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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Deputado hostiliza Xuxa em votação da Lei da Palmada ao falar em filme de sexo

Deputado hostiliza Xuxa em votação da Lei da Palmada ao falar em filme de sexo

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara foi marcada na manhã desta quarta-feira, 21, por bate-boca entre parlamentares, sendo que o deputado Pastor Eurico (PSB-PE) chegou a hostilizar e constranger a apresentadora Xuxa Meneghel, que realizava agenda na Casa.
A reunião foi tumultuada do início ao fim porque os deputados discutiam a redação final da chamada “Lei da Palmada”, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e proíbe a aplicação de castigos físicos a crianças e adolescentes. A bancada evangélica é ferrenha opositora da matéria – que aguarda votação no colegiado há dois anos – e tentava evitar que ela fosse concluída.
Quando Xuxa chegou para acompanhar a sessão, ao lado da ministra dos Diretos Humanos, Ideli Salvatti, o clima tenso na reunião já havia provocado interrupção dos trabalhos. Quando evangélicos cobravam o presidente em exercício, Luiz Couto (PT-PB), a encerrar a sessão, o deputado Pastor Eurico hostilizou a apresentadora e disse que sua presença era “um desrespeito às famílias do Brasil”. “A conhecida Rainha dos Baixinhos, que no ano de 82 provocou a maior violência contra as crianças”, disse, referindo-se ao filme “Amor Estranho Amor”, daquele ano, em que Xuxa aparece numa cena de sexo com um adolescente de 12 anos.
A declaração do Pastor Eurico gerou repúdio da maior parte dos deputados presentes, inclusive de parlamentares que questionavam o projeto, que classificaram a fala de “violência inaceitável”. A apresentadora não se manifestou e, depois de encerrada a sessão, deixou a comissão sem comentar o assunto.
A fala, no entanto, ajudou a conturbar ainda mais a sessão, que acabou sem que o projeto fosse votado. Avisado da situação, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi ao colegiado e tentou intermediar um acordo: a CCJ deverá se reunir novamente nesta tarde para tentar aprovar o projeto. Como tramita em caráter conclusivo e já foi aprovada por uma Comissão Especial, a chamada “Lei da Palmada” seguirá diretamente para o Senado quando aprovada pela CCJ.
Lei da Palmada
O projeto em discussão veda o “uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto”. O texto também diz que o Conselho Tutelar, “sem prejuízo de outras providências legais”, deverá aplicar as seguintes medidas aos pais ou responsáveis que aplicarem castigos físicos a menores: “encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família, encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico, encaminhamento a cursos ou programas de orientação, advertência ou obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado”. Também diz que profissionais da saúde e da assistência social ou outra função pública devem informar casos de suspeita de castigo físico à autoridade competente.
A medida sofre forte resistência sobretudo da bancada evangélica, que tentou obstruir a votação nesta manhã e que queria trocar expressões utilizadas na redação. Durante boa parte do ano passado, parlamentares que se opõem à matéria conseguiram retirar o projeto da pauta do colegiado por sucessivas vezes. “As denúncias que se trazem para convencer são de crime com tipificação no Código Penal. O Estado não consegue aplicar a política de combate ao crime e querem impor o rótulo (de violência) na família”, disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO).

Por outro lado, o relator da proposta, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), afirmou que o objetivo é proteger as crianças e adolescentes contra graves tipos de violência. “O que quer se combater é o espancamento e a humilhação de crianças e adolescentes”, declarou. “Não posso acreditar que algum parlamentar acredite que a tortura é educativa.”

cariri ligado

Palmeiras oficializa a contratação de Ricardo Gareca

Palmeiras oficializa a contratação de Ricardo Gareca
 O Palmeiras oficializou a contratação de Ricardo Gareca. O treinador argentino assinou um contrato de um ano (até 30 de junho de 2015) com o time paulista nesta quarta-feira, horas após desembarcar na capital paulista e conhecer as instalações da Academia de Futebol. Sergio Santín (auxiliar técnico) e Néstor Bonillo (preparador físico) também estarão na comissão técnica.

Alberto Valentim, atualmente como técnico interino, volta a ser auxiliar da comissão fixa formada pela atual gestão.

O treinador receberá cerca de R$ 200 mil mensais fixos. O total de pagamentos pode aumentar dependendo dos bônus que serão pagos por resultados alcançados.

"Queria agradecer ao presidente, às pessoas que acreditaram em mim com a possibilidade de ser técnico do Palmeiras. Vou dar o meu máximo, tudo o que fiz na minha carreira, para que possamos juntamente com os jogadores, com a diretoria e com a torcida dar satisfações e alegrias. Estou eternamente agradecido, darei o meu máximo e espero que a gente coloque o Palmeiras no lugar mais alto. Espero estar o mais rápido possível no campo", disse Gareca em entrevista à TV Palmeiras.

Ele vai para Araraquara acompanhar o Palmeiras diante do Figueirense. O jogo acontece às 19h30 desta quinta-feira, na Arena Luminosa. A TV Palmeiras também divulgará um vídeo com entrevista dele no mesmo dia. Sua estreia à frente da equipe pode acontecer no domingo, no sul do país, diante do Chapecoense.

Para assinar com os palmeirenses, Gareca deixou de lado as propostas do Racing e do Newells Old Boys, da Argentina, do Celta de Vigo, da Espanha, e da seleção do México e do Paraguai. Ele ainda venceu a concorrência de Dorival Jr. e Vanderlei Luxemburgo, que chegaram a conversar com dirigentes palmeirenses, mas foram preteridos.

Sua última equipe foi o Vélez Sarsfield, onde trabalhou desde 2009 até dezembro de 2013. Neste período, ganhou quatro títulos nacionais, chegou à semifinal de Libertadores e ficou conhecido por promover mais de 20 jogadores das categorias de base.

Como jogador, ele tem passagens por Boca Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield e Independiente, quatro dos principais times da Argentina. Ele também atuou por sua seleção. entre 1981 e 1986.


UOL/pb agora

Anderson Silva tem que provar ao chefe do UFC que quer voltar a lutar Lutador disse que não saberia se ia fazer todas as lutas que lhe resta no evento

 Dana White ficou descontente com o 'Spider'. Depois do lutador ter dito que talvez não teria 'saco' para fazer as oito lutas que lhe restam em seu contrato com o UFC. Em entrevista ao canal americano Fox Sports, o dirigente lembrou das dificuldades em negociar com o ídolo, e falou que se o brasileiro quiser voltar bem para o evento, ele deverá mostrar que merece.
"Anderson Silva é uma pessoa única que preciso lidar. Ele já disse que jamais lutaria contra Chael Sonnen novamente, e acabou lutando. Se ele disse que pode não cumprir seu contrato se não estiver a fim de lutar, é uma decisão pessoal dele. Mas, se ele quer ficar neste negócio, no MMA, é bom ele estar a fim de lutar", disparou o chefão do UFC.
Anderson Silva havia declarado em entrevista ao programa Sensei Sportv que não saberia se estaria disposto a fazer as oito lutas restantes que tem no contrato com o UFC. Depois de passar por uma intensa recuperação da fratura na perna esquerda, o atleta se mostrou empolgado para o retorno, mas deixou no ar uma dúvida sobre sua continuidade no MMA.— Tenho oito lutas. Pretendo fazer todas, mas não sei se vou ter saco para fazer isso. Por enquanto, estou superempolgado, passando por uma fase de renovação. Vai ser legal quando voltar a lutar e fazer o que eu amo. Enquanto tiver este desejo de lutar, eu vou lutarRelembre tudo que aconteceu na reabilitação de Anderson Silva...
Anderson Silva mostrou dia após dia a boa recuperação da perna esquerda após tê-la fraturado em dezembro do ano passado. Com a liberação do seu médico, o brasileiro publicou em sua conta do Instagram um vídeo dele mandando caneladas nos sacos de pancadas e mostrando que será questão de tempo para retornar ao octógono
A confirmação da liberação do médico foi feita pelo empresário do atleta Ed Soares em entrevista ao site MMA Junkie. Recentemente, o chefão Dana White disse que a expectativa era do brasileiro lutar pelo UFC no final deste ano, apesar do empresário ainda não ter confirmado nada sobre datas— Falamos disso com o UFC e agora veremos o que eles vão fazer.
Durante a reabilitação do atleta, Dana White revelou que planeja contar com o 'Spider' para os eventos de virada do ano, que geralmente são os mais esperados pelos fãs do evento.— Ele pode estar no última luta deste ano ou na primeira luta do próximo ano
Durante a reabilitação, o 'Spider' completou 39 anos, idade considerada alta para um atleta que compete em um torneio de alto nível como é o caso do UFC. Mesmo assim, o lutador vem demonstrando que está muito motivado e contente com o apoio dos familiares, amigos e fãs:— E lá se vai mais um ano de vida... Sou feliz, tenho amigos, fãs ao redor do mundo, criei meus filhos e ajudei minha família através do meu trabalho digno e tenho uma esposa e filhos lindos.

portalcorreio

Desemprego fica em 4,9% em abril, diz IBGE Taxa é a menor da série para meses de abril. Rendimento médio real dos ocupados, no entanto, ficou menor.

Taxa de desemprego em abril de 2014 (Foto: Editoria de Arte/G1)
A taxa de desemprego no país voltou a recuar e ficou em 4,9% em abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, o índice era de 5%. O resultado é o menor já registrado para meses de abril na série histórica do IBGE, que teve início em 2002. Em abril de 2013, o desemprego foi estimado em 5,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas.
Segundo Adriana Araújo Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, a queda do desemprego em abril ocorreu porque houve redução da procura de trabalho, e não geração significativa de novos postos. O instituto verificou, no ano, uma queda no número de pessoas desocupadas, mas que procuram trabalho (índice conhecido como PD), e uma estabilidade na PEA, o número de pessoas economicamente ativas, que inclui empregados e desempregados em busca de vaga.
Essa taxa
[de pessoas desocupadas] caiu não porque houve geração significativa de postos, mas porque houve redução da procura por trabalho"
Adriana Araújo Beringuy,
técnica do IBGE
"A gente percebe que essa taxa [PD] no mês fica estável, mas, no ano, ela baixou. E essa redução da taxa de desocupação, que agora registra 4,9%, expressa que PD cai e a PEA se mantém estável. Então, quem se movimentou foi a desocupação. Ela caiu. E essa taxa caiu não porque houve geração significativa de postos, mas porque houve redução da procura por trabalho”, explicou Adriana Araújo Beringuy.
O IBGE estimou que 1,2 milhão de brasileiros estavam desocupados em abril, estável na comparação com março. Frente a abril de 2013, houve queda de 17%.
Mesmo em um momento de baixa confiança dos empresários, com menor oferta de vagas, a maior parte das pessoas que procura emprego acaba encontrando.
O número de pessoas que trabalham, estimado em 22,9 milhões, não tem crescido. O total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também não variou na comparação com março, ficando em 11,7 milhões. "Não tem apresentado movimentos que façam que haja aumento de população [ocupada] em números significativos. Ela não estava diminuindo, mas ela também não estava crescendo. Podemos dizer que estava vivendo um cenário de estabilidade da ocupação”, completou a técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
“A população ocupada vai depender tanto da iniciativa de quem procura o trabalho, e o lado da demanda por trabalho, que são os contratantes. Como a pesquisa é domiciliar, eu estou analisando o movimento do respondente que diz que está procurando ou não e se está ocupado. No que diz respeito à PME [pesquisa mensal de emprego], ela não está captando aumento da ocupação”, afirmou.

Rendimento
Apesar da queda no desemprego, o rendimento médio real habitual dos ocupados ficou menor no mês passado, de 0,6% frente a março, caindo de R$ 2.040,27 para R$ 2.028,00. A massa de rendimento real habitual (total dos rendimentos pagos) também teve queda, de 0,5%, para R$ 47,2 bilhões.

  A maior queda de salário foi registrada entre os trabalhadores da educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, de 2,4% em relação a março. Já os trabalhadores da construção tiveram alta de 2,3%.
“No rendimento, mês de abril, a gente teve uma pequena redução, de 0,6% e aumento na comparação de doze meses. Além da questão do rendimento ter aumentado no período, a gente percebeu também um aumento da formação de postos de trabalho, ainda que num percentual menor dos que vinham sendo observados em meses dos anos anteriores, de emprego com carteira. Esse aumento com emprego com carteira veio acompanhado com a redução do contingente de trabalhadores que estariam sem o emprego, sem a carteira", explicou Adriana.
"De modo geral, a PME mostrou um mercado de trabalho que no momento não está apresentando movimentos significativos, seja no que diz respeito na taxa de desocupação como também no comportamento do rendimento e também nas formas de vínculo de emprego”, concluiu.
Regiões
Segundo o IBGE, o desemprego ficou praticamente estável em todas as regiões pesquisadas. O maior recuo foi registrado em São Paulo, onde a taxa caiu de 5,7% para 5,2% na passagem de março para abril. Houve alta apenas em Recife, onde o desemprego passou de 5,5% para 6,3%.
Frente a abril de 2013, houve recuo no Rio de Janeiro (de 4,8% para 3,5%), São Paulo (6,7% para 5,2%), Porto Alegre (de 4% para 3,2%), Belo Horizonte (de 4,2% para 3,6%) e Recife (de 6,4% para 6,3%). Na contramão, o desemprego aumentou em Salvador, passando de 7,7% para 9,1% – a maior taxa entre as regiões pesquisadas.
Pesquisa deve acabar este ano
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, está prevista para deixar de ser divulgada a partir do início de 2014. A expectativa é que ela seja substituída pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que tem maior abrangência. Enquanto a PME reúne dados de seis regiões metropolitanas, a Pnad Contínua traz o cenário do emprego em 3,5 mil municípios.
Os primeiros dados da nova pesquisa mostraram taxas de desemprego mais elevadas que as da PME: no fim de 2013, o levantamento da PME mostrou taxa de 4,3%, enquanto a Pnad apontou desemprego de 6,2%.
A nova pesquisa, no entanto, vem sendo questionada, e o IBGE chegou a anunciar a suspensão de sua divulgação, mas voltou atrás na decisão. Segundo o instituto, a suspensão foi motivada por questionamentos feitos por parlamentares e tem como objetivo fazer uma revisão na metodologia de coleta e cálculo da renda domiciliar per capita (por pessoa). O instituto explica que o cálculo atual prevê margens de erro diferentes para a pesquisa entre os estados, o que prejudica a comparação dos resultados.

Segundo o IBGE, as estimativas de renda domiciliar per capita são um dos itens considerados na distribuição de recursos aos estados por meio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), do governo federal. De acordo com a legislação, estados com renda per capita mais elevada podem receber fatias menores de repasses do FPE.
GLOBO.COM

SENADO APROVA PISO SALARIAL NACIONAL DE R$: 1.014,00, PARA OS AGENTES DE SAÚDE e AGENTES DE ENDEMIAS, AGORA VAI PARA SANÇÃO DA PRESIDENTA DILMA.


O Senado aprovou o projeto que fixa em R$ 1.014,00 o piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, com jornada de 40 horas semanais (PLS 270/2006). Houve uma mudança: os senadores retiraram os artigos que previam um reajuste vinculado ao salário mínimo. Para preservar o poder aquisitivo do piso, um acordo de lideranças manteve no texto a previsão de aumento por meio de decreto do Poder Executivo, que deverá ser estabelecido a cada ano. A matéria segue para sanção presidencial.
Os trechos retirados foram incluídos na Câmara dos Deputados. Tratavam do aumento real, a partir de 2015, equivalente à variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. A sistemática é a mesma aplicada ao salário mínimo atualmente. O senador José Agripino (DEM-RN) alertou que se essa parte fosse mantida, “com certeza seria vetado pela presidente Dilma Roussef”.
A carreira de agentes comunitários foi regulamentada pela Lei 11.350/06, que permitiu a regularização dos funcionários contratados no âmbito da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e estabeleceu as diretrizes para contratação nos estados e municípios. Para ajudar no pagamento dos novos salários, o projeto atribui à União a responsabilidade de complementar 95% do piso salarial. Em decreto, o Executivo federal poderá fixar a quantidade máxima de agentes que poderão ser contratados com o recebimento do auxílio financeiro da União.
Vários senadores discursaram na sessão defendendo o projeto e os agentes comunitários de saúde pelo trabalho essencial que desempenham nos municípios.

http://bioacs.blogspot.com.br

Documentário de Dominguinhos emociona e traz detalhes do artista

Documentário de Dominguinhos emociona e traz detalhes do artista
Dominguinhos durante show em 2012 (Foto: Luna Markman / G1 PE)
Os fãs do músico Dominguinhos  puderam reviver as canções e escutar novamente a sanfona tão famosa que o tornou um ícone da música brasileira, e tocava os amantes com a sensibilidade contagiante das canções do cantor. O documentário foi feito para homenagea-lo. O músico faleceu no dia 23 de junho de 2013, deixando saudades aos bons e tradicionais acordes inconfundíveis de sua sanfona. Este documentário foi exibido na última edição do festival “É Tudo Verdade”.
A obra conta com a codireção do montador e diretor de vídeos de peças teatrais Joaquim Castro, do pianista e compositor Eduardo Nazarian e da cantora Mariana Aydar. Juntos, o trio montou um curta sensorial, indo além de arquivos e depoimentos, para passar ao público um retrato ímpar da vida do sanfoneiro. Eles conseguem, logo no início do documentário, levar o espectador ao aconchego do sertão em um show de sons sertanejos e narrativas, quase cronológicas, da vida de Dominguinhos.
O filme é focado na história do cantor, contada por ele mesmo através de depoimentos dados pelo próprio para a equipe do longa ou para programas de TV, especialmente o canal Cultura, que é coprodutora do curta. Várias imagens de arquivo são utilizadas para ilustrar a vida de José Domingos de Morais; migrantes nordestinos partindo em caminhões pau de arara; o Rio de Janeiro dos anos 1960 e 1970; os protestos durante a ditadura militar, entre outras coisas.
Apresentações raras e inusitadas do músico são o grande trunfo do documentário, como por exemplo, o ensaio intimista de Nana Caymmi chorando ao cantar com ele “Contrato de Separação”. Vídeos de duetos entre ele e outros grandes cantores da MPB, como Djavan, Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda e Yamandu Costa, foram apresentados ao público. As parcerias com Gal Costa, Elba Ramalho e Gilberto Gil também foram registradas e executadas no filme.
A relação profissional e pessoal com seu padrinho musical, o rei do baião, Luiz Gonzaga, de quem herdou a missão de eternizar a sanfona na música brasileira, e a compositora e cantora Anastácia, com quem manteve um relacionamento, é contada no documentário. Talvez seja o mais próximo que o público chegue da vida pessoal de Dominguinhos no documentário, pois o mesmo dá mais enfoque ao lado musical do artista.
Com carreira extensa e preenchida de boas músicas e uma grande contribuição não apenas para a música nordestina mas também para a música brasileira, os  48 minutos de exibição se tornaram pouco perto do que Dominguinhos representou, porém encaixam os momentos principais do músico
O final emociona, com a fala Dominguinhos sobre sua família e a solidão do artista junto às lágrimas vertidas ao tocar com a Orquestra Jazz Sinfônica um belo arranjo para De Volta Pro Meu Aconchego, trazendo a tona a sua forma de superar a solidão aos passos do mestre: “Saudade, meu remédio é cantar”.
Com informações do G1.

diario24horas.com

Dois brasileiros presos fora do País enfrentam pena de morte no exterior Governo não divulga os locais para não prejudicar negociações


Sala onde prisioneiros condenados à morte eram executados no Texas, EUA, é fotografada em 2008 AP Photo/Pat Sullivan
O Ministério das Relações Exteriores revelou, nesta quarta-feira (21), que dois brasileiros presos fora do País enfrentam condenação de pena de morte no exterior. No entanto, o governo brasileiro não comenta o assunto para preservar as chances de reverter a punição.
De acordo com a diretora do Departamento de Brasileiros no Exterior, Luiza Lopes da Silva, o Itamaraty não dá informações nem sobre os nomes nem sobre os locais onde esses brasileiros estão presos para não prejudicar as negociações com a Justiça dos outros países.
— O que tem que ser feito precisa ser feito de maneira discreta. A nossa preocupação é de preservar a chance dos condenados. É uma prioridade muito grande do governo brasileiro, me permito não mencionar nome nem País para evitar que qualquer debate sobre esse assunto elimine a chance de uma comutação da pena.

  A pena de morte é uma das penas previstas para o crime de narcotráfico em alguns países da Ásia. O último balanço do Itamaraty, divulgado nesta quarta-feira, aponta que 3.209 brasileiros estão presos no exterior e o tráfico de drogas internacional é o crime mais registrado.
Na Ásia, 417 brasileiros estão presos. Desse total, 110 foram enquadrados por narcotráfico, o equivalente a 26% das prisões.
Nos países asiáticos, dependendo da quantidade de droga com a qual o acusado é flagrado, a sentença pode ser a pena de morte. Segundo o Itamaraty, na melhor das hipóteses a punição pode ser revertida para a prisão perpétua.
Um brasileiro preso na Indonésia em 2004 por tráfico de droga foi condenado ao fuzilamento. A sentença estava marcada para ser executada em 2012. Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a pedir clemência ao governo da Indonésia.

De acordo com o Itamaraty, até hoje não há registro de nenhum brasileiro executado por pena de morte fora do País.
r7

O Governo federal trata a paralisação de policiais como greve ilegal em todo Brasil


O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou que a paralisação nacional de policiais civis, iniciada à 0h desta quarta-feira, é "ilegal" e viola a legislação brasileira. "Nenhuma atividade armada, associada à segurança, tem autorização para participar de movimentos grevistas. Reivindicações podem ser feitas de outras formas", declarou. A AGU já entrou com liminares contestando também o movimento dos policiais civis, que teve adesão de pelo menos dez Estados, além do Distrito Federal.
Adams disse ainda que o governo federal vai cobrar das categorias qualquer prejuízo que os cofres públicos tenham em função da paralisação. "Se o Estado, por exemplo, tiver de pagar para garantir a segurança em locais onde a Polícia Militar fez greve, aqueles que geraram a situação serão responsabilizados financeiramente por isso. O Estado não pode ser onerado por uma prática ilegal. Vamos cobrar os valores devidos." Segundo a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), o objetivo da paralisação é pressionar o governo federal a criar uma política de segurança pública.
No Rio de Janeiro, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, disse considerar o movimento justo, mas evitou qualquer embate com o governo do Estado. Em uma reunião marcada para as 8h desta quinta-feira, Veloso vai se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, e pelo menos vinte agentes. "Não estou reabrindo mesa de negociação, que já está concluída e o compromisso (do aumento) foi firmado. Se eu soubesse que o governo não iria dar, meus policiais seriam os primeiros a saber", declarou Veloso.
Baixa adesão - Policiais civis e federais de vários Estados não aderiram à paralisação nacional. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os agentes da Polícia Civil permaneceram trabalhando normalmente. Os policiais federais catarinenses também não participaram do movimento. Em Minas Gerais, policiais civis fecharam o trânsito no início da tarde, no Centro de Belo Horizonte, e fizeram passeata em algumas das principais vias da região central da capital. Os agentes fecharam o tráfego na Praça Sete de Setembro, no cruzamento das avenidas Amazonas e Afonso Pena, onde atearam fogo em caixões que simbolizam a segurança pública no país.
No Amazonas, o movimento fracassou. Em Manaus, apenas vinte policiais realizaram uma movimentação no centro da cidade e depois de alguns minutos dissolveram o movimento, ao mesmo tempo em que uma pequena comissão era recebida pelo governo local. Já em João Pessoa, capital da Paraíba, um pequeno grupo de policiais civis fez manifestação em frente ao Palácio da Redenção - sede de governo do Estado - com faixas e carros de som, mas com pouca participação da categoria. O Sindicato da Polícia Civil informou que as delegacias não receberam flagrantes durante o dia de mobilização. Segundo o sindicato, 30% dos efetivos permaneceram trabalhando.
Na Bahia, a paralisação não afetou a rotina em Salvador. Segundo o sindicato da categoria, 30% do efetivo cumpre jornada para garantir os serviços considerados essenciais e urgentes. Algumas delegacias, como as especializadas, mantiveram atendimento normal à população. No Tocantins, não houve paralisação. Tanto o Sindicato (Sinpol-TO), quanto a Associação dos Policiais Civis (Aspol-TO) emitiram nota, dizendo que apoiam, mas não participam da paralisação nacional, por causa dos avanços que conseguiram junto ao governo estadual.

Autor: Veja.com.br/rondonoticias.com