Duas
apostas, uma de São Paulo (SP) e outra do Rio de Janeiro (RJ) ,
acertaram as seis dezenas sorteadas no concurso 1.580 da Mega-Sena
realizado neste sábado (8), em Arroio do Silva (SC) , e cada uma levará o
prêmio de R$ 16.776.243,36, totalizando mais de R$ 33 milhões.
Outras 378 apostas acertaram a Quina e cada uma vai levar R$ 9.474,63. A
Quadra foi feita por 20.400 apostas, que vão receber R$ 250,79 cada.
O prêmio estimado para o próximo concurso é de R$ 2,5 milhões. O sorteio será realizado no dia 12 de março.
Os sorteios da Mega-Sena acontecem duas vezes por semana, às quartas e
aos sábados. As apostas devem ser feitas até as 19h (horário de
Brasília) do dia do sorteio em qualquer uma das 11,9 mil lotéricas. A
aposta mínima custa R$ 2.
O
Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) está apurando 149
denúncias contra médicos, a maioria por mau atendimento em consultórios
ou problemas em cirurgias obstétricas e ortopédicas. Em cinco anos, o
CRM recebeu 643 denúncias, que geraram 106 processos
ético-profissionais.
No ano passado, 13 médicos foram
punidos. Entre os casos julgados pelo conselho, dois são, no mínimo,
absurdos: um médico operou sem anestesia uma paciente surda, muda e com
deficiência física, e outro profissional fez 10 cirurgias em pacientes
diferentes com os mesmos instrumentos cirúrgicos, sendo que o nono tinha
HIV.
No primeiro caso, o profissional foi denunciado por
familiares da paciente. Segundo a corregedoria do CRM-PB, a denúncia foi
comprovada na investigação. A punição do profissional foi uma suspensão
de 30 dias do exercício da profissão. No outro caso, uma médica recebeu
uma censura pública por fazer publicidade de cirurgias plásticas,
oferecendo procedimentos não reconhecidos pela medicina.
Há
alguns anos, o CRM pediu a cassação do registro de dois médicos, que
conseguiram permanecer exercendo a profissão, após o Conselho Federal de
Medicina reformular a sentença. Um deles foi denunciado por operar 10
pessoas com os mesmos instrumentos, durante um mutirão de atendimento
público. Após a descoberta de que o nono paciente tinha o vírus da Aids,
o CRM abriu investigação e passou a acompanhar o décimo paciente até a
constatação de que ele não tinha sido contaminado.
Outro caso
foi de um médico que falsificava documentos para fraudar o SUS. Além
disso, a corregedoria do CRM tomou conhecimento de procedimentos errados
feitos por ele, que deixaram sequelas em pacientes, inclusive com
amputação de membros. Segundo o corregedor do CRM, João Alberto Morais
Pessoa, muitos pacientes que denunciam médicos desistem da ação e os
maus profissionais ficam sem a punição devida.
“A cassação é
um processo judicial, como qualquer outro, e se apenas o médico segue
assistido por advogados e a outra parte desiste, o acusado vai conseguir
reverter o resultado”, comentou.
Leia matéria completa, na edição deste domingo (09), do Jornal Correio da Paraíba.
Fabiana Flosi com Bernie Ecclestone no GP da Espanha de 2012 (Foto: Getty Images)
Do
alto de seus 83 anos, o chefão da Fórmula 1 Bernie Ecclestone espera a
chegada de seu primeiro neto, de Tamara Ecclestone, uma de suas duas
filhas do seu segundo casamento. Com idade até para ser bisavô, o famoso
dirigente revela que sua esposa atual, a brasileira Fabiana Flosi, de
37 anos, quer é que ele seja pai novamente. Ecclestone admitiu que
desejava mais um filho, mas acha que isso não seria possível em razão da
idade avançada e brincou com o assunto:
- Eu queria que fosse possível. A Fabiana quer muito, mas, tendo 83 anos,
acho que não seria justo com a criança. Basta pensar: quando a criança tiver
seis anos e estiver indo para a escola, o pai de 90 estará indo busca-la. Você
não pode fazer isso com uma criança - disse ao jornal alemão "Bild".
Além disso, dependendo do resultado do julgamento que Ecclestone enfrentará pela
acusação de suborno ao ex-diretor de um banco alemão, em um tribunal de
Munique, na Alemanha, em 24 de abril, o bebê poderia acabar nascendo com o pai
atrás das grades.
As operadoras de planos de saúde estão proibidas, por decisão
judicial, de exigir de seus clientes adesões a planos de fidelidade
mínima e também de cobrar multas por rescisão contratual. A decisão da
18ª Vara Federal foi publicada na última sexta-feira (7) no Diário
Oficial da União, após ação civil pública movida pelo Procon do Rio de
Janeiro contra a Agência Nacional de Saúde (ANS). O objetivo da ação era anular o parágrafo único do Artigo
17 da Resolução Normativa 195/2009, que definia que contratos de planos
de saúde coletivos, por adesão ou empresarial, somente podem ser
cancelados sem motivo real após a vigência da fidelidade, de 12 meses, e
mediante notificação prévia de 60 dias. Segundo o órgão do Rio de
Janeiro, a cláusula vai contra o Código de Defesa do Consumidor e a
Constituição Brasileira, alegação aceita pelo juiz responsável pelo caso.
O texto com a decisão afirma que a norma da ANS privilegia os
interesses dos empresários do setor, indo contra as garantias dos
consumidores, os colocando em “desvantagem exagerada”. A agência
informou que ainda não recebeu qualquer notificação oficial sobre esta
sentença, mas já garantiu que vai entrar com recurso contra a decisão
por considerar equivocado o entendimento jurídico da norma questionada
pelo Procon.
Para a agência, artigo não prejudica o consumidor
Em nota oficial, a ANS declara que as regras sobre rescisão e planos de fidelidade
são válidas para as operadoras de planos de saúde e para as empresas
contratantes do serviço, não prejudicando diretamente o beneficiário da
assistência, que pode sair do plano a qualquer momento, independente da
modalidade da qual ele seja beneficiário.
A agência ainda afirmou que o artigo questionado serve para garantir
que o plano não seja cancelado pela própria prestadora do serviço em
casos de maior necessidade dos beneficiários, como em aumento na demanda
por procedimentos e internações, por exemplo.
Equipes de resgate
trabalham para encontrar o avião da Malaysia Airlines, um Boeing 777,
com 239 pessoas a bordo, que desapareceu do controle de tráfego aéreo na
noite de sexta-feira, 7, quando viajava da Malásia para China
Três países árabes proibiram a exibição do filme de Hollywood "Noé"
devido a questões religiosas, mesmo antes da estreia mundial, e vários
outras nações devem fazer o mesmo, afirmou à Reuters neste sábado (8) um
representante da Paramount Pictures.
O Islã não simpatiza com a representação de pessoas sagradas na arte, e
retratos do profeta Maomé na imprensa da Europa e da América do Norte
causaram violentos protestos em países islâmicos nos últimos dez anos,
alimentando as tensões culturais com o Ocidente.
"Censores do Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos oficialmente
confirmaram nesta semana que o filme não será exibido nesses países",
afirmou um representante da Paramount Pictures, que fez a produção ao
custo de US$ 125 milhões e contratou os atores vencedores do Oscar
Russell Crowe e Anthony Hopkins.
"A explicação oficial que eles deram ao confirmar o veto é que 'o filme
contradiz os ensinamentos do Islã'", afirmou o representante,
acrescentando que o estúdio espera proibições similares no Egito, na
Jordânia e no Kuwait. A estreia nos EUA está marcada para 28 de março.
Noé, que no livro bíblico de Gênesis constrói uma arca que salvou a sua
família e muitos casais de animais do grande dilúvio, é reverenciado
pelo judaísmo, cristianismo e islamismo.
Um capítulo inteiro do Corão é dedicado a ele. A universidade Al-Azhar,
maior autoridade do islã sunita e centro do ensinamento do islamismo por
mais de um milênio, emitiu na quinta-feira uma fatwa, ou uma
determinação religiosa, contra o filme.
"A Al-Azhar renova sua objeção a qualquer ato que retrate os mensageiros
e profetas de Deus e os colegas do Profeta (Maomé). Que a paz esteja
com ele", anunciou a universidade em comunicado.
Eles "provocam sentimentos nos crentes, são proibidos no Islã e uma clara violação da lei islâmica", acrescentou a fatwa.
O filme de 2004 "A Paixão de Cristo", estrelado por Mel Gibson e que
retratou a crucificação de Jesus, foi muito assistido no mundo árabe,
apesar de muitas objeções por parte dos clérigos muçulmanos.
Em 2012, a minissérie árabe "Omar", que retratava a vida do governante
muçulmano e companheiro de Maomé no século 7, também superou as objeções
dos clérigos e foi exibida em uma emissora de televisão via satélite. Protestos
A publicação de caricaturas do profeta Maomé em um jornal dinamarquês,
em 2006, causou grandes protestos no Oriente Médio, África e Ásia, nos
quais morreram pelo menos 50 pessoas.
Em 2012, um vídeo amador produzido na Califórnia e publicado no Youtube,
zombando de Maomé, foi o motivo de protestos em toda a região e pode
ter contribuído para um ataque militante na Líbia, que matou o embaixador norte-americano no país e outros três cidadãos dos EUA.
"Noé", que no trailer mostra Crowe empunhando seu machado e gêiseres
feitos no computador inundando um exército de pecadores que queriam
entrar em sua arca, também causou polêmica nos EUA.
Jerry A. Johnson, presidente da entidade conservadora Emissoras
Religiosas Nacionais (NRB), afirmou no mês passado que gostaria de
"assegurar que todos que vejam esse filme impactante saibam que é uma
interpretação imaginária das Escrituras, não literal".
A Paramount respondeu concordando em emitir uma retratação. "Embora a
licença artística tenha sido utilizada, acreditamos que o filme é
verdadeiro em sua essência, valores e integridade de uma história que é
uma pedra angular da fé de milhões de pessoas em todo o mundo", disse o
estúdio no comunicado.