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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Juiz nega liminar pró-Portuguesa pedida pelo MP; CBF alerta


Juiz nega liminar pró-Portuguesa pedida pelo MP; CBF alerta
 O juiz da 43ª Vara Cível do Foro Central, Fábio Coimbra Junqueira, negou o pedido de liminar feito pelo Ministério Público do Consumidor de São Paulo, para que os pontos retirados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no caso Hérverton, fossem devolvidos à Portuguesa de Desportos.

Assim, a Lusa sofre mais uma derrota na Justiça e o advogado Carlos Miguel Aidar, que representa a CBF no caso, aponta para a única saída que, segundo ele, resta à Portuguesa: “Só resta à Portuguesa mesmo o caminho da Justiça Comum. Oxalá, não faça isso, porque a punição da Fifa será pesada. No limite máximo, ela pode ser desfiliada do sistema esportivo nacional ou mesmo os atletas profissionais estariam liberados para jogar em outros clubes”, disse no programa Bola Dividida, da Rede TV.

Nesta terça-feira, depois de uma reunião da diretoria e dos conselheiros, a Portuguesa decidiu acionar a Justiça Desportiva, mesmo sabendo dos riscos que corre.

Abaixo, a nota distribuída à imprensa pela assessoria do escritório de Carlos Miguel Aidar, que é candidato a presidente do Palmeiras.

TJ paulista nega liminar do MP-SP contra rebaixamento da Portuguesa

São Paulo, 19 de fevereiro de 2014 – Depois de cassar todas as liminares ajuizadas por torcedores e pela Associação Brasileira do Consumidor contra o julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que a rebaixou a Portuguesa, a CBF, que é representada pelo advogado Carlos Miguel Aidar, do escritório Aidar SBZ, conseguiu mais uma vitória no Tribunal de Justiça de São Paulo.

O juiz da 43ª Vara Cível do Foro Central, Fábio Coimbra Junqueira, negou pedido de liminar ajuizado pelo Ministério Público de São Paulo, através do promotor Roberto Senise Lisboa, para que os pontos retirados pelo STJD fossem devolvidos à Lusa.

O promotor ainda pedia urgência no julgamento para que os consumidores/torcedores não fossem lesados por conta de pacotes adquiridos de pay-per-view, uma vez que o tabela do campeonato Brasileiro já fora divulgada e sem a Portuguesa. O juiz, contudo, não considerou a questão urgente. Também destacou que após proibição de um Tribunal Desportivo, “escapa da cognição deste juízo a revisão da penalidade aplicada pela STJD, por mais dura que seja, uma vez que sua incidência adveio exclusivamente da infringência de um comando administrativo por parte dos clubes”.


Terra/pb agora

CASA EM ALTA VELOCIDADE Novo carro que dirige sozinho conta com sala de estar e escritório


O carro Xchange dirige sozinho, assim os passageiros podem fazer outras coisas, como assistir a filmes e trabalhar (Foto: Divulgação)
Você entra em seu carro, escolhe o destino e simplesmente relaxa. Ou trabalha. Nada de se preocupar com o trânsito. Segundo a marca Rinspeed, assim será o transporte em um futuro não tão distante, com veículos que dirigem sozinhos e ambientes que mais parecem a classe executiva de um avião. O lançamento Xchange, uma das novidades mais aguardadas do 2014 Geneva Motor Show, que começa em 6 de março, tem sala de estar e escritório dentro de um modelo sedan elétrico. Os bancos oferecem várias funções de ajuste. É possível, por exemplo, colocar as poltronas frente a frente, para uma conversa durante a viagem. Há também muitos acessórios de tecnologia, como reconhecimento de digital e quatro telas, para GPS ou entretenimento. Além de autodirigir, o carro estaciona sozinho, usando um sistema parecido com o de jatinhos.


É possível transformar o carro em um cinema de alta definição. Tecidos confortáveis nos tons de cinza e azul foram inspirados no visual de barcos. A iluminação pode variar nas sete cores do arco-íris. Além de assistir a filmes, os passageiros podem usar o espaço para ler, ouvir música, navegar na internet ou promover uma reunião para quatro pessoas enquanto viajam a 120 km/h. Para ajudar no trabalho, não poderia faltar a máquina de café expresso italiana. Os fabricantes acreditam que o Xchange será uma opção mais atrativa para executivos do que viajar de trem, avião ou ônibus.
Por fora é um carro normal, por dentro, sala e escritório (Foto: Divulgação)
Os passageiros podem relaxar e até dormir enquanto o carro dirige por eles (Foto: Divulgação)
O home theater tem telas em alta definição e iluminação colorida (Foto: Divulgação)
Voltado para executivos, o carro é prefeito para trabalhar (Foto: Divulgação)

Vacina contra HIV deve ser testada em humanos em três anos


  • Divulgação
    Vacina é desenvolvida por pesquisadores da USP
A vacina desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) contra o HIV, o vírus causador da aids, deverá começar a ser testada em humanos em três anos. A informação é do pesquisador que coordena o projeto da vacina, Edecio Cunha Neto.
"[Um novo] estudo com os macacos deve acontecer dentro de uns cinco meses. É o tempo para a gente desembaraçar uma área de maior segurança. Esse estudo vai demorar de 20 meses a 24 meses. A partir desse momento, nós já poderemos fazer estudos em humanos. Isso significa que o estudo em humanos vai ser em uns três anos", disse, em entrevista a Agência Brasil.
De acordo com o coordenador, o estudo em humanos servirá para avaliar se a vacina é capaz de apresentar uma resposta imune eficaz e se é segura.
A vacina, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, já foi testada, com sucesso, em camundongos e em quatro macacos rhesus. O resultado obtido com os primatas surpreendeu os pesquisadores. "Fizemos esse teste piloto com um pequeno número de animais, com metodologia de vacinação que a gente imaginava que iria dar [certo] ou uma intensidade de resposta semelhante ou até menor do que a gente viu em camundongos. E a nossa surpresa foi que a resposta foi muito maior", destacou Edecio.
Dos quatro macacos testados, o que obteve pior resultado apresentou resposta quatro a cinco vezes maior do que a dos camundongos. O que respondeu melhor teve uma intensidade de resposta dez vezes maior. "Isso foi algo inesperado para nós, e foi alvissareiro [promissor]. Foi alguma coisa que nos estimulou a continuar trabalhando com o material."
Segundo Edecio Cunha Neto, o diferencial da vacina, em relação a outras em análise, é que ela tem como alvo partes do vírus que não se alteram na transmissão entre indivíduos. Segundo o pesquisador, um dos grandes problemas de se fazer uma vacina contra o HIV é que o vírus tem uma variação muito grande: seu genoma pode variar até 20% entre dois pacientes.
"A maior parte das vacinas experimentais hoje, em teste contra HIV, tanto em nível experimental, quanto em nível de teste em humanos, usa as proteínas inteiras do HIV como alvo. Nós não. Nós fizemos uma espécie de desvio para forçar que a resposta imune seja feita com determinadas regiões [que têm característica de não variar]. Temos um pacote que são 18 fragmentos do HIV, que têm essas capacidades [de não variar]", explicou.
Na próxima fase de teste, com macacos, deverão ser usados 28 animais. Para injetar os genes dos fragmentos do HIV, nos primatas serão usados vírus atenuados, como os das campanhas de vacinação. Dessa forma, espera-se que os macacos desenvolvam uma reação imunológica contra os fragmentos - que não variam - do HIV.


  • Divulgação
    Vacina é desenvolvida por pesquisadores da USP
A vacina desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) contra o HIV, o vírus causador da aids, deverá começar a ser testada em humanos em três anos. A informação é do pesquisador que coordena o projeto da vacina, Edecio Cunha Neto.
"[Um novo] estudo com os macacos deve acontecer dentro de uns cinco meses. É o tempo para a gente desembaraçar uma área de maior segurança. Esse estudo vai demorar de 20 meses a 24 meses. A partir desse momento, nós já poderemos fazer estudos em humanos. Isso significa que o estudo em humanos vai ser em uns três anos", disse, em entrevista a Agência Brasil.
De acordo com o coordenador, o estudo em humanos servirá para avaliar se a vacina é capaz de apresentar uma resposta imune eficaz e se é segura.
A vacina, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, já foi testada, com sucesso, em camundongos e em quatro macacos rhesus. O resultado obtido com os primatas surpreendeu os pesquisadores. "Fizemos esse teste piloto com um pequeno número de animais, com metodologia de vacinação que a gente imaginava que iria dar [certo] ou uma intensidade de resposta semelhante ou até menor do que a gente viu em camundongos. E a nossa surpresa foi que a resposta foi muito maior", destacou Edecio.
Dos quatro macacos testados, o que obteve pior resultado apresentou resposta quatro a cinco vezes maior do que a dos camundongos. O que respondeu melhor teve uma intensidade de resposta dez vezes maior. "Isso foi algo inesperado para nós, e foi alvissareiro [promissor]. Foi alguma coisa que nos estimulou a continuar trabalhando com o material."
Segundo Edecio Cunha Neto, o diferencial da vacina, em relação a outras em análise, é que ela tem como alvo partes do vírus que não se alteram na transmissão entre indivíduos. Segundo o pesquisador, um dos grandes problemas de se fazer uma vacina contra o HIV é que o vírus tem uma variação muito grande: seu genoma pode variar até 20% entre dois pacientes.
"A maior parte das vacinas experimentais hoje, em teste contra HIV, tanto em nível experimental, quanto em nível de teste em humanos, usa as proteínas inteiras do HIV como alvo. Nós não. Nós fizemos uma espécie de desvio para forçar que a resposta imune seja feita com determinadas regiões [que têm característica de não variar]. Temos um pacote que são 18 fragmentos do HIV, que têm essas capacidades [de não variar]", explicou.
Na próxima fase de teste, com macacos, deverão ser usados 28 animais. Para injetar os genes dos fragmentos do HIV, nos primatas serão usados vírus atenuados, como os das campanhas de vacinação. Dessa forma, espera-se que os macacos desenvolvam uma reação imunológica contra os fragmentos - que não variam - do HIV.

 atarde.uol

Violência 'consentida' abre caminho para divisão da Ucrânia em duas


Conflito na Ucrânia (AP)
Ao menos 25 morreram nos embates desta quarta-feira
O gatilho da recente violência em Kiev parece ter sido a sessão parlamentar da última terça-feira.
O porta-voz da Rada (parlamento), Volodymyr Rybak, se recusou a permitir o debate sobre a movimentação da oposição em prol de emendas à Constituição. Milhares de manifestantes foram à Rada para a sessão e, ao pressionarem a polícia de choque que protegia o Parlamento, o conflito começou.
O que veio a seguir foi impiedoso de ambas as partes. Ao menos 25 pessoas morreram e mais de 200 foram parar no hospital.
Isso não parece mais ser um debate democrático sobre a relação da Ucrânia com a Rússia. É uma violenta luta pelo poder. A violência foi contida – e acontece principalmente em uma área de quatro quilômetros quadrados no centro de Kiev –, mas a determinação dos manifestantes mais ativos não deve ser subestimada, assim como a determinação do Presidente Viktor Yanukovych de sobreviver.
É improvável que algum líder democrático da Europa Oriental ainda estivesse em seu posto se eventos semelhantes ocorressem nestes países.

Violência 'consentida'

Mas apesar dos manifestantes violentos, muitos deles inspirados pela política de extrema direita e agora focados na revolução, eles são poucos. Sozinhos não poderiam derrubar o governo.
Mas o que torna a crise tão séria é o apoio silencioso que muitos da Ucrânia oriental, particularmente em Lviv, estão dando à violência.
Isso significa que uma separação entre a Ucrânia oriental e a Ucrânia ocidental está sendo discutida abertamente, apesar de poucas pessoas afirmarem querer isso.
Essa separação permitiria que aqueles ao leste continuassem próximos da Rússia e permitiria à Rússia tomar de volta a Crimeia, o que é muito importante para ela historicamente e estrategicamente.
Mas uma separação tranquila sem mais derramamento de sangue é improvável. Não está claro onde as fronteiras seriam. Então, há fortes razões para evitar uma separação já que ela pode levar a uma guerra civil.
Para essa guerra ser evitada, a oposição parlamentar e o governo precisarão em algum momento negociar um acordo, mas os líderes da oposição, Vitaly Klitschko e Arsenity Yatsenyuk, sabem que, se eles fizerem muitas concessões, isso seria visto como uma traição por manifestantes linha-dura.
Tudo isso se parece a um violento jogo de xadrez, e ninguém consegue enxergar muitos movimentos à frente para saber qual será seu resultado.

 bbc.co.uk

Após assaltar residência, ladrão é ferido e amarrado a poste em MS Na residência invadida pelo ladrão, além do dono do imóvel, estavam sua mulher e a filha de 18 anos

Após assaltar residência, ladrão é ferido e amarrado a poste em MS Por Lucia Morel, especial para o Estado Campo Grande - Depois de tentar roubar uma casa no centro do município de Sidrolândia (MS), a 60 km de Campo Grande, um homem de 38 anos foi amarrado a um poste e agredido pelo dono do imóvel e por vizinhos. Antônio Mendes Sá, que já tem passagem por furto de veículo, foi flagrado pelo dono da casa ao tentar sair do local, com objetos que ele pegou da vítima, por volta das 4 horas de domingo, 16.
Na residência invadida pelo ladrão, além do dono do imóvel, estavam sua mulher e a filha de 18 anos. Houve uma briga entre o dono da casa e o ladrão, que é conhecido na cidade como “Maninho”. Ele foi imobilizado com a ajuda de vizinhos. Depois de ser agredido, teve as mãos e os pés amarrados. O suspeito teve vários ferimentos pelo corpo. $Poste.$ O ladrão, de acordo com a Polícia Civil, ainda teria sido amarrado a um poste, dentro da casa que tentou roubar - e foi desamarrado assim que os policiais chegaram.
A polícia informou que Sá será autuado pelo crime de tentativa de furto. Já o proprietário da casa invadida pelo ladrão teria agido por “instinto” e, por isso, não será indiciado.
Outros casos
No dia 31 de janeiro, no Rio de Janeiro, um rapaz que teria cometido furtos na região do Flamengo, na zona sul da cidade, também foi preso a um poste, com uma trava de bicicleta. O adolescente, de 15 anos, estava nu e foi libertado pelos bombeiros, que precisaram usar um maçarico. Um grupo de jovens suspeitos de justiceiros teria sido o autor da violência contra o menor.
Em Santa Catarina, na cidade de Itajaí, outro caso de “justiça com as próprias mãos” chamou a atenção dos moradores. No último dia 13, um assaltante foi rendido, espancado e amarrado a um poste após roubar uma lanchonete da cidade. Rafael Assis Chaves, de 26 anos, anunciou o assalto junto com um comparsa. Após a ação, foi pego por pessoas que estavam no local, enquanto o outro assaltante fugiu, levando R$ 2 mil.
Chaves ficou preso por 30 minutos ao poste, até a chegada dos policiais. Ele e seu comparsa chegaram ao estabelecimento em uma moto, mas um grupo de caminhoneiros percebeu o assalto e retirou a chave da ignição enquanto a dupla estava dentro da lanchonete.

 correio24horas