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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Lyoto Machida vence Mousasi e enfrentará Weidman ou Belfort no UFC A edição foi batizada de UFC Fight Night 36 e marcou a segunda vez na cidade catarinense


Divulgação UFC/Inovafoto 123
Lyoto Machida (e) na dura luta contra Mousasi
Aconteceu na madrugada desse domingo (14) o primeiro UFC no Brasil em 2014 diretamente da Arena Jaraguá, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. A edição foi batizada de UFC Fight Night 36 e marcou a segunda vez na cidade catarinense e repetiu o grande sucesso de público.
Na luta principal, Lyoto Machida e o armênio Gegard Mousasi mediram forças pelos médios (até 84 kg), sendo que o vencedor seria anunciado como próximo desafiante ao título. Lyoto pegará o vencedor de Chris Weidman e Vitor Belfort que se enfrentam no UFC 173 no dia 24 de maio em Las Vegas.
A luta
1º round - A luta começa estudada, com Lyoto acertando bons chutes e boas combinações com golpes retos. 10 x9 Lyoto.
2 º round -  Lyoto começa melhor com dois bons chutes altos. Mousasi responde com boas combinações de jabs e diretos. 10x 10.
3 º round -  O brasileiro dita o ritmo da luta, com os melhroes golpes, com excelente movimentação e maior efetividade. 10x 9 Lyoto.
4º round - Lyoto consegue boa queda, batendo da guarda. Mousasi consegue boa raspagem e fica por cima golpeando. O armênio trabalha bem no solo. Machida consegue ficar em pé e acerta um cruzado e Mousasi cai. No solo, Mousasi acerta uma pedalada não permitida e a batalha é interrompida para advertência do árbitro. Round parelho. 10×10. 
5º round - O ex-campeão dos meio-pesados consegue acertar um chute alto e levar a luta para o solo, onde domina completamente as costas do Mousasi. Etapa completamente brasileira.
No final, os jurados deram a vitória por unanimidade para Lyoto Machida.

África reforça perseguição a homossexuais com novas leis Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/africa-reforca-perseguicao-homossexuais-com-novas-leis-11620100#ixzz2tUcm49JN © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


Homem de Uganda cobre rosto para proteger identidade em parada gay em Boston: público LGBT vira alvo de manobras políticas em países da África
Foto: Reuters/8-6-2013
Homem de Uganda cobre rosto para proteger identidade em parada gay em Boston: público LGBT vira alvo de manobras políticas em países da ÁfricaREUTERS/8-6-2013
RIO - Enquanto a igualdade de direitos para homossexuais avança a passos largos na Europa e nas Américas — já são 17 os países que permitem o casamento de parceiros do mesmo sexo —, na África, o movimento é inverso. Muitas das 54 nações do continente não só mantêm leis específicas para punir este segmento da população por sua orientação sexual, como buscam novo respaldo legal para uma repressão ainda mais dura. A mistura de populações majoritariamente conservadoras, oportunismo político e extremismo religioso provoca uma escalada de ódio com consequências graves para uma minoria que, mesmo perseguida, não desiste de se fazer ouvir.

 

Os dois exemplos mais recentes são Nigéria e Uganda, países que já impunham limites aos direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), mas aprovaram novas leis ainda mais restritivas. Na Nigéria, o presidente Goodluck Jonathan sancionou em janeiro a proibição do casamento gay, da defesa dos direitos LGBT e da “propaganda de relacionamentos homossexuais”. No mês anterior, o Parlamento de Uganda aprovou a punição a homossexuais com prisão perpétua, e o presidente Yoweri Museveni — para quem ser gay é uma “anormalidade” — prometeu assinar o texto.
Mas estes são apenas dois de 38 países africanos no quais não ser heterossexual dá cadeia. Em quatro deles, é crime passível de pena de morte: Mauritânia, Somália, Sudão e a própria Nigéria (apenas nos estados do Norte, onde vigora uma rígida interpretação da sharia, a lei islâmica). Em Camarões e Quênia, registros de prisões, espancamentos e mortes de homossexuais são frequentes.
Na visão de quem acompanha o tema, as investidas contra os cidadãos LGBT surgem menos do preconceito e mais de manobras políticas com o objetivo de distrair a população de problemas não resolvidos e assegurar a liderança frente a uma maioria conservadora sobre a qual igrejas cristãs ganharam influência nos últimos 20 anos.
— Neste países, os líderes políticos estão sendo pressionados pela população, e por isso recorrem a leis populistas — disse o escritor queniano Binyavanga Wainaina, cuja saída do armário por meio de um texto no jornal “Guardian”, no mês passado, rodou o mundo. — A Nigéria enfrenta uma crise energética e vai ter eleições em 2015.
Neela Ghoshal, pesquisadora sobre direitos LGBT da ONG Human Rights Watch (HRW), e a diretora de comunicação da Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC, na sigla em inglês), Roberta Sklar, também destacam o elemento político como incentivador da repressão. Além disso, citam a organização cada vez maior do segmento LGBT em países africanos na última década e as consequentes reivindicações por igualdade de direitos como um incômodo para populações e governos.
— O público LGBT passou a exigir direitos em suas casas, nas ruas, no trabalho. Quando as pessoas passam a exigir direitos, há uma reação negativa — opina Roberta. — Não é só sobre homossexualidade, é sobre o uso do ódio para fins políticos.
Fundamentalismo importado
A presença maciça de religiosos com discurso fundamentalista, principalmente cristãos, também foi lembrada pelos entrevistados ouvidos pelo GLOBO. Segundo Wainaina, a virada ocorreu entre os anos 1980 e 1990, quando missionários vindos dos EUA passaram a atrair milhões de pessoas e, com elas, o interesse dos políticos.
— Apesar das leis, até essa época praticamente ninguém era preso por ser gay — diz.
Neela Ghoshal, da HRW, argumenta que esse movimento aumentou com o avanço da igualdade de direitos no Ocidente.
— Os religiosos fundamentalistas dos EUA perderam relevância no país com avanços como a legalização do casamento gay — explica.
O uso da homofobia como instrumento de dominação popular também tem efeitos nefastos sobre a prevenção e o tratamento da Aids, e logo no continente que concentra 70% dos diagnosticados com a doença no mundo, conta o diretor executivo adjunto do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids (Unaids, na sigla em inglês), Luiz Loures. Ele lembra que a homofobia tem aparecido como tendência também em países da Ásia e do Leste Europeu. Consciente das dificuldades de reversão do panorama, ele aposta no diálogo.
— Estamos nos preparando para um desafio de longo prazo e adotando novas estratégias. Por exemplo, estamos trabalhando com as comissões nacionais de direitos humanos e com parlamentares. — explica Loures. — É necessário investir em setores que influenciam o comportamento da sociedade. É importante sensibilizar os setores religiosos. Neste momento, os segmentos religiosos extremistas estão à frente e apoiando leis que são contra a vida. Precisamos urgentemente de vozes ativas que defendam a vida e a dignidade das pessoas.
Apesar do momento difícil, há um certo sentimento de otimismo: Loures cita a vibrante sociedade civil nigeriana, e Neela Ghoshal conta que os gays de Uganda se articulam com movimentos LGBT de outros países. Para Roberta Sklar, países de leis homofóbicas serão pressionados se tiverem que assinar acordos comerciais com nações ocidentais. E Wainaina lembra que a população ainda pode ser majoritariamente conservadora, mas os muitos jovens africanos, com o combustível do acesso fácil à internet móvel após anos de democracia e crescimento econômico — apesar de desigual — têm mais expectativas de liberdades que seus pais. Para ele, o debate tem implicações que vão além da causa LGBT.
— São tempos de mudanças rápidas. Isso ameaça o establishment político.

globo.com

Fifa admite possibilidade de parada técnica durante jogos da Copa do Mundo 2014 Diretor médico da entidade disse que decisões serão tomadas jogo a jogo

Dvorak, médico da Fifa, diz que pausas para hidratação e uso de toalha geladas serão usadas (AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA )
Dvorak, médico da Fifa, diz que pausas para hidratação e uso de toalha geladas serão usadas

Em evento realizado neste sábado em São Paulo, o diretor médico da Fifa, Jiri Dvorak, confirmou a possibilidade de haver paradas técnicas por causa do calor durante a Copa do Mundo deste ano, que será disputada no Brasil. Quando necessárias, as pausas durarão de três a quatro minutos, e acontecerão sempre a partir dos 30 minutos de cada tempo.

“Podemos indicar pausas adicionais para hidratação e uso de toalha geladas para os jogadores, mas esta é uma decisão médica que será tomada caso a caso, antes das partidas, pelo nossa equipe médica. Estamos muito bem preparados e fazemos de tudo para proteger a saúde dos jogadores”, afirmou Dvorak.

A decisão deve atingir principalmente jogos marcados para as 13 horas (de Brasília). Na primeira fase, serão 18 partidas neste horário, disputadas, por exemplo, na Arena das Dunas, em Natal, e na Arena Fonte Nova, em Salvador.

“Com relação à discussão sobre as altas temperaturas em algumas regiões do Brasil durante a competição, todas as nossas decisões são baseadas em dados científicos. Fizemos teste no verão, na Turquia, quando medimos a temperatura dos jogadores em situação de jogo, e publicamos esse estudo na revista Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports. Não considero as condições no Brasil tão desafiadoras como tem se reportado”, acrescentou o médico da Fifa.

Dvorak esclareceu que a decisão sobre uma eventual partida com parada técnica será tomada no dia do confronto. “Eu mesmo visitei Manaus (cidade localizada no norte do Brasil, que só sediará jogos à noite) e comparei o calor com o de outras partes do mundo. Estamos bem preparados”.

 superesportes

Novas opções de gênero no Facebook vão além de 'homem' e 'mulher'

O Facebook está mostrando que abraça a diversidade e está dando aos seus usuários uma nova maneira de identificação de gênero. Em vez dos habituais "homem" e "mulher", serão cerca de 50 diferentes termos que as pessoas poderão utilizar como descrição, como gay, transexual, andrógino, bissexual, intersexual, entre outros. De acordo com a Associated Press, a novidade começou a ser lançada para os 159 milhões de usurários americanos a partir desta quinta-feira, mas ainda não há previsão para quando as novas configurações chegarão a outros países.
Foto: Reprodução de internet"Para muitas pessoas isso não vai significar nada, mas para outras causa um impacto, representa o mundo", disse a engenheira de software Brielle Harrison, que fez parte do projeto e passou por uma cirurgia de mudança de gênero, de homem para mulher.
Enquanto supervisionava a alteração no sistema para evitar problemas, ela afirmou que vai mudar sua identificação sexual na rede de "mulher" para "transmulher".
"Transexuais como eu e pessoas de outros gêneros sempre recebem a opção binária, você quer ser homem ou mulher? Qual o seu gênero? E isso é desanimador porque nunca nos deixam dizer quem realmente somos. Pela primeira vez eu posso ir para o site e especificar para todos que conheço qual é o meu gênero", afirmou.
O movimento do Facebook representa um passo simples, mas significante, no reconhecimento das lutas dos movimentos de defesa dos direitos dos transgêneros. Uma pesquisa realizada em 2013 pela Human Rights Campaign (HRC) apontou que 10% de 10 mil jovens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros pesquisados usavam o termo "outros" na definição de gênero, o que não será mais necessário a partir da medida da rede social.
"Nos últimos anos, o perfil do Facebook se tornou uma verdadeira identidade online, e agora o Facebook deu um grande passo para que as pessoas possam se apresentar de forma mais honesta e acertada", disse Chad Griffin, presidente da HRC, em entrevista ao "Washington Post".

 sidneyrezende

Para Maduro, colombiano Alvaro Uribe comanda protestos na Venezuela

O ex-presidente colombiano Alvaro Uribe está por trás das manifestações opositoras na Venezuela e de um dos meios de comunicação internacionais que divulgaram os protestos que deixaram três mortos, afirmou o presidente Nicolás Maduro, neste sábado.
"Já mandei uma mensagem muito clara (...) para esse canal de notícias (o colombiano NTN24), onde, por trás, está a mão de um fascista inimigo da Venezuela, Alvaro Uribe", denunciou Maduro, em discurso a milhares de simpatizantes reunidos no centro de Caracas.
"Alvaro Uribe está por trás, financiando e dirigindo esses movimentos fascistas", frisou Maduro, ao se referir aos protestos estudantis que completam hoje seu 12º dia nas ruas e que deixaram três mortos, mais de 60 feridos e pelo menos 100 detidos.
Na quarta-feira, enquanto manifestantes encapuzados protagonizavam incidentes na zona leste de Caracas, o sinal da emissora colombiana NTN24 foi tirado das companhias DirectTV e Movistar, que transmitem-no na Venezuela. Maduro disse que a decisão de tirar o canal do ar foi tomada por seu governo.
O NTN24 deu ampla cobertura a esses eventos, que, nas palavras de Maduro, buscavam apenas gerar "medo, perturbação e ódio" para promover um golpe de Estado.
 terra

Negociações sobre a Síria suspensas sem previsão de novo encontro


O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, fala com a imprensa em 13 de fevereiro de 2014, em Genebra. (AFP, PHILIPPE DESMAZES)
Genebra — As negociações entre o governo sírio e a oposição, que estava bloqueadas há três semanas, foram suspensas neste sábado em Genebra, sem que fosse marcada um data para seu reinício.
A guerra civil na Síria já teria deixado 140 mil mortos, segundo uma ONG ligada à rebelião.
"Creio que é melhor que cada uma das partes se retire e reflita sobre suas responsabilidades e diga se quer que este processo continue ou não", declarou o mediador da ONU, Lakhdar Brahimi à imprensa.
O mediador pediu desculpas ao povo sírio pela ausência de progressos nas conversações. "Eu sinto muito", afirmou.
Brahimi enfatizou que, pelo menos, as duas partes chegaram a um acordo sobre os temas que serão abordados em uma terceira rodada, desde que esta seja realizada.
Dessa forma, numa possível terceira fase das negociações, serão discutidas a violência e o terrorismo, depois o governo interino e instituições nacionais e, por fim, a reconciliação nacional.
No entanto, Brahimi lamentou que os representantes do regime de Bashar al-Assad tenham se negado a aceitar sua proposta de falar da violência durante um dia, para depois falar da transição política, "o que levou a oposição a suspeitar que o governo não quer falar de forma alguma de uma autoridade governamental transitória".
Para o porta-voz da delegação opositora, Luai Safi, uma terceira rodada de negociações com o governo sírio, sem que se fale de transição política, seria uma "perda de tempo".
"O regime não é sério", declarou Safi do anúncio da interrupção do encontro.
"Não estamos aqui para negociar o comunicado de Genebra, mas sim aplicá-lo", acrescentou o porta-voz opositor, se referindo ao plano de solução política da crise síria aprovado pelas grandes potências.
Por sua parte, o representante do regime, Bashar Yaafari, afirmou que os negociadores opositores eram "pouco profissionais" e criticou os Estados Unidos por "fazer todo o possível para socavar o conjunto do processo".
Nas primeiras reações internacionais à notícia, o chanceler britânico William Hague afirmou que o fracasso das negociações é um sério revés pelo qual o regime Assad é o responsável.
"A impossibilidade de acertar uma agenda para futuras rodadas é um sério revés para a busca da paz na Síria, e a responsabilidade cai diretamente no regime Assad", afirmou.
A França também condenou "a atitude do regime sírio, que bloqueou todo possível progresso nas conversações de Genebra", segundo um comunicado do chanceler Laurent Fabius.
Pouca ajuda humanitária e muitas mortes
Horas antes da suspensão das conversas, o presidente Barack Obama prometeu que os Estados Unidos pressionarão mais o presidente sírio para que melhore a situação humanitária na Síria.
Durante uma reunião com o rei Abdullah II da Jordânia, em Rancho Mirage, Califórnia, o presidente americano afirmou que solucionar a crise síria levará tempo.
"Não esperamos uma solução para isso em curto prazo", enfatizou. "Mas temos de tomar medidas imediatas para ajudar na situação humanitária", acrescentou.
"É preciso tomar medidas intermediárias para pressionar mais o regime de Al-Assad", disse ainda.
Obama também prometeu uma ajuda de um bilhão de dólares à Jordânia para poder lidar com os refugiados sírios em seu território.
Anteriormente, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) indicou que há mais de 2.700 habitantes da região montanhosa de Qalamun que fugira dos ataques aéreos e dos combates e que buscaram abrigo no povoado de Aarsal, no Líbano, um país profundamente dividido pelo conflito sírio.
Neste sábado, o Líbano anunciou a formação de um novo governo de consenso que reúne pela primeira vez em três anos o movimento xiita Hezbollah e a força liderada pelo ex-primeiro-ministro Saad Hariri.
O Hezbollah está envolvido militarmente na Síria, onde participa nos combates junto ao exército sírio, atitude criticada por seus detratores.
Por último, em relação ao número de mortos na Síria, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou que o conflito na Síria já deixou mais de 140 mil vítimas, entre as quais 49.951 civis, incluindo 7.626 crianças e 5.064 mulheres.
Do lado da oposição a Assad, o OSDH contabiliza 24.167 combatentes rebeldes e 8.972 jihadistas da Frente al Nosra e do Estado Islâmico no Iraque e o Levante (EIIL).
Do lado do regime, contabiliza 54.199 soldados e milicianos, assim como 275 membros do Hezbollah e 360 de outros grupos xiitas estrangeiros.
Haveria também 2.837 vítimas não identificadas.

afp