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domingo, 16 de dezembro de 2012

Belíssima camuflagem:


nozes na frita

Grupo Pão de Açúcar prepara redução custos



Conselho se reúne dia 28 para discutir mudanças

O Grupo Pão de Açúcar quer colocar em prática um plano de reestruturação societária para simplificar sua estrutura administrativa e conseguir aumentar as sinergias entre as empresas adquiridas no decorrer dos anos 2000. Segundo Relatório de Avaliações Econômicas preparado pela PricewaterhouseCoopers, haverá “cisão parcial e seletiva” de ativos de empresas do grupo — como lojas, estoques, títulos financeiros —, que serão incorporados pela Companhia Brasileira de Distribuição. As empresas a serem cindidas são: Sendas, Barcelona e Sé.

O plano deverá ser implementado entre 2013 e 2014, com o objetivo de obter benefícios administrativos, financeiros e, principalmente, “racionalização e simplificação da estrutura societária do grupo”, o que deve gerar consolidação e redução de despesas operacionais, além de viabilizar a captura de sinergias operacionais e fiscais das empresas.

O relatório foi apresentado ao Conselho Fiscal do Pão de Açúcar no dia 6 de dezembro que, após análise, recomendou, “sem ressalvas”, para aprovação do Conselho de Administração da empresa e Assembleia de Acionistas. Procurado para dar mais detalhes, o grupo preferiu não se pronunciar.

A próxima reunião do Conselho será neste sábado, porém, não há chances de que o tema venha a ser discutido, uma vez que a pauta da reunião já está travada com as discussões sobre o orçamento e metas para 2013, já discutido em uma reunião operacional no Casino, na França no final de novembro — no episódio em que o empresário Abilio Diniz, sócio do Pão de Açúcar e presidente do Conselho de Administração da empresa, foi barrado na porta do Casino ao tentar participar da reunião, como fez em outras ocasiões, quando era membro do conselho da empresa francesa. 
jornale

À beira do 'abismo fiscal', EUA precisam de acordo para evitar crise País precisa de acordo para evitar corte automático de gastos; entenda. EUA podem entrar em recessão e afetar economia mundial, inclusive Brasil.


Para não enfrentar um arrocho automático e caírem no “abismo fiscal”, os Estados Unidostêm até 31 de dezembro para decidir como cortar US$ 2,1 trilhões em gastos nos próximos dez anos e se vão manter as reduções de impostos definidas pelo governo Bush.
Homem vestido de Papai Noel faz discurso antes de entrar no Congresso os EUA para pedir acordo sobre o abismo fiscal antes do Natal. (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP)Homem vestido de Papai Noel discursa antes de entrar no
Congresso os EUA para pedir acordo sobre o abismo fiscal
antes do Natal. (Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP)
Seja “aos 45 minutos do segundo tempo” (entre o Natal e o Ano Novo) ou já na prorrogação (nos primeiros meses do ano que vem), os especialistas acreditam que vai haver um acordo para definir o que vai ser cortado e de que forma. Ou seja, o país não vai descer muito fundo.
“Ninguém quer que o país entre no ‘abismo fiscal’, não é bom para a economia, é muita austeridade. Queremos reduzir gasto, mas da forma certa”, diz a economista Nela Richardson, da Bloomberg Government, especializada em análises de assuntos ligados ao governo americano. Segundo ela, há consenso também quanto à necessidade de uma reforma tributária.
Esse "abismo" é resultado da aprovação pelo Congresso, em 2011, da ampliação do déficit fiscal do país em US$ 2,1 trilhões. À época, o endividamento chegara ao limite de US$ 14,3 trilhões, e o país corria o risco de dar "calote" caso o limite da dívida não fosse elevado. Mas, em troca, a medida exigia chegar a um acordo até o fim de 2012 para cortar US$ 1,2 trilhão em dez anos. Sem isso, o tal “sequestro automático” de gastos que vão impactar programas sociais e de defesa seria ativado. É o que está prestes a ocorrer.
“O que estamos vendo agora é um mecanismo de segurança para forçar os congressistas a trabalharem juntos”, diz a economista da Bloomberg.
Há duas questões diferentes que vão diminuir o dinheiro em circulação nos EUA: 1) corte automático de US$ 1,2 trilhão em gastos do governo nos próximos dez anos, já que o limite máximo de endividamento (US$ 16,4 trilhões) está prestes a ser alcançado e 2) fim de medidas de redução de impostos que vêm desde o governo Bush, sem as quais os americanos vão pagar mais impostos e receber menos benefícios.
Para o ano que vem, calcula-se que o corte será de cerca de US$ 500 bilhões, somados benefícios que vão expirar e os cortes de gastos do governo. Esse dinheiro a menos deve fazer a economia frear já em 2013, segundo os analistas.
Tamanho do possível corte de gastos e aumento de impostos em 2013, em US$ bilhões
Total de aumento nos impostos427
Total dos cortes de gastos127
TOTAL RETIRADO DA ECONOMIA554
AcordoBarrar o ‘abismo’ (esse corte grande e todo de uma vez) depende de os líderes do Congresso dos EUA definirem juntos o que cortar. Havendo um consenso para reduzir os tais US$ 1,2 trilhão nos próximos dez anos, o abismo some e os cortes passam a ser escalonados. É aí que está o problema.
As tentativas de negociação vêm pelo menos desde agosto, mas as discussões não têm sido muito frutíferas. Obama quer elevar os impostos dos americanos mais ricos e os republicanos, liderados por John Boehner, discordam por achar que isso irá impedir o crescimento das empresas, resume a revista americana “Forbes”.
Consequências
Enquanto não se sabe que lado vai perder na definição dos cortes, a economia perde como um todo, já que a indefinição gera prejuízo à economia, diz a economista Nela Richardson. “É como no Brasil, em que investimentos estão sendo retidos por conta da insegurança. Essa indefinição é ruim para o país e é o que vai prejudicar nossa economia”, diz, apontando como possível consequência a alta do desemprego pré-abismo.
A indefinição é ruim para o país e é o que vai prejudicar nossa economia”
Nela Richardson, economista da Bloomberg Government
Os desdobramentos da queda no abismo, por outro lado, podem ser catastróficos ou apenas ruins, dependendo da análise. Os mais pessimistas acreditam que o corte fará a economia dos EUA escorregar no início da escalada de recuperação, levando abismo abaixo a fraca economia mundial.
Para o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês), o desemprego deve subir de 7,7% em novembro para 9% e o país deve entrar em recessão, encolhendo 0,5% até o fim de 2013.
Entre os principais cortes estão o de verbas para o programa de saúde do governo, o Medicare; do auxílio-desemprego; e do orçamento de defesa. No total, mais de US$ 100 bilhões devem ser enxugados, segundo o CBO e a MB Associados.
O fim dos descontos em impostos a empresas e cidadãos deve retirar aproximadamente outros US$ 400 bilhões da economia – via tributos mais altos e menos benefícios sociais. Estão à beira de expirar, por exemplo, a redução de alíquotas de imposto de renda e as desonerações sobre contratações.
A consequência deve ser a redução de consumo principalmente nas classes médias e baixas. “Qual a conta dos economistas e do mercado? Se não for negociada a extensão da redução de impostos, eles vão subir para as pessoas físicas e empresas e isso vai significar retirada de dinheiro da economia: famílias vão ter de pagar ao governo e não vão consumir com esse dinheiro”, diz o professor do curso de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Geraldo Zahran.
CONSEQUÊNCIAS DO ABISMO FISCAL
Alta do desemprego: de 7,7% (em novembro) para 9% em 2013
Recessão: encolhimento de 0,5% no PIB em 2013
Principais cortes de verbas: programa de saúde do governo, o Medicare; auxílio-desemprego; e orçamento de defesa.
Incentivos tributários à beira de expirar: redução de alíquotas de imposto de renda e desonerações sobre contratações.
Para o Brasil: redução de exportações para os EUA, queda da Bovespa e desvalorização do dólar.
A queda pode chegar ao Brasil trazendo a redução de exportações para os EUA, queda da Bovespa e desvalorização do dólar, segundo analistas. Um encolhimento da economia norte-americana reduziria nossas vendas tanto para os EUA quanto para outros países que comercializem com ele como a China – nosso principal parceiro comercial. A recessão nos EUA “pode limitar as medidas recentes realizadas no câmbio pelo governo no intuito de aumentar a competitividade da nossa indústria”, diz o economista da MB Associados, Antônio Louro.
Já os menos pessimistas lembram que o corte de US$ 1,2 trilhão não atingirá a economia de forma instantânea – ou seja, haveria mais tempo para o acordo. “Se as leis entrarem em vigor, a economia pode começar um declínio que pode levar a uma recessão em 2013, mas isso é bem distante de cair num abismo, diretamente numa recessão”, diz Chad Stone, economista-chefe do Centro de Orçamento e Políticas Prioritárias (CBPP, na sigla em inlgês), no artigo “Medo equivocado do ‘abismo fiscal’ impõe desafios a negociações do orçamento”.
Stone e o CBO apontam que o impacto imediato na renda da maioria das famílias será limitado a um aumento nos impostos proporcional ao salário. Isso trará impactos negativos, mas não uma crise como a Depressão de 1929, só uma leve recessão.
Limite de gasto
O tal gatilho de corte de gastos existe porque o endividamento do governo americano é limitado pelo Congresso, uma forma de proteger a economia e os cidadãos de gastos excessivos.
No governo Clinton (entre 1993 e 2001), o limite de endividamento era de US$ 5,5 trilhões. Foi na era Bush e Obama que ele subiu tanto, até chegar aos atuais US$ 16,4 trilhões"
Geraldo Zahran, professor do curso de relações internacionais da PUC-SP
"A razão entre a dívida e o PIB não pode aumentar eternamente. Se isso acontece, as reservas nacionais disponíveis para investimento privado encolhem e, em uma situação extrema, reduzem o crescimento e, como consequência, o nível de vida da população”, escreve Richard Kogan, do CBPP, no artigo “Economia de US$ 2 trilhões no déficit alcançaria alvo chave: estabilizar a dívida na próxima década”. No caso de uma futura crise, ficaria mais difícil conseguir investimentos e o preço, maior.
“Para se ter uma ideia, no governo Clinton (entre 1993 e 2001), o limite de endividamento era de US$ 5,5 trilhões. Foi na era Bush e Obama que ele subiu tanto, até chegar aos atuais US$ 16,4 trilhões”, explica Zahran, do curso de relações internacionais PUC-SP. Atualmente, diz a revista “Forbes”, o endividamento dos EUA é de 70% do PIB, a taxa mais alta em mais de 70 anos.
Para o cenário de crescimento seria importante a manutenção de alíquotas mais baixas, mas do ponto de vista do endividamento público o aumento de impostos é mais do que providencial (cortá-las)"
Antonio Louro, economista da MB Associados
O que e como cortar
Mas se há consenso de que é preciso cortar gastos e fazer uma profunda reforma tributária para reduzir os impostos, além de ser perceptível que a demora em decidir aumenta o prejuízo, por que o Congresso não toma uma decisão?
“A culpa é do Congresso”, diz a economista da Bloomberg Government, bem-humorada. “Há mais consenso entre os partidos que divergências, mas as que existem são realmente centrais.”
Cada partido defende os interesses de sua base eleitoral, democratas e republicanos não abrem de minimizar o peso dos gastos para uma parte específica da população. “O que está entravando as discussões é menos técnico e mais político. Eles relacionam o pagamento de impostos com cidadania, tanto que na campanha eleitoral se fala em 'pagador de impostos'”, diz o coordenador do curso de economia internacional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Antonio Carlos Alves dos Santos.
As alíquotas sobre a renda, hoje entre 10% a 35%, vão voltar para o patamar entre 15% e 39,6% se não houver acordo. “Barack Obama quer permitir o aumento dessas alíquotas, mas somente para a faixa mais rica da população. Para o cenário de crescimento seria importante a manutenção dessas alíquotas, mas do ponto de vista do endividamento público o aumento de impostos é mais do que providencial (cortá-las), diz o economista Antônio Louro.
Quando cortar
Os mais otimistas apostam que um acordo será fechado entre o Natal e o Ano Novo, a exemplo do que ocorreu em 2011. A decisão só veio em 31 de julho, último dia, mesmo com a nota de risco do país tendo sido reduzida e a emissão de títulos para financiar mais gastos bloqueada.
“Seria ótimo que houvesse um acordo entre Natal e Ano Novo. Acho que ele vai ocorrer, mas talvez só em fevereiro. Ate lá, a economia não está fazendo muitos avanços nem fará”, prevê Nela. Na análise de Chad Stone, do CBPP, a decisão pode sair só em abril. 
.globo.com

Com apenas 1 gol de Guerrero, Corinthians derruba Chelsea e é bi mundial

Com apenas 1 gol de Guerrero, Corinthians derruba Chelsea e é bi mundial
 De forma incontestável, o mundo é do Corinthians. O time brasileiro jogou melhor que o Chelsea, mostrou muito mais vontade e dominou a maior parte da final do Mundial de Clubes, neste domingo, em Yokohama, contando com mais um gol do peruano Guerrero para vencer por 1 a 0 e conquistar o torneio da Fifa pela segunda vez em sua história.

Os comandados de Tite puseram em campo tudo o que era esperado pela fanática torcida corintiana que não parou de cantar um segundo sequer no Nissan Stadium. Marcação forte, aplicação tática dos jogadores de frente, toque de bola e muita confiança foram as armas da equipe alvinegra para superar um Chelsea que esteve longe da boa atuação da semifinal sobre o Monterrey, por 3 a 1.

Os grandes destaques da vitória foram o centroavante Guerrero, que deu muito trabalho à retaguarda do Chelsea e marcou o gol da vitória, e o goleiro Cássio, que realizou grandes defesas para garantir que o Corinthians deixasse o Mundial sem sofrer gols. Já do lado do Chelsea, apenas David Luiz fez partida digna de elogios, com brilhos esporádicos de Mata e Hazard, que sofreram para superar sozinhos a marcação alvinegra.

Primeiro tempo: Corinthians melhor e muitas chances perdidas

Tite mandou a campo o time esperado, com Jorge Henrique na direita para ajudar Alessandro na marcação, e Danilo pelo centro como armador. Já Rafa Benítez, dando sequência ao rodízio de titulares que costuma implantar, fez três alterações em relação à semifinal: saíram Azpilicueta, Mikel e Oscar para as entradas de Ramires, Lampard e Moses.

O Corinthians começou a partida avançando a marcação e impedindo o Chelsea de sair jogando. Em um início travado, os ingleses tinham que sair na base do chutão - já os brasileiros, mais soltos em campo e sob gritos incessantes de "Timão" vindos das arquibancadas, marcavam muito mais forte e estavam mais à vontade na partida.

Após dez minutos truncados, a primeira grande chance foi dos europeus. Mata bateu escanteio, Chicão falhou e a bola sobrou limpa para Cahill, mas o zagueiro finalizou em cima de Cássio, que salvou sobre a linha do gol. Pouco depois, os ânimos esquentaram com uma chegada forte de Ramires sobre Emerson, mas o cartãoamarelo não saiu.

Aos poucos, o Chelsea foi entrando no jogo e conseguindo trocar passes. Porém, a sólida marcação alvinegra impedia que alguém ficasse em condições de finalizar. No contra-ataque, o Corinthians teve três chegadas seguidas entre os 17 e 19min: primeiro, Mata errou passe bobo e deixou de presente para Emerson, que tinha Guerrero livre, mas preferiu tentar o drible em David Luiz e perdeu a bola. Depois, chutes de longe de Jorge Henrique e Paulinho não assustaram Petr Cech.

Empolgado, o Corinthians voltou a avançar a marcação e passou a mandar na partida. Com 25min, Guerrero jogou entre as pernas de Cahill e invadiu a área, mas se jogou para tentar cavar pênalti, sem sucesso. Pouco depois, o centroavante peruano enfiou bola para Emerson, que ficou de frente para Cech após lambança de Cahill, mas o atacante bateu muito mal, por cima do gol.

O Chelsea deixava muito espaço na marcação, e o final do primeiro teve boas chances dos dois lados. Aos 32min, Hazard deu lindo passe nas costas de Fábio Santos para Moses, mas o nigeriano dominou mal e permitiu a recuperação de Paulo André. Dois minutos depois, Guerrero fez belo giro na área e chutou; a bola passou na frente do gol e sobrou para Emerson, que, sem ângulo, finalizou no pé da trave de Cech.

Em um final de primeira etapa aberto, bem diferente do começo do jogo, o Chelsea teve as últimas chances, mas parou em Cássio. Aos 37min, Lampard deu lançamento perfeito para Torres, que dominou bem, mas bateu fraco e facilitou a defesa do goleiro corintiano. Depois, foi a vez de Moses receber na esquerda e bater colocado, mas Cássio se esticou e salvou de forma espetacular.

Segundo tempo: Guerrero decide de novo

Os técnicos não mexeram no intervalo, e o segundo tempo seguiu a toada do primeiro: Corinthians marcando muito mais forte e impedindo o Chelsea de trocar passes à vontade. A primeira chance clara, porém, foi inglesa: aos 9min, Mata enfiou bela bola para Hazard, mas Cássio saiu abafando e salvou. O primeiro cartão do jogo saiu logo depois: Jorge Henrique calçou Mata por trás e foi amarelado.

A partida rapidamente caiu em emoção, com o Chelsea incapaz de superar o sistema defensivo corintiano e atuações péssimas de Moses e Torres; do outro lado, o Corinthians errava os passes decisivos e não ameaçava Cech. Aos 18min, porém, o goleiro checo se assustou: Guerrero ajeitou e Paulinho emendou um chute forte de dentro da área, que passou ao lado da trave da equipe inglesa.

Melhor em campo, o Corinthians enfim abriu o marcador aos 23min da forma mais dramática possível. Após grande jogada de Paulinho, a bola sobrou para Danilo na área; o meia cortou a marcação e chutou de pé direito; a bola desviou em Cahill, subiu e sobrou para Guerrero, que cabeceou firme. A bola ainda tocou no travessão antes de entrar, com três defensores do Chelsea sobre a linha do gol.

Benítez reagiu ao gol alvinegro tirando o nulo Moses para a entrada de Oscar. Único destaque individual do Chelsea até então, David Luiz se irritou e chegou firme em Emerson, levando cartão amarelo. O Corinthians imediatamente recuou após o gol e se posicionou de forma sólida no campo de defesa, dificultando ainda mais as ações ofensivas dos ingleses.

O Chelsea tentou atacar desesperadamente nos minutos finais, mas o Corinthians foi seguro na defesa, com Wallace no lugar de Emerson. A exceção foi quando uma bola mal tirada sobrou para Fernando Torres, livre na marca do pênalti, frente a frente com Cássio. Selando a atuação pavorosa, o espanhol chutou em cima do goleiro e perdeu o gol. Para complicar ainda mais para os ingleses, Cahill foi expulso aos 44min após chegada forte em Emerson.

O Corinthians manteve os nervos sob controle, mas o coração da torcida quase parou aos 47min, quando Oscar levantou na área, Torres ganhou de Cássio no alto e mandou para as redes de cabeça. Mas o lance já estava parado por impedimento. Já era tarde para qualquer reação, e o Corinthians pôde soltar a voz em Yokohama para gritar que era, novamente, campeão do mundo.

FICHA TÉCNICA

Corinthians 1 x 0 Chelsea

Gol Corinthians: Guerrero, aos 23min do 2º tempo

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Jorge Henrique, Danilo e Emerson (Wallace); Guerrero (Martínez). Técnico: Tite

Chelsea: Cech; Ivanovic (Azpilicueta), Cahill, David Luiz e Ashley Cole; Ramires e Lampard; Moses (Oscar), Mata e Hazard (Marin); Torres. Técnico: Rafa Benítez Cartões amarelos

Corinthians: Jorge Henrique

Chelsea: David Luiz

Cartão vermelho

Chelsea: Cahill

Árbitro

Cuynet Çakir

Local

Nissan Stadium, Yokohama (Japão)

Público

68.275



Terra/.pbagora