PAGINA INICIAL
domingo, 17 de junho de 2012
17/06/2012 07h00 - Atualizado em 17/06/2012 07h00 Veja lista com flagrantes bizarros registrados no trânsito Na China, motorista foi visto dirigindo pendurado na porta. Nos EUA, condutor carregou cavalo no banco de trás do veículo.
Na semana passada, um vídeo que mostra um motorista pendurado na porta de seu carro enquanto trafegava por uma rua movimentada em Chogqing, na China, ganhou destaque na internet. Abaixo, o G1 lista esse e outros casos flagrantes do trânsito.
Motorista foi flagrado pendurado na porta de seu carro enquanto trafegava por uma estrada movimentada. (Foto: Reprodução)
No dia 6 de novembro de 2010, um motorista foi flagrado carregando um cavalo no banco de trás do veículo em uma rodovia ao sul de Topeka, no estado do Kansas (EUA). (Foto: Reprodução)
No dia 8 de junho deste ano, um motorista chinês se recusou a parar e dirigiu por alguns metros com um policial sobre o capô. (Foto: Reprodução)
Neste ano, uma motorista foi flagrada com um prato de comida enquanto dirigia em uma avenida movimentada em Los Angeles, no estado da Califórnia (EUA). (Foto: Reprodução)
Em maio deste ano, o americano Jerald Reiter, de 55 anos, foi preso dirigindo alcoolizado no condado de Dubuque, no estado de Iowa (EUA), enquanto levava sua zebra de estimação no banco de passageiro. (Foto: Reprodução)
Em abril de 2011, um motorista bêbado foi preso após ser flagrado dirigindo sem uma das rodas em uma estrada no condado de Pierce, no estado de Washington (EUA). O homem dirigiu por mais de 15 quilômetros sem uma das rodas. (Foto: Reprodução)
Em maio deste ano, um motorista russo foi flagrado dirigindo com a tampa do capô do carro levantada, o que atrapalhava sua visão. (Foto: Reprodução) globo.com
Jéssica Lopes nega troca de roupa no carro para aparecer
Foto: Divulgação/Divulgação
Jessica Lopes: ela jura que não mostra nada de graça
Jéssica em um dos cliques indiscretos
agora na parte de baixo
Foto: Orlando Oliveira/AgNews
Jéssica Lopes: chateada?
As fotos mostram uma linda mulher trocando de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Mas Jéssica Lopes, ex-participante do reality show “Casa Bonita”, jura que não mostrou o corpo (e que corpo!) de propósito.
“Meu voo atrasou e eu estava muito atrasada para um compromisso. Estava falando ao telefone e não tive tempo de passar no banheiro do aeroporto para trocar de roupa. Fui para o carro, olhei para um lado, olhei para o outro e decidi trocar de roupa ali mesmo. Já tinha feito isso outras vezes. Era de manhã e o estacionamento estava vazio, não tinha ninguém”, diz ela.
Mas, olhando bem as fotos, algumas perguntas vêm à cabeça. Vamos a elas!
Jéssica em um dos cliques indiscretos
Por que você não fechou a porta e a janela do carro (que inclusive tinha película protetora)?
Ah! Porque estava calor.
E o veículo não tinha ar-condicionado?
Tinha, mas até eu ligar e gelar, iria demorar. Estava com pressa.
Tem certeza mesmo que você não fez de propósito? Para aparecer?
Não foi de propósito. Foi um descuido, não pensei muito na hora, mas jamais faria isso para aparecer. Eu nunca nem paguei calcinha em festa. Tenho o maior cuidado com essas coisas.
Mas você trabalha mostrando o corpo.
É verdade. Sou formada em matemática, mas trabalho com isso, sim. Acho que se você é bonita e carismática, não tem por que não usar isso para ajudar na carreira. Mas faço isso como parte do trabalho. Jamais mostraria meu corpo assim, de graça.
E você toparia posar nua?
Sim. Se receber alguma proposta, sim. Em agosto, saio na sessão “Pin Up” da “Sexy”, mas é um topless comportado, tapado o seio com os braços.
do EGO, no Rio/
As fotos mostram uma linda mulher trocando de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Mas Jéssica Lopes, ex-participante do reality show “Casa Bonita”, jura que não mostrou o corpo (e que corpo!) de propósito.
“Meu voo atrasou e eu estava muito atrasada para um compromisso. Estava falando ao telefone e não tive tempo de passar no banheiro do aeroporto para trocar de roupa. Fui para o carro, olhei para um lado, olhei para o outro e decidi trocar de roupa ali mesmo. Já tinha feito isso outras vezes. Era de manhã e o estacionamento estava vazio, não tinha ninguém”, diz ela.
Mas, olhando bem as fotos, algumas perguntas vêm à cabeça. Vamos a elas!
Jéssica em um dos cliques indiscretos
Por que você não fechou a porta e a janela do carro (que inclusive tinha película protetora)?
Ah! Porque estava calor.
E o veículo não tinha ar-condicionado?
Tinha, mas até eu ligar e gelar, iria demorar. Estava com pressa.
Tem certeza mesmo que você não fez de propósito? Para aparecer?
Não foi de propósito. Foi um descuido, não pensei muito na hora, mas jamais faria isso para aparecer. Eu nunca nem paguei calcinha em festa. Tenho o maior cuidado com essas coisas.
Mas você trabalha mostrando o corpo.
É verdade. Sou formada em matemática, mas trabalho com isso, sim. Acho que se você é bonita e carismática, não tem por que não usar isso para ajudar na carreira. Mas faço isso como parte do trabalho. Jamais mostraria meu corpo assim, de graça.
E você toparia posar nua?
Sim. Se receber alguma proposta, sim. Em agosto, saio na sessão “Pin Up” da “Sexy”, mas é um topless comportado, tapado o seio com os braços.
do EGO, no Rio
As fotos mostram uma linda mulher trocando de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Mas Jéssica Lopes, ex-participante do reality show “Casa Bonita”, jura que não mostrou o corpo (e que corpo!) de propósito.
“Meu voo atrasou e eu estava muito atrasada para um compromisso. Estava falando ao telefone e não tive tempo de passar no banheiro do aeroporto para trocar de roupa. Fui para o carro, olhei para um lado, olhei para o outro e decidi trocar de roupa ali mesmo. Já tinha feito isso outras vezes. Era de manhã e o estacionamento estava vazio, não tinha ninguém”, diz ela.
Mas, olhando bem as fotos, algumas perguntas vêm à cabeça. Vamos a elas!
Jéssica em um dos cliques indiscretos
Por que você não fechou a porta e a janela do carro (que inclusive tinha película protetora)?
Ah! Porque estava calor.
E o veículo não tinha ar-condicionado?
Tinha, mas até eu ligar e gelar, iria demorar. Estava com pressa.
Tem certeza mesmo que você não fez de propósito? Para aparecer?
Não foi de propósito. Foi um descuido, não pensei muito na hora, mas jamais faria isso para aparecer. Eu nunca nem paguei calcinha em festa. Tenho o maior cuidado com essas coisas.
Mas você trabalha mostrando o corpo.
É verdade. Sou formada em matemática, mas trabalho com isso, sim. Acho que se você é bonita e carismática, não tem por que não usar isso para ajudar na carreira. Mas faço isso como parte do trabalho. Jamais mostraria meu corpo assim, de graça.
E você toparia posar nua?
Sim. Se receber alguma proposta, sim. Em agosto, saio na sessão “Pin Up” da “Sexy”, mas é um topless comportado, tapado o seio com os braços.
do EGO, no Rio
As fotos mostram uma linda mulher trocando de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Mas Jéssica Lopes, ex-participante do reality show “Casa Bonita”, jura que não mostrou o corpo (e que corpo!) de propósito.
“Meu voo atrasou e eu estava muito atrasada para um compromisso. Estava falando ao telefone e não tive tempo de passar no banheiro do aeroporto para trocar de roupa. Fui para o carro, olhei para um lado, olhei para o outro e decidi trocar de roupa ali mesmo. Já tinha feito isso outras vezes. Era de manhã e o estacionamento estava vazio, não tinha ninguém”, diz ela.
Mas, olhando bem as fotos, algumas perguntas vêm à cabeça. Vamos a elas!
Jéssica em um dos cliques indiscretos
Por que você não fechou a porta e a janela do carro (que inclusive tinha película protetora)?
Ah! Porque estava calor.
E o veículo não tinha ar-condicionado?
Tinha, mas até eu ligar e gelar, iria demorar. Estava com pressa.
Tem certeza mesmo que você não fez de propósito? Para aparecer?
Não foi de propósito. Foi um descuido, não pensei muito na hora, mas jamais faria isso para aparecer. Eu nunca nem paguei calcinha em festa. Tenho o maior cuidado com essas coisas.
Mas você trabalha mostrando o corpo.
É verdade. Sou formada em matemática, mas trabalho com isso, sim. Acho que se você é bonita e carismática, não tem por que não usar isso para ajudar na carreira. Mas faço isso como parte do trabalho. Jamais mostraria meu corpo assim, de graça.
E você toparia posar nua?
Sim. Se receber alguma proposta, sim. Em agosto, saio na sessão “Pin Up” da “Sexy”, mas é um topless comportado, tapado o seio com os braços.
do EGO, no Rio/aquida
As fotos mostram uma linda mulher trocando de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Mas Jéssica Lopes, ex-participante do reality show “Casa Bonita”, jura que não mostrou o corpo (e que corpo!) de propósito.
“Meu voo atrasou e eu estava muito atrasada para um compromisso. Estava falando ao telefone e não tive tempo de passar no banheiro do aeroporto para trocar de roupa. Fui para o carro, olhei para um lado, olhei para o outro e decidi trocar de roupa ali mesmo. Já tinha feito isso outras vezes. Era de manhã e o estacionamento estava vazio, não tinha ninguém”, diz ela.
Mas, olhando bem as fotos, algumas perguntas vêm à cabeça. Vamos a elas!
Jéssica em um dos cliques indiscretos
Por que você não fechou a porta e a janela do carro (que inclusive tinha película protetora)?
Ah! Porque estava calor.
E o veículo não tinha ar-condicionado?
Tinha, mas até eu ligar e gelar, iria demorar. Estava com pressa.
Tem certeza mesmo que você não fez de propósito? Para aparecer?
Não foi de propósito. Foi um descuido, não pensei muito na hora, mas jamais faria isso para aparecer. Eu nunca nem paguei calcinha em festa. Tenho o maior cuidado com essas coisas.
Mas você trabalha mostrando o corpo.
É verdade. Sou formada em matemática, mas trabalho com isso, sim. Acho que se você é bonita e carismática, não tem por que não usar isso para ajudar na carreira. Mas faço isso como parte do trabalho. Jamais mostraria meu corpo assim, de graça.
E você toparia posar nua?
Sim. Se receber alguma proposta, sim. Em agosto, saio na sessão “Pin Up” da “Sexy”, mas é um topless comportado, tapado o seio com os braços.
do EGO, no Rio
As fotos mostram uma linda mulher trocando de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Mas Jéssica Lopes, ex-participante do reality show “Casa Bonita”, jura que não mostrou o corpo (e que corpo!) de propósito.
“Meu voo atrasou e eu estava muito atrasada para um compromisso. Estava falando ao telefone e não tive tempo de passar no banheiro do aeroporto para trocar de roupa. Fui para o carro, olhei para um lado, olhei para o outro e decidi trocar de roupa ali mesmo. Já tinha feito isso outras vezes. Era de manhã e o estacionamento estava vazio, não tinha ninguém”, diz ela.
Mas, olhando bem as fotos, algumas perguntas vêm à cabeça. Vamos a elas!
Jéssica em um dos cliques indiscretos
Por que você não fechou a porta e a janela do carro (que inclusive tinha película protetora)?
Ah! Porque estava calor.
E o veículo não tinha ar-condicionado?
Tinha, mas até eu ligar e gelar, iria demorar. Estava com pressa.
Tem certeza mesmo que você não fez de propósito? Para aparecer?
Não foi de propósito. Foi um descuido, não pensei muito na hora, mas jamais faria isso para aparecer. Eu nunca nem paguei calcinha em festa. Tenho o maior cuidado com essas coisas.
Mas você trabalha mostrando o corpo.
É verdade. Sou formada em matemática, mas trabalho com isso, sim. Acho que se você é bonita e carismática, não tem por que não usar isso para ajudar na carreira. Mas faço isso como parte do trabalho. Jamais mostraria meu corpo assim, de graça.
E você toparia posar nua?
Sim. Se receber alguma proposta, sim. Em agosto, saio na sessão “Pin Up” da “Sexy”, mas é um topless comportado, tapado o seio com os braços.
do EGO, no Rio/aquidauana
Fim do exame da OAB deve ser votado na Câmara
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é constitucional a exigência do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), previsto na Lei 8.906/94 – o chamado Estatuto da Advocacia. A decisão aconteceu no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 603583, realizado em 26 de outubro de 2011.
O julgamento da Suprema Corte, no entanto, não convenceu o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que apresentou o projeto de Lei nº 2154/2011, que se aprovado revoga o inciso IV e § 1º do art. 8º da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, - Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Assim, milhares de bacharéis poderão advogar sem exigência de exame de ordem, atualmente regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.
Para o deputado, o exame de ordem é uma forma de reserva de mercado e, é uma aviltação enorme a todocidadão que se gradua em Direito e não pode trabalhar.
Eduardo Cunha deu uma entrevista ao site Justiça em Foco onde fala sobre o projeto para acabar com o exame da OAB:
Justiça em Foco (Editor/Ronaldo Nóbrega Medeiros: O senhor é autor do Projeto de Lei nº 2154/2011, cujo objetivo é acabar com o Exame de Ordem. Por que isso, o que está errado na manutenção da exigência do exame da Ordem para autorizar o trabalho dos advogados no Brasil?
Eduardo Cunha: O que está errado é que não tem sentido a única profissão que depende de exame de conselho de classe para ser exercida é a de advogado. Será que as outras profissões são menos importantes? Por que arquitetos, engenheiros e médicos, por exemplo, não tem essa obrigação? Isso é um privilégio inaceitável de um conselho de classe que se acha acima do sistema de ensino do país.
Justiça em Foco: Sabemos que a Constituição dispõe que o exercício profissional é livre, mas que, a lei pode impor condições à atuação dos profissionais. Isso, não é o que o Estatuto da Advocacia faz ao regular o Exame de Ordem no Brasil?
Eduardo Cunha: Não podemos permitir leis que sejam injustas e contenham privilégios como esse, daí a proposta.
Justiça em Foco: Então o Exame é abusivo, é apenas uma fonte de arrecadação para os cofres da OAB?
Eduardo Cunha: O exame é abusivo sim e fonte de arrecadação e discriminação contra profissionais que se formaram segundo a legislação do país e o sistema de ensino existente, regulamentado e fiscalizado pelo governo.
Justiça em Foco: Como pretendem enfrentar a imensa frente de parlamentares, que defende OAB, donos de cursinhos e editoras? E os selos de qualidade a cursos de Direito?
Eduardo Cunha: Em primeiro lugar, conferir selo de qualidade é uma coisa, outra é impedir o livre exercício da profissão. Outra coisa é discutível: uma instituição corporativista comandada por uma pessoa como Ophir ter capacidade de conferir qualidade. Desconheço essa frente, o que sei é que recebo manifestações de apoio, que a maioria absoluta dos líderes assinaram requerimento de urgência e tenho certeza, pela minha experiência, que passará em plenário com folga, e diria na razão de três votos a favor para um contra.
Justiça em Foco: Para o senhor a alta taxa de reprovação da OAB, é uma mentira que o ensino jurídico do país está ruim?
Eduardo Cunha: A alta taxa de reprovação da OAB mostra o absurdo do exame e dos seus objetivos de arrecadação e de reserva de mercado.
Justiça em Foco: O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante, fez uma dura crítica, na posse do ministro Ayres Britto na Presidência do Supremo Tribunal Federal, chegou a afirmar que o Congresso é um pântano. Qual sua opinião como congressista?
Eduardo Cunha: O Ophir representa bem o pântano que falou e infelizmente colocou a OAB no seu pântano.
Justiça em Foco: Há previsão para a votação do projeto?
Eduardo Cunha: O projeto será votado na Câmara talvez antes do recesso de julho, basta a pauta de mês destrancar, e acho que terminará todo o processo legislativo, assim como o projeto das eleições diretas na OAB, antes da eleição do próximo presidente da Ordem, para que o Ophir tenha esse legado no seu pântano.
Justiça em foco/PB AGORA
O julgamento da Suprema Corte, no entanto, não convenceu o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que apresentou o projeto de Lei nº 2154/2011, que se aprovado revoga o inciso IV e § 1º do art. 8º da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, - Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Assim, milhares de bacharéis poderão advogar sem exigência de exame de ordem, atualmente regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.
Para o deputado, o exame de ordem é uma forma de reserva de mercado e, é uma aviltação enorme a todocidadão que se gradua em Direito e não pode trabalhar.
Eduardo Cunha deu uma entrevista ao site Justiça em Foco onde fala sobre o projeto para acabar com o exame da OAB:
Justiça em Foco (Editor/Ronaldo Nóbrega Medeiros: O senhor é autor do Projeto de Lei nº 2154/2011, cujo objetivo é acabar com o Exame de Ordem. Por que isso, o que está errado na manutenção da exigência do exame da Ordem para autorizar o trabalho dos advogados no Brasil?
Eduardo Cunha: O que está errado é que não tem sentido a única profissão que depende de exame de conselho de classe para ser exercida é a de advogado. Será que as outras profissões são menos importantes? Por que arquitetos, engenheiros e médicos, por exemplo, não tem essa obrigação? Isso é um privilégio inaceitável de um conselho de classe que se acha acima do sistema de ensino do país.
Justiça em Foco: Sabemos que a Constituição dispõe que o exercício profissional é livre, mas que, a lei pode impor condições à atuação dos profissionais. Isso, não é o que o Estatuto da Advocacia faz ao regular o Exame de Ordem no Brasil?
Eduardo Cunha: Não podemos permitir leis que sejam injustas e contenham privilégios como esse, daí a proposta.
Justiça em Foco: Então o Exame é abusivo, é apenas uma fonte de arrecadação para os cofres da OAB?
Eduardo Cunha: O exame é abusivo sim e fonte de arrecadação e discriminação contra profissionais que se formaram segundo a legislação do país e o sistema de ensino existente, regulamentado e fiscalizado pelo governo.
Justiça em Foco: Como pretendem enfrentar a imensa frente de parlamentares, que defende OAB, donos de cursinhos e editoras? E os selos de qualidade a cursos de Direito?
Eduardo Cunha: Em primeiro lugar, conferir selo de qualidade é uma coisa, outra é impedir o livre exercício da profissão. Outra coisa é discutível: uma instituição corporativista comandada por uma pessoa como Ophir ter capacidade de conferir qualidade. Desconheço essa frente, o que sei é que recebo manifestações de apoio, que a maioria absoluta dos líderes assinaram requerimento de urgência e tenho certeza, pela minha experiência, que passará em plenário com folga, e diria na razão de três votos a favor para um contra.
Justiça em Foco: Para o senhor a alta taxa de reprovação da OAB, é uma mentira que o ensino jurídico do país está ruim?
Eduardo Cunha: A alta taxa de reprovação da OAB mostra o absurdo do exame e dos seus objetivos de arrecadação e de reserva de mercado.
Justiça em Foco: O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante, fez uma dura crítica, na posse do ministro Ayres Britto na Presidência do Supremo Tribunal Federal, chegou a afirmar que o Congresso é um pântano. Qual sua opinião como congressista?
Eduardo Cunha: O Ophir representa bem o pântano que falou e infelizmente colocou a OAB no seu pântano.
Justiça em Foco: Há previsão para a votação do projeto?
Eduardo Cunha: O projeto será votado na Câmara talvez antes do recesso de julho, basta a pauta de mês destrancar, e acho que terminará todo o processo legislativo, assim como o projeto das eleições diretas na OAB, antes da eleição do próximo presidente da Ordem, para que o Ophir tenha esse legado no seu pântano.
Justiça em foco/PB AGORA
Garrincha virava Pelé e dava o bicampeonato ao Brasil
O bicampeonato mundial ao Brasil teve um nome, Garrinha. Ele jogou por ele e por Pelé para salvar a honra da seleção. E neste domingo (17) no Chile vai se comemorar o 50º aniversário do título.
Garrincha ( O anjo das pernas tortas) daria o título de 62 ao Brasil
Garrinha ainda foi expulso na semifinal e não cumpriu suspensão automática porque a súmula e o juiz peruano Arturo Yamazaki desapareceram de Santiago. E na final o jogador ainda marcou um gol e foi o herói do titulo.
Veja o vídeo da Copa de 1962:
Relembre a Copa de 1962
Fora os problemas, a expectativa para o Mundial de 62 começou a ser alimentada quatro antes, na Copa da Suécia.
Em 1958, um adolescente com a camisa 10 chamou a atenção do mundo por sua habilidade e ousadia com a bolas nos pés, driblando em velocidade, parando ou aplicando lençóis dentro da área inimiga: era a primeiro capítulo da fama do Rei Pelé, que seria eleito o Atleta do Século XX.
Quem ouviu falar do Mundial de 58, sabia que o Brasil era o candidato natural ao título de 62.
A Expectativa
E, a julgar pelo volume de jogo demonstrado durante um treino em Viña del Mar contra o Everton, da primeira divisão chilena, o Brasil era mesmo o franco favorito ao título no segundo mundial realizado na América do Sul (o primeiro fora no Uruguai, em 1930). Os críticos viam Pelé como a grande arma brasileira no ataque e tinham motivos para isso.
O jogo-treino contra o Everton, três dias antes da estreia contra o México, passou um recado completo aos adversários. O estádio Sausalito estava lotado com 15 mil torcedores que tiveram dificuldade para contar e somar todos os dez gols marcados, na goleada de 9 a 1: Pelé, Vavá, Amarildo e Zagalo marcaram dois gols cada um e Jair fechou o massacre de maneira impiedosa.
A convocação
Animado, o técnico Aimoré Moreira fez a lista dos homens que entrariam em campo contra o México: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagalo.
A estreia
A estreia foi dura contra um grupo de mexicanos dispostos a tudo para impedir as jogadas de estilo do time de Aimoré Moreira. Mas o talento venceu a força: Pelé marcou o dele e Zagalo, de peixinho, fez o segundo gol na vitória por 2 a 0. O México poderia ter saído na frente no primeiro tempo, mas desperdiçou quatro oportunidades.
Pelé serviu Zagalo com um cruzamento para área. Depois, Pelé fez o que faria muitas vezes em sua carreira: destruiu a marcação de três mexicanos, entrou na área e fez valer a fama de matador.
Mas o pior estava por vir. Foram os últimos lances bonitos de Pelé na Copa de 62: no segundo jogo, ele sofreria uma contusão muscular no primeiro tempo contra a então Tchecoslováquia e não jogaria mais até o final da competição. Abatido com a lesão de Pelé, o Brasil empatou sem gols.
Sem Pelé, Garrincha brilhou
Mas o melhor estava por vir. Mergulhado em dúvidas, o técnico Aimoré Moreira não poderia afirmar como o time se comportaria na Copa sem sua maior estrela, tendo que escalar Amarildo no lugar de Pelé. Mas se o assunto era brilho de estrela, Garrincha costumava se encarregar do tema. E foi o que aconteceu: Garrincha virou Pelé quando a seleção mais precisava dessa metamorfose.
A prova de malabarismo para Garrincha estava marcada: 11 de junho, contra a Inglaterra. Ao final, os cerca de 17 mil torcedores presentes ao estádio ficaram perplexos com as diabruras do ponta direita, pulverizando e humilhando a marcação inglesa, com dribles de corpo, cortes para a esquerda e alto aproveitamento na área.
O goleiro Ron Springet deve ter tido pesadelos com Garrincha nas semanas seguintes à eliminação da Inglaterra, nas quartas de final. Ele tinha motivos para delirar com o brasileiro de pernas tortas, que marcou um gol de cabeça, chutou uma falta com muita violência e o rebote caiu nos pés de Vavá para fazer o segundo. Para finalizar, o endiabrado Garrincha ainda chutou em curva para marcar o terceiro na vitória de 3 a 1, na despedida de Viña del Mar.
Expulso na semi, Garrincha jogou a final
A emoção se misturou à confusão na semifinal contra o Chile. Garrincha mais uma vez foi o homem do jogo, mas desta vez como herói e como vilão: marcou dois gols na goleada por 4 a 2, mas acabou expulso no final da partida. Os outros dois gols foram marcados por Vavá e Amarildo.
A emoção se misturou à confusão na semifinal contra o Chile. Garrincha mais uma vez foi o homem do jogo, mas desta vez como herói e como vilão: marcou dois gols na goleada por 4 a 2, mas acabou expulso no final da partida. Os outros dois gols foram marcados por Vavá e Amarildo.
O bizarro tomou conta da Copa do Mundo porque o brasileiro deveria ter sido suspenso da final contra a Tchecoslováquia. Mas a súmula do jogo desapareceu. Pior que isso: o árbritro peruano Arturo Yamazaki foi colocado em um voo fretado às pressas e deixou Santiago às escondidas.
Por trás dessa operação para salvar o Brasil na final estavam dois cartolas experientes. O presidente da CBD (antecessora da CBF), João Havelange e o fiel secretário Mozart Giorgio, que passou 30 anos como chefe administrativo do futebol no País.
Antes de morrer, no final dos anos 1990, Mozart confessou o que havia feito: “Fretei um avião e mandei o árbitro peruano Arturo Yamazaki para o Paraguai. Fim da história”. O fato nunca foi confirmado pela CBD nem pela CBF. Mas Garrincha não foi suspenso.
A final e o título
Veio a final contra a Tchecoslováquia e o Brasil tinha Garrincha, aparentemente perturbado com a polêmica sobre sua expulsão. O Brasil venceu por 3 a 1 com gols de Zito, Amarildo e Vavá. Até momentos antes da partida, falava-se que Pelé jogaria para garantir a vitória. Não houve necessidade para tanto sacrifício: os outros craques se encarregaram do trabalho.
Os 50 anos do bicampeonato serão comemorados em São Paulo, a partir do dia 25 de junho, no Memorial da América Latina (zona Oeste de São Paulo). O evento, que terá exposição de fotos e exibição de filmes, é organizado pelo Ministério do Esporte junto com a Confederação Brasileira de Futebol.
Marcelo Neves, filho do goleiro bicampeão,Gilmar, vai celebrar também outra conquista: a aposentadoria dos jogadores das seleções de futebol que ganharam os títulos mundiais em 58, 62 e 70. A Lei Geral da Copa fixou uma pensão pelo teto do INSS a todos participantes (incluindo familiares dos mortos). A lei fixou ainda um prêmio de R$ 100 mil.
"Pode ser bonito juntar todos os campeões no mesmo evento. Vamos tentar”, disse Marcelo Neves, que é presidente da Associação dos campeões de futebol no Brasil, em entrevista em Brasília.
Para Pepe, “o canhão da Vila”, bicampeão em 58 e 62, a pensão é merecida. "Afinal de contas, fizemos um trabalho bonito em nome do país. O prêmio dá tranquilidade para nossa "parte final", pois estamos todos próximos dos 80 anos. O dinheiro ajuda, principalmente, os colegas que estão doentes", disse o ex-jogador santista.
Fonte: Uol e Portal Brasil
Priscila Andrade/PORTAL CORREIO
Assinar:
Postagens (Atom)