Se alguém para um carro ao lado do seu em um posto de gasolina e oferece umiPadpor US$ 200 (R$ 400), você compraria? Jalonta Freeman, norte-americana do Texas, passou por essa situação e, tentada com o baixo preço, aceitou a proposta. No entanto, quando pagou pelo produto e abriu o pacote, percebeu que tinha comprado um espelho, e não um tablet. O vendedor, claro, rapidamente saiu de cena antes que ela pudesse reclamar.
Mulher pagou por tablet e ganhou um espelho (Foto: Reprodução)
O caso ganhou bastante repercussão e foi alvo até de matérias televisivas nos Estados Unidos. Em entrevista à rede de televisão NBC 5, Jalonta explicou que o golpe foi muito bem dado. Segundo ela, o pacote estava fechado e era da firma de entregas Fed-Ex. A mulher diz que checou toda a embalagem, que tinha até uma espécie de etiqueta daApplena parte frontal. O problema foi quando ela abriu a caixa e viu que se tratava de um espelho com as dimensões do tablet.
“Se você virar para trás, ele realmente parece um iPad. Na frente, tem até preços e tudo mais”, explicou a mulher, destacando que ele tinha até um adesivo com a logomarca da Apple colado.
A mulher denunciou o golpe à polícia local, mas admitiu que sabe que é bem improvável que possa reaver o dinheiro. Afinal, ela não conseguiu sequer anotar a placa do carro do suposto vendedor. A reportagem diz que um caso semelhante ocorreu no ano passado também nos EUA, e que os falsários costumam aplicar o golpe nesta época próxima ao Natal.
Uma luva criada no Reino Unido para ajudar as mulheres a detectarem precocemente o câncer de mama tem causado polêmica ao prometer ser tão efetiva quanto uma mamografia. Apesar disso, a marca afirma em seu site que o produto não deve substituir um exame médico regular.
No endereço eletrônico da empresa, sediada na cidade inglesa de Bracknell, no condado de Berkshire, a luva BE gLOVE (um trocadilho com as palavras "luva" e "amor", em inglês) é descrita como "altamente sensível durante o autoexame, ampliando a sensibilidade do toque em 15 vezes, o que ajuda na detecção de nódulos mamários".
Ainda segundo a marca, que se baseou em um estudo com 130 mulheres publicado na revista "Journal of Plastic Dermatology", o produto – feito de poliuretano, produzido na Itália e vendido a pouco mais de R$ 80 – é capaz de identificar até o menor caroço em estágio inicial, o que aumenta a possibilidade de tratamento e as taxas de sobrevivência.
De acordo com a pesquisa, as pacientes que usaram essa luva ultrafina durante o autoexame puderam detectar 100% dos nódulos nos seios, enquanto as que se apalparam só com os dedos perceberam metade deles.
O site diz também que a BE gLOVE é antialérgica e poderia ser usada por até dois anos. Mas faz questão de frisar que as mulheres precisam ter o hábito de realizar o autoexame todo mês e, a qualquer sinal de nódulo, devem procurar um médico imediatamente.
Críticas
Uma das gerentes da Campanha contra o Câncer de Mama no Reino Unido, Mia Rosenblatt, afirmou esta semana ao site do jornal "Daily Mail" que "a prova de que dispositivos dessa natureza podem melhorar a detecção de tumores de mama é muito limitada, por isso pedimos que as mulheres não usem ferramentas como essa luva como um substituto das mamografias. Incentivamos todas as mulheres a examinar seus seios regularmente, saber o que é normal e discutir qualquer preocupação com seu médico".
Na opinião do ginecologista José Bento de Souza, o estudo foi feito com poucas pacientes, e o perigo do autoexame é que as mulheres comecem a trocar o exame clínico e a mamografia por ele.
"O risco é de a paciente achar que está tudo em ordem e não ir ao médico. No autoexame, é possível sentir nódulos de 1,5 a 2 cm. Já a mamografia detecta alterações muito menores, até sem caroço – apenas microcalcificações que já são o início de um câncer de mama", explica.
Por outro lado, José Bento diz que uma luva poderia ser um fator a mais para ajudar no diagnóstico de eventuais problemas, principalmente pelo fato de a mulher ter algo em casa que a ajude a lembrá-la.
Mas, de acordo com o ginecologista, o produto seria apenas um "coadjuvante", que não substitui a ida ao médico, os exames clínicos e de imagem, nem a prevenção primária à doença, como manter uma boa alimentação, praticar atividade física, estar dentro do peso ideal, evitar bebida alcoólica e cigarro, e de preferência ter filhos e amamentar, pois o estímulo das glândulas mamárias no aleitamento também ajudaria a prevenir doenças. portalaz.com
CIDADE DO VATICANO, 11 Nov(Reuters) - O Vaticano, reagindo a fortes conquistas para o casamento gay nos Estados Unidos e na Europa, prometeu no sábado nunca parar de lutar contra as tentativas de "apagar" o papel privilegiado do casamento heterossexual, que descreveu como sendo "uma conquista da civilização".
Pelo segundo dia consecutivo, a mídia do Vaticano publicou editoriais contundentes declarando a inequívoca oposição da Igreja Católica Romana.
"Está claro que nos países ocidentais há uma tendência disseminada de modificar a visão clássica do casamento entre um homem e uma mulher, ou então de renunciar a ela, apagando seu reconhecimento legal específico e privilegiado em comparação a outras formas de união", disse o padre Federico Lombardi em um duro editorial na Rádio Vaticano.
Eleitores nos Estados norte-americanos de Maryland, Maine e Washington aprovaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo na terça-feira, a primeira vez que os direitos matrimoniais foram estendidos a casais do mesmo sexo por voto popular.
O editorial de Lombardi na Rádio Vaticano, que é transmitida para o mundo todo em cerca de 30 línguas, descreveu os votos como míopes, afirmando que "a lógica deles não pode ter uma percepção de longo alcance pelo bem comum".
Lombardi, que também é o principal porta-voz do Vaticano e diretor da Rádio Vaticano e da Televisão do Vaticano, disse ser "conhecimento público" que o "casamento monogâmico entre um homem e uma mulher é uma conquista da civilização".
Empresários do Grupo Leon Heimer S/A, fabricante de geradores de energia, em conversa com a presidente interina da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Eriene Suassuna, manifestaram interesse em transferir sua unidade fabril – hoje sediada no vizinho Estado de Pernambuco – para o município paraibano de Caaporã. Eles disseram estarmotivadospela localização geográfica e pela política de incentivos concedida pelo Governo do Estado.
Durante a conversa, na manhã desta sexta-feira (9) na sede do órgão, Eriene Suassuna, apresentou ao grupo os tipos deincentivosconcedidos pelo Governo e ainda orientou sobre como os trâmites da transferência da fábrica à Paraíba podem ser agilizados. Atualmente, a Leon Heimer fabrica 150 grupos geradores e emprega diretamente 400 pessoas.
O sócio diretor da Leon Heimer S/A, Henry Heimer, informou que a fábrica está no mercado nacional há mais de 70 anos. Segundo o executivo, no País, existem mais duas empresas com fabricação desse tipo de produto em São Paulo e Rio Grande do Sul, mas na condição de multinacionais.
Ele comentou que o grupo pretende vir para a Paraíba devido à localização, além da política de incentivos concedida pelo Governo do Estado, que possibilitará uma redução de custos e, consequentemente, melhorar os investimentos e reforçar o crescimento da empresa. “Na Paraíba, pretendemos manter os mesmos índices de fabricação do nosso produto e geração de empregos”, destacou Henry Leon.
O Grupo Heimer ainda produzmotores, alternadores, quadros de comando, motobombas e grupos de solda. Seus principais clientes estão situados nos Estados brasileiros e menos de 1% do seu faturamento vem da conta de estrangeiros na América do Sul e África, cujos países já chegaram a engrossar a receita da empresa em até 30% do seu faturamento, que hoje é de R$ 6 milhões/mês.
Os empresários foram recebidos e encaminhados à Cinep pelo secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano. A reunião na Cinep contou ainda com a presença da presidente do grupo, Cheva Heimer; representante da empresa na Paraíba, Urbieta Macena; contador do Grupo Heimer, Ivanildo José Barbosa da Silva; e o gerente de vistorias do Departamento de Administração de Incentivos da Cinep, Adeilton Rodrigues dos Santos.
Após ser flagrado usando o Facebook, o detento Rafael precisou ser transferido do Róger para o presídio PB-1, na Capital, depois de ser ameaçado pelos outros presidiários. Segundo o gerente executivo do Sistema Penitenciário da Paraíba (Seap), tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, o preso foi ameaçado por ter quebrado o “código de honra” do presídio ao expor a vida e o cotidiano dos presos e ter mudado a rotina. O tenente-coronel Sobrinho disse que, num trabalho de mapeamento, foram identificados integrantes de facções usando o twitter e o facebook. No primeiro semestre deste ano, foram apreendidos 461 telefones celulares nos presídios da Paraíba.
Usar o perfil numa rede social não foi um bom ato praticado por Rafael. Depois de descoberto o caso, ele passou a ser ameaçado e a direção precisou transferi-lo para resguardar sua integridade física. “O preso quebrou o código de honra do presídio e mostrou o dia a dia, quebrou a rotina dos presidiários. Fazer isso pode pôr em risco a vida do preso”, relatou o tenente-coronel. O preso está em cela de reconhecimento no PB-1.
Nesse caso, Sobrinho disse que, em princípio, não foi observada interação com presos de outros presídios ou traficantes, mas com pessoas do ciclo de amizades de Rafael. “Essas pessoas também serão investigadas. Vamos encaminhar para a polícia para investigar o que motivou a interação e os contatos, mas em princípio não vejo motivação para práticas criminosas”, afirmou.
De acordo com Sobrinho, especialista em crimes cibernéticos, o uso das redes sociais por facções criminosas é preocupante. Em 2011, foi feito um trabalho de mapeamento dessas condutas, resultados que foram compartilhados com algumas instâncias da polícia, no qual foram identificados nomes e músicas que fazem apologia às facções criminosas. “No trabalho também foi observado que o pessoal das facções criminosas está usando as redes sociais, tanto o twitter como o facebook. Conseguimos identificar por meio de siglas e outros códigos que eles usam para despistar o rastreamento”, informou.
O tenente-coronel explicou que não há nenhuma lei que impeça criminosos ou presidiários de criar um perfil numa rede social. “Em princípio não há nenhuma lei que impeça e, por isso, percebemos uma fragilidade das empresas de rede social para comprovar os dados de autenticação de identidade. Por exemplo, não é crime fazer perfil falso, no máximo pode configurar como falsidade ideológica. Um perfil falso pode estar sendo utilizado para cometer ações ilícitas. Outro exemplo são crianças e adolescentes menores de 18 anos, idade mínima exigida para fazer um perfil, nas redes sociais”, exemplificou.
Articulação via Web
O tenente-coronel Arnaldo Sobrinho disse que há uma possibilidade dos presidiários estarem se articulando pela Internet, porém é remota. Segundo ele, o fluxo de informação é feito nas visitas e por telefones celulares. “Pontualmente, o fluxo de informação do mundo prisional para o exterior é feito por meio das visitas. Em 2010 e 2011, conseguimos verificar o fluxo de informações circulando para presídios federais e traficantes do complexo do Alemão. Se não for por visitas, outra forma é o celular”, afirmou. Em seis meses, foram apreendidos 461 celulares, dentre eles smartphones.
Sobrinho explicou que os smatphones, que tem conexão com redes sociais, são mais difíceis de entrar nos presídios devido ao seu tamanho, mas que foram encontrados alguns em revistas nos presídios. “Nós temos registros desses tipos de aparelhos nos presídios, são poucos, até por causa do tamanho que dificulta a entrada nos presídios”, disse. Segundo ele, hoje há quatro equipamentos em que bloqueiam o sinal de celular em teste, desde fevereiro, em João Pessoa.
Para evitar a entrada de celulares nos presídios, as visitas passam por detectores de metais, inclusive os advogados. “Os presídios têm sua rotina padrão de revista e também não é qualquer pessoa que entra no presídio, tem que estar cadastrada e comprovar grau de parentesco. São utilizados detectores de metal, porém muitas vezes os celulares são colocados em partes intimas e o aparelho não consegue detectar, e não dá para fazer revista minuciosa de cada pessoa devido ao grande fluxo de visitantes”, afirmou.
A visita que for pega tentando entrar num presídio com celular é levada para uma delegacia para responder pelo crime previsto no Código Penal Brasileiro. O artigo 349-A prevê pena de três a um ano de detenção por ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico móvel, de rádio ou similar, em estabelecimento prisional.