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domingo, 14 de dezembro de 2014

Ministro do STF nega liberdade a 11 presos na Operação Lava Jato

Ministro do STF nega liberdade a 11 presos na Operação Lava Jato
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki negou pedido de liberdade a 11 investigados na Operação Lava Jato. A defesa dos presos alegou que eles deveriam ter o mesmo tratamento dado pela Justiça Federal ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que teve a prisão preventiva revogada. Mas o ministro considerou que as situações são diferentes e optou por mantê-los presos.

Ontem (12), o juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná contra nove acusados de envolvimento no esquema de formação de cartel e pagamento de propina investigado na operação. Na quinta-feira (11), o MPF denunciou 36 pessoas pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro. Destas, 22 eram ligadas às empreiteiras envolvidas no esquema.

Moro aceitou denúncia contra os seguintes acusados de participação no esquema: Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Waldomiro de Oliveira, Carlos Alberto Pereira da Costa, Enivaldo Quadrado, Gerson de Mello Almada, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado Júnior e Luiz Roberto Pereira.

Ao oferecer a denúncia, o MPF informou que deve pedir na Justiça o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 971.551.352,28 de todas as empresas denunciadas. O valor representa cerca de 3% do que o MPF considera que foi desviado dos contratos com a Petrobras.

Agência Brasil/pb agora

Lajedo de Pai Mateus, no Cariri paraibano, pode se tornar o segundo geoparque mundial do Brasil Comissão de autoridades em geologia do Serviço Geológico do Brasil realizou um levantamento do potencial da região e constatou que a área está pronta para apresentar a sua candidatura à Rede Mundial de Geoparques

Autoridades realizaram um levantamento geral no local

Autoridades realizaram um levantamento geral no local

A região do Lajedo de Pai Mateus, no Cariri paraibano, está cogitada para ingressar na Rede Mundial de Geoparques. Deverá ser o segundo no Brasil, junto com o Geoparque Araripe, no Ceará.

Na semana passada, uma comissão de autoridades em geologia do Serviço Geológico do Brasil realizou um levantamento do potencial da região e constatou que a área está pronta para apresentar a sua candidatura à Rede Mundial de Geoparques, que reúne 111 no mundo, em 31 países.

Os pesquisadores encontraram na Bacia Terciária de Boa Vista uma pedra rara, tipo de ‘rocha vítrea’ que não existe em nenhum outro lugar do Brasil (pillow lavas, que se resfriaram rapidamente na água). A equipe vai encaminhar imediatamente ao Ministério Público Federal (MPF) um pedido de proteção da área.

portal correio 

Na superação, Junior Cigano vence luta dura contra Miocic e comemora bom retorno ao UFC Ex-campeão fica em desvantagem, mas consegue reviravolta e triunfa por pontos



Christian Petersen/AFP

Foi na superação, no coração, na raça. Junior ‘Cigano’ dos Santos conseguiu a vitória dramática para celebrar o retorno ao octógono, após mais de um ano afastado por lesões. Na luta principal do UFC on Fox 13, na madrugada deste domingo (horário de Brasília), no US Airways Center, em Phoenix, o ex-campeão dos pesados teve muita dificuldade diante de Stipe Miocic, chegou a ficar em desvantagem nos dois primeiros rounds, mas reagiu e confirmou o triunfo por decisão unânime dos juízes (parciais de 48/47, 49/46 e 49/46).

Junior Cigano não lutava desde a derrota contra Cain Velasquez, no encerramento da triologia pelo cinturão dos pesados, em outubro de 2013, no UFC 166. Com o resultado positivo, o catarinense chega ao 17º triunfo na carreira e se reafirma como um dos grandes nomes da categoria até 120kg, atualmente dominada pelo campeão interino, Fabricio Werdum

Já Stipe Miocic sofre o segundo revés em 14 lutas na carreira. O croata-americano perde sequência de três triunfos consecutivos – Roy Nelson, Gabriel Napão e Fábio Maldonado - , mas deixa boa impressão por ter sido um oponente duríssimo para o ex-campeão da divisão.

A luta -  Visivelmente sem o ritmo de luta ideal, Junior Cigano teve muita dificuldade nos dois primeiros rounds e precisou resistir aos golpes e às tentativas de quedas do adversário. O brasileiro demonstrava as habituais mãos pesadas, mas permitia espaços para os contra-ataques. Em trocação franca, Miocic acertou vários socos, absorveu outros e saiu em vantagem. Ambos os lutadores sangravam bastante e demonstraram desgaste. Cigano chegou a balanças com os golpes do oponente e foi presa fácil ao ser preso junto à grade.

O terceiro round marcou a reação de Cigano. O brasileiro acertou um potente cruzado de esquerda, que desabou Miocic. No entanto, mesmo com o rival caído, ele não conseguiu efetividade nos golpes para decretar a vitória no ground and pound. O ex-campeão passou a controlar melhor a distância e demonstrou boxe apurado, com muita movimentação ao redor do octógono. O croata-americano não deixou de se arriscar, e a trocação ficou incessante, com ótimos golpes e combinações dos dois lados.

Com o combate muito equilibrado, Junior Cigano usou bem a estratégia e começou a dominar o adversário, que estava mais cansado. O brasileiro seguiu golpeando, controlando a distância, acabou surpreendido por uma sessão de golpes conectados, mas demonstrou resistência. Mesmo com os lutadores desgastados, a trocação continuou até o estouro do cronômetro. E o resultado oficial foi favorável ao ex-campeão, para vaias da torcida local.

 superesportes.com

Países ricos cedem e COP 20 aprova 'rascunho zero' de acordo climático Conferência terminou na madrugada de domingo, em Lima, no Peru. Texto é base de um novo tratado que tentará frear aumento da temperatura.

  Depois de duas semanas de negociações tensas na COP 20, em Lima, as delegações de 196 países aprovaram o "rascunho zero" de um futuro acordo global do clima depois que as nações mais ricas fizeram concessões. O documento aprovado na madrugada deste domingo (14) ressalta a culpa histórica de emissões de gases-estufa, o que atribui aos países desenvolvidos mais responsabilidades em comparação aos países em desenvolvimento.
O acordo climático global deve contemplar diversas ações para conter o aumento da temperatura do planeta e, com isso, frear os efeitos da mudança climática.
O "Chamamento de Lima para a Ação sobre o Clima", título dado ao documento, foi aprovado por consenso à 1h24 (4h24 no horário de Brasília) na Conferência das Nações Unidas. A aprovação aconteceu um dia e meio depois da data prevista para terminar a cúpula. A falta de entendimento em vários pontos atrasou o fim do encontro.
Principais decisões
O texto decide sobre três diferentes focos de negociação. O primeiro, a criação de elementos-chave que farão parte do novo acordo: os tipos de medidas que deverão ser tomadas pelos países para conter o aquecimento global como corte de emissões, redução do desmatamento, inovações nas indústrias, investimentos em energias renováveis e etc. Ainda não há definição sobre isso e o tema voltará a ser discutido no ano que vem (leia mais abaixo).
Foto leitura rascunho COP 20 Lima Peru dia final (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Plenária final da COP (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
O segundo foco é a determinação do tipo de metodologia que os países seguirão para formular suas metas de redução de emissões, as chamadas Contribuições Intencionais Nacionais Determinadas (INDCs, na sigla em inglês). O resultado acordado era o mais aguardado desta conferência.
O terceiro ponto pede aos países desenvolvidos que tomem iniciativas para conter sua poluição entre 2015 e 2020, período que antecede o novo acordo. Não houve um resultado forte sobre esse assunto, tanto que o texto usa o jargão diplomático "encoraja" e não "decide". Nesse caso, o "rascunho zero" pede a análise de oportunidades ambiciosas para conter o lançamento de gases para a atmosfera.
Esse conjunto de informações será a base para a criação de um plano mundial a ser firmado em 2015, em Paris, e que entrará em vigor em 2020. O novo tratado será obrigatório a todos os países e deverá impactar diversos setores econômicos. Seu objetivo principal é evitar que a temperatura do planeta aumente mais que 2ºC até o final deste século.

Caso nada seja feito, cientistas preveem uma maior ocorrência de fenômenos extremos como secas, enchentes, degelo dos polos e aumento do nível dos mares. A temperatura média da Terra já subiu 0,85ºC em relação à era pré-industrial.

Elementos do novo acordo
Definidos e aprovados como anexo da decisão principal de Lima, os elementos vão nortear os negociadores na hora de estruturar o novo acordo ao longo do próximo ano.
Sua criação foi determinada na África do Sul, em 2011, dentro do instrumento chamado de Plataforma de Durban. Estão marcados quatro encontros para discutir o tema, sendo que o primeiro será em Genebra, em fevereiro, e o último em Paris, em dezembro, na COP 21.
O material de 37 páginas é considerado importante porque, sem eles, não é possível dialogar com setores econômicos e se chegar a compromissos para o clima no pós-2020.
O documento traz medidas que devem ser feitas nas áreas de mitigação (diminuição de emissões de gases-estufa), adaptação à mudança do clima, financiamento a tecnologias limpas e aplicação de recursos em países vulneráveis, entre outros assuntos. Todo o conteúdo está em aberto, ou seja, ainda não há conclusão sobre o que terá de ser feito.

Os temas foram separados em tópicos, com várias opções de planos. Ao longo das conversas diplomáticas, os itens vão sendo eliminados até que reste a proposta definitiva do acordo do clima.

Decisões complexas
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Ativistas protestam antes da plenária final da COP 20. Eles gritam 'sem justiça, sem acordo', em referência à retirada de pontos do rascunho que tratavam da ajuda de países ricos a nações vulneráveis. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Ativistas protestam antes da plenária final da COP 20. Eles gritam 'sem justiça, sem acordo', em referência à retirada de pontos do rascunho que tratavam da ajuda de países ricos a nações vulneráveis. (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
Um exemplo do nível de complexidade do documento pode ser visto na parte referente ao corte de gases (mitigação). Há três elaborações diferentes para o tema.
A primeira opção diz que é preciso frear o aumento da temperatura em 2ºC e 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais com o corte de emissões globais entre 40% e 70% até 2050, baseado nos níveis de 2010. Há ainda uma meta de zerar os gases emitidos até 2100.

Em outra opção, as partes terão que reduzir o lançamento de gases conforme sua capacidade e as emissões globais terão que atingir seu pico “o mais breve possível”, sem definir uma data e números. Além disso, diz o documento, os países terão que investir em tecnologia e oferecer financiamento a nações em desenvolvimento, a fim de apoiar ações de mitigação e adaptação.

A terceira opção diz apenas que os países sigam o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas” para alcançar uma meta para conter as emissões e o aumento dos termômetros. Uma alternativa considerada simplificada.
Finanças e proposta do Brasil
O conjunto de textos contempla também informações sobre a adaptação aos efeitos da mudança climática e perdas e danos (mecanismo que compensa nações que já sofrem atualmente com desastres naturais).
A parte do rascunho sobre financiamento, assunto mais delicado nos diálogos sobre o clima, tem seis páginas e tenta definir como os países desenvolvidos e em desenvolvimento vão mobilizar dinheiro para investimentos a longo prazo.
Também será levada para as discussões do próximo ano a proposta brasileira de diferenciação concêntrica, que tenta melhorar o princípio de "responsabilidades comuns, porém diferenciadas".
O conceito coloca os países em três níveis, cada um deles com um “menu" de critérios para diminuir as emissões. Nações desenvolvidas ficariam no círculo central e teriam que fazer cortes em todos os setores da economia. Os emergentes, como Brasil, China e Índia, ficariam no segundo nível, com mais opções para frear o aquecimento. Países vulneráveis, como os Estados-ilha, não empreenderiam grandes ações e estariam no terceiro nível.

Representante brasileiro durante último dia da COP 20 em Lima, no Peru (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Da esquerda para a direita, o ministro Raphael Azeredo com o embaixador José Antonio Marcondes Carvalho, que lidera a equipe de negociadores do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também participou da COP do Peru (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

globo.com

'Minissaia' causa espanto e polêmica nas ruas do Afeganistão

'Minissaia' causa espanto e polêmica nas ruas do Afeganistão

Mulher com pernas à mostra em Cabul desafia o conservadorismo do país e desperta debate sobre direitos femininos

Uma mulher andando pela rua com as pernas à mostra não seria algo chocante na maioria das cidades do mundo, mas Cabul, capital do conservador Afeganistão, não é como a maioria das cidades do mundo.

Fotos recentes de uma mulher não identificada caminhando em Cabul com uma saia na altura dos joelhos causou espanto e passou a ser muito compartilhada na internet.

"Fiquei chocado", disse o autor da foto, o jornalista afegão Hayat Ensafi. "Sabia que tinha que registrar este momento único, porque nunca havia visto uma mulher andando na rua desse jeito."

No Afeganistão, mulheres enfrentam duras restrições quanto às roupas que devem usar em público – e exibir as pernas vai contra as regras em prática no país.

Nem sempre foi assim. No fim dos anos 1960 e no início dos anos 1970, muitas afegãs usavam véu, mas não era raro vê-las usando saias curtas em Kabul. Nos anos seguintes, sob o regime do Talebã, novas regras foram introduzidas e, até hoje em dia, a norma é ver mulheres totalmente cobertas por burcas.

"É arriscado para uma mulher andar com as pernas à mostra em Cabul", diz Syed Anwar, correspondente da BBC na capital.

Identidade desconhecida
Talvez por isso o jornalista que registrou a cena incomum não tenha conseguido nada além das fotos. Ensafi tentou falar com a mulher depois de fotografá-la, sem sucesso. "Ela andava muito rápido e não respondia a nada", disse ele.

Sua identidade permanece um mistério em meio à grande controvérsia causada pelas fotos.

Nos vários comentários deixados nas imagens publicadas no Facebook, as opiniões se dividiram. "Eu a parabenizo por sua coragem. Queremos ver mais mulheres saindo para a rua assim", disse uma afegã.

"Meu corpo, meu direito", escreveu outra.

'Declínio moral'
Outros comentários sobre a foto foram menos positivos.

"Vivemos em um país muçulmano e não podemos aceitar pessoas como ela", disse Ahmad, um usuário da rede social.

Alguns apontaram a misteriosa mulher como um símbolo do que diziam ser o  "declínio moral" do Afeganistão.

Enquanto outros questionavam se ela não estaria fazendo isso para protestar contra as restrições de vestimentas e, assim, dando munição para a propaganda do Talebã contra este tipo de comportamento.

"Temos visto milhares de pessoas falando disso, não só nas redes sociais, mas também nas ruas", diz Syed Anwar.

"Muitas pessoas questionam se ela está protestando ou até se tem algum problema mental."


olhardireto.com

Matérias como a regulamentação da PEC das Domésticas devem ficar para 2015



Plenário da Câmara durante votação do pedido de cassação do mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR), aprovado por 367 votos a favor, 1 contra e 6 abstenções (Valter Campanto/Agência Brasil)
Congresso corre contra o tempo para aprovar matérias como a regulamentação da PEC das Domésticas e a PEC do Orçamento ImpositivoValter Campanato/Agência Brasil
A uma semana do recesso parlamentar que começa oficialmente no dia 23 de dezembro, projetos importantes para a sociedade foram incluídos na pauta da Câmara. Apesar de colocar em votação matérias como a regulamentação da profissão das domésticas (PLC 302-A/13) e o Estatuto do Portador de Deficiência (PL 7.699/06), a chance de esses textos avançarem são remotas.
Além do pouco tempo, a prioridade estará voltada para o orçamento de 2015 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo e, como muitos parlamentares não foram reeleitos, a semana deve ficar mais esvaziada e será difícil alcançar o número de necessário para as sessões agendadas.

A regulamentação da proposta que ficou conhecida como PEC das Domésticas é esperada há mais de um ano pela categoria. O texto básico que assegura a extensão dos direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi promulgado em abril de 2013, mas ainda depende de algumas regras, como a multa de 40% em caso de demissão sem justa causa e as mudanças no pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Esse complemento que assegura muitos dos direitos previstos na PEC ficou parado por mais de oito meses na Câmara. Mesmo com a tentativa de votá-la, a proposta só deve ser concluída na próxima legislatura, a partir de 1º de fevereiro de 2015.
Os deputados também tentarão votar o projeto de lei que altera artigos do Código de Processo Penal, que estabelece as regras mais rigorosas para a apuração de mortes e lesões corporais decorrentes da ação policial, justificadas como auto de resistência. O tema ganhou destaque na semana passada, por estar na lista de recomendações do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV). No texto, o grupo destacou que “a prática de detenções ilegais e arbitrárias, tortura, execuções, desaparecimentos forçados e mesmo de ocultação de cadáveres não é estranha à realidade brasileira contemporânea”.
Na última semana, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, tentou negociar a votação da proposta com líderes na Casa, mas os parlamentares ainda precisam votar um requerimento de urgência previsto para esta semana no plenário para que o projeto tenha alguma chance de ser votado nesta legislatura.
As votações previstas para a última semana de trabalho antes do recesso incluem outras propostas de apelo popular, como os projetos de Lei 7.699/06, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência, e a continuação da votação de emendas apresentadas ao PL 4.246-C/12, que ficou conhecido como Lei Geral dos Caminhoneiros.

Outro obstáculo para o avanço dessas matérias é que a pauta está trancada pelo PL 7.735/14, que altera a legislação sobre pesquisa científica e exploração do patrimônio genético de plantas e animais nativos, e pela Medida Provisória (MP 655/14) que abre crédito extraordinário para operações oficiais de crédito.

agenciabrasil.ebc