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domingo, 11 de março de 2012

Enquanto Harry é assediado no Brasil, William é alvo de protestos na Argentina


 Chegada de príncipe William às Malvinas provocou protestos em Buenos Aires em fevereiro (Foto: AP)Chegada de príncipe William às Malvinas provocou
Enquanto o príncipe Harry brincava e interagia com o público brasileiro no Rio de Janeiro neste fim de semana, seu irmão e segundo na linha de sucessão do trono britânico continuava sendo alvo de protestos na Argentina.
A chegada do príncipe William às Ilhas Malvinas (ou Falklands, para os britânicos), no início de fevereiro, gerou protestos de um grupo de manifestantes no centro de Buenos Aires e em frente à embaixada da Grã-Bretanha, no bairro da Recoleta, na capital federal.
'Fora, William', escreveram nos muros do centro da cidade. Com bandeiras e cartazes, em frente à embaixada, eles também repudiaram a presença do príncipe ao arquipélago no Atlântico Sul.
Piloto da Royal Air Force, William chegou às Ilhas em meio à crescente tensão entre a Argentina e o Reino Unido e a poucos dias do dois de abril, data que marca os 30 anos da invasão de tropas argentinas no arquipélago, em 1982. A guerra terminou com a derrota argentina pouco mais de dois meses depois, em junho daquele mesmo ano.
O pedido de recuperação da soberania das Ilhas é uma das principais bandeiras do chamado Kirchnerismo, movimento político que foi liderado pelo ex-presidente Nestor Kirchner (2003-2007), morto em 2010. O pedido é mantido por sua viúva e sucessora, a presidente Cristina Kirchner.
'Nós insistimos, através das Nações Unidas, pela abertura do diálogo com a Grã Bretanha para discutirmos a soberania das Ilhas Malvinas', disse Cristina em diferentes discursos este ano.
'Uniforme de conquistador'A presidente acusou os britânicos de 'militarização' do Atlântico Sul e também criticou a presença de William, vestido de militar, no arquipélago.
'Estão militarizando a região. Não podemos tolerar o envio de um imenso (navio) 'destruidor' (HMS Dauntless) acompanhado do príncipe (William), a quem esperávamos ver com outra roupa (civil), que não a militar', disse a presidente.
Pouco antes da chegada de William às Ilhas, no fim de janeiro, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina divulgou uma nota na mesma linha crítica.
'O povo argentino lamenta que o herdeiro real chegue ao solo pátrio com o uniforme de conquistador e não com a sabedoria do estadista que trabalha a serviço da paz e do diálogo entre as Nações', dizia o texto oficial.
Autoridades britânicas afirmaram que a presença e treinamento de William nas Ilhas são de 'rotina'.
A presidente tem acusado a Grã Bretanha de 'colonialismo' - expressão que também foi usada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, ao se referir à Argentina na questão Malvinas. A disputa pelas Ilhas levou os países do Mercosul a assinarem, no fim do ano passado, uma declaração de apoio à Argentina, impedindo que barcos com bandeira das Falklands possam ancorar nos portos do bloco fundador do Mercosul e também do Chile.
A defesa da soberania das ilhas é um assunto que, segundo diferentes especialistas, faz parte da 'identidade' argentina e une governistas e opositores.
Neste sentido, a presidente convidou parlamentares da oposição para uma reunião, no dia 14 de junho, no Comitê de Descolonização das Nações Unidas, onde a Argentina insistirá na reabertura do diálogo com os britânicos. Especialistas argentinos recordam que a ONU sugeriu negociações entre os dois países em 1965. O Reino Unido, no entanto, nunca aceitou negociar e em 1982 ocorreu a guerra que mudou o panorama das relações bilaterais.
Cruzeiros e brigasNos últimos dias, dois cruzeiros com bandeira britânica foram impedidos de ancorar na cidade de Ushuaia, na província de Terra do Fogo, na Patagônia. Nesta sexta-feira, em Comodoro Rivadavia, na província de Chubut, também na Patagônia, ex-combatentes da guerra das Malvinas e moradores tentaram impedir que estivadores levassem carga de cimento para um navio cargueiro também de bandeira britânica.
Segundo a imprensa local, a polícia foi chamada para apartar a briga entre os manifestantes e os trabalhadores que teriam conseguido continuar os trabalhos após o incidente.
O ex-presidente Kirchner era da Patagônia, região que está no caminho para as Malvinas e onde costumam dizer que o 'sentimento malvinense' - de que as Ilhas são argentinas - seria 'ainda mais forte', segundo políticos locais.
Nesta clima de animosidade, foi designado na sexta-feira o novo embaixador britânico na Argentina, John Freeman. Poucos dias antes, o governo argentino tinha designado embaixadora para sua embaixada em Londres após cerca de quatro anos com o posto vazio.
Segundo a imprensa local, Freeman é especialista em temas de não proliferação de armas nucleares, terrorismo e luta contra o tráfico de drogas e teria dito, através de um comunicado, que quer 'contribuir para o desenvolvimento de uma relação de mutuo beneficio para o Reino Unido e a Argentina'.
HarryNeste sábado, uma das principais emissoras de televisão da Argentina, C5N, destacou entre suas manchetes: 'Protesto contra príncipe Harry no Rio de Janeiro'.
Na mesma linha, três dos principias sites de notícias do país também informaram que o irmão de William não teria sido bem recebido no Brasil.
'Manifestantes brasileiros protestaram contra a visita do príncipe Harry ao Rio de Janeiro em solidariedade com a Argentina e seu pedido de soberania das Ilhas Malvinas', publicou o site Infobae.
Os manifestantes se concentraram no Aterro do Flamengo, publicou o Infobae. Em seu site, o jornal Página 12, de Buenos Aires, publicou: 'Durante corrida para promover os Jogos Oimpicos de Londres, o filho de Charles e Diana foi surpreendido por um grupo de manifestantes que erguia cartazes dizendo: 'The Malvinas are Argentinian' ('As Malvinas são argentinas').'
O site do jornal bito Financiero informou: 'Mau momento para Harry no Rio. Ele foi vaiado por causa das Malvinas e o músico Morrisey o criticou em público.'

FONTE: GLOBO.COM

Japão homenageia mortos um ano após acidente nuclear


Por Yoko Kubota
OFUNATO, Japão, 11 Mar (Reuters) - Com um momento de silêncio, orações e protestos contra uso de energia nuclear, o Japão marcou neste domingo um ano desde o terremoto e o tsunami que mataram milhares de pessoas e deu início a uma crise radioativa que abalou a confiança pública na energia atômica e nas lideranças do país.
O terremoto de magnitude 9.0 desencadeou um muro de água que atingiu a costa noroeste do Japão, matando quase 16 mil pessoas e deixando cerca de 3.300 desaparecidos. Passado um ano, o país ainda está lidando com os custos humanos, econômicos e políticos da tragédia.
No porto de Ofunato, centenas de residentes vestidos de negro se reuniram para depositar crisântemos brancos em memória dos 420 mortos e desaparecidos da cidade.
"Nós não podemos apenas ficar tristes. Nossa missão é encarar a realidade e seguir em frente, passo a passo", disse Kosei Chiba, 46, que perdeu a mãe e a mulher no desastre.
"Mas a destruição que a cidade sofreu foi muito grande e nossas cicatrizes psicológicas são muito profundas. Precisamos de um longo tempo para nos reconstruir".
O país inteiro observou um minuto de silêncio às 14:46 no horário local, hora em que o terremoto ocorreu.
A apenas alguns quilômetros da usina de Fukushima, onde o derretimento do reator detonou a pior crise nuclear do mundo desde Chernobyl, residentes da cidade abandonada de Okuma foram autorizados a voltar por algumas horas em homenagem aos mortos.


FONTE: BR.REUTERS

Brasil já gastou R$ 1,5 bilhão com 11 estádios da Copa-2014 Despesa atual do Mundial foi obtida em levantamento da reportagem na página da CGU


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 As arenas da Copa-2014 já consumiram R$ 1,5 bilhão, a maior parte desses recursos vinda dos cofres públicos. Não está incluído nesta conta o estádio do Corinthians.


A despesa atual do Mundial foi obtida em levantamento da reportagem na página da CGU (Controladoria Geral da União), que inclui os valores totais dos projetos e o quanto foi executado até agora.

Pela página, os 11 estádios já contrataram serviços ou produtos que consumirão R$ 5,4 bilhões. Até este momento, já foram executados 27% do total contratado. Ou seja, qualquer modificação no projeto da Copa-2014 significaria arcar com o ônus financeiro e político de ter provocado um gasto com estádios que não seriam utilizados no evento.


Uma briga que a Fifa dificilmente compraria. Ainda mais agora, com a entidade desgastada por fortes denúncias de corrupção desde 2010. De qualquer jeito, o governo e a entidade já terão de encarar prejuízos a suas imagens por conta dos seguidos aumentos de valores das arenas.

Afinal, a despesa total com as arenas será bem maior do que a estimativa atual da CGU. Só o estádio do Corinthians, que abrirá o Mundial e não está incluído na conta, tem previsão inicial de gasto de mais R$ 820 milhões.

Itens como tecnologia da informação, placares eletrônicos e gramados ainda não foram contabilizados em diversos projetos. A maioria das arenas ainda está revendo orçamentos, o que certamente implicará em majorações.

Os estádios para a Copa têm em torno de 30% a 50% das obras já realizadas até agora. Exceções são a Arena das Dunas, em Natal, e o Beira-Rio, em Porto Alegre.


Folha 

FONTE: MAIS PB

Professores da UEPB podem entrar em greve



A Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realizará nesta terça-feira (13), no auditório do Colégio das Damas, em Campina Grande, a partir das 15h a Assembleia Geral para discutir vários temas de interesse, entre elas, o indicativo de greve. 
A informação é do presidente da entidade, o professor José Cristovão de Andrade, que admite que a categoria possa entrar em greve a partir de terça-feira.
José Cristovão de Andrade
José Cristovão de Andrade
Segundo o professor, “a reitora Marlene Alves nega a discussão da pauta das entidades no Consuni sobre a situação salarial dos docentes e técnicos e o movimento ameaça radicalizar na assembleia de terça dia 13 e a greve pode acontecer se a reitora não negociar”.
Denuncia que nenhuma contraproposta até agora foi apresentada pela reitoria, e se isso persistir os docentes vão parar.
“Chega de enrolação. Todo apoio à greve dos técnico-administrativos”, disse.
“Veja a pauta das entidades negadas no Consuni: Na segunda feira haverá nova mesa-técnica com o Governo do Estado e a administração central. A Aduepb defende que 5,16% que a UEPB já recebeu como orçamento em 2009. Hoje o valor é de 4,53 muito distante das conquistas de 2009. A hora é de dialogar. Chega de politicagem”, criticou.
Priscila Andrade com assessoria da UEPB
 
 
FONTE: PORTAL CORREIO