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quarta-feira, 23 de maio de 2012
Falsa grávida de interior de SP pagará R$ 4 mil a dona de ultrassom Pedagoga teria usado exame de uma catarinense para provar gravidez. Audiência ocorreu em Blumenau (SC); valor será parcelado em 5 vezes.
Em audiência de conciliação realizada na segunda-feira (21) em Blumenau (SC), foi decidido que a pedagoga Maria Verônica Vieira, de 25 anos, moradora de Taubaté (SP), que simulou estar grávida de quadrigêmeos, pagará R$ 4 mil de indenização para a administradora de empresas Ana Paula Alves, de 29 anos. Para simular a falsa gravidez, Verônica teria usado um ultrassom da catarinense, que entrou na Justiça com ação por danos morais em março.
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De acordo com o advogado de Verônica, Enilson de Castro, houve acordo entre as partes para chegar a esse valor, no Juizado Especial Cível, em Blumenau. “A conversa foi bastante emocional. Expliquei o que houve com profundidade com a Verônica, levei documentos médicos mostrando os problemas psiquiátricos dela e isso foi suficiente para convencer a Ana Paula de que realmente isso foi uma fatalidade que acabou tendo essas consequências todas. Eles conseguiram entender que foi em razão do problema de saúde dela que tudo aconteceu”, disse.
No começo do ano, a notícia de que Maria Verônica estava esperando quadrigêmeos foi destaque na imprensa de todo o país. Mas, dias depois, o advogado da mulher afirmou que tudo não havia passado de uma farsa.
Castro afirmou que Verônica passa por problemas financeiros por estar desempregada e a família depende atualmente só da renda do marido, Kléber Eduardo Vieira. “Esse foi o valor possível de se pagar”, diz. O valor será pago em cinco parcelas de R$ 800. Para o advogado, com o acordo, evitou-se de se seguir para Blumenau mais vezes, e tudo foi resolvido na primeira audiência.
Segundo ele, o casal devolveu e doou todos os presentes recebidos por causa da falsa gravidez para "passar uma borracha no caso”. “Devolveram para quem se manifestou e o resto foi tudo para instituições de caridade”, disse.
De acordo com o Castro, o que aconteceu com Verônica foi consequência de uma “perturbação da saúde mental, um processo que veio vindo há cinco anos”.
De acordo com o Castro, o que aconteceu com Verônica foi consequência de uma “perturbação da saúde mental, um processo que veio vindo há cinco anos”.
Mulher sem a barriga e antes, quando dizia esperar quadrigêmeos (Fotos: Enilson de Castro/Divulgação e Rogério Marques/O Vale/AE) globo.com
Google abocanha a Motorola
De acordo com sites especializados, o Google finalmente anunciou ontem (22), que conseguiu concluir a compra da norte-americana Motorola Mobility, em trâmite de aquisição desde o segundo semestre do ano passado.
A Motorola que, desde a última segunda-feira, enfrenta uma queixa de utilização indevida de patentes para smartphones, mobilizada pela Microsoft, custou mais de R$ 12 milhões para a gigante de buscas e de plataforma opensource Android. Este, que em plena expansão, deve continuar funcionando no esquema de código-aberto por pelo menos mais cinco anos, segundo informações de Page.
As empresas reguladoras dos EUA, confirmaram também aos sites, que vão observar se a nova aquisição da norte-americana da Califórnia não servirá para concorrer deslealmente no mercado de celulares inteligentes mundial, que hoje apresentam o sistema opensource, entre eles, fabricantes como Samsung e LG.
As empresas reguladoras dos EUA, confirmaram também aos sites, que vão observar se a nova aquisição da norte-americana da Califórnia não servirá para concorrer deslealmente no mercado de celulares inteligentes mundial, que hoje apresentam o sistema opensource, entre eles, fabricantes como Samsung e LG.
PERNAMBUCO.COM
Serra é multado por propaganda eleitoral antecipada
O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Manoel Luiz Ribeiro, condenou o diretório estadual do PSDB e o pré-candidato a prefeito José Serra a multa de R$ 5.000 cada por propaganda antecipada.
A representação contra o ex-governador foi movida pelo PT.
O advogado do tucano, Ricardo Penteado, afirmou que ainda não foi notificado da decisão, mas que vai recorrer ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para tentar a anulação.
De acordo com Ribeiro, Serra fez propaganda "dissimulada" em programas que foram ao ar na TV em abril.
"O PSDB exibiu em inserções televisivas (...) conteúdo que contribuiu para a promoção pessoal de José Serra, notório pré-candidato à eleição municipal", escreveu o juiz.
Ele classificou como "incontestável" a infração à lei eleitoral, que só permite a propaganda de candidatos a partir de 6 de julho.
"As inserções foram totalmente protagonizadas pelo pré-candidato José Serra", escreveu o juiz.
"Embora se tratasse de programa veiculado por diretório estadual, nenhuma menção se fez a outro município."
Segundo Ribeiro, o exame do programa revelou, "ainda que de forma dissimulada, a ocorrência da propaganda eleitoral extemporânea".
Ontem, a Justiça Eleitoral negou outro pedido do PT contra Serra e contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também por propaganda eleitoral antecipada.
Para o partido, é eleitoral a propaganda institucional exibida pela prefeitura com o slogan "antes não tinha, agora tem".
No começo do mês, o pré-candidato do PMDB, Gabriel Chalita, foi multado em R$ 5.000 por propaganda antecipada. A irregularidade aconteceu no programa partidário da sigla.
FOLHA/PB AGORA
A representação contra o ex-governador foi movida pelo PT.
O advogado do tucano, Ricardo Penteado, afirmou que ainda não foi notificado da decisão, mas que vai recorrer ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para tentar a anulação.
De acordo com Ribeiro, Serra fez propaganda "dissimulada" em programas que foram ao ar na TV em abril.
"O PSDB exibiu em inserções televisivas (...) conteúdo que contribuiu para a promoção pessoal de José Serra, notório pré-candidato à eleição municipal", escreveu o juiz.
Ele classificou como "incontestável" a infração à lei eleitoral, que só permite a propaganda de candidatos a partir de 6 de julho.
"As inserções foram totalmente protagonizadas pelo pré-candidato José Serra", escreveu o juiz.
"Embora se tratasse de programa veiculado por diretório estadual, nenhuma menção se fez a outro município."
Segundo Ribeiro, o exame do programa revelou, "ainda que de forma dissimulada, a ocorrência da propaganda eleitoral extemporânea".
Ontem, a Justiça Eleitoral negou outro pedido do PT contra Serra e contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também por propaganda eleitoral antecipada.
Para o partido, é eleitoral a propaganda institucional exibida pela prefeitura com o slogan "antes não tinha, agora tem".
No começo do mês, o pré-candidato do PMDB, Gabriel Chalita, foi multado em R$ 5.000 por propaganda antecipada. A irregularidade aconteceu no programa partidário da sigla.
FOLHA/PB AGORA
"Ficarei calado como manda a Constituição", diz Cachoeira em CPI
O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está na tarde desta terça-feira (22) no Congresso para depor na CPI que investiga suas relações com agentes públicos, se nega a responder perguntas formuladas pelos integrantes da comissão e se mantém calado, como já era esperado. A orientação é de seus advogados. O bicheiro afirma aos parlamentares que só falará na presença do juiz, em audiência. "Por enquanto ficarei calado como manda a Constituição", disse, no início da reunião.
Mesmo sabendo que o contraventor poderia permanecer calado durante seu depoimento, o relator da CPI Mista, Odair Cunha (PT-MG), trouxe cerca de 200 perguntas para fazer ao bicheiro, suspeito de mobilizar parlamentares e governadores em prol de seus interesses. A reunião da CPI teve início pontualmente às 14h, com a abertura dos trabalhos pelo presidente da Comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Indagado pelo relator da CPI sobre bens e relação com empresários, Cachoeira disse que ficaria calado --a mesma resposta foi dada às perguntas posteriores, tanto sobre a relação dele com empresas como a Delta, quanto sobre a relação com um sul-coreano e sobre seus bens, tais como uma casa em Miami.
“Como manda a lei responderei constitucionalmente, fui advertido pelos advogados para não dizer nada e não falarei nada aqui”, afirmou o bicheiro. Já na terceira pergunta não respondida, Cachoeira começou a ironizar o fato de que não iria responder e que só responderia depois de falar na Justiça de Goiás. "Tenho muito a dizer, mas só depois da audiência [na Justiça]."
Os parlamentares chegaram a pedir que o advogado de Cachoeira, o ex-ministro da Justiça do governo Lula, Márcio Thomaz Bastos, garantisse que seu cliente voltaria à CPI para, então, responder os questionamentos suscitados durante as investigações da Polícia Federal. Bastos ainda não respondeu o pedido. Os membros da comissão ainda perguntaram se Cachoeira aceitaria falar da condição de beneficiado em uma delação premiada, mas ele não respondeu.
A postura do contraventor irritou o deputado Fernando Franscichini (PSDB-PR), que pediu à presidência da CPI que os parlamentares fossem tratados com respeito e não "como palhaços".
O bicheiro também invocou o direito de permanecer calado ao ser indagado por membros da CPI sobre sua relação com Waldomiro Diniz, com o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e com Idalberto Matias Araújo, o Dadá.
A postura do contraventor irritou o deputado Fernando Franscichini (PSDB-PR), que pediu à presidência da CPI que os parlamentares fossem tratados com respeito e não "como palhaços".
O bicheiro também invocou o direito de permanecer calado ao ser indagado por membros da CPI sobre sua relação com Waldomiro Diniz, com o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e com Idalberto Matias Araújo, o Dadá.
A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) pediu a suspensão da reunião. "Estamos fazendo um papel ridículo diante deste senhor, que está nos manipulando, [estamos] perguntando para uma múmia."
O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), vai colocar em votação um requerimento para suspender a reunião.
CARIRI LIGADO
Mesmo sabendo que o contraventor poderia permanecer calado durante seu depoimento, o relator da CPI Mista, Odair Cunha (PT-MG), trouxe cerca de 200 perguntas para fazer ao bicheiro, suspeito de mobilizar parlamentares e governadores em prol de seus interesses. A reunião da CPI teve início pontualmente às 14h, com a abertura dos trabalhos pelo presidente da Comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Indagado pelo relator da CPI sobre bens e relação com empresários, Cachoeira disse que ficaria calado --a mesma resposta foi dada às perguntas posteriores, tanto sobre a relação dele com empresas como a Delta, quanto sobre a relação com um sul-coreano e sobre seus bens, tais como uma casa em Miami.
“Como manda a lei responderei constitucionalmente, fui advertido pelos advogados para não dizer nada e não falarei nada aqui”, afirmou o bicheiro. Já na terceira pergunta não respondida, Cachoeira começou a ironizar o fato de que não iria responder e que só responderia depois de falar na Justiça de Goiás. "Tenho muito a dizer, mas só depois da audiência [na Justiça]."
Os parlamentares chegaram a pedir que o advogado de Cachoeira, o ex-ministro da Justiça do governo Lula, Márcio Thomaz Bastos, garantisse que seu cliente voltaria à CPI para, então, responder os questionamentos suscitados durante as investigações da Polícia Federal. Bastos ainda não respondeu o pedido. Os membros da comissão ainda perguntaram se Cachoeira aceitaria falar da condição de beneficiado em uma delação premiada, mas ele não respondeu.
A postura do contraventor irritou o deputado Fernando Franscichini (PSDB-PR), que pediu à presidência da CPI que os parlamentares fossem tratados com respeito e não "como palhaços".
O bicheiro também invocou o direito de permanecer calado ao ser indagado por membros da CPI sobre sua relação com Waldomiro Diniz, com o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e com Idalberto Matias Araújo, o Dadá.
A postura do contraventor irritou o deputado Fernando Franscichini (PSDB-PR), que pediu à presidência da CPI que os parlamentares fossem tratados com respeito e não "como palhaços".
O bicheiro também invocou o direito de permanecer calado ao ser indagado por membros da CPI sobre sua relação com Waldomiro Diniz, com o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e com Idalberto Matias Araújo, o Dadá.
A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) pediu a suspensão da reunião. "Estamos fazendo um papel ridículo diante deste senhor, que está nos manipulando, [estamos] perguntando para uma múmia."
O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), vai colocar em votação um requerimento para suspender a reunião.
CARIRI LIGADO
Egito inicia histórica eleição presidencial
Os colégios eleitorais foram abertos às 8h locais (3h de Brasília) desta quarta-feira (23) para iniciar o primeiro turno das históricas eleições presidenciais egípcias. Essa etapa do processo é desdobrada em dois dias, sendo concluída na quinta-feira.
Mais de 50 milhões de egípcios estão convocados às urnas para escolher o primeiro presidente da democracia no país, em um pleito no qual partem como favoritos dois islamitas e dois ex-altos cargos do regime de Hosni Mubarak.
Os eleitores poderão depositar seu voto até as 20h locais, quando os colégios fecharão suas portas no primeiro dia de votação. Em caso de necessidade, o segundo turno acontecerá em 16 e 17 de junho.
No total, 14.500 juízes estão encarregados de supervisionar a votação em 13.099 colégios eleitorais, assistidos por mais de 65 mil funcionários, enquanto centenas de ONG egípcias e estrangeiras farão o acompanhamento das eleições.
As Forças Armadas e a Polícia se desdobraram para garantir a segurança ao redor dos colégios eleitorais, em frente aos quais se formaram longas filas já duas horas antes do início do processo. Junto ao colégio de ensino médio Abdin al Sanawat, no centro do Cairo, uma grande fila de homens e mulheres esperava pacientemente a sua vez para votar em um ambiente de total normalidade.
O advogado Farid Abu Shari explicou à Agência Efe que pensava em votar no ex-secretário-geral da Liga Árabe e ex-ministro das Relações Exteriores Amr Moussa, porque "o país precisa de experiência".
Já Amira, de 35 anos, que esperava a sua vez ao lado de sua irmã Nada, confessou que votará no último primeiro-ministro de Mubarak, Ahmed Shafiq, que se apresenta como o candidato da continuidade, "porque é um homem muito inteligente e tem muita experiência".
Junto a Shafiq e Moussa, o islamita moderado Abdel Moneim Abul Futuh e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, despontam como favoritos para passar ao segundo turno.
Do R7
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