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sábado, 10 de agosto de 2013

Após 42 anos na selva, pai e filho que fugiram da guerra do Vietnã voltam à civilização


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Ho Van Thanh, vietnamita de 82 anos e Ho Van Lang (idade incerta) voltaram à civilização nesta quarta-feira (7) após 42 anos na selva. Eles fugiram da aldeia onde moravam após um bombardeio durante a Guerra do Vietnã, no ano de 1971. O ataque matou a esposa e outros dois filhos de Thanh.

Pai e filho viviam em uma cabana de madeira construída numa árvore. Eles vestiam roupas feitas com casca de árvores e comiam frutas, milho e raízes. Usavam flechas e facas improvisadas para caçar animais. Perto da casa, fizeram uma pequena horta, onde também plantavam tabaco, segundo o jornal vietnamita "Thanh Nien".

No local onde foram encontrados, 40 km mata adentro, havia uma lembrança dos anos 70: o uniforme militar usado pelo pai durante a Guerra do Vietnã. As autoridades acreditam que ele entrou em estado de choque e buscou refúgio na floresta. Outro filho do casal, criado por familiares, encontrou o pai e o irmão há 20 anos, mas não conseguiu convencê-los a voltar para a cidade.

Em outras tentativas, a aproximação de pessoas fazia com que eles fugissem para a floresta. Desta vez, foram encontrados por um grupo que explorava a floresta e o pai, com saúde debilitada, foi convencido a voltar para a civilização junto com o filho.

cariri ligado

Máfia dos atestados atua na PB, diz CRM


 Máfia dos atestados atua na PB, diz CRM
O diretor de Fiscalização do Conselho Eurípedes Mendonça, afirmou, ontem, que a ‘máfia dos atestados’ ocorre em todo o Estado. O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) já recebeu sete denúncias de falsificações de atestados médicos, neste ano, todos ocorridos de maio a 8 de agosto deste ano. Já foram contabilizadas denúncias formais nos municípios de João Pessoa e Taperoá. O CRM vê “desleixo” nas unidades de saúde, que facilitam a atuação da máfia, porque deixam os documentos timbrados ao alcance de terceiros. O CRM também está cobrando mais celeridade da polícia nas investigações.

Em 2010, chegou ao CRM apenas uma denúncia; em 2011 foram seis, e ano passado duas. “Isso é o que vem chamando nossa atenção. O número de casos está aumentando este ano, sem contar que estamos ainda no segundo semestre”, disse o médico.

Dessas denúncias apenas uma não era de documento falsificado. O número de ocorrências deve ser bem maior, segundo Eurípedes Mendonça, já que muitas denúncias não chegam a ser repassadas para CRM, como os casos relatados na matéria veiculada na edição de ontem do Correio. “As denúncias de Campina Grande, por exemplo, não chegaram ao CRM, então presumimos que o número é muito maior. Sabemos que esse tipo de crime está acontecendo em todo o Estado, mas eles têm que ser investigados a fundo”, afirmou.

Eurípedes criticou a postura de dirigentes de hospitais e postos de saúde, que não se preocupam em arquivar os formulários de atestados, o que facilitaria o roubo. “Há um certo desleixo dos gestores das unidades de saúde em relação a guardarem em locais com chaves os receituários médicos. Os documentos ficam ao alcance de qualquer pessoa. É fácil para os criminosos obterem os formulários”, recriminou.

Mendonça ressaltou que a apuração de veracidade dos atestados pelo CRM se torna mais difícil porque as unidades de saúde em seus formulários não colocam o nome da unidade, apenas da Secretaria Municipal de Saúde. “Isso dificulta a solicitação do prontuário médico que justificou a emissão do documento”, lamentou.

O CRM está analisando a possibilidade de acionar a Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social e o Ministério Público para recomendar mais agilidade nas investigações. “Queremos que os inquéritos tenham mais celeridade e que essas pessoas sejam punidas para minimizar os transtornos que estão sendo gerados para médicos. Eles estão sendo chamados com muita frequência pela polícia para verificar assinaturas e comprovar documentos. O crime é de quem apresentou o atestado e essas pessoas têm que pagar por isso”, disse.

Delegado

De acordo com o delegado de Defraudações de João Pessoa, Gustavo Carletto, existem seis inquéritos em curso sobre esse tipo de fraude. A maioria são de falsificações caseiras, mas ele revelou que, há poucas semanas, uma escuta telefônica feita para investigar outro caso acabou levando os agentes a descobrirem um possível tráfico de atestados. “No meio de uma conversa, uma pessoa falou para outra que conhecia um indivíduo que vendia atestados a R$ 30. A partir daí, abrimos um inquérito específico, mas ainda não podemos adiantar nada a respeito”, disse. O crime é de falsidade documental e o responsável pode pegar de 1 a 5 anos de reclusão.


Correio da PB/pb agora

Anvisa proíbe uso de Água Rabelo em todo o Brasil Resolução também suspende a comercialização e distribuição do produto que está com fórmula alterada


Reprodução/Internet
Água Rabelo
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União, no último dia 2, está proibindo a distribuição, comercialização e uso de todos os lotes do fitoterápico Água Rabelo, fabricados desde 2011 pelo Laboratório Rabelo, sediado em Cabedelo.
A decisão se deu depois que uma inspeção, realizada em abril deste ano, constatou que a fórmula dos produtos estava diferente daquela registrada na Anvisa. Para o órgão, que cita o artigo 7º da Lei 6.360/1976, isso representa risco de efeitos nocivos à saúde humana, classificando a ação como de interesse sanitário. A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) disse estar emitindo alertas sanitários aos órgãos municipais, para fiscalizar se a determinação está sendo cumprida.
A resolução – de nº 2.736, de 31 de julho de 2013 – vale para todo o território nacional e determina ainda o recolhimento do estoque de Água Rabelo existente no mercado. A inspeção contou com a análise inicial de documentos referentes a três lotes, que já apresentavam incongruência com o registro, e por uma avaliação do produto pela Coordenação de Fitoterápicos e Dinamizados da Anvisa, que igualmente confirmou a alteração. 

O diretor-geral da Agevisa-PB, Jailson Vilberto de Sousa e Silva, explicou que a própria empresa é responsável de retirar os produtos do mercado e, caso desobedeça, está sujeito a punições, que variam desde uma advertência e outras sanções administrativas até uma multa. “Estamos emitindo, desde o dia da publicação da Anvisa, alertas sanitários para todas as vigilâncias sanitárias dos municípios, divulgando a resolução. Vamos continuar com as fiscalizações de rotina”, afirmou. 

Laboratório promete volta ao mercado

O diretor comercial do Laboratório Rabelo, Werner Braun, explicou que, há cerca de 60 dias, a empresa recebeu a visita da Anvisa e foi informada de que precisaria adequar algumas documentações, em função do tempo do produto. “Na realidade, produtos antigos têm que se adequar à nova legislação da Anvisa, e foi esse o ponto. Eles pediram que fosse feita uma espécie de atualização, porque existe uma mutação na própria planta. Uma aroeira ou um eucalipto, por exemplo, elas sofrem mutação para novas espécies. É justamente essa adequação que estamos fazendo, de caráter documental”, disse, informando que já não há mais produtos no mercado.

Werner garantiu também que o Laboratório Rabelo vai entregar, até o dia 20 deste mês, a documentação necessária, para que a Água Rabelo seja inspecionada novamente e volte ao mercado a partir do dia 10 de setembro. O diretor assegurou, por fim, que os consumidores não devem temer, porque, segundo ele, o recolhimento determinado pela Anvisa é estritamente documental. “É importante saber que existem três níveis de recolhimento. O nível 1 e 2 é porque o produto está com inconformidade para o consumidor. O nível 3, que é o nosso, não tem nenhuma inconformidade, é apenas documental. A Água Rabelo não oferece risco à saúde”, enfatizou. O laboratório disponibiliza um telefone para dúvidas: 0800 281 3737.

Para que serve?

A Água Rabelo é um medicamento fitoterápico composto, que apresenta como componentes plantas medicinais como a aroeira, a hortelã e o eucalipto. Por isso, segundo o laboratório que a fabrica, o medicamento é indicado para inúmeros fins, entre eles os de uso externo ou tópico - cortes, ferimentos, contusões, queimaduras, hemorróidas, aftas, doenças de pele, picadas de insetos, acne, limpeza de pele, higiene da boca, nariz e garganta, gengivite, amidalite, faringite, irritação da pele após barbear, inflamações uterinas -e de uso interno ou oral - gases estomacais e intestinais, acidez estomacal, enjôo, má digestão e cólicas intestinais. 
portal correio

Moradores tentam desvendar mistério de cruzes de sal em ruas de Igarapava Símbolo começou a ser visto pelas ruas do município desde terça-feira (6). População local divide opiniões entre sinal de proteção e mau agouro.

Proteção, superstição ou mau agouro? Essa é a pergunta que moradores de Igarapava(SP) têm feito desde a última terça-feira (6), quando cerca de 30 cruzes feitas de sal grosso misteriosamente começaram a aparecer pelas ruas de diversos bairros do município. De acordo com a população, os símbolos são feitos de madrugada, e as pessoas se deparam com eles geralmente ao amanhecer. Ainda não há pistas sobre o autor dos desenhos e nem sobre a intenção de sua grafia pelas vias.
O caso tem intrigado os moradores do município e dividido opiniões. Para a aposentada Terezinha Ramalho, as cruzes despertam curiosidade, mas não assustam. "A gente fica se perguntando o porquê. Tem gente que faz cruz nas encruzilhadas e diz que é despacho, mas não acredito nisso. Então eu entendo que deve ser de uma religião, que acha que o sal corta o mal. Para mim é ótimo, eu acho o sal muito bom. Porque o sal limpa o mal, os pecados e o mal da cidade", afirma.

á o aposentado Ari Mendonça diz que está assustado com o mistério, principalmente pelo fato de ninguém saber quem pode estar fazendo os desenhos. "É uma coisa que a gente não entende. Deitamos, não tinha nada. Acordamos, a cruz estava lá. Ninguém sabe para o que é. Todo mundo quer saber por que essas cruzes estão aparecendo a cada esquina. O pessoal está cismado para saber o que isso quer dizer. Ou é por bem, ou é por mal. Isso traz preocupação. Rezo e peço a Deus para informar pelo menos quem fez essas cruzes", diz.
Além de se assustar, a professora Elis Lacerda Gonçalves acredita que os desenhos pelas ruas desrespeitam as pessoas que moram por perto. "É uma falta de respeito com a crença das pessoas da cidade. Deveriam ter pedido permissão para fazer isso. A gente não sabe quem joga, não sabe qual a intenção. Às vezes olhamos com má intenção, porque se deixa qualquer objeto na porta da casa da gente, seja vela, qualquer outra coisa, ficamos assustados. Agora não sei o que significa a cruz para a pessoa que está jogando", diz.
'Sinal de coragem'
De acordo com o frei Edielson Oliveira da Cunha, pároco de Igarapava, não há motivos para a população se preocupar em relação aos desenhos. "A cruz tem um belo significado, e quem está fazendo deve estar usando esse significado. A cruz é o sinal daqueles que têm coragem de seguir. A cruz é sinal de morte, mas é preciso passar por ela para ressuscitar. Já o sal é muito importante, pois ele serve para dar sabor. Tudo na vida precisa de sal", explica.
O pastor evangélico Moisés Barros afirma que os religiosos pentecostais não acreditam em simbologias. Já os neopentecostais consideram que cruzes e sal têm significado. Barros, no entanto, concorda com o pároco e diz que o importante é que as pessoas saibam respeitar as crenças do próximo. "O povo fica assustado porque não sabe quem foi. Mas se for pela fé, devemos respeitar a fé de quem fez. Se for para abençoar a cidade, que possa ser honrada a fé da pessoa, porque nós queremos o melhor. Cada um deve respeitar a religião e a fé do próximo para poder conviver bem", diz.
Cruzes feitas de sal grosso começaram a surgir nas ruas de Igarapava desde a última terça-feira (Foto: Chico Escolano/EPTV)Cruzes de sal grosso estão nas ruas de Igarapava desde a última terça-feira (Foto: Chico Escolano/EPTV)globo.com

Cientistas criam vacina 100% eficaz contra a Malária

O próximo passo será realizar um teste em grande escala com a PfSPZ

por Ana Freitas

Editora Globo
As fêmeas infectadas do mosquito Anopheles são responsáveis por transmitir a doença // Crédito: Shutterstock

Cientistas do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas de Bethesda, em Maryland, nos EUA, criaram uma vacina 100% eficiente para a Malária, doença à qual 3,3 bilhões de pessoas - metade da população mundial! - estão expostas todos os anos e que, só em 2010, matou 660 mil pessoas no planeta. 

Pra você ter uma ideia de como a notícia é boa, a meta da OMS para um possível método de profilaxia para a doença exigia apenas 80% de eficácia na vacina, e essa meta estava estabelecida para 2025. 

A vacina, chamada PfSPZ, é feita de esporozoítos enfraquecidos - esporozoítos é como é chamada a forma infecciosa inicial do parasita da malária, o Plasmodium falciparum. Esse esporozoíto invoca uma resposta do sistema imunológico, como ficou comprovado com os seis sujeitos de teste que receberam cinco doses intravenosas. Todos eles, mais tarde, foram picados com mosquitos infectados pela Malária, e nenhum foi contaminado com a doença. 

O próximo passo é testar a vacina com um número maior de voluntários, em regiões de epidemia de Malária. E porque demorou tanto pra desenvolver uma vacina eficaz contra a doença? O motivo é que o processo de fabricá-la ainda é complicado - exige contaminar mosquitos com a doença e então expô-los à radiação para enfraquecer o parasita, e então tirar os parasitas direto das glândulas salivares dos mosquitos . Ainda assim, os cientistas conseguiram produzir a vacina em escala industrial. 
http://revistagalileu.globo.com

Aprovação ao governo Dilma atinge 36%, aponta Datafolha No levantamento anterior, depois dos protestos, aprovação foi de 30%




Foto: AP
Dilma Rousseff
Dilma Rousseff
A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff registrou leve recuperação ao subir seis pontos percentuais e atingir 36%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (10) pelo jornal "Folha de S.Paulo".
O número de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo passou de 30% no levantamento anterior, feito no fim de junho e após os protestos que se espalharam pelo país, para 36% no atual, realizado entre os dias 7 e 9 de agosto.
Para a pesquisa atual, o Datafolha ouviu 2.615 pessoas em 160 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu o melhor desempenho, 65%.
No começo de junho, antes dos protestos que pediram melhores condições de vida e o fim da corrupção, a presidente tinha 57%. Em levantamento feito no fim do mesmo mês perdeu quase trinta pontos percentuais e chegou a 30%, a maior queda de popularidade registrada pelo Datafolha desde o início da gestão Dilma.
O levantamento realizado nesta semana mostra ainda que o percentual que considera o governo como regular passou de 43% para 42%, dentro da margem de erro. Diminuiu de 30% para 22% o total de pessoas que considerou a gestão como ruim ou péssima.
A nota média data à presidente foi de 6,1. No levantamento anterior havia sido 5,8. Em abril do ano passado, chegou a 7,5.
Regiões, renda e escolaridade
Considerando as regiões do país, a maior recuperação em relação à última pesquisa foi no Norte/Centro Oeste, onde, no levantamento anterior, 29% consideraram o governo ótimo ou bom. No atual, o percentual passou para 40%. A presidente, porém, tinha 58% de aprovação nas duas regiões antes dos protestos.
No Sudeste, a aprovação passou de 30% para 32%. No Sul, de 30% para 33%. No Nordeste, de 40% para 43%.
A melhor avaliação registrada no levantamento divulgado neste sábado é entre pessoas que ganham até dois salários mínimos. Nessa faixa, 41% consideram o governo ótimo ou bom. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a aprovação é de 29%.
Em relação à escolaridade, 42% dos que têm ensino fundamental aprovam o governo. Entre aqueles com ensino superior, a aprovação é de 28%. 
tribunahoje.com

WADA quebra convênio com o Ladetec para exames antidoping Brasil perde único laboratório credenciado à entidade, que não informou o motivo da suspensão

O LADETEC era o único laboratório brasileiro credenciado à WADA para realizar exames antidoping - DivulgaçãoA pouco menos de três anos para o início dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, a Agência Mundial Antidoping (WADA, sigla em inglês) divulgou um comunicado nesta sexta-feira suspendendo o Laboratório de Controle de Doping (Ladetec), único credenciado para exames no Brasil. A WADA não revelou, no entanto, o motivo da suspensão.

Desde a última quinta-feira (8 de agosto), o Ladetec está proibido de realizar quaisquer atividades antidoping da WADA. O laboratório brasileiro pode recorrer desta decisão com o Tribunal Arbitral do Esporte no prazo de 21 dias após o recebimento da notificação.

De acordo com a Norma Internacional para Laboratórios (ISL, sigla em inglês), a WADA é responsável pelo credenciamento e recredenciamento de laboratórios antidoping, assegurando que eles mantenham os mais altos padrões de qualidade. 

A partir do momento que um laboratório deixar de atender aos requisitos, a WADA poderá suspender o credenciamento. Uma outra decisão sobre eventual revogação da parceria será feita pelo Comitê Executivo da WADA. O laboratório ainda não se pronunciou sobre a decisão.

 ahebrasil