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domingo, 3 de agosto de 2014

Prazo acaba, mas PB tem 210 cidades que descumprem lei e ficam sem aterro sanitário Mesmo após quatros anos dados por lei para que as prefeituras elaborassem o plano de resíduos sólidos e coleta seletiva


Lixões ainda existem na Paraíba

Termina neste sábado (2) o prazo para as prefeituras se adequarem à Lei Federal 12.305/10 que determina o fim definitivo dos lixões e a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Contudo, na Paraíba, o cenário de lixo a céu aberto ainda é realidade em 210 cidades, mesmo após quatros anos dados por lei para que as prefeituras elaborassem o plano de resíduos sólidos e coleta seletiva.



Segundo a lei, os municípios são obrigados a remediar o passivo ambiental, implantar a coleta seletiva, fazer compostagem e destinar somente os rejeitos para os aterros sanitários. Mas de acordo com levantamento feito Confederação Nacional dos Municípios (CNM), dos 210 municípios, 177 estão enfrentando pendências para instalar os aterros sanitários. Ainda segundo o estudo, o estado possui apenas 10 municípios que destinam os resíduos sólidos para os aterros.

Como as determinações foram descumpridas, esses municípios paraibanos estão sujeitos a penalidades previstas na lei de crimes ambientais, que inclui multas que variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. O gestor também pode ser penalizado.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Estado, a falta de recursos é a desculpa para a implantação dos aterros.

A cidade de Pombal, no Sertão da Paraíba, é uma das que não conseguiu cumprir as determinações dentro do prazo. O lixão está funcionamento há 132 anos e recebe, em média, 82,5 toneladas de lixo por dia. A prefeita de Pombal, Pollyana Dutra, afirma que a prefeitura está trabalhando para cumprir o plano, mas admite que não conseguiu acabar com o lixão dentro do prazo.
Dos aterros existentes, dois estão na Região Metropolitana de João Pessoa, sendo um deles na própria Capital e um em Bayeux. Outro aterro está localizado na cidade de Puxinanã e recebe os resíduos sólidos da cidade de Campina Grande e região. Os demais aterros encontram-se no Sertão e do Cariri.

De acordo com a CNM, o Ministério das Cidades, a Fundação Nacional de Saúde e Ministério do Meio Ambiente afirmaram que não houve condições dos municípios brasileiros executarem as políticas por entraves burocráticos e contingenciamento do orçamento. Ainda segundo a CNM, a execução orçamentária da União mostra que até o dia 30 de junho deste ano, somente R$ 308,6 milhões foram desembolsados nos programas relacionados a Resíduos Sólidos.

Alegando que muitos municípios ainda não estão aptos a cumprirem a lei, a CNM pediu ao Governo Federal para estender o prazo dado por lei para evitar que os gestores sejam penalizados, mas solicitação foi negada.

portal correio

Forte terremoto deixa mais de 100 mortos na China Segundo a agência chinesa Xinhua, pelo menos 150 pessoas morreram. Tremor foi registrado a 11 km da cidade de Wenping.

Do G1, em São Paulo

Foto mostra destruição causada por terremoto em Ludian, na China (Foto: China Daily/Reuters)Foto mostra destruição causada por terremoto em Ludian, na China (Foto: China Daily/Reuters)
Um terremoto de magnitude de 6,1 atingiu o sudoeste  da China neste domingo (3), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). De acordo com a agência chinesa Xinhua, pelo menos 150 pessoas morreram e 1,3 mil ficaram feridas.
O Centro de Terremotos da China registrou que o tremor teve magnitude de 6,5. Segundo a Xinhua, 180 pessoas estão desaparecidas. A maior parte das vítimas foi registrada no condado de Ludian.
Moradores locais procuram por vítimas após terremoto em Zhaotong, na China, neste domingo (3) (Foto: Xinhua/Hu Chao/ap)Moradores locais procuram por vítimas após
terremoto em Zhaotong, na China, neste domingo
(3) (Foto: Xinhua/Hu Chao/ap)
O epicentro do terremoto foi registrado a uma profundidade de 10 km e a 11 km da cidade de Wenping.

O tremor aconteceu às 16h30 no horário de Pequim (5h30, pelo horário de Brasília).
O terremoto derrubou e causou dano a muitos edifícios, em particular nas construções mais antigas e residenciais, detalhou a Xinhua. A mídia estatal chinesa disse que o abalo foi sentido mais fortemente Yunnan, assim como nas províncias vizinhas de Guizhou e Sichuan.
Oficiais de polícia e paramilitares já se deslocaram para a região, e começaram a montar duas mil barracas, levando três mil camas e três mil cobertores à região.
A administração provincial de Yunnan enviou uma equipede emergência de 30 pessoas ao epicentro do terremoto para avaliar a situação.
Segundo o jornal South China Morning Post, o tremor pôde ser sentido em cidades próximas, como a capital provincial, Kunming, além de em Chongqing, Leshan e Chengdu, na província vizinha de Sichuan.
Zhaotong fica a 300 quilômetros de Kunming, capital provincial, onde em setembro de 2012, um terremoto de magnitude 5,7 causou mais de 80 mortos e feriu mais de 800 pessoas.
O sudoeste da China é uma zona de frequente atividade sísmica e, nesta época do ano, também sofre com intensas chuvas, como as que mês passado causaram sérias inundações e deslizamentos de terra.
Equipes de resgate carregam criança ferida em terremoto em Zhaotong, na China, neste domingo (3) (Foto: AFP)Equipes de resgate carregam criança ferida em terremoto em Zhaotong, na China, neste domingo (3) (Foto: AFP)

globo.com

Suspeita de ebola em Goiânia é descartada pelo Ministério da Saúde Mulher tinha sintomas parecidos com ebola, mas a possibilidade foi descartada pelo hospital


Paciente de Goiânia apresentava tosse e febre alta, sintomas parecidos com os do vírus ebola Reprodução
Uma paciente procurou o HDT (Hospital de Doenças Tropicais) em Goiânia nesta sexta-feira (1º) com sintomas parecidos com ebola, mas a possibilidade da doença foi descartada pelo Ministério da Saúde. As informações são da Agência Brasil.
A mulher de 23 anos havia voltado havia pouco tempo de uma missão religiosa de dez dias em Moçambique, na África. Ela apresentou tosse e febre alta, os mesmos sintomas da doença que está assolando o continente. O país em que a mulher esteve, porém, não está com o surto de ebola.
O serviço especializado do hospital realizou exames e conseguiu descartar a possibilidade da doença. A paciente continua internada em observação para manter o tratamento dos sintomas apresentados.
Nigéria proíbe transferência de cadáveres de países que vivem surto de ebola
O Ministério da Saúde emitiu uma nota oficial informando que não há caso suspeito ou confirmado de ebola no País e que o risco de transmissão para o Brasil é baixo. Entretanto, as autoridades recomendam que brasileiros adiem viagens à África.
De acordo com os dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), os países com o pior quadro da doença são Guiné, Libéria e Serra Leoa, todos situados na África Ocidental.

r7.com

Guiné, Serra Leoa e Libéria fecham fronteira onde Ebola surgiu Surto do vírus deixou mais de 700 mortos nos três países africanos



O anúncio foi feito ao final de uma cúpula de emergência, à qual assistiram representantes de Guiné, Libéria, Serra Leoa, Costa do Marfim e da Organização Mundial da Saúde, para anunciar um plano de 100 milhões de dólares de resposta à crise sanitária. Crédito: Cellou Binani/AFP
O anúncio foi feito ao final de uma cúpula de emergência, à qual assistiram representantes de Guiné, Libéria, Serra Leoa, Costa do Marfim e da Organização Mundial da Saúde, para anunciar um plano de 100 milhões de dólares de resposta à crise sanitária. Crédito: Cellou Binani/AFP

Guiné, Libéria e Serra Leoa anunciaram nesta sexta-feira que vão colocar em quarentena a região fronteiriça comum, onde surgiu o último surto do vírus Ebola, que deixou mais de 700 mortos.

O anúncio foi feito durante uma reunião de emergência em Conacri, capital da Guiné, para discutir a epidemia e depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertar que o Ebola pode provocar uma perda catastrófica de vidas e severos prejuízos econômicos, se continuar a se espalhar.

"Concordamos em adotar ações importantes e extraordinárias em nível transfronteiriço concentradas em regiões transfronteiriças, que respondem por mais de 70% da epidemia", declarou Hadja Saran Darab, secretária-geral do bloco União do Rio Mano, que reúne os países da África Ocidental afetados pelo surto.

"Essas áreas serão isoladas pela polícia e pelo Exército. As pessoas nestas áreas sob quarentena receberão ajuda material", destacou.

Os líderes de Serra Leoa, Libéria e Guiné usaram a cúpula, da qual também participaram representantes da Costa do Marfim e da OMS, para anunciar um plano de US$ 100 milhões de resposta à crise sanitária.

Centenas de especialistas e funcionários sanitários serão mobilizados para combater a epidemia.

Os três países também incentivarão os esforços para evitar e detectar casos suspeitos, instar uma melhor vigilância fronteiriça e reforçar o centro de coordenação sub-regional da OMS para combater a epidemia, na Guiné.

Darab não revelou a área exata que fará parte da zona de isolamento, mas o epicentro da doença tem um diâmetro de quase 300 km, espalhando-se de Kenema, no leste de Serra Leoa, a Macenta, no sul da Guiné, e abrange a maior parte das florestas no extremo norte da Libéria.

"Os serviços nessas regiões serão reforçados para que sejam realizados de forma eficaz o tratamento, os exames de detecção e o rastreamento", detalhou.

'Resposta inadequada'

Até agora, a resposta à epidemia foi, "infelizmente inadequada" e, em consequência, o vírus "está se movendo mais rápido do que os nossos esforços para controlá-lo", lamentou a diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, que pede uma maior mobilização internacional contra a epidemia.

Virologistas americanos anunciaram que testarão uma vacina experimental. Os Estados Unidos já anunciaram a retirada de dois cidadãos americanos, contaminados pelo vírus na região.

"Se a situação continuar se deteriorando, as consequências podem ser catastróficas em termos de perdas de vidas humanas, mas também severas em termos socioeconômicos e do alto risco de contágio para outros países", disse Chan.

A propagação "está acontecendo em áreas rurais de difícil acesso, mas também em cidades densamente povoadas", descreveu Chan.

A reunião aconteceu depois que começaram a chegar os primeiros anúncios de suspensão de voos, como o da companhia aérea Emirates de Dubai.

Diante do agravamento da situação, o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, e a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, negaram-se a participar de outra cúpula, prevista para acontecer em Washington, e que reunirá cerca de 50 chefes de Estado ou de governo africanos.

Washington já anunciou que a epidemia será parte importante dos temas em discussão nos três dias da cúpula.

Os participantes da cúpula EUA-África, na semana que vem, em Washington, procedentes de países afetados pela epidemia de Ebola, serão submetidos a exames médicos em sua chegada aos Estados Unidos, anunciou o presidente americano, Barack Obama, nesta sexta.

"As pessoas que vierem desses países e que tiverem até mesmo um risco marginal, ou infinitesimal, de terem sido expostas de alguma forma, nós garantimos que vamos examiná-las quando deixarem o (seu) país", declarou Obama a jornalistas, durante coletiva de imprensa na Casa Branca.

Medidas drásticas

Serra Leoa e Libéria tomaram medidas drásticas diante da epidemia de febre hemorrágica.

Horas depois de a presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf ordenar na noite de quarta-feira o fechamento de "todas as escolas", seu colega serra-leonês, Ernest Bai Koroma, decretou nesta quinta-feira o estado de emergência.

Koroma também anunciou medidas como colocar em quarentena as áreas afetadas pelo Ebola, mobilizar forças de segurança para proteger o pessoal médico e proibir as reuniões públicas, assim como organizar os locais onde se pensa haver doentes.

O médico belga Peter Piot, um dos descobridores do vírus Ebola em 1976, no Zaire (hoje República Democrática do Congo, RDC), estimou que as dificuldades que Libéria e Serra Leoa têm para enfrentar a epidemia se devem a que "estes países saem de dezenas de anos de guerra civil".

Os temores de que o surto de Ebola na África se propague a outros continentes aumentam. Europa e Ásia se mantinham em alerta, e a organização Médicos sem Fronteiras advertiu que a epidemia estava fora de controle e os corpos da paz dos Estados Unidos anunciaram que estão deixando a região.

Estados Unidos e Itália já aconselharam seus cidadãos a evitar qualquer viagem "desnecessária" a Serra Leoa e, se possível, Guiné e Libéria.

As ruas da Monróvia estavam desertas nesta sexta-feira, com lojas e prédios públicos fechados após a decisão do governo de "desinfetar" esses edifícios.

"Estou desinfectando minha loja com cloro, sabão e desinfetante", disse à AFP Mohammed Kanneh, comerciante do mercado Red Light, o maior do país.

"Ninguém precisa dizer que o Ebola está aqui. Você vai sentir isso por onde quer que vá", afirmou Famanta Bears, de 34 anos.

diariodepernambuco

Forte terremoto mata 150 pessoas no sudoeste da China O Centro de Terremotos da China registrou que o tremor teve magnitude de 6,5.


Um terremoto de 6,1 graus de magnitude registrado neste domingo (3) nas regiões montanhosas do sudoeste da China deixou pelo menos 150 mortos e dezenas de feridos, anunciou a agência oficial Xinhua.
O Centro Sismológico da China informou que o terremoto aconteceu às 16h30 (05h30 em Brasília), com epicentro a 27,1 graus de latitude norte e 103,3 graus de latitude leste com uma profundidade de 12 quilômetros no condado de Ludian, de 266 mil habitantes, pertencente à cidade de Zhaotong, em Yunnan.
A agência oficial "Xinhua" confirmou que as vítimas são do condado de Qiaojie, da cidade de Zhaotong, que foi gravemente afetada pelo tremor.
O terremoto derrubou e causou dano a muitos edifícios, em particular nas construções mais antigas e residenciais, detalhou a "Xinhua".
Oficiais de polícia e paramilitares já se deslocaram para a região e começaram a montar 2.000 barracas, também levando camas e cobertores à região.
A administração provincial de Yunnan enviou uma equipede emergência de 30 pessoas ao epicentro do terremoto para avaliar a situação.
Segundo o jornal "South China Morning Post", o tremor pôde ser sentido em cidades próximas, como a capital provincial, Kunming, além de em Chongqing, Leshan e Chengdu, na província vizinha de Sichuan.
Alguns moradores já publicaram imagens das consequências do terremoto, em que é possível ver janelas e portas rotas ou paredes danificadas.

"Senti uma forte sacudida em meu apartamento, no quinto andar, e alguns objetos pequenos começaram a cair das estantes", contou um morador de Ludian à "Xinhua".
As pessoas saíram correndo de suas casas para a rua, e os serviços de luz e comunicações foram afetados.

O sudoeste da China é uma zona de frequente atividade sísmica e, nesta época do ano, também sofre com intensas chuvas, como as que mês passado causaram sérias inundações e deslizamentos de terra.

Fonte: Uol/portalodia.com