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terça-feira, 17 de junho de 2014

Esposa de senador sai de supermercado e é vítima de sequestro relâmpago

A mulher do senador Pedro Simon (PMDB-RS) foi feita refém durante um sequestro relâmpago por cerca de 30 minutos na noite de segunda-feira em Porto Alegre (RS) por dois criminosos. Eles levaram cartões, dinheiro e uma sacola de supermercado. Segundo a delegada titular da 8ª Delegacia de Polícia, Vandi Lemos, ela não sofreu agressão e estava bem, mas não conseguiu identificar nenhum dos suspeitos. As informações foram publicadas no jornal Zero Hora.

O assalto ocorreu na avenida Protásio Alves, próximo à Igreja São Sebastião. Ivete seguia sozinha em um Hyundai prata, quando pouco antes das 22h, foi interceptada por dois homens encapuzados e armados. Ela estaria indo para casa, quando a família percebeu algo estranho e foi até a delegacia. A polícia foi atrás do carro, identificado pelo rastreador. Meia hora depois de Ivete ter sido rendida e com a polícia já atrás, os ladrões abandonaram o veículo e mandaram que a mulher seguisse dirigindo. Para a delegada, provavelmente os assaltantes não sabiam quem era a vítima.

A assessoria de imprensa do senador informou que ele e a mulher estão bem e são gratos pelo trabalho ágil da polícia no caso. A assessoria também ressaltou a ajuda da empresa responsável pelo seguro do carro da família, que auxiliou a polícia na localização da vítima.

Terra/pb agora

Com 14 pessoas com 6 dedos, família do DF planeja 'arraiá dos hexas' Mutação foi herdada de advogado que ajudou a fundar Clube do Choro. Família se diz orgulhosa e elege Hulk, Oscar e David Luiz seus preferidos.


Mãos com seis dedos; característica é comum em 14 integrantes de uma mesma família no DF (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)João Silva, de 15 anos, que gosta de jogar como goleiro, mostra mão com seis dedos; característica é comum a 14 integrantes da família dele (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
O início da Copa do Mundo reforçou em uma família de Brasília o orgulho por uma característica que a torna bastante peculiar: dos 24 integrantes, 14 nasceram com 6 dedos nas mãos e nos pés. Apaixonados por futebol, eles decidiram organizar uma festa junina embalada pelo torneio na próxima segunda-feira (23), quando a Seleção Brasileira enfrenta Camarões no Estádio Nacional Mané Garrincha. "Nós já somos hexa. O Brasil é que precisa correr atrás de nós", brinca a aposentada Silvia Santos.

  A característica, que a família considera "charmosa", deve inspirar camisetas para comemorar os jogos do Brasil durante o Mundial. A festa, que acontecerá em um condomínio de Águas Claras, foi batizada de "Arraiá dos Hexas". Brincalhões, os familiares dizem que os "pentas" do grupo também serão convidados porque representam o número atual de títulos mundiais do Brasil.
A ideia é que todos usem camisetas com estampas bordadas com a figura de uma mão com 6 dedos na tarde da próxima segunda-feira e, de alguma forma, transmitam juntos boas energias para o time de Neymar e cia.

O nome do atacante, no entanto, nem aparece na lista dos jogadores preferidos da família de flamenguistas. As lembranças imediatas e bastante eufóricas são o meia Oscar, o atacante Hulk e o zagueiro David Luiz. "E eu também gosto do Fred, viu?", confessa a dona de casa Silvana Santos da Silva, mãe de Maria Morena, de 8 anos.

O primeiro da família a apresentar polidactilia (mutação genética que leva uma pessoa a nascer com dedos a mais) foi o patriarca, Francisco de Assis Carvalho da Silva, pai de Silvana. Advogado e músico, ele ajudou a fundar o Clube do Choro de Brasília e sempre viu na situação um motivo de honra. Por causa disso, ganhou o apelido de "Six". Dos cinco filhos, quatro herdaram a característica.

"A gente encara isso com muita naturalidade, acho que até pela forma como meu pai lidava. Aqui em casa, quem tem 5 dedos é que tem complexo. Funciona ao contrário", explica Silvia. "Tenho três filhos, e só o mais velho [Eduardo] é que não tem [6 dedos]. Quando levei minha filha [Ana Carolina] para tirar os do pé, porque para colocar sandalinha complicava um pouco, Dudu pediu para guardá-los para colocar na mãozinha dele. Ele tinha 5 anos e se sentia excluído."

  A técnica em programação Ana Carolina lembra que, na infância, chegou a se sentir desconfortável com a característica que tanto agradava ao irmão, depois de ouvir piadinhas de que a mão dela se parecia com a de um extraterrestre. Sem traumas, a jovem hoje se diverte ao ver a cena entre a mãe e o irmão se repetir com o filho do meio, João Pedro, de 5 anos.

"Dos meus três filhos, só o mais velho, Bernardo, nasceu com 6 dedos. Então nosso problema é esse, porque o João [Pedro] sempre quer ter 6, como eu e o Bernardo. Ele vê e quer ser igual a nós", ri. "Como ele nos pega como referência, acaba usando o dedo do meio para apontar as coisas, quando na verdade nós usamos o que seria nosso indicador."

Apesar das "excentricidades", a família garante que o dedo sobressalente não atrapalha nenhuma atividade. A diferença fica mais evidente na hora de posicionar os membros para fazer coisas mais precisas, como escrever – em vez de o lápis e a caneta ficarem entre o polegar o indicador, eles dividem a mão com dois dedos de um lado e quatro do outro.

Para evitar que esses momentos causem constrangimento às crianças, como os ocorridos com Ana Carolina na infância, as mães buscam ajuda nas próprias escolas. Caçula de "Six", Silvana conta que a filha, Maria Morena, sempre relata que os coleguinhas insistem para ver a mão dela. "Em todo começo de ano, eu aviso a professora que ela tem 6 dedos, mas que consegue fazer tudo normalmente. Ela consegue cortar com tesoura sem dificuldade alguma, consegue escrever. Então, peço que a trate sem diferenças, porque isso não é um problema", explica.
A pequena Maria Morena sonha em aprender a tocar piano e acredita que pode levar vantagem por ter dedos a mais. "Eu acho bem mais legal ser assim, consigo pegar mais coisas, tenho mais possibilidades", diz. "Só não gosto quando as pessoas ficam querendo toda hora ver e ficar contando [para os outros]. Eu falo para eles: 'Vocês têm 5 e eu, 6'. Acho estranho olhar as mãos deles e ver que eles têm menos."
Integrantes de uma mesma família, que possuem seis dedos em cada mão; característica é comum a 14 membros do grupo (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)Família no DF que tem 6 dedos em cada mão; característica é comum a 14 membros do grupo (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Também mãe de duas crianças com polidactilia e neta do músico "Six", a veterinária Mariana Sousa afirma que as conversas com a coordenação da escola dos filhos renderam até um novo método para ensinar as diferenças entre as pessoas. Na sala de Pedro, de 12 anos, já não é mais consenso que todos têm dez dedos nas mãos e nos pés.

"O legal é que a gente viu uma mudança na escola também. A professora do Pedro parou de falar que, juntas, as mãos formam uma dezena, porque para ele não funcionava. Agora, ela diz que há pessoas diferentes – loiras, morenas, ruivas, de olhos azuis, verdes e castanhos – e que isso é assim mesmo, normal", destaca a veterinária.

Para ela, as crianças dificilmente se sentirão envergonhadas pela condição, já que é considerada natural dentro da família. Mariana afirma ainda que, fora da escola, é difícil as pessoas notarem que ela ou os filhos têm 6 dedos. O mais novo, Arthur, de 1 ano e 5 meses, apresenta a mutação genética apenas nos pés.
Mulher com seis dedos nas mãos, característica de  família no DF (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)Mulher com 6 dedos nas mãos, característica de família
no DF (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Festa e futebol
Brincalhões, os familiares decidiram juntar as comidas típicas de junho à passagem da seleção brasileira pela cidade para realizar o "Arraiá dos Hexas" e convidar os familiares que são "pentas".

Vestidos de verde, amarelo e azul, os "hexas" afirmam confiar no desempenho da Seleção ao longo da Copa e se dizem felizes com a realização do evento no Brasil. Eles não ignoram as outras necessidades do país, que pautaram protestos desde junho do ano passado, mas acreditam que seria pior não levar a taça desta vez. 

"O gasto já foi gigantesco, e agora não consigo nem imaginar a reação das pessoas se a gente ainda não fosse campeão. Tem mesmo coisa a mudar, mas a gente não pode fechar os olhos para como é bonito isso tudo. Não é legal ver a interação entre tanta gente diferente, uma interação bonita? Você ver que, na porta do estádio, as torcidas se cumprimentam, a rivalidade é só em campo. Ou, então, ver os japoneses limpando o estádio [após perder por 2 a 1 para a Costa do Marfim na Arena Pernambuco, no Recife, no primeiro dia da Copa], aprender com os outros. É legal sentir esse clima, ver a cidade colorida", ressalta a aposentada Silvia.
Entre 3% e 5% dos bebês
nascem com algum defeito congênito, e os dedos a mais são
a alteração mais recorrente
O filho mais novo dela, João, de 15 anos, é goleiro e conta que teve a mesma sensação ao ver suíços e equatorianos se divertirem antes do início da primeira partida do grupo E e da própria estreia do Mané Garrincha no Mundial, no último domingo. Ele foi o único membro da família a se programar para assistir a partidas do torneio no Mané Garrincha e diz que adorou a experiência.

A irmã Ana Carolina e a prima Mariana escolheram não ir ao estádio por causa dos filhos pequenos. "A Catarina tem só 4 meses, é muito pequena. Fico com medo tanto pela possibilidade de manifestação quanto pelo cansaço dela. E é normal criança ficar inquieta. Eu acabaria não aproveitando. É melhor me privar de ir agora, pelo nosso conforto", afirma.

Alteração genética
De acordo com a coordenadora de Doenças Raras da Secretaria de Saúde do DF, Maria Terezinha de Oliveira Cardoso, a polidactilia é a mais frequente entre as malformações. "Não temos dados sobre o DF, mas o que é possível dizer é que entre 3% e 5% dos bebês nascem com algum defeito congênito, e que os dedos a mais são os mais recorrentes", disse.
A gente encara isso com muita naturalidade, acho que até pela forma como meu pai lidava. Aqui em casa, quem tem 5 dedos é
que tem complexo. Funciona ao contrário. Tenho três filhos, e só o mais velho [Eduardo] é que não tem. Quando levei minha filha para tirar os do pé, porque para colocar sandalinha complicava um pouco, Dudu pediu para guardar para colocar na mãozinha dele. Ele
tinha 5 anos e se sentia excluído"
Silvia Santos,
integrante da 'família hexa'

A alteração genética está ligada à hereditariedade e, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, não há fatores externos que possam desencadeá-la. O mais comum é que a pessoa nasça com apenas um dedo a mais em cada membro, mas há casos em que a mutação vem acompanhada de lábio leporino ou de doenças no coração.

Embora geralmente os dedos a mais funcionem bem, a cirurgia para extraí-los costuma ser recomendada. O tratamento é oferecido pela rede pública do DF, mas a mudança não chega nem a ser cogitada pela família.

Refutando a ideia de “defeito”, a aposentada Silvia afirma que a característica realmente dá muito orgulho aos hexas. Ela diz ainda que recebeu de um médico uma proposta para passar por mapeamento genético, mas que recusou por medo de que os filhos ficassem complexados sem necessidade.

"Ter dedos a mais não nos afeta em nada, é uma coisa maravilhosa. Para nós, é uma diferença que é qualidade. O estranho é quem não tem. Aqui, quando vai nascer bebê e fazem ultrassonografia, a pergunta não é se é homem ou mulher. Queremos saber se tem cinco ou seis dedos", brinca.

Filho mais novo de Silvia, João afirma que os dedos a mais o ajudam bastante como goleiro. O garoto de 15 anos contou com a ajuda da mãe para improvisar as luvas: eles compraram dois pares, um de boa qualidade e outro mais simples. No que era melhor, fizeram furos para poder acomodar o membro sobressalente e depois costuraram um dedo recortado do par de luvas de qualidade inferior.

globo.com

Contra homofobia, comissária da ONU pede que atletas gays da Copa do Mundo revelem orientação sexual

Ronline/ Wikipedia
Ronline/ Wikipedia
Comissária da ONU acredita que jogadores de futebol podem ajudar no combate à homofobia
Na segunda-feira, 16, a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, declarou que os jogadores gays que participam da Copa do Mundo no Brasil deveriam revelar a sua orientação sexual.
Segundo ela, os esportistas podem ajudar a aceitação de gays e lésbicas em todo o mundo e combater a homofobia.

O depoimento foi realizado após um encontro do Conselho de Direitos Humanos da ONU que discutia a igualdade nos esportes. Navi Pillay também lembrou a importância de lutar contra o racismo e a discriminação contra pessoas com deficiência.

Corrupção e direitos humanos
Segundo reportagem do IGay, a alta comissária da ONU também disse que os investimentos em grandes eventos esportivos podem afetar os direitos humanos.
Para ela, esses aventos aumentam as chances do mau-uso do dinheiro público, trabalho infantil, despejos, demolições e exploração sexual.

catracalivre.com

Barbosa quer ação penal contra advogado

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Foto: STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, pediu ao Ministério Público que tome providências contra o advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do ex-deputado federal José Genoino.
Na semana passada, Pacheco cobrou de Barbosa que colocasse em julgamento um pedido para que Genoino volte para prisão domiciliar.
Na ocasião, houve bate-boca e o presidente do STF determinou a seguranças que expulsassem o advogado do plenário do tribunal.
Barbosa quer que seja providenciada a abertura de uma ação penal contra Pacheco pelos supostos crimes de desacato, calúnia, difamação e injúria.
Mas um processo somente será aberto após uma eventual denúncia do Ministério Público. Ao deixar nesta segunda-feira a sua última sessão como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Barbosa foi abordado por jornalistas.
Perguntado sobre a acusação de que ele teria cerceado a defesa de Genoino, ele respondeu que "o Brasil inteiro assistiu (ao episódio no plenário do STF)."
Em seguida, ele afirmou: "A minha resposta virá em breve" e "procure a Procuradoria da República do Distrito Federal". Minutos depois, a procuradoria confirmou que Barbosa havia protocolado uma representação.
Na sessão de quarta-feira da semana passada, depois de Pacheco ter dito que Barbosa deveria honrar o tribunal e colocar o recurso de Genoino em julgamento, o presidente do STF determinou aos seguranças que retirassem o advogado.
Pacheco disse que era "abuso de autoridade".

  O advogado alega que Genoino está com problemas de saúde e que corre risco se permanecer na cadeia onde cumpre pena por envolvimento com o esquema do mensalão.
A defesa do ex-ministro José Dirceu também protocolou um pedido para que o tribunal decida até o final deste mês se ele pode trabalhar fora do presídio.
Apelo
Cerca de 300 pessoas, entre as quais escritores, artistas, advogados, políticos e petistas, assinaram um documento no qual acusam o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de ter cometido uma "escalada de arbitrariedades".
Batizado de "Apelo público ao STF, em defesa da Justiça e do Estado de direito", o documento deverá ser entregue amanhã no tribunal.

"O presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive", afirmam no documento, numa referência às decisões de Joaquim Barbosa que cassaram autorizações de trabalho externo que tinham sido obtidas por condenados por envolvimento com o mensalão.

correiodoestado
     

Lavar frango aumenta risco de contaminação por bactérias


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A agência de segurança alimentar britânica, Foods Standards Agency (FSA), revelou após pesquisa que lavar o frango antes do cozimento pode aumentar o risco de contaminação do alimento.
Segundo o estudo feito pela agência, a lavagem espalha as bactérias Campylobacter nas mãos, roupas, utensílios de cozinha ocasionada pelos espirros d'água.
Os sintomas da intoxicação pela bactéria são dor de estômago, cólicas, diarreia e febre. A doença, que pode ser tratada por longos dias, é considerada grave. O maior risco de morte é com crianças menores de cinco anos e idosos
Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha pela agência revelou que 44% dos entrevistados lavam o frango antes de cozinhá-lo. Segundo a presidente-executiva da FSA, Catherine Brown, a pesquisa serviu também para explicar que a lavagem do frango cru é "prática comum".

correiodoestado