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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Cai confiança do leitor na imprensa tradicional
Pesquisa Datafolha mostra que o percentual de pessoas que "confiam muito" na imprensa caiu de 31% para 22%. Por outro lado, a taxa daqueles que "não confiam" de jeito nenhum nos jornais subiu de 18% para 28%. Explicação estaria na partidarização dos grandes grandes grupos de mídia
247 - Pesquisa Datafolha sobre confiança nas instituições mostra que o percentual de pessoas que "confiam muito" na imprensa caiu de 31% para 22%. Já a proporção daqueles que "confiam um pouco" teve queda leve, de 51% para 50%. Por outro lado, a taxa daqueles que "não confiam" de jeito nenhum nos jornais subiu de 18% para 28%, um percentual maior do que os que "confiam muito".
Como a pesquisa chega após meses de intensa cobertura do julgamento do mensalão e após um processo eleitoral, o resultado vem sendo visto por analistas (como Emir Sader, por exemplo) como decorrência da partidarização dos grandes veículos de comunicação. O resutado disso é que, aproximadamente, apenas um a cada cinco brasileiros confia plenamente na imprensa.
Leia abaixo análise do Blog da Cidadania:
Blog da Cidadania - Nos últimos dias, duas pesquisas de opinião (do Ibope e do Datafolha) sobre quem é quem hoje na grande política nacional revelaram um quadro de polarização e de cristalização de posições políticas entre a sociedade, com vantagem renitente para os atuais detentores do poder federal, que, nessas pesquisas, aparecem com popularidade inabalada.
Mas, apesar da reiterada pregação desta e de tantas outras páginas da internet e de pequenos exércitos de militantes virtuais no sentido de que seria "inútil" a campanha da grande imprensa contra Lula, PT e – por tabela – Dilma Rousseff, as pesquisas revelam que, cada um a seu modo, direita e esquerda têm – ou pensam que têm – razão em suas táticas atuais.
Ter razão, claro, no sentido de que ambos os lados confiam em suas estratégias com base em elucubrações racionais e amplamente discutidas internamente. É, pois, ingenuidade achar que a passividade do PT e a virulência da oposição midiática derivam de não saberem o que estão fazendo.
Não há bobinhos no Palácio do Planalto; não há bobinhos no PT; não há bobinhos no PSDB e tampouco há bobinhos na Globo, na Folha, na Veja ou no Estadão. A forma como agem – ou reagem, conforme o lado – ao jogo político é produto de intensa reflexão, de sondagens do eleitorado e de sólidas teorias políticas.
Então você dirá, leitor petista, que a perenidade da aprovação de Lula, Dilma e PT revelada pelas pesquisas mostra que ao menos do lado da direita midiática, se não há "bobinhos", há dementes, pois quanto mais batem nos petistas mais eles se fortalecem perante a opinião pública. E, em alguma medida, pode estar certo. Mas não totalmente.
Vejamos o que acontece do outro lado. As lideranças e os militantes da direita midiática serão tão alucinados que não enxergam que foi inútil tudo o que fizeram de agosto para cá, desde o início concomitante da campanha eleitoral de 2012 e do julgamento do mensalão?
Nem a militância destro-midiática é alucinada nem foi inútil sua campanha anti-Lula, anti-PT e – sempre por tabela – anti-Dilma. Já conversei com muitos desses militantes e sei por que persistem na artilharia incessante contra esses três eixos da situação hoje no Brasil, mas nem precisaria.
Todos se lembram da pregação de dona Judith Brito no Instituto Milenium no sentido de que cabia à imprensa fazer oposição ao governo federal, explicando que a debilidade da oposição, decorrente do desenvolvimento econômico e social do país, requeria o concurso dos meios de comunicação para evitar a "hegemonia lulopetista".
Para quem não sabe, em entrevista ao jornal O Globo, em 2010, no âmbito da campanha eleitoral à Presidência da República, a presidente da Associação Nacional de Jornais e executiva da Folha de S. Paulo, Maria Judith Brito, fez a seguinte declaração:
"A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo"
Leia agora, abaixo, comentário do verbete "Partido da Imprensa Golpista" na Wikipedia.
"A declaração de Maria Judith Brito foi bastante criticada por repórteres e intelectuais, bem como por autoridades ligadas ao governo. As críticas focaram no aparente reconhecimento de que a imprensa estaria, de fato, assumindo um papel de oposição.
Em artigo publicado na Carta Maior, Jorge Furtado afirmou que a presidente da associação teria assumido que a grande imprensa do país virou um 'partido político' e a criticou por não questionar a 'moralidade de seus filiados [ao] assumirem a 'posição oposicionista deste país' enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo'
Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, fez crítica semelhante, afirmando que 'o risco maior para a imprensa vem da própria imprensa, quando os jornais se associam para agir como um partido político'.
O ministro Paulo Vannuchi, titular da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, também criticou a declaração, afirmando que a imprensa 'vem confundindo um papel que é dela — informar, cobrar e denunciar — com o papel do protagonismo partidário'.
Washington Araújo, no Observatório da Imprensa, questiona: 'será papel dos meios de comunicação substituir a ação dos partidos políticos no Brasil, seja de situação ou de oposição? (...) Em isso acontecendo... não estaremos às voltas com clássica usurpação de função típica de partido político? E não seria esta uma gigantesca deformação do rito democrático?'"
Você pode concordar ou discordar da posição da grande imprensa brasileira – ou de seus maiores componentes –, mas não se pode discordar de que há uma lógica no que faz. Vamos a ela.
É claro que sem as campanhas acusatórias aos petistas e aos aliados deles, estariam com popularidade muito mais alta. Há pouco, Dilma anunciou duas medidas que têm um potencial imensurável de beneficiar a sociedade. O que seja, a forte redução nos juros e no valor da conta de luz.
Imagine você, leitor, o que aconteceria se essas medidas fossem implantadas sem que ninguém tentasse minimizar e até desmentir, ainda que de forma absurda, o potencial delas para melhorar a vida da sociedade e fomentar o desenvolvimento. A esta altura, Dilma teria 99,99% de aprovação.
A mídia, pois, apela à idiotia ou ao preconceito ou à falta de instrução ou ao egoísmo ou à falta de caráter de setores da sociedade – ou a tudo isso junto – para formar seu exército antilulista e antipetista. E consegue. E esse êxito está expresso nos números da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo pela Folha de São Paulo, com destaque para Lula, que continua forte como nunca apesar de estar sofrendo uma das maiores ofensivas de seus adversários.
As pessoas, porém, confundem aprovação com intenção de voto e é por isso que alguns não entendem por que Dilma tem 78% de aprovação pessoal, mas só 53% a 57% de intenções de voto para presidente da República.
A explicação é muito simples: aprovação não é pesquisada só entre eleitores, mas também entre quem não vota ainda ou entre quem não vota mais. E também entre quem não quer votar.
Uma analogia pode explicar melhor esse aparente paradoxo: a pessoa pode gostar muito de ir à praia, mas isso não significa que deseje ou pretenda morar na praia, da mesma forma que reconhecer que o governo está indo bem não significa que a pessoa não julgue que pode ir melhor.
A estratégia midiática, portanto, é, sim, racional. É questionável? Claro que é. Afinal, por mais que o engajamento político-partidário da grande imprensa tenha tido êxito no que se propôs (formar uma militância ampla de resistência à possibilidade de "hegemonia lulopetista"), Ibope e Datafolha acabam de mostrar que todo esse esforço tem sido insuficiente.
O contraponto à estratégia da direita midiática é o de auto vitimização dos detentores do poder, o que não seria possível se não houvesse um imenso fundo de verdade na premissa de que Lula, PT e Dilma são alvos de injustiças e violações de seus direitos civis.
Essa estratégia também tem tido largo êxito. E, à diferença da estratégia oposicionista, um êxito majoritário, pois se estão cristalizadas posições contra o governo, igualmente se cristalizaram as posições no sentido de que a imprensa está sendo vista como um legítimo partido político, o que, por si só, não condena, mas descredencia para a crítica.
É claro, evidente e cristalino que quem não é corintiano ou palmeirense não irá levar em conta a opinião de um torcedor do Corinthians sobre o Palmeiras e vice-versa. É o que ocorre com a disputa entre situação petista e oposição demo-tucano-midiática. A maioria já se convenceu de que não dá para levar em conta o noticiário "da Globo" porque "a Globo" odeia o PT.
Resta, pois, a insinuação que o Partido da Imprensa tenta contrabandear dentro do noticiário sobre essas recentes pesquisas Ibope e Datafolha, a de que, aos poucos, a campanha midiática está surtindo efeito. Isso porque os pesquisados revelaram um pouco mais de desagrado com aspectos da governança do país, com destaque para a Segurança, por exemplo.
Essa premissa ignora o fato de que não há nada de inédito ou de espantoso em um contingente maior, mas ainda muito pequeno dos pesquisados, desaprovar aspectos da condução do país pelo governo do PT, pois governos estaduais e municipais de oposição têm sofrido revés muito maior – pesquisas recentes mostram, por exemplo, que 71% dos paulistas não confiam no governador tucano Geraldo Alckmin para resolver os problemas de Segurança que assolam São Paulo.
Além disso, sempre que aumenta o nível de crítica ao governo, a Lula e ao PT na mídia, o efeito imediato é o de aumentar, de alguma maneira, a visão crítica da sociedade sobre este ou aquele aspecto, e essas pesquisas estimulam isso ao fazerem perguntas ao pesquisado que o induzem a refletir sobre o que possa existir de negativo em um governo que considera bom.
Sobre a economia, apesar de a mídia agir como se o crescimento não estivesse diminuindo fortemente no mundo inteiro, praticamente tentando vender que esse é um problema brasileiro, quem não sabe que enquanto aqui não decorre nenhum grande problema por conta da crise internacional nos países que sempre foram o oásis do bem-estar social as famílias estão sendo despejadas de suas casas aos milhares, o desemprego grassa e aquele bem-estar vai sumindo?
Apesar do fato de uma parcela da sociedade entrar nessa onda da mídia, a grande maioria – que as pesquisas dizem ser de quase 80% – sabe muito bem que estamos nos saindo brilhantemente ao navegar por uma crise que assola o planeta inteiro.
Essa é a fraqueza da estratégia da direita midiática, e é devido a ela que o governo federal e a sua titular vão conseguindo não apenas cristalizar, mas aumentar o contingente dos que apoiam o rumo da administração do país. A maioria dos brasileiros está conv
OPIPOCO
Como a pesquisa chega após meses de intensa cobertura do julgamento do mensalão e após um processo eleitoral, o resultado vem sendo visto por analistas (como Emir Sader, por exemplo) como decorrência da partidarização dos grandes veículos de comunicação. O resutado disso é que, aproximadamente, apenas um a cada cinco brasileiros confia plenamente na imprensa.
Leia abaixo análise do Blog da Cidadania:
Blog da Cidadania - Nos últimos dias, duas pesquisas de opinião (do Ibope e do Datafolha) sobre quem é quem hoje na grande política nacional revelaram um quadro de polarização e de cristalização de posições políticas entre a sociedade, com vantagem renitente para os atuais detentores do poder federal, que, nessas pesquisas, aparecem com popularidade inabalada.
Mas, apesar da reiterada pregação desta e de tantas outras páginas da internet e de pequenos exércitos de militantes virtuais no sentido de que seria "inútil" a campanha da grande imprensa contra Lula, PT e – por tabela – Dilma Rousseff, as pesquisas revelam que, cada um a seu modo, direita e esquerda têm – ou pensam que têm – razão em suas táticas atuais.
Ter razão, claro, no sentido de que ambos os lados confiam em suas estratégias com base em elucubrações racionais e amplamente discutidas internamente. É, pois, ingenuidade achar que a passividade do PT e a virulência da oposição midiática derivam de não saberem o que estão fazendo.
Não há bobinhos no Palácio do Planalto; não há bobinhos no PT; não há bobinhos no PSDB e tampouco há bobinhos na Globo, na Folha, na Veja ou no Estadão. A forma como agem – ou reagem, conforme o lado – ao jogo político é produto de intensa reflexão, de sondagens do eleitorado e de sólidas teorias políticas.
Então você dirá, leitor petista, que a perenidade da aprovação de Lula, Dilma e PT revelada pelas pesquisas mostra que ao menos do lado da direita midiática, se não há "bobinhos", há dementes, pois quanto mais batem nos petistas mais eles se fortalecem perante a opinião pública. E, em alguma medida, pode estar certo. Mas não totalmente.
Vejamos o que acontece do outro lado. As lideranças e os militantes da direita midiática serão tão alucinados que não enxergam que foi inútil tudo o que fizeram de agosto para cá, desde o início concomitante da campanha eleitoral de 2012 e do julgamento do mensalão?
Nem a militância destro-midiática é alucinada nem foi inútil sua campanha anti-Lula, anti-PT e – sempre por tabela – anti-Dilma. Já conversei com muitos desses militantes e sei por que persistem na artilharia incessante contra esses três eixos da situação hoje no Brasil, mas nem precisaria.
Todos se lembram da pregação de dona Judith Brito no Instituto Milenium no sentido de que cabia à imprensa fazer oposição ao governo federal, explicando que a debilidade da oposição, decorrente do desenvolvimento econômico e social do país, requeria o concurso dos meios de comunicação para evitar a "hegemonia lulopetista".
Para quem não sabe, em entrevista ao jornal O Globo, em 2010, no âmbito da campanha eleitoral à Presidência da República, a presidente da Associação Nacional de Jornais e executiva da Folha de S. Paulo, Maria Judith Brito, fez a seguinte declaração:
"A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo"
Leia agora, abaixo, comentário do verbete "Partido da Imprensa Golpista" na Wikipedia.
"A declaração de Maria Judith Brito foi bastante criticada por repórteres e intelectuais, bem como por autoridades ligadas ao governo. As críticas focaram no aparente reconhecimento de que a imprensa estaria, de fato, assumindo um papel de oposição.
Em artigo publicado na Carta Maior, Jorge Furtado afirmou que a presidente da associação teria assumido que a grande imprensa do país virou um 'partido político' e a criticou por não questionar a 'moralidade de seus filiados [ao] assumirem a 'posição oposicionista deste país' enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo'
Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, fez crítica semelhante, afirmando que 'o risco maior para a imprensa vem da própria imprensa, quando os jornais se associam para agir como um partido político'.
O ministro Paulo Vannuchi, titular da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, também criticou a declaração, afirmando que a imprensa 'vem confundindo um papel que é dela — informar, cobrar e denunciar — com o papel do protagonismo partidário'.
Washington Araújo, no Observatório da Imprensa, questiona: 'será papel dos meios de comunicação substituir a ação dos partidos políticos no Brasil, seja de situação ou de oposição? (...) Em isso acontecendo... não estaremos às voltas com clássica usurpação de função típica de partido político? E não seria esta uma gigantesca deformação do rito democrático?'"
Você pode concordar ou discordar da posição da grande imprensa brasileira – ou de seus maiores componentes –, mas não se pode discordar de que há uma lógica no que faz. Vamos a ela.
É claro que sem as campanhas acusatórias aos petistas e aos aliados deles, estariam com popularidade muito mais alta. Há pouco, Dilma anunciou duas medidas que têm um potencial imensurável de beneficiar a sociedade. O que seja, a forte redução nos juros e no valor da conta de luz.
Imagine você, leitor, o que aconteceria se essas medidas fossem implantadas sem que ninguém tentasse minimizar e até desmentir, ainda que de forma absurda, o potencial delas para melhorar a vida da sociedade e fomentar o desenvolvimento. A esta altura, Dilma teria 99,99% de aprovação.
A mídia, pois, apela à idiotia ou ao preconceito ou à falta de instrução ou ao egoísmo ou à falta de caráter de setores da sociedade – ou a tudo isso junto – para formar seu exército antilulista e antipetista. E consegue. E esse êxito está expresso nos números da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo pela Folha de São Paulo, com destaque para Lula, que continua forte como nunca apesar de estar sofrendo uma das maiores ofensivas de seus adversários.
As pessoas, porém, confundem aprovação com intenção de voto e é por isso que alguns não entendem por que Dilma tem 78% de aprovação pessoal, mas só 53% a 57% de intenções de voto para presidente da República.
A explicação é muito simples: aprovação não é pesquisada só entre eleitores, mas também entre quem não vota ainda ou entre quem não vota mais. E também entre quem não quer votar.
Uma analogia pode explicar melhor esse aparente paradoxo: a pessoa pode gostar muito de ir à praia, mas isso não significa que deseje ou pretenda morar na praia, da mesma forma que reconhecer que o governo está indo bem não significa que a pessoa não julgue que pode ir melhor.
A estratégia midiática, portanto, é, sim, racional. É questionável? Claro que é. Afinal, por mais que o engajamento político-partidário da grande imprensa tenha tido êxito no que se propôs (formar uma militância ampla de resistência à possibilidade de "hegemonia lulopetista"), Ibope e Datafolha acabam de mostrar que todo esse esforço tem sido insuficiente.
O contraponto à estratégia da direita midiática é o de auto vitimização dos detentores do poder, o que não seria possível se não houvesse um imenso fundo de verdade na premissa de que Lula, PT e Dilma são alvos de injustiças e violações de seus direitos civis.
Essa estratégia também tem tido largo êxito. E, à diferença da estratégia oposicionista, um êxito majoritário, pois se estão cristalizadas posições contra o governo, igualmente se cristalizaram as posições no sentido de que a imprensa está sendo vista como um legítimo partido político, o que, por si só, não condena, mas descredencia para a crítica.
É claro, evidente e cristalino que quem não é corintiano ou palmeirense não irá levar em conta a opinião de um torcedor do Corinthians sobre o Palmeiras e vice-versa. É o que ocorre com a disputa entre situação petista e oposição demo-tucano-midiática. A maioria já se convenceu de que não dá para levar em conta o noticiário "da Globo" porque "a Globo" odeia o PT.
Resta, pois, a insinuação que o Partido da Imprensa tenta contrabandear dentro do noticiário sobre essas recentes pesquisas Ibope e Datafolha, a de que, aos poucos, a campanha midiática está surtindo efeito. Isso porque os pesquisados revelaram um pouco mais de desagrado com aspectos da governança do país, com destaque para a Segurança, por exemplo.
Essa premissa ignora o fato de que não há nada de inédito ou de espantoso em um contingente maior, mas ainda muito pequeno dos pesquisados, desaprovar aspectos da condução do país pelo governo do PT, pois governos estaduais e municipais de oposição têm sofrido revés muito maior – pesquisas recentes mostram, por exemplo, que 71% dos paulistas não confiam no governador tucano Geraldo Alckmin para resolver os problemas de Segurança que assolam São Paulo.
Além disso, sempre que aumenta o nível de crítica ao governo, a Lula e ao PT na mídia, o efeito imediato é o de aumentar, de alguma maneira, a visão crítica da sociedade sobre este ou aquele aspecto, e essas pesquisas estimulam isso ao fazerem perguntas ao pesquisado que o induzem a refletir sobre o que possa existir de negativo em um governo que considera bom.
Sobre a economia, apesar de a mídia agir como se o crescimento não estivesse diminuindo fortemente no mundo inteiro, praticamente tentando vender que esse é um problema brasileiro, quem não sabe que enquanto aqui não decorre nenhum grande problema por conta da crise internacional nos países que sempre foram o oásis do bem-estar social as famílias estão sendo despejadas de suas casas aos milhares, o desemprego grassa e aquele bem-estar vai sumindo?
Apesar do fato de uma parcela da sociedade entrar nessa onda da mídia, a grande maioria – que as pesquisas dizem ser de quase 80% – sabe muito bem que estamos nos saindo brilhantemente ao navegar por uma crise que assola o planeta inteiro.
Essa é a fraqueza da estratégia da direita midiática, e é devido a ela que o governo federal e a sua titular vão conseguindo não apenas cristalizar, mas aumentar o contingente dos que apoiam o rumo da administração do país. A maioria dos brasileiros está conv
OPIPOCO
Ligado à origem da vida, fenômeno raro cobre parte do Oceano Ártico com milhões de flores de gelo
Para concluir seu curso de pós-graduação, Jeff Bowman decidiu estudar a origem da vida de uma forma bastante diferente. Na companhia do professor e orientador Jody Deming, o estudante da Universidade de Washington viajou ao Oceano Ártico.
O objetivo da expedição era observar de pertinho um fenômeno raro que acontece na região nesta época do ano. Com temperaturas que chegam a -22ºC, milhões de flores de gelo cobrem parte do Oceano.
De acordo com o estudante, que pretende especializar-se em oceanografia, microbiologia e ciências planetárias assim que terminar o curso, as flores podem estar ligadas à origem da vida na Terra. Isso porque elas são capazes de alojar bactérias e microrganismos e mantê-los vivos a temperaturas tão baixas.
De acordo com informações do jornal Daily Mail desta segunda-feira (17-12), a dupla de pesquisadores aproveitou a viagem para coletar algumas flores de gelo para seguir com as investigações em umlaboratório especializado nos Estados Unidos. Além disso, o americano também está investindo na construção de um câmara capaz de reproduzir as flores fora do Ártico.
(Foto: Reprodução / Daily Mail)
globo.com
Zagueiro Lúcio rescinde seu contrato com a Juventus
O zagueiro Lúcio resindiu nesta segunda-feira o seu contrato com a Juventus. O jogador não vinha sendo aproveitado como titular da equipe italiana e estava desanimado com a situação.
Jogador e diretoria já estavam em negociações para o rompimento amigável do vínculo. Lúcio chegou a Juve na metade deste ano, depois de três anos defendendo a Internazionale.
O São Paulo aparece como o principal interessado em contratar o defensor de 34 anos. A imprensa italiana afirma que o futebol brasileiro deverá ser o destino provável do jogador.
esportes.opovo
IBGE registrou que número de divórcios cresceu 45,6% no Brasil em 2011
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta segunda-feira (17/12) a pesquisa Estatística do Registro Civil 2011, o aumento no número de divórcios está relacionado a mudanças na legislação sobre o tema. Em 2011, ele se deve à aprovação da Emenda Constitucional nº 66, que deu nova redação ao parágrafo 6º do Artigo 226 da Constituição Federal. Em 2011, foram registrados no país 351.153 processos judiciais concedidos ou escrituras públicas de divórcio – um crescimento de 45,6% em relação a 2010.
Com a alteração, os prazos prévios para requerimento de divórcios foram suprimidos o que possibilitou, sem maiores requisitos burocráticos, a dissolução das uniões formais. Esse fator foi, na avaliação do IBGE, “primordial também para que, no cotidiano, o divórcio se tornasse, de vez, a forma efetiva de dissolução dos casamentos, sem etapas prévias necessárias”.
Para o gerente da pesquisa, Cláudio Crespo, as alterações na lei foram fundamentais para o aumento expressivo no número de divórcios no país. “Com as mudanças, uma pessoa que casou na semana passada pode se divorciar hoje. Antes, isto era impossível.
Era necessário ter um ano de casado para solicitar um processo de separação ou dois anos para entrar com o divórcio direto. E a Lei suprimiu a necessidade de ter um processo de separação e todos os prazos foram eliminados”, disse.
Em entrevista à Agência Brasil, Crespo ressaltou ainda a retirada da exigência de um motivo específico para a concretização da separação. “Essa decisão, especificamente, elimina a perspectiva da atribuição de culpa para um dos requerentes. E esse foi um fator primordial para que a taxa de divórcio tivesse registrado essa elevação que teve em 2011.”
Para Crespo, 2011 foi um ano atípico: “Evidentemente que a cada mudança na legislação que torne mais rápido o processo, há um crescimento no número de divórcio porque ele se torna mais rápido e mais fácil. Mas, no ano passado, o número de divórcios foi um tanto quanto maior”.
Na avaliação de Crespo, mesmo que haja queda no número de divórcios dentro de alguns anos, o patamar continuará acima do estabelecidos em 2009, quando a taxa de divórcio era 1,4 para cada grupo de mil habitantes. Hoje, essa taxa chega a 2,6 divórcios para cada grupo de mil habitantes.
As Estatísticas do Registro Civil são publicadas no país desde 1974. Os dados de separações e de divórcios ocorridos no país foram incorporados ao conjunto de temas em 1984.
radioitaperunafm
Banda Harmonia do Samba sofre acidente e deixa um morto
A banda Harmonia do Samba, que tinha show confirmado para este sábado (15/12) na cidade de Itaberaba, teve seu show adiado devido a um grave acidente com um dos veículos da equipe.
A banda havia feito um show no dia anterior na cidade de Guanambi, o comboio com os veículos da banda pegaram a estrada em destino a itaberaba, ao chegar na cidade e se instalar se deram conta da falta de um dos veículos que trasportava os equipamentos de som.
A produção tentou contato com o motorista pelo celular mas não obteve retorno, por volta das 15:30 veio a confirmação de que o veiculo perdeu o controle e capotou próximo à cidade de Andaraí vitimando fatalmente o motorista.
O show foi adiado para o dia 23/12 e segundo informações dos organizadores do evento, ainda não tem local definido para realização.
Fonte: Itaberaba Notícias/pbagora
A banda havia feito um show no dia anterior na cidade de Guanambi, o comboio com os veículos da banda pegaram a estrada em destino a itaberaba, ao chegar na cidade e se instalar se deram conta da falta de um dos veículos que trasportava os equipamentos de som.
A produção tentou contato com o motorista pelo celular mas não obteve retorno, por volta das 15:30 veio a confirmação de que o veiculo perdeu o controle e capotou próximo à cidade de Andaraí vitimando fatalmente o motorista.
O show foi adiado para o dia 23/12 e segundo informações dos organizadores do evento, ainda não tem local definido para realização.
Fonte: Itaberaba Notícias/pbagora
Concursos abertos oferecem cerca de 29 mil vagas; na Paraíba são mais de 200 vagas Na Paraíba são 291 vagas para diversos cargos com salários ultrapassando os R$ 7 mil
Nesta semana bons concursos públicos prosseguem com inscrições abertas, oferecendo chances em todas as regiões do país. Ao todo, existem hoje cerca de 28.594, distribuídas entre cargos de preenchimento imediato, temporário e/ou formação de cadastro reserva, contemplando candidatos de todos os níveis de escolaridade. Na Paraíba são 291 vagas para diversos cargos com salários ultrapassando os R$ 7 mil.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prossegue recebendo inscrições para o edital que vai prover postos de Analista Judiciário e de Técnico Judiciário, com seleção a ser executada pela banca do Cespe/UnB. São oferecidas 177 vagas para profissionais de níveis médio e superior, com salários variados de R$ 6.611,39 para Analista e de R$ 4.052,96 para Técnico. A inscrição pode ser feita no site do Cespe/UnB até 4 de janeiro de 2013.
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), além de ter prorrogado o seu primeiro certame, para 242 vagas, acaba de lançar mais um edital, para o preenchimento de oito vagas de nível superior. Assim, até o dia 20 de dezembro (quinta-feira), os interessados em concorrer às vagas do primeiro edital poderão se inscrever pelo site do Cespe/UnB (www.cespe.unb.br/concursos/inpi_12), mediante o pagamento de taxas entre R$ 110,00 (Pesquisador), R$ 90,00 (Analista e Tecnologista) e R$ 60,00 (Técnico).
Enfim, foi divulgado o aguardado edital de processo seletivo para o Ministério da Cultura. O certame destina-se a selecionar candidatos a cargos de nível médio /técnico e superior, oferecendo remuneração que varia entre R$ 1.700,00 e R$ 8.300,00, por 40 horas semanais. As inscrições já começaram e serão realizadas até 08 de janeiro de 2013, através do site www.universa.org.br.
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