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domingo, 10 de agosto de 2014

Belo vence Treze e segue firme no G-4

Belo vence Treze e segue firme no G-4
 No clássico regional pela Série C, o Botafogo levou e melhor sobre o Treze neste sábado, no Estádio Presidente Vargas. Com um gol de Chapinha, aos 27 minutos do segundo tempo, o Belo venceu o confronto e segue firme no G-4, o grupo dos quatro que avançam para a segunda fase da competição.

Com o resultado, o time do técnico Marcelo Vilar chegou aos 17 pontos, permanecendo na terceira colocação, Já o Treze estacionou nos 10 pontos, em sexto lugar, em posição apenas intermediária. O time do treinador Givanildo Oliveira pode perder posição, em caso de vitórias de Paysandu e ASA, que jogam neste domingo, contra CRB e Águia, respectivamente.

O Treze volta a campo no próximo domingo, quando encara o ASA em Arapiraca às 16h. No mesmo dia e horário, o Botafogo-PB recebe o Crac no Estádio Almeidão.




EsportePB/pb agora

Agricultor protesta e põe faixa proibindo acesso de políticos a casa onde mora na Paraíba Ele diz que o protesto inusitado serve para chamar atenção das autoridades quanto aos problemas enfrentados na Zona Rural de Queimadas

Seu Arnaldo diz que quer soluções para problemas

O agricultor Arnaldo Genoino, de 62 anos, encontrou uma maneira inusitada de protestar contra os políticos e as eleições. Na entrada do sítio onde mora, ele colocou uma faixa com letras garrafais alertando sobre a proibição do acesso de candidatos ao local.

Seu Arnaldo mora no sítio Zé Velho, na cidade de Queimadas, Região Metropolitana de Campina Grande, a cerca de 130 km de João Pessoa. Casado, o agricultor disse que teve a ideia de confeccionar essa faixa junto com a família para protestar contra os políticos, que, segundo ele, só visitam a localidade quando querem votos.

Ele falou que o sítio onde mora tem muitos problemas de infraestrutura, principalmente no período chuvoso, quando há muitas dificuldades de locomoção, por causa da lama. O agricultor acredita que depois dessa manifestação inusitada, alguma autoridade possa ajudar a comunidade que também abriga outras famílias.

De acordo com dados do IBGE, Queimadas tem pouco mais de 41 mil habitantes, sendo que cerca de 18 mil mora na área rural. Só no Sítio Zé Velho, há aproximadamente 1.300 pessoas e muitas delas foram ‘atraídas’ pela mensagem do seu Arnaldo, adiantando que devem aderir ao ‘protesto’, com mais faixas e mensagens do tipo em outras casas da localidade.

portalcorreio

Ciclista quebra a coluna em 2 partes, volta a andar e surpreende médicos Ele poderia ficar paraplégico, mas andou dois dias após passar por cirurgia. Caso é raro na medicina e será publicado em revista científica especializada.


Sílvio dos Santos quebrou a coluna após atropelamento e voltou a andar (Foto: Marcello Carvalho/G1)Sílvio dos Santos quebrou coluna
após atropelamento  (Foto: Marcello Carvalho/G1)
O drama vivido pelo ciclista de Campinas (SP) Sílvio Ribeiro dos Santos vai entrar na literatura mundial da medicina. O homem de 40 anos foi atropelado por um carro quando ia para o trabalho de bicicleta e fraturou a coluna em duas partes. No hospital, foi alertado pelos médicos que poderia ficar paraplégico pela gravidade da lesão, mas surpreendeu a todos ao mexer as pernas logo após a cirurgia e ao voltar a andar dois dias depois do procedimento. O caso, raro na medicina, segundo os especialistas, será publicado em uma revista científica especializada em traumas.
O atropelamento aconteceu no dia 16 de julho. Santos, que trabalha como motorista em uma rede de restaurantes de Campinas, seguia para o trabalho quando foi atingido por um carro no cruzamento da Avenida Andrade Neves com a rua Germânia, no Centro. Segundo o boletim de ocorrência registrado pelo Corpo de Bombeiros, o motorista do veículo não respeitou a sinalização e atingiu o ciclista, que foi lançado da bicicleta e caiu com as costas no chão. O motorista parou para prestar socorro.
Radiografis mostra coluna de Sílvio quebrada em duas partes (Foto: Digitalização/Arquivo Mário Gatti)Radiografis mostra coluna de Sílvio quebrada em
duas partes (Foto: Digitalização/Arquivo Mário Gatti)
Levado ao Pronto Atendimento do Centro, Santos foi encaminhado para o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti após os médicos constatarem que ele havia sofrido múltiplas fraturas.

“Quando eu cheguei ao hospital, os médicos disseram que eu ia perder o movimento das pernas porque a minha fratura havia sido muito grave e que era impossível eu não ter sequela. Achei que minha vida tinha acabado”, contou.
Raridade na medicina
O neurocirurgião Andrei Fernandes participou da cirurgia e diz que nunca viu um caso semelhante. O especialista explicou que a coluna de Santos ficou dividida em duas partes e que, nesses casos, o paciente sempre fica com um trauma neurológico, ou seja, não volta mais a andar. “Antes da cirurgia ele já mexia a perna, então não dá nem para dizer que foi a cirurgia que fez ele voltar a andar. Realmente eu tenho que dizer que ele teve muita sorte, porque eu nunca tinha visto nada disso em toda a minha carreira”, explicou.
A médica residente em neurocirurgia do Hospital Mário Gatti Catarina Lins do Prado, que também acompanhou o caso, disse que foram colocados 10 parafusos para colar a coluna do ciclista, mas que mesmo assim não vê explicação para uma melhora tão rápida e para a ausência total de sequelas. “É inacreditável, o caso dele é raríssimo, eu nunca vi nada igual. Estamos buscando na literatura, mas não achamos nada. Com certeza, era para ele estar paraplégico”, disse.
A única coisa que me faria desistir de viver seria não andar mais"
Sílvio dos Santos
O caso chamou tanto a atenção que os médicos que acompanharam o caso de Santos no Mário Gátti já estão escrevendo um artigo científico para publicar a experiência em revistas especializadas em traumas deste porte. “Já começamos a escrever, todos os médicos que acompanharam o caso dele vão assinar o artigo e deve estar publicado em até seis meses”.
‘Pensei no pior’
Santos fez a cirurgia no dia 19 de julho, três dias após o atropelamento. Dois dias depois, ele já caminhava pelo quarto. A sensação de recuperar o movimento das pernas, após o diagnóstico assustador dos médicos, até agora é difícil para descrever. “Foi a maior sensação da minha vida. Eu acho que a única coisa que me faria desistir de viver será não andar mais e não poder ser independente. Pensei no pior”, lembra.
Depois de voltar a andar, o ciclista teve alta do hospital no dia 29 de julho, porque precisou ficar em observação por ter perdido muito sangue na cirurgia. O rapaz mora sozinho no Jardim San Martin, em Campinas, e já retomou a maioria das atividades que fazia antes do acidente. “Já voltei a passar, cozinhar, lavar, estou voltando a minha vida normal. Só não voltei a trabalhar e a andar de bicleta, por causa dos pontos e da dor que eu ainda sinto, mas em breve tenho certeza que vou voltar”, afirmou.
Sílvio dos Santos quebrou a coluna após atropelamento e voltou a andar (Foto: Marcello Carvalho/G1)Sílvio dos Santos quebrou a coluna após atropelamento e voltou a andar (Foto: Marcello Carvalho/G1)

globo.com

Domingo é dia de superlua

Esse fenômeno ocorre quando a Lua em sua fase cheia tem maior aproximação com a Terra.  Quando isso ocorre enxergamos nosso satélite mais brilhante  e aparentemente maior (mais cheia).

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Imagem da Internet: Super Lua, que ocorreu no dia 23/06/2013
Lembramos que  primeira vez que tivemos a super Lua foi em Julho, mas quem não conseguiu observar o fenômeno vai ter mais duas oportunidades neste ano,  amanhã e no dia 08 de setembro.

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Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP- Super Lua em 12/07/2014
Neste domingo o fenômeno é considerado como a maior Super Lua de 2014, ou seja,  a Terra e a Lua terão a maior aproximação do ano.
A previsão é que tenhamos algumas nuvens na noite de domingo, mas sem condição de chuva em boa parte de Santa Catarina.
Só chamo atenção que a chance é menor para observar a Super Lua nas regiões do sul e planalto sul,  já que nessas duas áreas temos aumento de nuvens durante a tarde de domingo o que pode resultar em chuva fraca durante o inicio da noite.
Na madrugada, de domingo para segunda-feira, temos a entrada de uma massa de  ar mais seco em SC que limpa o céu em todas as regiões do estado, que contribui para visualização do fenômeno.

O ano de 2014 terá então 3 ocorrências desse fenômeno  (Julho/Agosto/Setembro). Já em 2015 teremos apenas 1 ocorrência de Super Lua e será no mês de setembro.

clicrbs.co

Brasileiros com ebola poderão ser tratados no país

Brasileiros eventualmente infectados pelo vírus ebola poderão ser transferidos em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar o tratamento no País. Os detalhes da repatriação de possíveis doentes nacionais serão acertados na segunda-feira em reunião entre autoridades do Ministério da Saúde, da Aeronáutica e do Itamaraty. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o ebola não é um novo  vírus, e sendo conhecido há 40 anos é uma das doenças infecciosas para as quais o Brasil tem prevenção.

O governo ressalta que não há casos de brasileiros contaminados pelo vírus, que já provocou a morte de 961 pessoas na África Ocidental, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a decretar estado de emrgencia sanitária internacional. Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde afirmou ser "improvável" que o vírus chegue ao Brasil ou que haja risco de transmissão no País. Contudo, o Brasil elevou o nível do centro de emergência em saúde e destacou uma equipe de resposta para eventuais casos suspeitos, além de anunciar medidas para o desembarque de passageiros internacionais.
Seguindo recomendação da OMS, o Brasil não restringiu viagens, mas recomendou que se evite o deslocamento para áreas rurais nos países de risco e o contato com animais ou pessoas doentes. Mortes pelo vírus ocorreram em Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria. A transmissão da doença se dá por contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais ou humanos infectados. Todos os estrangeiros infectados trabalhavam diretamente com pacientes com ebola.
Protocolo
Sem casos suspeitos no Brasil, o governo federal vai monitorar portos e aeroportos e colocar, a partir deste sábado, avisos sonoros nos desembarques de passageiros internacionais. O anúncio não falará especificamente em ebola, mas recomendará que passageiros com febre ou hemorragia procurem agentes de saúde dos aeroportos e informem para qual país viajaram. Também foi definido com a Anvisa um protocolo de como proceder em caso de suspeitas em viajantes.
Presidente da Anvisa, Dirceu Barbano; ministro da Saúde, Arthur Chioro; e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, falaram sobre as recomendações da OMS em relação ao ebola
Presidente da Anvisa, Dirceu Barbano; ministro da Saúde, Arthur Chioro; e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, falaram sobre as recomendações da OMS em relação ao ebola
Toda cidade que recebe voos internacionais terá uma equipe preparada para levar o paciente a hospitais de referência em tratamentos de doenças transmissíveis. Em caso de necessidade, equipamentos adquiridos para a Copa do Mundo para proteção em casos de ataques químicos poderão ser mobilizado para as equipes de saúde. Segundo o ministério, há no País 60 especialistas autorizados pela OMS a fazer o transporte de exames de pacientes até o Instituto Evandro Chagas, no Pará, que tem capacidade de identificar o ebola.

O processo faz parte de uma segunda etapa de detecção do vírus, já que triagens foram montadas nas saídas dos países acometidos pela epidemia. Para a Vigilância Sanitária brasileira, é pouco provável que o vírus se espalhe para outros continentes. "Pelas características da transmissao do ebola, é considerado pouco provável a disseminação para poucos continentes. Não é provável que persista a transmissão como persiste na África. Pode haver chegada de viajantes, apesar do risco ser baixo. As pessoas de lá que adoecem são pessoas de área rural, pessoas que vivem em comunidades distantes", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

jb.com

Políticos negam envolvimento em esquema de Youssef

Os políticos citados pela ex-contadora de Alberto Youssef em reportagem da revista Veja negaram neste sábado as acusações e cobraram provas. Segundo Meire Meire Bonfim da Silva Poza, o esquema operado pelo doleiro preso pela Operação Lava Jato movimentava “malas de dinheiro” e beneficiou políticos e pelo menos três partidos - PT, PMDB e PP. Meire relatou ainda que as malas saíram da sede de pelo menos três grandes empreiteiras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos políticos citados por Meire foi o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) que, segundo ela, contou com a ajuda de Youssef para quitar dívidas de campanha.  “Dizem que eu tenho um contato com o Alberto Youssef e dizem que um assessor meu, sem dar o nome desse assessor, procurou essa senhora que eu não sei quem é. Então, é uma matéria furada”, afirmou Vaccarezza após tomar conhecimento sobre a reportagem.
“Não conheço essa moça. Não procede o que ela está dizendo”, afirmou  também o ex-ministro Mário Negromonte. “Não tem denúncia nenhuma da PF, do MP, nada. Não tem telefonema meu, não tem mensagem, não tem depósito, nada. Repudio veementemente a declaração da contadora que eu nem sei quem é.” Negromonte disse que conversou com seu irmão, Adarico, também citado pela contadora, que negou a acusação. Segundo a versão da contadora, o irmão de Negromonte trabalhava para o esquema “transportando as malas, levando e buscando dinheiro nas construtoras”.

Também citado pela contadora, o senador Fernando Collor (PTB-AL) não respondeu às perguntas do jornal. Meire disse à Veja que  Youssef teria depositado R$ 50 mil na conta do senador a pedido de Pedro Paulo Leoni Ramos, um ex-assessor do ex-presidente.

Ainda de acordo com a reportagem da revista, o deputado federal André Vargas (ex-PT) ajudou Youssef a lavar R$ 2,4 milhões por meio de uma empresa no Paraná e recebeu como pagamento R$ 115 mil para pagar o frete do jato que levou Vargas para suas férias na Paraíba.  Por meio de seu advogado, Michel Saliba, André Vargas negou as acusações. “Ele nega veementemente ter recebido a viagem. Não foi em troca de nada. E muito menos ele lavou dinheiro. Essa é uma acusação absurda.”
As denúncias apontaram ainda que Vargas estaria empenhado em conseguir que dois fundos de pensão, o Postalis, dos Correios, e a Funcef, da Caixa Econômica Federal, colocassem R$ 50 milhões num dos projetos de Youssef. Em nota, o Funcef voltou a admitir que o diretor do fundo, Carlos Borges, recebeu o doleiro em março deste ano a pedido do deputado Vargas. Youssef apresentou uma proposta, mas o projeto foi “prontamente descartado”.
Já Luiz Argôlo (ex-PP), é descrito pela contadora como um dos mais assíduos no escritório de Youssef.  O advogado dele disse que o representa apenas no processo do Conselho de Ética da Câmara. À reportagem do jornal, PMDB e PT não se manifestaram  e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, disse que os fatos relatados são anteriores à sua gestão.
Citada, a construtora Camargo Corrêa disse que não teve acesso ao depoimento publicado pela revista, mas disse que nunca fez pagamentos a Youssef ou Às suas empresas. OAS e Mendes Júnior não se pronunciaram.

terra.com

Após manifestações, cai a taxa de jovens que tiram título de eleitor Índice de brasileiros com idades entre 16 e 17 anos que se cadastraram na Justiça Eleitoral cai para 26% em 2014


Protesto na Avenida Paulista, em junho de 2013: manifestações contra aumento do transporte se voltaram contra partidos políticos. Foto: AE
Se já era difícil convencer os jovens de 16 e 17 anos a votar, as manifestações de junho de 2013 tornaram essa tarefa mais árdua. A taxa de adolescentes dessa idade que tiraram título de eleitor um ano antes da data da votação diminuiu em um terço em 2014, se comparada à média dos três últimos pleitos presidenciais. Neste ano, apenas um em cada quatro jovens elegíveis para votar se alistaram, a proporção mais baixa do século até agora.

As manifestações interromperam uma curiosa regularidade do alistamento eleitoral dos jovens entre 16 e 18 anos. De acordo com a legislação brasileira, jovens nessa faixa etária podem votar se quiserem, mas não são obrigados. Desde o início do atual século, uma proporção constante desse contingente se registra para votação no ano anterior a cada eleição - uma taxa que fica um pouco maior nas eleições municipais que nas estaduais e federais.

Em 2008 e 2012, a taxa de adolescentes que tirou título de eleitor para votar para prefeito e vereador foi de cerca de 43% em relação ao total de jovens dessa idade, segundo cruzamento dos dados de alistamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os da projeção da população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas disputas de 2002, 2006 e 2010, a proporção ficou entre 36% e 37% em cada uma. Em 2014, o índice caiu para 26%.
Como a data-limite do registro para votar é até maio do ano da eleição, é impossível não relacionar essa queda às repercussões dos protestos de junho de 2013. Entre aquele mês e maio deste ano, 760 mil jovens deixaram de pegar seus títulos, em comparação com a quantidade que se alistaria caso a proporção das últimas eleições tivesse sido mantida. Só esse número já é quase o dobro dos 440 mil adolescentes com título de eleitor que se absteve e não compareceu às urnas em 2010.
“Todas as distorções da política brasileira apareceram de maneira muito forte nas manifestações”, diz o professor de Ciência Política da USP José Álvaro Moisés. Segundo ele, a falta de confiança dos jovens nas instituições políticas existentes no Brasil é uma das explicações de por que adolescentes que se engajaram em protestos hoje preferem não participar do processo eleitoral.

Descrença
O crescimento de organizações que questionam as instituições tradicionais está ligado a esse fenômeno. O Movimento Passe Livre, por exemplo, foi símbolo das manifestações de 2013 em São Paulo e hoje promove discussões sobre o Brasil em escolas públicas.
“A política não se faz só em um dia, a cada dois ou quatro anos. Para nós, é mais importante convencer os jovens de que eles devem se mobilizar ativamente pelos seus direitos do que conceder uma procuração a um governante para fazer isso por eles”, afirma a representante do movimento Mariana Toledo, de 28 anos.
É difícil mensurar o quanto essa opinião cresce entre os jovens, mas a onda de manifestações e a queda do alistamento entre adolescentes são indícios que apontam nessa direção.
Outra pista é a quantidade de eleitores entre 18 e 24 anos que dizem que vão votar branco ou nulo neste ano. Em julho, 17% disseram isso ao Ibope, 7 pontos porcentuais acima que no mesmo mês de 2010.

Cientistas políticos dizem ver o interesse pela política aumentando nos jovens ao longo dos últimos anos, apesar da queda no alistamento. “É uma geração crítica. Não acredito que as redes sociais formem ativistas de sofá”, diz o professor do Insper Humberto Dantas. “Mas falta conteúdo para o jovem entender que o voto é importante.”

d24am.com