A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) divulgou edital de concurso público para 71 vagas em cargos de nível médio e superior. Ossaláriosvariam de R$ 2.570,02 a R$ 5.081,18. As vagas são para Recife. Do total das vagas, 2 são reservadas para pessoas com deficiência. No site do Diário Oficial da União, é possível ver o edital (acesse o edital completo clicando aqui).
Os cargos de nível superior são para analista técnico administrativo nas áreas de administração,biblioteconomia, ciências da computação, ciências jurídicas, comunicação social, controle interno, recursos humanos e sociologia,arquiteto, contador, economista, engenheiro nas áreas ambiental, civil, computação, minas, pesca, produção, elétrica, mecânica equímica, engenheiro-agrônomo, estatístico, geógrafo, geólogo e químico. As vagas de nível médio são para agente administrativo. As inscrições devem ser feitas no período de 18 de julho a 12 de agosto pelo site www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/sudene. A taxa é de R$ 72 para nível médio e R$ 82 para nível superior. A seleção será feita por meio de prova objetiva e discursiva. As provas objetivas serão aplicadas no dia 15 de setembro, às 13h, na cidade de Recife. O concurso terá validade de 2 anos e poderá ser prorrogado pelo mesmo período. Redação
As Organizações Globo divulgaram nota oficial nesta segunda-feira (1º) em que desmentem de forma categórica notícias falsas que vêm sendo divulgadas na internet sobre dívida que teriam com a Receita Federal pela compra de direitos para a transmissão de Copas do Mundo. A nota informa que as cobranças relativas à aquisição desses direitos já foram pagas.
A íntegra da nota é a seguinte:
"Ao contrário do que vem sendo divulgado por alguns sites, as Organizações Globo não têm qualquer dívida em aberto com a Receita Federal ou outros entes arrecadadores de tributos. Como ocorre com qualquer grande empresa, há cobranças de tributos sendo discutidas nos Conselhos de Contribuintes (via administrativa) ou na Justiça (sempre seguindo os procedimentos previstos em lei). No entanto, podemos afirmar que nenhuma dessas cobranças refere-se à aquisição de direitos de Copas do Mundo. Como já informado, os valores relativos a tal cobrança já foram pagos.
Quanto à publicação de documentos confidenciais, protegidos por sigilo legal, acreditamos que o assunto será apurado pelos órgãos competentes.
Contrariando grande parte da classe política brasileira e da população que apoia arealizaçãode um plesbicito e não um referendo como instrumento de consulta popular para a reforma política, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal declarou que a reforma política feita por meio de um plebiscito é temerária e de "difícil exequibilidade".
Para Mendes, a presidente Dilma Rousseff deveria ter se precavido e ouvido previamente mais os chefes dos outros Poderes e os líderes políticos antes de ter lançado a ideia. "Acredito até que isso evitasse alguns equívocos na própria abordagem das propostas", afirmou.
Mas o plebiscito continua com formatação obscura. "Tenho dúvida sobre que perguntas serão dirigidas à população, que terá de decidir sobre temas que têm perfil bastante técnico. Por exemplo: vai se adotar no Brasil o sistema alemão misto distrital e proporcional...? A população saberá distinguir?", indaga Gilmar.
O passo seguinte também é incerto: "Quando essa resposta vier, o Congresso vai executar como?". Teria sido apropriado se Dilma Rousseff tivesse ouvido previamente mais pessoas. "Talvez fosse o caso de ter chamado o presidente da Câmara, do Senado, do Supremo, do TSE, as lideranças partidárias para dizer: nós precisamos priorizar a reforma política. Nós precisamos fazer uma agenda com esse foco".
Em contraposição a esses argumentos, o governo da presidente Dilmaconseguiurecentemente convergência dos partidos aliados para manter a proposta de sugerir um plebiscito e não um referendo como instrumento de consulta popular para a reforma política. Na avaliação do governo, as respostas da população apresentarão pilares que serão balizadores dos pormenores da reforma, a ser finalizada pelo Congresso Nacional. A proposta será encaminhada na semana que vem.
"Um plebiscito numasociedadeque tem potencialmente milhões departicipantestem de ir no cerne do problema", explicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, atual porta-voz para as respostas da presidente à "voz das ruas". "O plebiscito vai nortear a reforma, vai balizar a reforma."
Representando os presidentes dos partidos, Eduardo Campos (PSB) adiantou que parte das medidas já podem entrar em vigor no ano que vem. "Alguma coisa deve valer para 14, mas nem todo o conjunto da reforma deverá valer para 14", disse.
Além de Dilma, estiveram presentes na reunião o vice, Michel Temer, e os ministros Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo e Ideli Salvatti pelo lado do governo. Representando os partidos, estão os presidentes Ciro Nogueira (PP), Eduardo Campos (PSB), Benito Gama (PTB), Carlos Lupi (PDT), Alfredo Nascimento (PR), Gilberto Kassab (PSD), Valdir Raupp (PMDB), Rui Falcão (PT), Renato Rabelo (PCdoB) e Marcos Antônio Pereira (PRB).
A cidade de João Pessoa deverá sofrer nas próximas horas com fortes chuvas, segundo alerta emitido pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), nesta segunda-feira (1º). De acordo a Aesa, as chuvas que começaram começarão ainda na noite desta segunda-feira devem seguir até a próxima quarta-feira (3).
Para a meteorologista, Marli Bandeira, o fenômeno acontece devido às 'Ondas de Leste', onde as áreas de instabilidade vindas do mar espalham as nuvens carregadas, provocando as chuvas. “As Ondas de Leste vão provocar chuvas na Paraíba e por toda a costa litorânea do Nordeste, principalmente nos trechos entre Pernambuco e Sergipe”, disse.
Os avisos já foram encaminhados para a Defesa Civil e Secretaria de Infraestrutura de João Pessoa, que estarão prontas para atender junto as áreas de risco. Já as pessoas que precisarem fazer chamados de emergências e/ou obter mais informações, poderão ligar gratuitamente para o telefone 0800 285020. O atendimento é 24 horas.
Resultado é o pior para o primeiro semestre desde 1995, quando ficou em US$ 4,227 bilhões – Foto ilustrativa
A balança comercial brasileira encerrou o primeiro semestre com déficit de US$ 3 bilhões, ante um superávit de US$ 7,061 bilhões no mesmo período do ano passado. O resultado divulgado nesta segunda-feira é o pior para o primeiro semestre desde 1995, quando ficou em US$ 4,227 bilhões. Em junho, porém, o comércio exterior deu sinais de reversão e registrou um superávit de US$ 2,394 bilhões. As exportações alcançaram US$ 21,227 bilhões em junho, com média diária de US$ 1,061 bilhão. As importações totalizaram US$ 18,833 bilhões e média diária recorde para meses de junho, de US$ 941,7 milhões.
O saldo comercial do mês passado é 196,65% superior ao de junho de 2012, quando ficou positivo em US$ 807 milhões. Em junho de 2011, o superávit foi de US$ 4,4 bilhões e, em junho de 2010, de US$ 2,28 bilhões.
Ao longo do primeiro semestre até maio, o resultado comercial brasileiro foi penalizado pela contabilização das importações de petróleo pela Petrobrás relativas a 2012. Segundo a secretária de comércio exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, o registro das importações de petróleo e derivados da estatal foi finalizado em maio e, nos primeiros cinco meses do ano, chegou a US$ 4,589 bilhões.
Segundo os dados do MDIC, as exportações no acumulado dos seis primeiros meses do ano somam US$ 114,516 bilhões, com média diária de US$ 931 milhões. Por outro lado, as importações somam US$ 117,516 bilhões, com média diária de US$ 955,4 milhões.
As vendas de manufaturados cresceram 0,4% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2012, para US$ 42,766 bilhões. Já os produtos básicos e semimanufaturados registraram queda no período. No caso dos básicos, a retração foi de 0,9%, para US$ 54,458 bilhões, e no de semimanufaturados, a queda foi de 2,2%, para US$ 14,662 bilhões.
Com relação à exportação dos produtos básicos, houve diminuição de receitas de petróleo em bruto (-48,5%), algodão em bruto (-27,3%), café em grão (-13,0%) e carnes suínas (-7,0%), entre outras. Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas foram nas vendas de óleo de soja em bruto (-48,7%), semimanufaturados de ferro/aço (-34,0%), ferro fundido (-24,6%) e ferro-ligas (-20,8%).
No grupos dos manufaturados, o crescimento das exportações, no primeiro semestre, foi identificado principalmente em plataforma para extração de petróleo (509,1%), etanol (67,6%), hidrocarbonetos e derivados (34,8%), sucos de laranja congelado (32,6%) e automóveis de passageiros (32,0%).
Já em relação às importações, houve aumento de 12,5% nas compras de combustíveis e lubrificantes no primeiro semestre do ano; de 8,5% de matérias-primas e intermediários; 8,4% em bens de capital e 4,3% de bens de consumo.
Operação Violência Invisível levou agentes às ruas do interior de Minas. Alvo é quadrilha que desviava recursos em mais de 100 municípios do país.
A Polícia Federal deflagrou no início da manhã desta terça-feira (2) a operação Violência Invisível, que investiga desvio de recursos públicos em mais de 100 municípios em onze estados do país.
De acordo com a PF, agentes foram às ruas de dez cidades do interior de Minas Gerais para cumprir 20 mandados de busca e apreensão, 21 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, três mandados de condução coercitiva e nove mandados de prisão temporária.
O alvo da operação é uma quadrilha que, segundo a PF, montou esquema para desviar dinheiro público das prefeituras por meio de fraudes em licitações para aquisição de precatórios judiciais. Os estados onde a quadrilha atuou são: Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Sergipe, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Bahia.
Dos mandados de prisão, três são contra ex-prefeitos de municípios do interior mineiro. Só nas dez cidades onde a operação é realizada nesta terça, a PF identificou que o esquema já desviou mais de R$ 70 milhões.
A quadrilha é formada por pessoas físicas e jurídicas. Na operação, a PF atua em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais e da Receita Federal do Brasil.
Segundo a PF, os presos na operação poderão responder por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, fraude às licitações, corrupção ativa e passiva.
O edital de notificação do deputado Natan Donadon, do PMDB de Rondônia, sobre oprocessode perda de mandato foi publicado na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União.
Com isso, ele já está oficialmente notificado. Servidores da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) deverão notificar pessoalmente o deputado às 13 horas, na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
O prazo para defesa, que é de cinco sessões ordinárias, começará a contar a partir desta terça-feira e deverá ser encerrado no dia 10.
A presidente Dilma Rousseff disse que o objetivo da reunião ministerial convocada para esta segunda-feira era fazer uma discussão aprofundada sobre os cinco pactos nacionais que anunciou na semana passada durante encontro com governadores e prefeitos, após os protestos que tomaram conta do país. Dilma afirmou que a sugestão sobre o plebiscito da reforma política será enviada nesta terça-feira ao Congresso.
"A proposta vai apresentar as balizas que julgamos que são as mais importantes. Isso não significa que outros nortes não poderão acontecer", ressaltou. "É obvio que nós não vamos dar sugestões de perguntas, que ficam entre o Senado e a Câmara, de um lado, e entre o Tribunal Superior Eleitoral de outro. Quem convoca o plebiscito é o Congresso Nacional, Câmara e Senado. Por isso insisti na palavra - é uma sugestão", acrescentou.
Dilma disse ainda que gostaria que a reforma política valesse para o ano que vem. "Nós não temos como definir isso, depende do prazo que der o Tribunal Superior Eleitoral. Em função desse prazo, que eu não sei qual será, depende do Senado e da Câmara. Eu não tenho governabilidade sobre essa questão. Em função das mobilizações que tivemos, eu gostaria muito que tivesse efeito no ano que vem", prosseguiu.
Questionada sobre uma possível reforma ministerial, a presidente respondeu que "não está à vista nenhuma".
"Manifestações trouxeram mudanças importantes", diz Dilma
Dilma comentou também as manifestações que tomaram conta do país nos últimos dias. Segundo ele, essas manifestações trouxeram mudanças importantes no quadro politico brasileiro e devem ser entendidas corretamente para que a energia e a mensagem que vimos na rua sejam entendidas. "O Brasil é um país democrático. Éimportanteque a gente frise a diferença dessas manifestações em relação ao que ocorre no resto do mundo", enfatizou.
Dilma afirmou que o Brasil experimentou nos últimos dez anos uma melhora significativa da vida da população, mas, com as manifestações, ficou clara, segundo ela, aimportânciada questão urbana no país. "As manifestações mostram que é possível querer mais e querer melhor", lembrou.
Dilma Indagada sobre redução de gastos, a presidente disse que esse é um "dilema que existe todos os dias de uma administração pública". "Basta você ser eleito presidente, governador ou prefeito, você tem de fazer o melhor possível para o seu Orçamento. E aí nós temos de priorizar, e nós priorizamos".
A presidentegarantiuainda que não há hipótese de se fazer qualquer redução em gasto social, citando os programas Bolsa Família, Água para Todos e Luz para Todos.
"A população mais pobre pode ter certeza: o meu governo jamais negociará redução de gasto social. O povo na rua não pediu redução de gasto social e eu não farei. Cortar BolsaFamília, jamais!", disse.
Presidente promete manter equilíbrio fiscal do país
Dilma Rousseff prometeu que o governo estará atento para a manutenção do equilíbrio fiscal do país. Segundo ela, a estabilidade econômica ajuda no controle da inflação e deixa o país mais preparado para enfrentar as turbulências internacionais.
“Em relação à estabilidade econômica, estamos atentos para a robustez fiscal do país. Isso significa maior controle da inflação. A estabilidade é importante neste momento em que há transição de política econômica, principalmente do Banco Central norte-americano, que está passando de uma política de expansão monetária para contenção da liquidez internacional”, declarou.
Dilma destacou ainda que a estabilidade econômica é um dos cinco pactos propostos em reunião com governadores e prefeitos na semana passada.
Encontro reúne 37 ministros e líderes do governo
Além de 37 ministros, os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE), participam da reunião na residência oficial da Granja do Torto. Somente os ministros da Cultura, Marta Suplicy, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que estão em viagem ao exterior, não estão no encontro, mas mandaram representantes.
No fim de semana, Dilma teve reuniões com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e da Saúde, Alexandre Padilha. Nesta segunda (1°) pela manhã, a presidente recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Na semana passada, Dilma recebeu pela primeira vez em seu governo representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, que de alguma maneira participaram dos protestos. Dilma também reuniu prefeitos das capitais e governadores para apresentar as medidas que o governo deve adotar em resposta às demandas levadas às ruas durante as manifestações.