTOÉ revela na edição desta semana um grandioso esquema de desvio de dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos, montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada, segundo a publicação.
"Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão", diz a ISTOÉ. 
O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeiras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. 
Ainda de acordo com a revista, o Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. 
A ISTOÉ diz também que esta rede criminosa tem conexões em paraísos fiscais e teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa.
SUSPEITOS
As provas oferecidas pela Siemens e por seus executivos ao Cade são contundentes. Entre elas, consta um depoimento bombástico prestado no Brasil em junho de 2008 por um funcionário da Siemens da Alemanha. ISTOÉ teve acesso às sete páginas da denúncia. Nelas, o ex-funcionário, que prestou depoimento voluntário ao Ministério Público, revela como funciona o esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos e fornece os nomes de autoridades e empresários que participavam da tramoia. Segundo o ex-funcionário cujo nome é mantido em sigilo, após ganhar uma licitação, a Siemens subcontratava uma empresa para simular os serviços e, por meio dela, realizar o pagamento de propina. Foi o que aconteceu em junho de 2002, durante o governo de Geraldo Alckmin, quando a empresa alemã venceu o certame para manutenção preventiva de trens da série 3000 da CPTM (Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos). À época, a Siemens subcontratou a MGE Transportes. 
De acordo com uma planilha de pagamentos da Siemens obtida por ISTOÉ, a empresa alemã pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. Desse total, pelo menos R$ 2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE para serem distribuídos a políticos e diretores da CPTM, segundo a denúncia. Para não deixar rastro da transação, os saques na boca do caixa eram sempre inferiores a R$ 10 mil. Com isso, o Banco Central não era notificado. 
A MGE é frequentemente utilizada pela Siemens para pagamento de propina. Nesse caso, como de costume, a MGE ficou encarregada de pagar a propina de 5% à diretoria da CPTM”, denunciou o depoente ao Ministério Público paulista e ao ombudsman da empresa na Alemanha. Ainda de acordo com o depoimento, estariam envolvidos no esquema o diretor da MGE, Ronaldo Moriyama, segundo o delator “conhecido no mercado ferroviário por sua agressividade quando se fala em subornar o pessoal do Metrô de SP e da CPTM”, Carlos Freyze David e Décio Tambelli, respectivamente ex-presidente e ex-diretor do Metrô de São Paulo, Luiz Lavorente, ex-diretor de Operações da CPTM, e Nelson Scaglioni, ex-gerente de manutenção do metrô paulista. 
Scaglioni, diz o depoente, “está na folha de pagamento da MGE há dez anos”. “Ele controla diversas licitações como os lucrativos contratos de reforma dos motores de tração do Metrô, onde a MGE deita e rola”. O encarregado de receber o dinheiro da propina em mãos e repassar às autoridades era Lavorente. “O mesmo dizia que (os valores) eram repassados integralmente a políticos do PSDB” de São Paulo e a partidos aliados. O modelo de operação feito pela Siemens por meio da MGE Transportes se repetiu com outra empresa, a japonesa Mitsui, segundo relato do funcionário da Siemens. Procurados por ISTOÉ, Moriyama, Freyze, Tambelli, Lavorente e Scaglioni não foram encontrados. A MGE, por sua vez, se nega a comentar as denúncias e disse que está colaborando com as investigações.
 jb.com