A taxa de desemprego foi estimada em 5,7%, a menor para o mês de março desde o início da série (março de 2002), sem variação em relação ao resultado apurado em fevereiro (5,6%), segundo o IBGE. Em comparação a março de 2012 (6,2%), a taxa teve redução de 0,5 ponto percentual. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) ficou estável em comparação com fevereiro e decresceu 8,5% (127 mil pessoas) em relação a março do ano passado. A população ocupada (23,0 milhões) ficou estável em relação a fevereiro.
No confronto com março de 2012, verificou-se aumento de 1,2%, o que representou elevação de 276 mil ocupados no intervalo de 12 meses. O número de
trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,4 milhões) não registrou variação na comparação com fevereiro. Na comparação anual, houve alta de 2,8%, o que representou um adicional de 309 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.855,40) foi considerado estável em comparação com fevereiro. Frente a março do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu 0,6%. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 42,8 bilhões) apresentou queda de 0,6% em relação a fevereiro. Em comparação com março de 2012, a massa cresceu 1,6%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 42,6 bilhões), estimada em fevereiro de 2013, variou -0,5% no mês e 2,7% no período de um ano.
A Pesquisa Mensal de
Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Regionalmente, a taxa de desocupação, na análise mensal, não assinalou variação em nenhuma das seis regiões metropolitanas investigadas. No confronto com março de 2012, a taxa recuou no Rio de Janeiro (de 5,9% para 4,7%) e em Porto Alegre (de 5,2% para 4,0%) e permaneceu estável nas demais regiões.
O contingente de desocupados (pessoas sem
trabalho que estão tentando se inserir no mercado) em março de 2013 foi estimado em 1,4 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas, refletindo estabilidade na comparação com fevereiro. Frente a março do ano passado, essa população decresceu 8,5% (redução de aproximadamente 127 mil pessoas).
A análise regional registrou estabilidade no contingente de desocupados frente a fevereiro último em todas as regiões investigadas. Em relação a março de 2012, houve declínio nesse contingente nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre e do Rio de Janeiro (23,4% e 19,4%, respectivamente) e estabilidade nas demais regiões.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em março de 2013 em 53,8% para o total das seis regiões investigadas, não apresentando variação em relação a fevereiro último. No confronto com março do ano passado esse indicador também não assinalou movimentação significativa. Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu alta em Recife (de 1,5 ponto percentual) e queda em São Paulo (de 0,7 ponto percentual) e as demais regiões ficaram estáveis. No confronto com março de 2012, a Região Metropolitana de Belo Horizonte registrou retração de 1,8 ponto percentual, passando de 57,7% para 55,9% e as demais regiões não se alteraram.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, na análise regional, em relação a fevereiro de 2013, aumentou nas Regiões Metropolitanas de São Paulo (0,9%) e Recife (0,6%). Apresentou queda em Belo Horizonte (1,8%), Salvador (1,5%), Porto Alegre (1,5%) e no Rio de Janeiro (0,8%). Na comparação com março de 2012, houve alta em Recife (6,8%), Porto Alegre (3,5%), São Paulo (1,5%), Belo Horizonte (0,8%). Caiu em Salvador (10,7%) e ficou estável no Rio de Janeiro.
Em relação aos grupamentos de atividade, na comparação com fevereiro de 2013, foram registradas variações positivas nos grupos de Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,2%), Serviços domésticos (0,4%) e Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (0,7%). Na comparação anual, tiveram variação negativa Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-4,1%) e Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (-1,9%).
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, houve aumento no rendimento médio real habitualmente recebido, em comparação com fevereiro, para os
empregadossem carteira no setor privado (6,4%).
jb.com
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