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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Lei da transparência é descumprida

Lei da transparência é descumprida
Nenhum município da Paraíba cumpre integralmente a Lei da Transparência e a Lei de Acesso à Informação. É o que mostra um levantamento divulgado ontem pelo Fórum de Combate à Corrupção (Focco), no Tribunal de Contas do Estado. Dos 223 municípios examinados, a maior nota foi obtida por Santa Luzia, com 6,35, em uma escala de zero a 10. Já os municípios de João Pessoa e Campina Grande ficaram em terceiro e sexto lugares, respectivamente, com notas 6,33 e 6,22. Pombal ficou em segundo, também com 6,33, e Nova Olinda e São José de Espinharas ficaram, respectivamente, em quarta e quinta colocações, ambas com a nota 6,31.


As notas foram dadas com base no critério adotado pela Associação Contas Abertas, que leva em conta os seguintes aspectos: cumprimento da Lei da Transparência (60%), série histórica e atualização dos dados (7%) e a interação com os usuários, como possibilidade de downloads das consultas e facilidades de navegação (33%). De 20 pontos analisados, Santa Luzia, cidade que está melhor posicionada no ranking, descumpriu sete, entre as quais estão a ausência de regulamentação da Lei de Acesso à Informação e a divulgação dos dados em tempo real.


Ainda de acordo com o levantamento, 15 cidades obtiveram a nota zero. São elas: Algodão de Jandaíra, Riachão do Bacamarte, Alcantil, Junco do Seridó, Santa Cecília, Serra Redonda, Belém do Brejo do Cruz, Fagundes, Cacimba de Dentro, Boqueirão, Caaporã, Conde, Itabaiana, São Bento e Esperança. O estudo, realizado no período de 11 de novembro a 2 de dezembro de 2013, foi dividido em duas partes: uma apontando um diagnóstico do que estaria sendo descumprido na legislação vigente e outra apontando uma nota quantitativa que permitisse a construção de um ranking.


“A disponibilização da nota não tem como objetivo determinar se algum ente está ou não cumprindo a legislação. Para essa função, foi elaborado um relatório de diagnóstico. A principal função da nota é trazer uma comparabilidade entre a transparência disponibilizada pelos municípios, propiciando uma competição sadia para a melhoria da gestão pública. Não existe, portanto, uma nota para aprovação da transparência, mas sim uma sinalização de que pode existir mais ou menos pontos a serem melhorados”, destaca o relatório apresentado pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Fábio Nogueira.


Durante a apresentação, ele lembrou que em abril deste ano o Focco realizou um primeiro levantamento mostrando quais as prefeituras estavam cumprindo a Lei da Transparência. Esse levantamento foi repetido em julho, após a vigência plena da Lei Complementar nº 131/2009. Em novembro foi feito um novo diagnóstico quanto ao cumprimento da legislação, o qual foi divulgado ontem.


“Percebe-se que houve uma evolução do cenário estadual, passando os municípios a apresentarem uma maior preocupação com a disponibilização de um canal de comunicação com a população, proporcionando também um melhor acesso à informação pública”, diz o relatório.


Em levantamento feito em maio deste ano, o Focco revelou o ranking de transparência das dez maiores cidades do Estado, com as respectivas notas – João Pessoa (6,15), Cabedelo (5,85), Campina Grande (5,13), Patos (5,05), Cajazeiras (3,71), Guarabira (2,36), Santa Rita (2,07), Sousa (1,78), Bayeux (0,47) e Sapé (0,36).


No novo estudo divulgado ontem, os dez maiores municípios ficaram com as notas seguintes: João Pessoa (6,33), Cabedelo (6,07), Campina Grande (6,22), Patos (6,05), Cajazeiras (4,73), Guarabira (4,22), Santa Rita (5,93), Sousa (4,55), Bayeux (4,07) e Sapé (0,47).


APENAS DOIS MUNICÍPIOS EM TEMPO REAL


O estudo mostra que, dos 223 municípios paraibanos, apenas dois (0,90%) divulgam as informações em tempo real. Já outros quatro municípios (6,73%) dispõem da Lei de Acesso à Informação. No quesito portal da transparência, o levantamento revela que 173 municípios (77,58%) já contam com essa ferramenta.


Durante a divulgação dos índices da transparência pública, a empresa Brasileira de Correios e Telégrafos lançou o selo personalizado ao Dia Internacional Contra a Corrupção e também em comemoração aos 10 anos da Controladoria Geral da União (CGU).


O presidente do TCE, Fábio Nogueira, disse que as cidades melhoraram os índices de cumprimento da Lei da Transparência.


“No primeiro levantamento, o quadro era extremamente negro. Agora há uma evolução do quadro. Mas ainda assim, 15 municípios não cumprem nenhum dos itens que serviram de avaliação, o que é lamentável”, disse. Ele informou que o TCE vai novamente notificar os gestores para cumprirem a lei, caso contrário poderão ter problemas com a aprovação da prestação de contas. Já o coordenador executivo do Focco, Fábio Araújo, observou que essas prefeituras poderão ter problemas com a liberação de recursos da União.




JPOnline/pb agora

Com paraibana Mayssa, Brasil encara a Sérvia no Mundial de Handebol No segundo jogo, contra a China, a Seleção voltou a jogar bem e derrotou o time asiático por 34 a 21 (19 a 12 na primeira etapa)

Mayssa Pessoa é goleira da Seleção Brasileira de Handebol
Com duas vitórias nos dois primeiros jogos no Campeonato Mundial de Handebol Feminino, a Seleção Brasileira está bem próxima da classificação para as oitavas de final do torneio. Hoje, a equipe encara a Sérvia, país que sede do torneio, às 14h, na cidade de Nis. Em caso de vitória, o time verde e amarelo carimba sua vaga à fase de mata-mata da competição.

Até o momento, o Brasil não passou por dificuldades. Na partida de estreia, o time comandado pelo dinamarquês Morten Soubak não tomou conhecimento da Argélia e venceu por 36 a 20 (21 a 7 no primeiro tempo). No segundo jogo, contra a China, a Seleção voltou a jogar bem e derrotou o time asiático por 34 a 21 (19 a 12 na primeira etapa).

Um dos grandes nomes na vitória diante das chinesas, quando se destacou com importantes defesas, a paraibana Mayssa Pessoa enfatizou a importância da vitória. “Acho que conseguimos fazer tudo o que treinamos para este jogo. Foi um resultado muito importante e agora vamos pensar sobre o próximo”, comentou a goleira HK Dínamo Volgograd, da Rússia.

Após o jogo contra a China, Mayssa sofreu um pequeno acidente em seu quarto de hotel, mas passa bem. A pia do banheiro se soltou e bateu na mão direita da goleira, causando um corte. Apesar do susto, o médico da delegação brasileira, Leandro Gregorut, explicou o ocorrido e afirmou que a paraibana não deve ser desfalque para o jogo.

“A Mayssa teve um corte de 3cm, mais ou menos, na mão direita. Não é um corte profundo, dava para tratar superficialmente, mas eu preferi tratar e fazer os pontos. Desta forma, a gente tem a cicatrização mais rápida. Com a proteção que faremos, ela poderia jogar em até 48 horas, sem risco de infecção, sem chance de ter um problema maior”, explicou. 

A Seleção Brasileira ainda faz mais dois jogos na competição internacional. Amanhã, às 11h45, encara o Japão. No sábado, o time verde e amarelo encerra sua participação na primeira fase enfrentando a Dinamarca, seleção que é uma das favoritas a ficar com o título mundial.

portal correio

‘Já temos um suspeito’, diz advogado de Portaluppi sobre fotos nuas A estudante teve seu aparelho celular roubado e fotos íntimas divulgadas na internet. Ainda segundo o advogado, ela está muito chateada.


Carolina Portaluppi mostra cara de sono (Foto: Instagram)Portaluppi: chateada com o vazamento de fotos íntimas
A polícia já começou a levantar pistas sobre o roubo do celular e a divulgação de fotos íntimas, que estavam nele, da estudante Carolina Portaluppi. Segundo o advogado da filha do técnico e ex-jogador Renato Gaúcho, Ricardo Brajterman, a polícia teve acesso às câmeras de segurança do local onde o aparelho foi roubado e já tem um suspeito do crime.
“Nesse caso, temos dois crimes: o roubo do aparelho e a divulgação das fotos íntimas, sem o consentimento da Carolina. No primeiro caso, a polícia já está agindo e já tem um suspeito, que possivelmente foi quem divulgou as imagens. Para a divulgação das imagens, notificamos todos os veículos que o fizeram, inclusive com tarja, para que parem de fazê-lo. Caso insistam, eles viram réus em uma ação por danos morais, uma vez que estão fazendo publicidade ilegal de um material que revela a intimidade de uma jovem, que constrange e humilha”, explicou Brajterman, confirmando ainda que as imagens são mesmo de Carolina.
“São fotos íntimas, tiradas em um ambiente familiar, dentro de casa, de uma jovem que havia acabado de fazer uma cirurgia (próteses de silicone nos seios), e infelizmente o aparelho foi furtado”, disse.
Ricardo Brajterman, advogado (Foto: Reprodução/Reprodução)Brajterman: advogado diz que cliente está chateada
Caso poderá ter uso da Lei Carolina Dieckmann
Caso se confirme que a pessoa que roubou o aparelho de Carolina Portaluppi seja também quem divulgou as imagens que estavam nele, ele diz que a mesma terá que responder por crimes na esfera cível, cujo valor da pena ou indenização é fixado por um juiz levando em conta a intensidade do dano e o caráter pedagógico; e criminal, cuja denúncia e pena são pedidos pelo Ministério Público.
Perguntado sobre o estado emocional de Carolina com o vazamento das imagens, o advogado preferiu não falar a respeito. Disse apenas que sua cliente está muito chateada.
Filha do ex-jogador Renato Gaúcho, a estudante teve fotos nuas divulgadas na internet na segunda-feira, 9. As imagens foram obtidas através de um celular que foi roubado. Além das penas envolvendo o caso, o Ministério Público poderá decidir se cabe o uso da Lei Carolina Dieckmann, uma vez que não houve a obtenção ilegal  de imagens ou informações via intenet, mas existe a perturbação do serviço telefônico. A pena prevista na lei que leva o nome da atriz – que teve seu computador invadido – é de detenção, de um a três anos, e multa.

globo.com

Iranianos pedem desculpas a Fernanda Lima por ofensas em redes sociais

Foto: Reprodução / Facebook
Iranianos pediram desculpas a apresentadora brasileira por comentários ofensivos
Iranianos estão usando as redes sociais para pedir desculpas à modelo Fernanda Lima - que apresentou o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, na sexta-feira -, depois que alguns de seus compatriotas publicaram mensagens ofendendo a brasileira pela forma como se vestiu durante o evento.

Os internautas deixaram os comentários ofensivos na página de Facebook de Fernanda depois que sua roupa causou polêmica em revistas e sites esportivos do Irã, onde vigora um código de vestimenta que obriga todas as mulheres a cobrirem cabeça em público e proíbe decotes como o da apresentadora.
Depois de se classificarem para a Copa, os iranianos esperavam ansiosamente o sorteio dos grupos do Mundial, mas o canal de TV estatal do Irã cortou diversas partes do evento.
Quando espectadores reclamaram dos cortes e atrasos, um apresentador do canal justificou a edição dizendo que "faremos o possível para mostrar o sorteio, mas, para ser honesto, o vestido da mulher que apresenta o evento não está nem um pouco de acordo com nossas diretrizes".
É comum que a mídia estatal iraniana censure, borre ou até altere digitalmente as roupas de mulheres em imagens para deixá-las de acordo com a norma do país.
Desde então, internautas postaram mensagens ofensivas na página de Facebook da apresentadora. Boa parte delas criticava o vestido usado por Fernanda Lima na apresentação e pedia que ela "usasse mais roupas".
Um dos comentários, em inglês, dizia: "Sua ignorância em relação à natureza multicultural da Copa do Mundo da FIFA foi impressionante, é uma pena que você não entenda o quão importante era este evento para tantas pessoas".
No Twitter, Clique uma caricatura compartilhada por centenas de usuários do Irã mostra um hijab, tipo de véu islâmico, sendo oferecido à brasileira durante a apresentação.

'Palavras rudes'

No entanto, outros internautas iranianos decidiram pedir desculpas à apresentadora pelos ataques de seus compatriotas.
"Eu conheço muitos brasileiros e respeito muito a cultura e o povo brasileiro. Fiquei triste ao saber que alguns iranianos fizeram comentários muito infelizes (na sua página)", escreveu Bavardi Edie, uma iraniana, na página de Fernanda Lima no Facebook.
"Em meu nome e do povo iraniano, gostaria de pedir desculpas a você, à sua família, ao belo povo do Brasil e às mulheres de espírito livre de todo o mundo, por um comportamento tão ruim."
Alguns usaram tradutores online para escrever mensagens em português, inglês ou espanhol.
"Olá querida Fernanda. Sou um homem iraniano. Sinto muito pelas palavras rudes que alguns iranianos disseram a você. Eles não representam os iranianos, são só uma minoria que representa o governo islâmico do Irã. Desculpe", disse Hadi Hakim.
Outra iraniana, Banafshe Sharifian, disse ser também muçulmana e afirmou que os que escreveram ofensas não entendem o que é ser um "bom muçulmano".
Fernanda Lima no sorteio da Copa do Mundo | Foto: AFP
Comentário de apresentador iraniano teria gerado onda de insultos a Fernanda Lima
"Você tem o direito de usar o que quiser e os iranianos que escrevem estes comentários deveriam entender que não é sua culpa que o programa não foi exibido na TV iraniana. É culpa do governo que tenta incessantemente limitar a liberdade no país."

Messi

Também durante o fim de semana, um grupo criou a página Clique "Iranianos pedem desculpas a Fernanda Lima e Leo Messi" no Facebook. A página ganhou 18 mil seguidores em 48 horas e continua crescendo.
Os ataques ao jogador argentino Lionel Messi também começaram logo após o sorteio, quando usuários iranianos do Twitter começaram a reproduzir um comentário feito em um falso perfil do craque, que desdenhava da seleção do Irã.
"Vamos ter que jogar contra o Irã! Quem é esse tal Hashem Beikzadeh (meia da seleção iraniana)?", dizia o tweet falso.
A seleção iraniana está no grupo F da primeira fase da Copa do Mundo, do qual a Argentina é cabeça de chave.
O nome Messi significa "feito de cobre", em farsi, e o trocadilho foi usado de maneira depreciativa em diversos comentários. Um deles dizia: "você é apenas de cobre, mas mesmo se fosse ouro não teria nenhuma chance contra nós".

*Colaborou Soroush Pakzad, da BBC Persa

bbc.co.uk

Chineses espionaram europeus antes de cúpula do G20

Hackers chineses invadiram os computadores de cinco chanceleres europeus antes da cúpula do G20 em setembro, que teve como tema principal a crise na Síria, de acordo com pesquisa realizada pela empresa de segurança na computação FireEye.

Os hackers infiltraram as redes de computadores dos ministros enviando emails com arquivos contaminados com temas como "US_military_options_in_Syria", disse a FireEye, que vende tecnologia de combate a vírus para empresas.

A FireEye, com sede na Califórnia, disse que seus pesquisadores foram capazes de monitorar os "trabalhos internos" do servidor principal usado pelos hackers para realizar seu reconhecimento e mover-se através dos sistemas invadidos.

A FireEye perdeu o acesso aos hackers depois que se mudaram para outro servidor, pouco antes da cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia.

A empresa norte-americana recusou-se a identificar as nações cujos ministros foram espionados, embora tenha dito que todas eram integrantes da União Europeia. A FireEye disse que relatou os ataques às vítimas por meio do FBI.

"O tema dos ataques foi a intervenção militar dos EUA na Síria", disse o pesquisador da FireEye Nart Villeneuve, um dos seis pesquisadores que prepararam o relatório. "Isso parece indicar algo mais do que o roubo de propriedade intelectual ... A intenção era atingir aqueles que estão envolvidos com o G20."


A cúpula do G20 em 5 e 6 setembro foi dominada pela discussão sobre a crise síria. Alguns líderes europeus colocaram pressão sobre o presidente dos EUA, Barack Obama, para adiar a possível decisão sobre uma ação militar contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.

terra

Quatro anos de prisão para fundador da empresa de próteses mamárias PIP

http://www.google.com/hostednews/afp/media/ALeqM5j5krApMNThXmiShPJLdgj5Op2hFQ?size=s3


Marselha — A justiça francesa condenou nesta terça-feira Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP, a quatro anos de prisão por ter vendido durante anos próteses mamárias fraudulentas, no primeiro julgamento por este escândalo cujo número de vítimas, muitas delas latino-americanas, chega a milhares em todo o mundo.
O tribunal correcional de Marselha (sul da França) condenou os outros quatro acusados neste julgamento por fraude, todos ex-diretores da empresa, a entre 18 meses de prisão e três anos, em parte condicionais.
Jean-Claude Mas, de 74 anos, permaneceu impassível no anúncio do veredicto. Também foi condenado a pagar 75 mil euros de multa e a uma proibição definitiva de atuar no setor médico e de dirigir empresas.
Seu advogado, Yves Haddad, anunciou imediatamente que apelará da sentença. "Estou decepcionado, mas não surpreso", disse, considerando que "desde o início o caso PIP foi o 'caso Mas'". "Não fomos ouvidos, a pressão era muito forte", acrescentou.
O veredicto é divulgado sete meses após este julgamento que reuniu no tribunal 300 advogados e outras tantas vítimas.
Nesta terça-feira, quase 50 vítimas estavam presentes no tribunal. No total, 7.113 delas haviam se declarado demandantes, um número menor que a 7.445 anunciadas quando ocorreu o julgamento, em maio, já que algumas das demandas foram indeferidas.
Uma das vítimas presentes, Nathalie, declarou que esta sentença "tira um peso de seus ombros". Mas "para as vítimas, isto não terminou", acrescenta.
Trata-se de uma "resposta rápida e coerente da justiça", declarou o advogado Philippe Courtois, afirmando que "é um alívio para as vítimas serem reconhecidas como tais".
Mais de 7.500 rupturas de próteses
Os outros acusados foram condenados a penas menos graves. Claude Couty, que foi sucessivamente diretor-geral e presidente da direção da PIP, cumprirá uma pena de três anos de prisão, dois deles condicionais. Hannelore Font, diretora de qualidade, e Loic Gossart, diretor de produção, cumprirão dois anos, um deles condicional. E Thierry Brinon, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, a 18 meses em condicional.
Font, Brinon e Gossart eram acusados de cumplicidade.
Durante o julgamento, todos reconheceram a fraude, embora Mas, que pediu desculpas às vítimas, tenha persistido em negar a nocividade das próteses. Os outros acusados, com apenas uma exceção, declararam que ignoravam os riscos.
O julgamento não permitiu resolver a questão da periculosidade do produto, já que os estudos são tranquilizadores a respeito, apesar da taxa de rupturas e de vazamento das próteses, superior à normal.
O escândalo das próteses mamárias PIP foi descoberto em março de 2010. A empresa utilizava um gel de silicone não homologado para uso médico em vez do gel Nusil autorizado e que a empresa declarava utilizar.
O último balanço da Agência francesa de Produtos Médicos (ANSM) informa sobre mais de 7.500 rupturas de próteses e 3.000 efeitos indesejáveis, principalmente reações inflamatórias.
Calcula-se que 30.000 mulheres na França utilizam próteses PIP, além de outras centenas de milhares no mundo, muitas delas latino-americanas.
À fraude da PIP soma-se a ineficácia das inspeções da empresa alemã de controle TUV e o alerta tardio da ANSM. Ambas se declararam demandantes neste processo.
Em um julgamento paralelo, as vítimas alcançaram uma primeira vitória. O tribunal de comércio de Tolón (sul da França) decidiu em novembro contra a TUV, que era responsável pela certificação de qualidade das próteses, ao considerar que "não cumpriu com suas obrigações de controle", e condenou a empresa a reparar os prejuízos causados.
Marselha — A justiça francesa condenou nesta terça-feira Jean-Claude Mas, fundador da empresa PIP, a quatro anos de prisão por ter vendido durante anos próteses mamárias fraudulentas, no primeiro julgamento por este escândalo cujo número de vítimas, muitas delas latino-americanas, chega a milhares em todo o mundo.
O tribunal correcional de Marselha (sul da França) condenou os outros quatro acusados neste julgamento por fraude, todos ex-diretores da empresa, a entre 18 meses de prisão e três anos, em parte condicionais.
Jean-Claude Mas, de 74 anos, permaneceu impassível no anúncio do veredicto. Também foi condenado a pagar 75 mil euros de multa e a uma proibição definitiva de atuar no setor médico e de dirigir empresas.
Seu advogado, Yves Haddad, anunciou imediatamente que apelará da sentença. "Estou decepcionado, mas não surpreso", disse, considerando que "desde o início o caso PIP foi o 'caso Mas'". "Não fomos ouvidos, a pressão era muito forte", acrescentou.
O veredicto é divulgado sete meses após este julgamento que reuniu no tribunal 300 advogados e outras tantas vítimas.
Nesta terça-feira, quase 50 vítimas estavam presentes no tribunal. No total, 7.113 delas haviam se declarado demandantes, um número menor que a 7.445 anunciadas quando ocorreu o julgamento, em maio, já que algumas das demandas foram indeferidas.
Uma das vítimas presentes, Nathalie, declarou que esta sentença "tira um peso de seus ombros". Mas "para as vítimas, isto não terminou", acrescenta.
Trata-se de uma "resposta rápida e coerente da justiça", declarou o advogado Philippe Courtois, afirmando que "é um alívio para as vítimas serem reconhecidas como tais".
Mais de 7.500 rupturas de próteses
Os outros acusados foram condenados a penas menos graves. Claude Couty, que foi sucessivamente diretor-geral e presidente da direção da PIP, cumprirá uma pena de três anos de prisão, dois deles condicionais. Hannelore Font, diretora de qualidade, e Loic Gossart, diretor de produção, cumprirão dois anos, um deles condicional. E Thierry Brinon, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, a 18 meses em condicional.
Font, Brinon e Gossart eram acusados de cumplicidade.
Durante o julgamento, todos reconheceram a fraude, embora Mas, que pediu desculpas às vítimas, tenha persistido em negar a nocividade das próteses. Os outros acusados, com apenas uma exceção, declararam que ignoravam os riscos.
O julgamento não permitiu resolver a questão da periculosidade do produto, já que os estudos são tranquilizadores a respeito, apesar da taxa de rupturas e de vazamento das próteses, superior à normal.
O escândalo das próteses mamárias PIP foi descoberto em março de 2010. A empresa utilizava um gel de silicone não homologado para uso médico em vez do gel Nusil autorizado e que a empresa declarava utilizar.
O último balanço da Agência francesa de Produtos Médicos (ANSM) informa sobre mais de 7.500 rupturas de próteses e 3.000 efeitos indesejáveis, principalmente reações inflamatórias.
Calcula-se que 30.000 mulheres na França utilizam próteses PIP, além de outras centenas de milhares no mundo, muitas delas latino-americanas.
À fraude da PIP soma-se a ineficácia das inspeções da empresa alemã de controle TUV e o alerta tardio da ANSM. Ambas se declararam demandantes neste processo.
Em um julgamento paralelo, as vítimas alcançaram uma primeira vitória. O tribunal de comércio de Tolón (sul da França) decidiu em novembro contra a TUV, que era responsável pela certificação de qualidade das próteses, ao considerar que "não cumpriu com suas obrigações de controle", e condenou a empresa a reparar os prejuízos causados.

AFP

Ocorrências de dengue no DF aumentam quase 900% em 2013 Até o dia 03 de dezembro foram 11.618 registros, contra 1.394 em relação ao ano passado


Secretaria de Saúde está capacitando, em parceria com o Ministério da Defesa, 46 militares para ajudar no combate à dengue Getty Images
A dengue ainda é um problema de saúde pública que preocupa as autoridades do Distrito Federal. Um boletim informativo epidemiológico divulgado nesta terça-feira (10) pela Secretaria de Saúde do DF mostra que em 2013 houve um aumento de quase 900% nos registros de dengue na capital federal. Pelos dados, de janeiro a dezembro, foram confirmadas 11.618 ocorrências da doença, contra 1.394 em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar disso, a pasta explicou que deste total apenas 7.651 casos são do Distrito Federal, uma vez que os outros 3.967 foram "importados" de outros estados. Neste contexto, a região com maior incidência da doença foi Ceilândia (2.213), seguida de Samambaia (1.409) e Taguatinga (1.098).

Leia mais notícias no R7 

Dos 6,5 mil casos de dengue registrados no DF em 2013, duas regiões concentram 1,9 mil ocorrências

Os dados do boletim estão atualizados até o dia 3 de dezembro e mostram que durante o período analisado foram 21.712 casos confirmados da doença que resultaram na morte de nove pessoas.

Combate à dengue
Para combater a dengue de forma mais eficaz, a Secretaria de Saúde do DF informou que nesta segunda-feira (9) iniciou uma parceria com o Ministério da Defesa para capacitar 46 militares que irão intensificar o combate à doença junto com os agentes da Vigilância Ambiental.

A subsecretária de Vigilância à Saúde, Marília Cunha, explicou que os militares vão começar a visitar a casa de pessoas nas cidades onde os registros da dengue são mais elevados.

— São 20 militares do Exército Brasileiro, 11 da Aeronáutica e 15 da Marinha do Brasil, que vão passar por treinamento de como realizar o levantamento de índices da dengue e como orientar a população.

Os trabalhos estão previstos para começar nesta quarta-feira (11) a partir das 8h.

r7