O
homem que matou seis pessoas, feriu outras sete (duas em estado grave) e
teria se matado em seguida, na sexta-feira à noite, na Califórnia, era
mesmo o filho de um diretor de Hollywood, informaram a polícia e a
imprensa americanas neste sábado (24).
O xerife do condado de Santa Bárbara, Bill Brown, disse que as autoridades já tinham tido "três contatos" com Rodger. Em um deles, o estudante acusava seu companheiro de quarto de roubar suas velas.
Ainda segundo a polícia, Rodger esfaqueou três pessoas até a morte antes de sair de carro e iniciar um tiroteio nas ruas, durante o qual matou outras três pessoas.
Brown informou que as autoridades recuperaram três armas semiautomáticas depois do tiroteio de sexta-feira. Todas foram compradas legalmente e estavam registradas no nome de Elliot Rodger.
A polícia encontrou o suspeito morto pouco depois do ataque na cidade de Isla Vista, perto do campus da Universidade da Califórnia em Santa Barbara. Ainda não estava exatamente claro se ele havia atirado em si mesmo, ou se havia sido abatido pela polícia.
Peter Rodger, um assistente de direção do sucesso de bilheteria 'Jogos vorazes', que em 2012 lançou a atriz Jennifer Lawrence à fama internacional, acredita que o agressor seja seu filho Elliot Rodger, de 22 anos - revelou o advogado da família, Alan Schifman, contatado pela rede ABC News.
Segundo Schifman, Elliot sofria de 'uma síndrome de Asperger altamente funcional' e estava sendo tratado por vários profissionais. O advogado acrescentou que a família está 'devastada' e que dirige suas 'sinceras condolências a todas as famílias das vítimas'. Essa versão, divulgada para a imprensa pelo advogado do cineasta, não foi confirmada pela polícia.
O agressor, que dirigia um veículo BMW preto, disparou contra pedestres em vários lugares da pequena cidade costeira, informou na madrugada deste sábado o chefe de polícia do condado de Santa Barbara, Bill Brown.
O homem trocou tiros com a polícia duas vezes de dentro do carro e conseguiu fugir em ambas as ocasiões. Em seguida, bateu em um carro estacionado e, quando a polícia se aproximou, 'comprovou que ele estava morto, aparentemente com um tiro na cabeça', relatou Brown.
A polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 21h30 (horário local), após o primeiro tiroteio, perto de um mercadinho, onde morreu uma pessoa. Segundo a polícia, já foram identificados nove locais onde o homem fez disparos.
Crime premeditado
Autoridades acreditam que o homem tenha agido sozinho e investigam como possível prova o vídeo 'Retribution', cheio de ameaças, publicado pelo autor dos disparos no YouTube. "A polícia está analisando provas escritas e gravadas que sugerem que essa atrocidade foi um massacre premeditado", disse Brown. Um vídeo publicado na Internet e divulgado pela imprensa americana interessa particularmente aos investigadores, porque "parece ter ligação com o tiroteio", indicou Brown.
Na gravação, aparece um jovem que se filma no carro e fala por sete minutos sobre sua solidão e seu ódio do mundo. Ele também se revolta contra as mulheres que o rejeitaram e ignoraram-no nos últimos anos e promete: "vou castigar todas vocês por isso".
"Vou massacrar cada vagabunda loira, mimada e metida que via lá dentro, e todas essas garotas que eu tanto desejei e que me rejeitaram e me olharam com desprezo, como se eu fosse um homem inferior", declara o jovem, no vídeo.
Os tiroteios são um fenômeno recorrente nos Estados Unidos. Os mais graves dos últimos anos foram os da escola de Columbine (Colorado, 13 mortos, 1999), campus de Virginia Tech (32 mortos, 2007), escola Sandy Hook, em Newtown (Connecticut, 26 mortos, incluindo 20 crianças, 2012), cinema perto de Denver (12 mortos, 2012) e o prédio da Marinha americana, em Washington (13 mortos).
O FBI registrou 170 tiroteios com pelo menos quatro vítimas fatais desde 2006.
O xerife do condado de Santa Bárbara, Bill Brown, disse que as autoridades já tinham tido "três contatos" com Rodger. Em um deles, o estudante acusava seu companheiro de quarto de roubar suas velas.
Ainda segundo a polícia, Rodger esfaqueou três pessoas até a morte antes de sair de carro e iniciar um tiroteio nas ruas, durante o qual matou outras três pessoas.
Brown informou que as autoridades recuperaram três armas semiautomáticas depois do tiroteio de sexta-feira. Todas foram compradas legalmente e estavam registradas no nome de Elliot Rodger.
A polícia encontrou o suspeito morto pouco depois do ataque na cidade de Isla Vista, perto do campus da Universidade da Califórnia em Santa Barbara. Ainda não estava exatamente claro se ele havia atirado em si mesmo, ou se havia sido abatido pela polícia.
Peter Rodger, um assistente de direção do sucesso de bilheteria 'Jogos vorazes', que em 2012 lançou a atriz Jennifer Lawrence à fama internacional, acredita que o agressor seja seu filho Elliot Rodger, de 22 anos - revelou o advogado da família, Alan Schifman, contatado pela rede ABC News.
Segundo Schifman, Elliot sofria de 'uma síndrome de Asperger altamente funcional' e estava sendo tratado por vários profissionais. O advogado acrescentou que a família está 'devastada' e que dirige suas 'sinceras condolências a todas as famílias das vítimas'. Essa versão, divulgada para a imprensa pelo advogado do cineasta, não foi confirmada pela polícia.
O agressor, que dirigia um veículo BMW preto, disparou contra pedestres em vários lugares da pequena cidade costeira, informou na madrugada deste sábado o chefe de polícia do condado de Santa Barbara, Bill Brown.
O homem trocou tiros com a polícia duas vezes de dentro do carro e conseguiu fugir em ambas as ocasiões. Em seguida, bateu em um carro estacionado e, quando a polícia se aproximou, 'comprovou que ele estava morto, aparentemente com um tiro na cabeça', relatou Brown.
A polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 21h30 (horário local), após o primeiro tiroteio, perto de um mercadinho, onde morreu uma pessoa. Segundo a polícia, já foram identificados nove locais onde o homem fez disparos.
Crime premeditado
Autoridades acreditam que o homem tenha agido sozinho e investigam como possível prova o vídeo 'Retribution', cheio de ameaças, publicado pelo autor dos disparos no YouTube. "A polícia está analisando provas escritas e gravadas que sugerem que essa atrocidade foi um massacre premeditado", disse Brown. Um vídeo publicado na Internet e divulgado pela imprensa americana interessa particularmente aos investigadores, porque "parece ter ligação com o tiroteio", indicou Brown.
Na gravação, aparece um jovem que se filma no carro e fala por sete minutos sobre sua solidão e seu ódio do mundo. Ele também se revolta contra as mulheres que o rejeitaram e ignoraram-no nos últimos anos e promete: "vou castigar todas vocês por isso".
"Vou massacrar cada vagabunda loira, mimada e metida que via lá dentro, e todas essas garotas que eu tanto desejei e que me rejeitaram e me olharam com desprezo, como se eu fosse um homem inferior", declara o jovem, no vídeo.
Os tiroteios são um fenômeno recorrente nos Estados Unidos. Os mais graves dos últimos anos foram os da escola de Columbine (Colorado, 13 mortos, 1999), campus de Virginia Tech (32 mortos, 2007), escola Sandy Hook, em Newtown (Connecticut, 26 mortos, incluindo 20 crianças, 2012), cinema perto de Denver (12 mortos, 2012) e o prédio da Marinha americana, em Washington (13 mortos).
O FBI registrou 170 tiroteios com pelo menos quatro vítimas fatais desde 2006.
pb agora