Empresa lança produto que promete salvar vida de aparelhos portáteis que caem na água
Saco
plástico tem tecnologia para remover umidade e pode auxiliar usuários
que recorrem às técnicas de secagem com arroz e secador de cabelo, por
exemplo, defendidas até mesmo por especialistas
Tecnologia pode aposentar método do arroz
Tanto
quanto azeite, celular também não se mistura com água. Quem já perdeu o
telefone por conta da oxidação sabe os prejuízos que enfrentou ao ver
os danos em aparelhos caros ou cheios de contatos e arquivos. Uma
empresa promete soluções, um técnico orienta e usuários mostram como
fazem para driblar o problema antes do celular apagar.
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A
estudante Maria Izabel Rodrigues, de 27 anos, disse que já perdeu dois
aparelhos por conta da oxidação. Ela fala que saiu para uma festa de
carnaval e mesmo protegendo o celular com um saco plástico, não
conseguiu livra-lo da chuva. Outra vez, Izabel conta que não lembrou que
estava com o telefone em um dos bolsos e pulou em uma piscina durante
uma festa.
A educadora física Nailla Souza, de 26 anos, também
teve problemas com o telefone, mas destaca que conseguiu resolvê-lo com
uma medida caseira muito eficiente. Depois de também ter o aparelho
molhado em uma piscina, ela agiu rápido utilizando um secador de cabelo
no equipamento e depois o colocando no pote de arroz. Segundo ela, a
ideia deu certo e o celular está funcionando normalmente até hoje.
Foto: Na internet, usuários criam memes com a ideia do arroz
Créditos: Reprodução/Facebook
O
atendente técnico da Apple Tec em João Pessoa, Gilmar Alves, defende a
iniciativa e explica que o secador e o arroz são extremamente úteis para
a evaporação da água e absorção da umidade, respectivamente, o que
elimina a possibilidade de oxidação do celular.
Porém, ele diz
que isso nem sempre funciona porque o processo de oxidação é muito
rápido e mesmo com toda essa correria para tentar salvar o aparelho, o
ideal é levar o equipamento a uma empresa técnica para os reparos.
Gilmar revela que só na AppleTec chegam em média dois telefones por dia
com problemas desse tipo. “A segunda-feira é o dia que mais recebemos,
depois do fim de semana, quando as pessoas costumam ir à praia ou à
piscina e acabam enfrentando esses problemas”, disse Gilmar.
Foto: Técnicos defendem arroz e secador, mas orientam procurar especialistas
Créditos: Reprodução/Facebook/Apple Tec
Segundo
pesquisa realizada pela AF Internacional com mais de 2 mil usuários de
iPhone, 4,8% dos entrevistados disseram que tiveram que trocar o
aparelho devido aos danos causados pela água. Os principais casos foram:
queda no vaso sanitário (35%) e derramamento de bebidas (30%).
Para
assumir o papel de salva-vidas dos eletrônicos, a AF Internacional
apresentou recentemente em São Paulo o ‘AF Tech-Rescue’, que promete
recuperar equipamentos danificados acidentalmente pela água.
O
produto atua como um kit de emergência para celulares, smartphones,
tablets, câmeras, MP3 players e outros equipamentos eletrônicos que
sofreram imersão rápida ou prolongada em líquidos. Trata-se de uma
embalagem plástica selada, que tem um zip e sistema de secagem que
retira a umidade de dispositivos eletrônicos que foram molhados de forma
acidental.
Foto: Versão mini tem preço sugerido de R$ 29,90
Créditos: Divulgação
De
acordo com a empresa fabricante, em casos de imersão em líquidos como
água salina, água de piscina, álcool e conteúdos de vaso sanitário, o
eletrônico deve ser desmontado e lavado com água limpa, com as peças
separadas. Depois, o usuário deve secar a água visível do equipamento e
das peças e, em seguida, o aparelho pode ser colocado dentro do AF
Tech-Rescue para recuperação e lacrado com o zip. O tempo de ação pode
variar de 48 horas, para equipamentos menores como smartphones e 84
horas, para eletrônicos que não desmontem as peças ou que sejam maiores.
O
kit 'mini' foi desenvolvido para aparelhos menores, como smartphones,
câmeras e relógios; o ‘maxi’ suporta itens maiores, como tablets de 10
polegadas por exemplo. No Brasil, o produto está disponível apenas no
tamanho ‘mini’ (175mm x 240mm) com preço sugerido de R$ 29,90.
A
empresa deixa claro que o produto é capaz de remover e recuperar os
equipamentos, mas, por várias circunstâncias, como, por exemplo, se a
água queimar algum componente eletrônico, o AF Tech-Rescue não terá como
salvar o aparelho.
o pipoco
PAGINA INICIAL
domingo, 16 de novembro de 2014
Seca no semiárido nordestino ameaça obras de transposição do Rio São Francisco Solução para matar sede do NE esbarra em antigo inimigo; água só vem na cheia do Velho Chico
A redenção hídrica para mais de um milhão de paraibanos está comprometida por um antigo vilão, conhecido há muito tempo pelo nordestino: a seca. O sonho de ver as águas da Transposição do Rio São Francisco chegarem à Paraíba pode ser adiado.
O cenário de estiagem no semiárido e no Sudeste do País faz morrer a esperança de que o Velho Chico matará a sede dos nordestinos e resolverá, de uma vez por todas, a falta de água no Nordeste.
Com 17,74% do volume útil na barragem-mãe de Sobradinho, a transposição só poderá ocorrer se o manancial transbordar, já que a obra é projetada para que todas as bacias do Nordeste Setentrional (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará) recebam as águas, a partir da cheia do São Francisco, conforme informações do Comitê das Bacias Hidrográficas do São Francisco e do engenheiro da obra, José Barcelar.
portal correio
Werdum surpreende, nocauteia Hunt e conquista cinturão interino do UFC Brasileiro passa por apuros contra neozelandês, mas tira joelhada “da manga” e recoloca país no topo da principal divisão do MMA, o peso-pesado
Parecia que ia dar a zebra. O neozelandês Mark Hunt estava preciso, golpeando com violência, e havia impedido que Fabricio Werdum
levasse a luta ao lugar onde teria maior vantagem, o solo. Todavia, o
lutador brasileiro “tirou um coelho da cartola” e surpreendeu ao acertar
uma joelhada que levou o “Super Samoano” à lona, aos 2m27s do segundo
round. O nocaute técnico deu a Werdum a vitória no evento principal do
UFC 180 e o cinturão interino dos pesos-pesados da organização,
devolvendo o Brasil ao topo da divisão mais importante do MMA.
- Estou muito feliz de estar aqui, estou aqui há dois meses. Os mexicanos me tratam muito bem. Esta vai para a Júlia, a Joana e a Karina, minha família e minha equipe. Sabemos que respeito muitíssimo Mark Hunt, ele me pegou forte, mas estou aqui há dois meses para ganhar este cinturão - disse um emocionado Fabricio Werdum, o 12º brasileiro a se sagrar campeão do UFC e o terceiro entre os pesados, após Rodrigo Minotauro, campeão interino como ele, e Junior Cigano.
Para se sagrar campeão absoluto da divisão, porém, Werdum terá de passar por Cain Velásquez, campeão linear, que deveria enfrentá-lo na luta principal do evento, o primeiro do UFC a ser realizado no México na história. Americano com raízes mexicanas, Velásquez era ovacionado a cada vez que aparecia no telão, e o brasileiro disse que ainda quer enfrentá-lo.
- Sei que todos respeitam o Velasquez, eu também o respeito. Quero que ele se recupere da lesão no joelho e que esta luta aconteça aqui na Cidade do México - afirmou Werdum.
Os dois tocaram luvas e Werdum precisou de 15s para acertar o primeiro golpe, um chute baixo. Hunt revidou na mesma moeda. Com um minuto de luta, porém, o neozelandês acertou um overhand que mandou Werdum à lona. Ele não foi adiante para tentar o nocaute técnico; suspeitava que era um truque para atraí-lo ao chão, como o gaúcho havia feito contra o lendário Fedor Emelianenko. Werdum se recolocou de pé e tentou duas quedas, ambas rechaçadas com facilidade pelo neozelandês. O brasileiro surpreendeu com um chute rodado, mas pegou de leve no rosto.
Werdum iniciou o segundo round com um chute frontal que passou longe. Hunt, porém, estava preciso. Passou raspando com um cruzado de direita, e acertou um jab que desequilibrou o brasileiro quando este tentava um chute baixo. O gaúcho, porém, seguiu arriscando com chutes rodados que passavam por cima da cabeça do “Super Samoano”. Hunt partia para cima quando Werdum “tirou um às da manga”: acertou uma joelhada no queixo que derrubou o adversário. O brasileiro partiu para cima e não deu espaço para o neozelandês respirar: encheu sua cabeça de marretadas até o árbitro Herb Dean encerrar a luta, com de segundo round.
- Essa era a luta do Fabricio pelo título de qualquer forma, então o desejo sorte. Eu não vi o joelho, fazer o quê? - resignou-se Hunt, que sofreu sua nona derrota na carreira.
- Estou muito feliz de estar aqui, estou aqui há dois meses. Os mexicanos me tratam muito bem. Esta vai para a Júlia, a Joana e a Karina, minha família e minha equipe. Sabemos que respeito muitíssimo Mark Hunt, ele me pegou forte, mas estou aqui há dois meses para ganhar este cinturão - disse um emocionado Fabricio Werdum, o 12º brasileiro a se sagrar campeão do UFC e o terceiro entre os pesados, após Rodrigo Minotauro, campeão interino como ele, e Junior Cigano.
Para se sagrar campeão absoluto da divisão, porém, Werdum terá de passar por Cain Velásquez, campeão linear, que deveria enfrentá-lo na luta principal do evento, o primeiro do UFC a ser realizado no México na história. Americano com raízes mexicanas, Velásquez era ovacionado a cada vez que aparecia no telão, e o brasileiro disse que ainda quer enfrentá-lo.
- Sei que todos respeitam o Velasquez, eu também o respeito. Quero que ele se recupere da lesão no joelho e que esta luta aconteça aqui na Cidade do México - afirmou Werdum.
A joelhada voadora de Fabricio Werdum em Mark Hunt (Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC)
Werdum entrou ao som de “Cielito Lindo”, um mariachi, convidando o
público a cantar com ele. Funcionou, pelo menos no refrão. A torcida,
todavia, estava dividida entre os dois lutadores, e Mark Hunt foi
bastante aplaudido e celebrado ao ser apresentado.Os dois tocaram luvas e Werdum precisou de 15s para acertar o primeiro golpe, um chute baixo. Hunt revidou na mesma moeda. Com um minuto de luta, porém, o neozelandês acertou um overhand que mandou Werdum à lona. Ele não foi adiante para tentar o nocaute técnico; suspeitava que era um truque para atraí-lo ao chão, como o gaúcho havia feito contra o lendário Fedor Emelianenko. Werdum se recolocou de pé e tentou duas quedas, ambas rechaçadas com facilidade pelo neozelandês. O brasileiro surpreendeu com um chute rodado, mas pegou de leve no rosto.
O brasileiro sentiu a mão pesada de Hunt durante o combate (Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC)
A solução era puxar Hunt para a guarda. Ele conseguiu, mas estava
próximo à grade e não tinha espaço para encaixar uma posição. Hunt
aproveitou para desferir alguns golpes curtos no corpo e no ground and
pound. Werdum o travou o quanto pôde, mas Hunt conseguiu se livrar e se
levantar. No infight, o neozelandês acertou um upper perigosíssimo, mas
Werdum permanecia de pé. O brasileiro terminou o round tentando uma
guilhotina e dando um chute no corpo, mas saiu em clara desvantagem.Werdum iniciou o segundo round com um chute frontal que passou longe. Hunt, porém, estava preciso. Passou raspando com um cruzado de direita, e acertou um jab que desequilibrou o brasileiro quando este tentava um chute baixo. O gaúcho, porém, seguiu arriscando com chutes rodados que passavam por cima da cabeça do “Super Samoano”. Hunt partia para cima quando Werdum “tirou um às da manga”: acertou uma joelhada no queixo que derrubou o adversário. O brasileiro partiu para cima e não deu espaço para o neozelandês respirar: encheu sua cabeça de marretadas até o árbitro Herb Dean encerrar a luta, com de segundo round.
- Essa era a luta do Fabricio pelo título de qualquer forma, então o desejo sorte. Eu não vi o joelho, fazer o quê? - resignou-se Hunt, que sofreu sua nona derrota na carreira.
Werdum comemora o triunfo com sua equipe (Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC)
globo.com
Mulher volta a ser flagrada andando nua em avenida de Porto Alegre
Lutadora de 35 anos foi flagrada na Avenida Juca Batista, na Zona Sul.
Ela foi encaminhada para um pronto atendimento para receber auxílio.
Depois de andar nua em meio à chuva e aos carros na Terceira Perimetral, um das vias mais movimentadas de Porto Alegre, no dia 6 de novembro, a lutadora de MMA Betina Baino, de 35 anos, voltou a ser vista nas mesmas condições na madrugada deste sábado (15), na Zona Sul da capital gaúcha. Por volta da 1h, ela foi flagrada caminhando totalmente sem roupas na Avenida Juca Batista, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV.
Depois de andar nua em meio à chuva e aos carros na Terceira Perimetral, um das vias mais movimentadas de Porto Alegre, no dia 6 de novembro, a lutadora de MMA Betina Baino, de 35 anos, voltou a ser vista nas mesmas condições na madrugada deste sábado (15), na Zona Sul da capital gaúcha. Por volta da 1h, ela foi flagrada caminhando totalmente sem roupas na Avenida Juca Batista, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV.
De acordo com a Brigada Militar, a mulher resistiu à abordagem e chegou a
ser algemada para sua segurança. Ela foi encaminhada para o Pronto
Atendimento Cruzeiro do Sul para receber auxílio psiquiátrico. Betina
também foi vista por um motorista que passava pelo local e chegou a
tentar falar com a lutadora.
- Eu estava saindo de um churrasco e dirigindo no sentido contrário da rua quando vi uma mulher correndo pelada e voltei pra ver o que estava acontecendo.
Ela é forrte, tatuada, reconheci pelas fotos que vi em notícias. Deu para ver que ela estava bem transtornada, fora da realidade, não falava coisa com coisa. Comecei a filmar e vi que tinha um monte de gente nos carros, filmando também - relata o homem que se identificou apenas como Juliano.
Em entrevista concedida ao G1, Betina admitiu estar passando por dificuldades financeiras, revelou ter se prostituído para sobreviver e classificou sua atitude como um ato de protesto. Ela também perdeu a guarda do filho de três anos e foi interditada judicialmente.
Esta é a quinta ocorrência de pessoas andando nuas pelas ruas de Porto Alegre desde o dia 30 de outubro. O primeiro caso da onda de nudez pela cidade ocorreu quando uma jovem foi flagrada correndo em um parque. No dia 6, Betina foi vista pela primeira vez caminhando em meio aos veículos de uma avenida. No domingo (9), uma mulher correu sem roupa no Centro e, mais tarde, um homem foi visto pelado na Avenida Carlos Gomes.
Assista ao vídeo no Portal G1
Fonte: Portal G1/midiacon.com
- Eu estava saindo de um churrasco e dirigindo no sentido contrário da rua quando vi uma mulher correndo pelada e voltei pra ver o que estava acontecendo.
Ela é forrte, tatuada, reconheci pelas fotos que vi em notícias. Deu para ver que ela estava bem transtornada, fora da realidade, não falava coisa com coisa. Comecei a filmar e vi que tinha um monte de gente nos carros, filmando também - relata o homem que se identificou apenas como Juliano.
Em entrevista concedida ao G1, Betina admitiu estar passando por dificuldades financeiras, revelou ter se prostituído para sobreviver e classificou sua atitude como um ato de protesto. Ela também perdeu a guarda do filho de três anos e foi interditada judicialmente.
Esta é a quinta ocorrência de pessoas andando nuas pelas ruas de Porto Alegre desde o dia 30 de outubro. O primeiro caso da onda de nudez pela cidade ocorreu quando uma jovem foi flagrada correndo em um parque. No dia 6, Betina foi vista pela primeira vez caminhando em meio aos veículos de uma avenida. No domingo (9), uma mulher correu sem roupa no Centro e, mais tarde, um homem foi visto pelado na Avenida Carlos Gomes.
Assista ao vídeo no Portal G1
Fonte: Portal G1/midiacon.com
Divergência sobre apoio ao golpe militar racha ato em SP Segundo a PM, 2,5 mil pessoas foram à avenida Paulista pedir a deposição de Dilma. Entre os presentes estava Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice de Aécio Neves
CartaCapital
Uma das manifestantes que defendia a deposição de Dilma pelas Forças Armadas
A manifestação contra a presidenta Dilma Rousseff neste sábado em São Paulo foi marcada por um racha. Cerca de 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, reuniram-se no Masp para pedir a queda de Dilma, mas divergiram quanto ao método: parte pedia o impeachment. Outros clamavam pela “ajuda” do exército. Dilma foi reeleita no último dia 26 de outubro com mais de 54 milhões de votos.
A divergência foi tamanha que o ato, após a concentração no Masp, dividiu-se em três, cada um com seu carro de som: uma parte ficou por ali mesmo. Outros marcharam até a praça da Sé, descendo pela avenida Brigadeiro Luiz Antônio. E um terceiro grupo, formado pelos defensores de uma “intervenção militar”, rumou com seu carro de som para o Comando Militar do Sudeste, um quartel do exército ao lado do parque do Ibirapuera.
Alguns políticos marcaram presença na avenida Paulista: o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice na chapa de Aécio Neves, não discursou mas foi bastante festejado e tirou muitas fotos com admiradores. O deputado estadual Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) estava em um dos três carros de som. Eduardo, flagrado com uma arma na cintura no ato anti-Dilma de primeiro de novembro, desta vez afirmou a jornalistas que estava desarmado. Outro muito assediado pelos presentes foi o ex-comandante da Rota e deputado estadual eleito Coronel Telhada (PSDB-SP). Estava ainda no ato Gilberto Natalini, candidato a governador pelo PV nas eleições deste ano.
Lobão “traidor do movimento"
Um dos líderes e maiores divulgadores da manifestação, o cantor Lobão, evidenciou o racha, ameaçou abandonar o ato e deixou aflitos seus seguidores no Twitter. Chegou a descrever o protesto como “cilada infame”, e complementou: “Chego no Masp e a primeira coisa que vejo é um carro de som com os dizeres ´Intervenção Militar Já!´. Palhaçada!”. A reação foi imediata: o roqueiro foi chamado de “burro”, “petista” e “covarde” por seus seguidores. Depois que a manifestação partiu-se em três o artista, contudo, mudou de ideia e juntou-se ao grupo que desceu até a Praça da Sé. E tranquilizou seu fãs: “Voltei!”.
Tirando o bate-boca entre as diferentes facções (defensores do impeachment X defensores do golpe militar), o ato transcorreu sem maiores problemas. O único relato na imprensa de agressão é da reportagem do UOL, que presenciou um rapaz de camiseta vermelha sendo agredido (sem gravidade) por dois idosos de verde e amarelo.
As bandeiras tinham em comum o desejo de retirar Dilma do poder imediatamente e o ódio a Lula, ao PT, ao Foro de São Paulo, a Cuba, a Venezuela, ao bolivarianismo, ao comunismo e a qualquer coisa “de esquerda”. Cartazes saudavam Olavo de Carvalho, as Forças Armadas, a revista Veja e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa. Também havia muitas menções à operação Lava-Jato e à Petrobras. Havia ainda críticas a alguns veículos de comunicação em faixas e cartazes. Jornalistas do Grupo Folha, por exemplo, foram chamados de “imprensa petralha”.
O dress-code do ato era usar cores da bandeira do Brasil. Quem não vestia camisas da seleção, trajava alguma outra peça verde, amarela ou azul. Foram distribuídas fitinhas do Nosso Senhor do Bonfim, e camelôs vendiam bandeiras do Brasil. Marcaram presença também bandeiras do Estado de São Paulo, empunhadas por jovens tatuados com camisetas aludindo à Revolução de 32 ou pedindo a “volta do CCC”, o Comando de Caça aos Comunistas, organização paramilitar responsável por espancamentos e mortes durante a ditadura militar.
Na trilha sonora do protesto, músicas como Reunião de Bacana, do Fundo de Quintal (“Se gritar pega ladrão...”), Até Quando Esperar (Plebe Rude) e o Hino Nacional.
Teve também um Pai-Nosso puxado do alto do carro-de-som mais potente por um padre não identificado. Antes de começar a rezar o homem de batina discursou contra “o crescimento do Islã no Brasil”, contra o “gayzismo”, “pela família” e concluiu afirmando que um golpe militar “ainda não é necessário”.
Em outras cidades
Neste feriado de Proclamação da República, outros atos aconteceram no Brasil afora. A adesão, contudo, foi bem inferior a São Paulo. Em Porto Alegre eram “centenas” de manifestantes, segundo o jornal Zero Hora; em Belo Horizonte a Polícia Militar estimou em 600 os presentes; em Brasília, um pequeno grupo se reuniu em frente ao Congresso Nacional.
No Rio de Janeiro a PM falou em 150 manifestantes em
Copacabana. Na capital carioca a estrela foi o deputado federal Jair
Bolsonaro. Primeiro o parlamentar “denunciou” o plano do governo para
“impor o socialismo no nosso País”, para em seguida afirmar: “O
socialismo é o nome de fantasia para o comunismo”. E concluiu: “são
poucos [os manifestantes], mas valem pela qualidade”.
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Imagens do ato em São Paulo:
cartacapital.com
Dilma diz que investigação na Petrobras pode mudar o País
A presidente Dilma Rousseff acredita que a investigação dos casos de
corrupção na Petrobras pode mudar o Brasil "para sempre". A afirmação
foi feita em entrevista na Austrália na tarde deste domingo (madrugada
no Brasil) antes de deixar a reunião de cúpula das 20 maiores economias
do mundo, o G-20. "Eu acho que isso pode, de fato, mudar o País para
sempre".
Na entrevista antes do retorno ao Brasil, Dilma disse que o escândalo na maior empresa brasileira mudará o País porque mostra que não existe impunidade e há condenação entre os corruptos e também entre corruptores. "Pode mudar o País no sentido de que vai se acabar com a impunidade. Essa é, para mim, a característica principal dessa investigação. É mostrar que ela não é algo 'engavetável'", disse Dilma. "Isso eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas".
A presidente repetiu diversas vezes que o escândalo que culminou na nova rodada de prisões pela operação Polícia Federal na operação Lava Jato é "diferente" de casos anteriores. "Eu acredito que a grande diferença dessa questão é o fato de ela estar sendo colocada à luz do sol. Por que? Porque esse não é, eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo. Agora, ele é o primeiro escândalo investigado. O que é diferente", disse. "O fato de nós estarmos com isso de forma absolutamente aberta sendo investigado é um diferencial imenso", reforçou.
Cautela. Apesar de reconhecer o alcance histórico dos desdobramentos do caso, Dilma afirmou aos jornalistas que é preciso ter "cuidado". "A gente tem de ter cuidado porque nem todas as investigações podem ser dadas como concluídas. Então, não pode sair por aí já condenando A, B, C ou D", disse.
A presidente da República disse ainda que a estatal petrolífera "não tem o monopólio da corrupção". Dilma lembrou especificamente de um dos maiores casos de corrupção da história corporativa mundial: o da norte-americana Enron - empresa que apresentou receitas infladas no balanço e que chegou a ser a sétima maior companhia dos Estados Unidos.
diariodepernambuco.com
Na entrevista antes do retorno ao Brasil, Dilma disse que o escândalo na maior empresa brasileira mudará o País porque mostra que não existe impunidade e há condenação entre os corruptos e também entre corruptores. "Pode mudar o País no sentido de que vai se acabar com a impunidade. Essa é, para mim, a característica principal dessa investigação. É mostrar que ela não é algo 'engavetável'", disse Dilma. "Isso eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas".
A presidente repetiu diversas vezes que o escândalo que culminou na nova rodada de prisões pela operação Polícia Federal na operação Lava Jato é "diferente" de casos anteriores. "Eu acredito que a grande diferença dessa questão é o fato de ela estar sendo colocada à luz do sol. Por que? Porque esse não é, eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo. Agora, ele é o primeiro escândalo investigado. O que é diferente", disse. "O fato de nós estarmos com isso de forma absolutamente aberta sendo investigado é um diferencial imenso", reforçou.
Cautela. Apesar de reconhecer o alcance histórico dos desdobramentos do caso, Dilma afirmou aos jornalistas que é preciso ter "cuidado". "A gente tem de ter cuidado porque nem todas as investigações podem ser dadas como concluídas. Então, não pode sair por aí já condenando A, B, C ou D", disse.
A presidente da República disse ainda que a estatal petrolífera "não tem o monopólio da corrupção". Dilma lembrou especificamente de um dos maiores casos de corrupção da história corporativa mundial: o da norte-americana Enron - empresa que apresentou receitas infladas no balanço e que chegou a ser a sétima maior companhia dos Estados Unidos.
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