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domingo, 4 de março de 2012

Acidente entre dois trens deixa 15 mortos na Polônia As composições transportavam cerca de 350 passageiros. Número de feridos chega a 60.Uma colisão entre dois trens neste sábado (3), no sul da Polônia, deixou ao menos 15 mortos e cerca de 60 pessoas feridas, de acordo com a Brigada de Incêndio da Polônia. Segundo as autoridades, mais de 100 passageiros que não ficaram feridos foram encaminhados para Varsóvia. Os dois trens tinham dez carros no total e transportavam cerca de 350 passageiros no momento do acidente. "A situação no local é dramática. Os vagões ficaram completamente destruídos", informou Zygmunt Lukaszczyk, governador da região da Silésia à TVN24. O primeiro-ministro Donald Tusk chamou o acidente de "uma das catástofres ferroviárias mais trágicas em muitos anos." O acidente ocorreu às 17h, horário de Brasília. O primeiro balanço divulgado informava seis mortos. O choque ocorreu na pequena cidade de Szczekociny enquanto um dos trens seguia de Varsóvia para Cracóvia e o outro fazia a rota Przemysl-Varsóvia. Um funcionário da empresa ferroviária declarou que os trens andavam pela mesma linha. "É impossível dizer se o número irá aumentar, uma vez que continuamos a mover os trens (destroços dos dois)", disse Marcin Kopczynski, oficial de serviço da Brigada de incêndio.Uma colisão entre dois trens neste sábado (3), no sul da Polônia, deixou ao menos 15 mortos e cerca de 60 pessoas feridas, de acordo com a Brigada de Incêndio da Polônia. Segundo as autoridades, mais de 100 passageiros que não ficaram feridos foram encaminhados para Varsóvia. Os dois trens tinham dez carros no total e transportavam cerca de 350 passageiros no momento do acidente. "A situação no local é dramática. Os vagões ficaram completamente destruídos", informou Zygmunt Lukaszczyk, governador da região da Silésia à TVN24. O primeiro-ministro Donald Tusk chamou o acidente de "uma das catástofres ferroviárias mais trágicas em muitos anos." O acidente ocorreu às 17h, horário de Brasília. O primeiro balanço divulgado informava seis mortos. O choque ocorreu na pequena cidade de Szczekociny enquanto um dos trens seguia de Varsóvia para Cracóvia e o outro fazia a rota Przemysl-Varsóvia. Um funcionário da empresa ferroviária declarou que os trens andavam pela mesma linha. "É impossível dizer se o número irá aumentar, uma vez que continuamos a mover os trens (destroços dos dois)", disse Marcin Kopczynski, oficial de serviço da Brigada de incêndio.


Uma colisão entre dois trens neste sábado (3), no sul da Polônia, deixou ao menos 15 mortos e cerca de 60 pessoas feridas, de acordo com a Brigada de Incêndio da Polônia. Segundo as autoridades, mais de 100 passageiros que não ficaram feridos foram encaminhados para Varsóvia.
Os dois trens tinham dez carros no total e transportavam cerca de 350 passageiros no momento do acidente. "A situação no local é dramática. Os vagões ficaram completamente destruídos", informou Zygmunt Lukaszczyk, governador da região da Silésia à TVN24.
O primeiro-ministro Donald Tusk chamou o acidente de "uma das catástofres ferroviárias mais trágicas em muitos anos."
O acidente ocorreu às 17h, horário de Brasília. O primeiro balanço divulgado informava seis mortos.
O choque ocorreu na pequena cidade de Szczekociny enquanto um dos trens seguia de Varsóvia para Cracóvia e o outro fazia a rota Przemysl-Varsóvia. Um funcionário da empresa ferroviária declarou que os trens andavam pela mesma linha.
"É impossível dizer se o número irá aumentar, uma vez que continuamos a mover os trens (destroços dos dois)", disse Marcin Kopczynski, oficial de serviço da Brigada de incêndio 
FONTE: G1
Colisão entre dois trens aconteceu no sul do país. (Foto: Michal Legierski/ AP )

Cariri Ganha Mais Uma Clínica de Fisioterapia e Estética


Foi inaugurado na ultima sexta-feira 02.03.2012 ás 20:00hs na cidade de monteiro a clínica espaço fisio.

Contará com os serviços de fisioterapia dermato funcional ( estetica facial e corporal), pílates, acupuntura, fisioterapia convencional, exames citologicos 
Pre-natal com os profissionais

A nova Clínica funciona na Av. Getúlio Vargas no centro da cidade, em frente a Rádio Santa Maria.

Dr. Ivo cazuza
Dra. Flavia carvalho
Dra. Sabrina espinola
Enfª. Rosa godooy
Esteticista: erika laynne

Revista do Cariri
Fotos: Airton Lima
 
FONTE: REVISTA DO CARIRI

Escola barra alunas vestidas 'pra matar'

ImageUm grupo de estudantes de 15 e 16 anos, na maioria mulheres, foi impedido de entrar na escola estadual onde estudam, na sexta-feira (2). 

O motivo, segundo os alunos, era porque as meninas estavam vestidas de forma "muito sexy e provocativa" na visão da diretora do colégio, da zona oeste de São Paulo.

A informação é de Talita Bedinelli, publicada na edição deste sábado da Folha.

Professores e diretoras da escola Dr. Alarico Silveira, na Barra Funda, estavam no portão avaliando quem seria autorizado a entrar. Blusas justas e sutiãs coloridos foram argumento usado por diretora para punir estudantes.

A Secretaria Estadual da Educação afirmou, por meio de nota, que determinou que o episódio seja apurado em caráter de urgência. Depois disso, analisará as "medidas cabíveis. 





FONTE: CARIRI LIGADO

“Tem lugares aqui que não dá mais para plantar nada. Não tem água que molhe esse chão. É tudo seco”. Esse é o clamor de José Anchieta Sousa, que mora na zona rural de Cabaceiras e ainda tenta fazer jus à ocupação de agricultor. A terra sem vida é resultado do processo de desertificação da caatinga, que avança rápido no Estado, fruto de décadas sem ações concretas do Governo para impedir. O bioma fará parte da roda de debates no Congresso Rio+20, em junho deste ano.
No horizonte árido do Cariri e Sertão do Estado, o futuro que se vislumbra é seco. Estudiosos prevêem que em aproximadamente 10 anos, 90% do solo paraibano estará susceptível à infertilidade, caso nada seja feito para reverter o quadro de degradação da caatinga. “Mesmo que começássemos hoje a trabalhar contra a desertificação, ainda seria tarde demais para boa parte do bioma”, disse o geógrafo Bartolomeu Israel de Souza. Apenas no Cariri paraibano, quase 80% da área da região já está desertificada.
Quando se fala em desertificação, já se pensa equivocadamente que aquele lugar está virando um deserto, como o Atacama ou o Saara. Mas, o geógrafo explica que um não tem ligação com o outro. A desertificação é o nome dado ao processo de destruição da produtividade de terras localizadas em áreas de baixa umidade. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo já sofrem com as consequências da degradação.
O Estado da Paraíba abrange uma superfície territorial de 56.584 km2, 70% da qual localizada no polígono das secas. “Segundo dados do IBGE de 2007, dos 223 municípios existentes até o momento no Estado, 208 destes estão sujeitos a ocorrência desse processo, o que implica em mais de 90% do seu território”, relata o assessor da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e membro da Comissão Nacional de Combate a Desertificação, Beranger Araújo. Apenas a faixa litorânea norte e sul que não tem áreas afetadas pelo processo.
Na Paraíba, até hoje não há um mapeamento completo que possa especificar a área que está desertificada. “O zoneamento por imagens de satélite de boa qualidade é muito caro. Mas já planejamos captar recursos para isso através do Programa Estadual de Combate à Desertificação”.
A caatinga é um bioma unicamente brasileiro, compreendendo cerca de 900 mil km², ou seja, um pouco mais de 11% do território nacional. É o terceiro maior, perdendo apenas para a floresta amazônica e para o cerrado. “Existem estimativas que afirmam que, no mínimo, 80% da vegetação está bastante descaracterizada, atualmente. A região sofreu com muitos desmatamentos e queimadas, principalmente no final do século 19 até a década de 1980, durante o ciclo econômico do algodão”, explica Bartolomeu.
O cultivo do algodão não é o único vilão da caatinga. Segundo o geógrafo, carvoarias, produções de cerca e estações de lenha para alimentar padarias e olarias também desgastam o solo. A desertificação é causada, dentre outros fatores, pela salinização, que é a acumulação de sal no solo. Esse processo compromete a produtividade agrícola das terras.
“A caatinga é vista como a prima pobre”
“A caatinga é vista como a prima pobre entre os biomas do Brasil, apesar de ser o mais rico em fauna e flora entre todas as zonas secas do mundo. Só agora, a ciência está abrindo os olhos e tentando recuperar o tempo perdido”, analisa. A questão da caatinga na Paraíba não foi nem levada para a Eco-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Essa omissão do governo estadual e federal silenciou o grito de um bioma frágil, que naquela década já vinha perdendo suas características.
“A Paraíba tem uma carência gigantesca de pesquisas nessa área. Só começaram a surgir financiamentos públicos para desenvolver estudos sobre a caatinga há uns 10 anos. Do total de pesquisas federais sobre meio ambiente, estima-se que menos de 10% são destinadas para a caatinga. Por esse motivo, a degradação é tão grande: estamos destruindo o que nem conhecemos direito”.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, nessa região são registrados mais de 900 espécies de plantas, 148 de mamíferos e 510 de aves. A desertificação altera todo o ciclo do bioma: a fauna, a flora, a vegetação. E com isso, surge outro problema crucial que afeta o homem do campo: a subsistência. Sem animais para caçar e sem chão fértil para plantar, a comunidade rural acabará migrando de vez para a zona urbana. De acordo com o geógrafo, esse fenômeno ainda não aconteceu pela nova forma de sustento da maioria das famílias pobres no Brasil: o Bolsa Família.
“Os benefícios do governo mascaram a situação calamitosa de muitas regiões do Nordeste. Em muitos locais, já não há mais possibilidade de cultivo, mas os sertanejos não sentem o impacto porque têm a segurança da renda do Bolsa Família. É importante refletir sobre isso, porque se algum dia o Governo tiver que cortar esses benefícios, como no caso de uma crise financeira, essas famílias vão viver de quê? Vão acabar se mudando para a zona urbana, o que pode desencadear outra série de problemas”, conjetura.
Transposição: irrigação incorreta pode aumentar a desertificação
O que é considerado salvação para os filhos da seca nordestina, pode aumentar ainda mais a desertificação do solo. Para alguns pesquisadores, a transposição do Rio São Francisco é considerada perigosa, caso os agricultores não sejam instruídos sobre a forma correta de irrigação. “Se o processo não for muito bem acompanhado, pode ser um desastre para alguns lugares”, argumenta o geógrafo Bartolomeu Israel de Sousa.
Segundo o especialista, a irrigação feita de forma equivocada, ou seja, por alagamento, provoca a salinização. “Na cabeça de muitos produtores, o problema é a falta de água. Mas se não fizer da forma correta, vai degradar ainda mais, porque o sal está no solo”, explica. Por incrível que pareça, o ideal é evitar irrigar nesses lugares.
Existem outros meios que permitem a recuperação dessas áreas - como as usinas de dessalinização -, mas são muito caros. “Não é uma tecnologia disponível do ponto de vista financeiro para os pequenos produtores, que na verdade, são a grande maioria”. Na Paraíba, os locais mais salinizados estão localizados próximos a açudes, como em Boqueirão, São Gonçalo e Condado. Os agricultores puxam a água do açude e irrigam as áreas próximas de qualquer forma, ávidos por colher algo. A forma correta é por gotejamento, que, por sinal, é a mais cara. Esse sistema derrama água em apenas uma parte do local, reduzindo a superfície do solo que fica molhada.
Depois de décadas sendo renegada pela ciência e órgãos do meio ambiente, a caatinga entrará na roda de debates da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Econômico, que será realizada em junho deste ano, no Rio de Janeiro. Com o Rio+20 batendo à porta, estudiosos, governantes e produtores estão mais engajados no combate a desertificação. Na última sexta-feira, foi realizada a Pré-Conferência Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga, em Campina Grande.
O evento formalizou os comitês estaduais e o documento que será levado para a Rio+20, com propostas de ações efetivas. De acordo com o secretário executivo de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, Fábio Agra, o documento é uma compilação de debates em várias audiências públicas realizadas nos últimos quatro anos. “Antes de ser apresentada na Rio+20, esta carta de reivindicações será levada para a Conferência Regional, onde será discutida juntamente com documentos de outros Estados”, explicou o secretário.
Dentre as propostas que constam no documento da Paraíba, estão a criação do pagamento por serviços ambientais voltados à proteção da caatinga, em pequenas e médias propriedades (Bolsa Preservação); a produção de mudas e repovoamento de espécies nativas; a adoção e difusão de tecnologias para estoque de forragens no período seco; a instalação de consórcios para construção dos aterros sanitários; e a formação de consórcio intermunicipal para construção/aquisição de câmaras frias (bancos de germoplasma) para a conservação de sementes destinadas à recuperação da vegetação nativa.
Para acabar com a visão do solo rachado, o Governo da Paraíba aposta no Plano Estadual de Combate à Desertificação.
O secretário Fábio Agra afirma que foi aprovado ano passado, um investimento internacional de US$ 50 milhões para os próximos quatro anos. “Esse valor tem uma contrapartida do Estado e também do Fundo Interamericano de Desenvolvimento. Tudo será aplicado em capacitações, investimentos em pequenos empreendimentos agropecuários e produção de plantas nativas para recomposição de áreas degradadas. Eu acredito que as políticas públicas, a universidade e as ONGs estiveram mais próximas dos agricultores nos últimos anos. O grande trunfo é difundir tecnologia para que possamos conviver com a seca”, disse.
Jornal Correio da Paraíba
 
 
FONTE: PORTAL CORREIO