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sexta-feira, 29 de março de 2013

Com clássicos esvaziados, FPF admite estudo para mudar o formato do Paulistão Com interesses maiores, grandes clubes diminuem apetite no Estadual e federação fará uma revisão no segundo semestre no formato do torneio dos próximos anos






Gazeta Press
FPF vai analisar possibilidade de mudar o regulamento do Paulista no 2º semestre
A Federação Paulista de Futebol (FPF) é alvo de críticas de torcedores, jogadores e técnicos por conta do formato de disputado campeonato estadual que ela, com a anuência dos clubes, implantou nas últimas sete edições do torneio. Com 20 clubes, 19 rodadas e a classificação de oito times para a fase eliminatória, o resultado é um só: o desinteresse de público e dos próprios jogadores.
Em contato com reportagem do iG , a Federação Paulista, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o Coronel Isidro Suita Martinez, vice-presidente do Departamento de Competições da entidade "estuda uma mudança na fórmula do campeonato que deve ser discutida no segundo semestre de 2013". Não há ainda nenhuma sinalização do tipo de alterações que serão feitas, mas a série de críticas que a entidade recebeu nos últimos anos motivou a FPF a ao menos tentar atender algumas demandas de clubes. 
Um efeito colateral do formato defasado do torneio está na sequência de três empates em 0 a 0 em clássicos que nada valeram como Corinthians e Santos, São Paulo e Palmeiras e Palmeiras e Santos. Os quatro grandes clubes do Estado têm condições confortáveis para se classificar à próxima fase e transformam os duelos entre eles na primeira fase em meras formalidades, longe da grandeza de suas histórias de rivalidade.
Neste domingo, com foco exclusivo nos compromissos da próxima semana na Libertadores, São Paulo e Corinthians se enfrentam no Morumbi. Com classificação praticamente garantida à próxima fase do Estadual, a partida vale muito pouco.
Os ingressos caros (mínimo de R$ 40, com eventuais descontos de cada clube), também afastam o torcedor. A média de público dos clássicos é baixa e não levou mais de 20 mil pessoas em nenhum dos duelos citados. Foram 11 mil para Palmeiras e Santos, 18 mil para São Paulo e Palmeiras e 17 mil para Santos e Corinthians.
Na segunda-feira e na terça-feira, dirigentes esportivos e profissionais de marketing se reuniram em São Paulo para debater mudanças que tornem os estaduais mais atrativos para torcedores e jogadores. “Na minha visão, os estaduais não devem acabar. No entanto, as fórmulas de disputa precisam ser alteradas. Os clubes grandes começam a pré-temporada no início de janeiro e apenas duas semanas depois já estão jogando os campeonatos estaduais”, disse José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras. 
esporte.ig.com

Alertas sobre desmatamento na Amazônia aumentam 26% em seis meses

 Alertas sobre desmatamento na Amazônia aumentam 26% em seis meses
Brasília, 28 mar (EFE).- Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal aumentaram 26,8% entre agosto do ano passado e fevereiro deste ano em comparação com o mesmo período de 2011-2012, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
Os incêndios e a exploração madeireira foram as principais causas do desmatamento, segundo a monitoração realizada pelo sistema de detecção em tempo real Deter, que funciona a partir das imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Por estados, Mato Grosso e Pará concentraram 70% dos alertas emitidos pelo Deter.
O presidente do Ibama, Volney Zanardi, afirmou que o Deter permitiu também uma 'apreensão recorde' de madeira ilegal no período.
No Pará, por exemplo, foram confiscados 22 mil metros cúbicos de madeira apenas em fevereiro, 50% a mais que no segundo mês do ano passado.
No entanto, o Ibama assinalou que apesar do aumento no número de alertas e das apreensões não houve um crescimento no desmatamento.
Em julho serão divulgados mais detalhes dos 1.695 quilômetros quadrados reportados com os alertas do Deter e quantos foram devastados pela mão do homem ou por incêndios naturais e chuvas.
Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados 

msn.com

O que muda para empregados e patrões com a PEC das Domésticas Texto foi aprovado nesta terça-feira (26) pelo Senado, em segundo turno. Estão previstas jornada de trabalho de 8 horas e pagamento de hora extra.


Ana Carolina Moreno e Gabriela Gasparin
Do G1, em São Paulo
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Com a aprovação em segundo turno pelo Senado, nesta terça-feira (26), da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC das Domésticas, os direitos dos trabalhadores domésticos serão ampliados. Entre as mudanças estão a jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 horas semanais, pagamento de hora extra e de adicional noturno, além de FGTS obrigatório.
O texto já foi aprovado pela Câmara, e só precisa ser promulgado pelo Congresso para começar a valer.
A PEC afeta qualquer trabalhador com mais de 18 anos contratado para trabalhar para uma pessoa física ou família em um ambiente residencial e familiar. Entre eles, estão profissionais responsáveis pela limpeza da residência, lavadeiras, passadeiras, babás, cozinheiras, jardineiros, caseiros de residências na zona urbana e rural, motoristas particulares e até pilotos de aviões particulares
Segundo Ricardo Pereira de Freitas Guimarães, mestre em direito do trabalho e professor de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, profissionais responsáveis pela limpeza da residência, babás, cozinheiras, motoristas e jardineiros, por exemplo, terão seus direitos igualados aos dos trabalhadores em regime CLT e garantidos em contrato, que “será o principal instrumento de defesa e garantia dos direitos”.
"Trata-se de um avanço necessário para tornar o empregado doméstico de vez um verdadeiro cidadão com amplos direitos e deveres”, afirmou. Segundo ele, com a emenda, a empregada doméstica terá de exigir em seu contrato os novos direitos. “O empregador terá que cumprir as novas regras. A supervisão será feita por sindicatos e associações de domésticas e trabalhadores.”
COMO É HOJE
Para o empregador
Para o trabalhador
Salário
O empregador precisa pagar, ao menos, o equivalente a um salário mínimo mensal ao empregado
Recolhimento do INSS
Recolhe, ao INSS, o equivalente a 12% do salário pago ao trabalhador doméstico
Repouso remunerado 
Precisa dar ao trabalhador um dia de descanso semanal, preferencialmente aos domingos

Férias
Precisa remunerar o trabalhador com férias de 30 dias por ano (com o adicional de um terço do salário)
13ª salário
Paga o equivalente a um salário a mais por ano ao trabalhador com base na remuneração (fração igual ou superior a 15 dias trabalhados)
Aviso Prévio
Deve conceder aviso prévio de no mínimo 30 dias

Irredutibilidade dos salários
O empregador não pode diminuir o salário pago ao doméstico, a menos que isso seja acordado em convenções ou acordos coletivos.
FGTS
O pagamento é facultativo
Salário
Tem o direito de receber, ao menos, um salário mínimo ao mês
Recolhimento do INSS
Recolhe, ao INSS, o equivalente a entre 8% e 11% do salário que recebe

Repouso remunerado
Tem direito a um dia de folga por semana (preferencialmente aos domingos)
Férias
Tem direito a férias anuais remuneradas e a receber mais um terço do salário normal

13ª salário
Tem direito ao 13º salário com base na remuneração (fração igual ou superior a 15 dias trabalhados)
Aposentadoria
Como contribuinte da Previdência Social, tem direito a se aposentar de acordo com o previsto em lei
Irredutibilidade dos salários
Não pode ter o salário reduzido, a não ser que isso seja acordado em convenções ou acordos coletivos.

Licença gestante e licença-paternidade
A empregada doméstica tem direito a licença maternidade a partir de 28 dias antes e 92 dias depois do parto, num total de 120 dias. O salário maternidade é pago pela Previdência Social – a renda mensal é igual ao seu último salário de contribuição (sobre o qual é descontada a alíquota do INSS)

A licença paternidade é de cinco dias
Seguro-desemprego 
Só se o patrão recolher o FGTS (há no mínimo 15 meses nos últimos 24 meses contados da dispensa sem justa causa), que é opcional, diz o Portal Doméstica Legal. De acordo com o MTE, contudo, as domésticas têm a garantia de apenas 3 parcelas
COMO FICA COM A NOVA PEC
Para o empregador
Para o trabalhador
Além das obrigações atuais:
Salário 
Precisa pagar ao menos um salário mínimo ao empregado, inclusive para quem recebe remuneração variável
Não pode deixar de pagar o salário
O empregador não pode deixar de pagar o salário todo mês sob nenhuma hipótese ou alegação
Jornada de trabalho
O empregador deve respeitar o limite de 8 horas diárias e 44 horas semanais de trabalho
Hora extra
Se a carga horária ultrapassar o limite da jornada, deve pagar um adicional de 50% sobre cada hora trabalhada a mais

Segurança no trabalho
Deve cumprir normas de higiene, saúde e segurança no trabalho, como oferecer equipamentos de proteção e prevenir acidentes no local de trabalho

Acordos e convenções coletivas
Deve reconhecer e respeitar acordos e convenções coletivas da categoria

Discriminação
Não pode manter diferenças de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil ou para portador de deficiência

Trabalho noturno
O empregador não poderá ter menor de 16 anos exercendo trabalho noturno, perigoso ou insalubre

Adicional noturno*
Deverá pagar adicional quando o empregado trabalhar no período noturno
FGTS*
Deverá pagar FGTS e indenização de 40% sobre o saldo do fundo se demitir o trabalhador sem justa causa
Além dos direitos já garantidos hoje:
Salário 
Tem o direito de receber, ao menos, um salário mínimo ao mês, inclusive quem recebe remuneração variável
Pagamento garantido por lei
Tem direito a garantido a receber o salário todo mês.

Jornada de trabalho 
Deve cumprir a jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais
Hora extra
Tem direito a receber pelas horas extras trabalhadas
Segurança no trabalho
Tem direito a trabalhar em local onde sejam observadas todas as normas de higiene, saúde e segurança
Acordos e convenções coletivas
Terá as regras e acordos estabelecidos em convenções coletivas dos trabalhadores respeitados pelo empregador

Discriminação
Não pode sofrer diferenças de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil ou para portador de deficiência
Trabalho noturno
O trabalhador menor de 16 anos não poderá trabalhar à noite, ou ter trabalho perigoso ou insalubre

Adicional noturno*
Terá direito a receber a mais se trabalhar à noite

FGTS*
Tem direito ao depósito do FGTS por parte do empregador, além de indenização de 40% do saldo do FGTS se for demitido sem justa causa

Seguro desemprego*
Tem direito a receber seguro desemprego se for demitido

Salário-família*
O trabalhador de baixa renda tem direito a receber salário-família para cada dependente

Auxílio-creche e pré-escola*
Tem direito a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os cinco anos de idade em creches e pré-escolas

Seguro contra acidentes de trabalho*
Tem direito ao seguro contra acidentes de trabalho
Indenização em caso de despedida sem justa causa*
*Depende de regulamentação. Algumas entidades defendem que essas regulamentações já são aplicadas para outras categorias e devem ser estendidas ao empregado doméstico. Outras defendem que será preciso criar novas regulamentações para que os direitos entrem em vigor
Fontes: Ricardo Pereira de Freitas Guimarães (PUC-SP); Wilza Sodré Farias de Almeida (SED/MT),  Mário Avelino, presidente do Portal Doméstica Legal, e Alexandre de Almeida Gonçalves, advogado especialista em direito empresarial e concorrencial


Entrada em vigor
Algumas das alterações previstas no texto, contudo, podem não entrar em vigor automaticamente após a aprovação, afirmam especialistas ao G1. Isso porque algumas delas precisam de uma regulamentação.
Um dos exemplos é da obrigatoriedade do recolhimento do FGTS. Para Mário Avelino, presidente do Portal Doméstica Legal, será necessária a criação de uma regulamentação específica para a obrigatoriedade do recolhimento do FGTS aos domésticos. "Pelo texto que eles estão votando, depende de lei ordinária ou regulamentadora", avalia.
Contudo, o advogado Alexandre de Almeida Gonçalves, especialista em direito empresarial e concorrencial, avalia que a obrigatoriedade entra em vigor assim que aprovada a PEC. "A partir do momento que o fundo de garantia já é aplicado a outros trabalhadores, não tem porque negar o direito (...).  Os empregadores que se negarem a isso vão ser acionados na Justiça e vão perder", alega.

Gonçalves afirma que já existem regras previstas para o pagamento do FGTS no país, que inclusive já são seguidas pelos empregadores de domésticos que fazem o recolhimento, hoje  opcional.
No caso de pagamento de auxílio-creche e pré-escola, por exemplo, tanto Avelino quanto Golçalves acreditam que a regulamentação é necessária. A discussão sobre essa obrigatoriedade acontece também para outros itens previstos na PEC, como o seguro contra acidentes de trabalho, o salário-família e o seguro desemprego.

O adicional noturno também é um assunto polêmico, tendo em vista que muitos domésticos dormem na casa dos patrões, mas não ficam trabalhando o tempo todo. "Há exceção das empregadas que moram na casa. Se ela simplesmente dorme na moradia, não tem com receber adicional noturno sobre essas horas. Agora, se o patrão pedir serviço, aí sim deve ganhar", avalia Gonçalves.

Gastos a mais
De acordo com os cálculos de Golçalves, o recolhimento do FGTS para um trabalhador doméstico que recebe, em média, R$ 1.000, faz com que o empregador desembolse cerca de R$ 90 a mais por mês (considerando o benefício de vale-transporte pago em passes e que o trabalhador tenha tirado as férias anuais).
Com relação ao pagamento de horas extras, para um trabalhador com salário médio de R$ 800 mensais, Avelino calcula um gasto mensal de aproximadamente 36% a mais por parte do empregador (considerando duas horas extras por dia, em um mês de 22 dias úteis, e incluindo FGTS e INSS).
Controvérsias
Na opinião de Gonçalves, a PEC é uma evolução para os domésticos, que merecem ter os direitos equiparados aos dos demais trabalhadores. Ele acredita, aliás, que determinados pontos podem ser administrados entre as partes, como o controle da jornada de trabalho. "Ninguém precisa sair instalando ponto eletrônico em casa; nem empresas com menos de dez funcionários são obrigadas. Eu sugiro manter um caderninho, com o registro e assinatura do empregado e do patrão. Isso protege os dois", diz.
Wilza Sodré Farias de Almeida, presidente do Sindicato dos Empregados Domésticos de Mato Grosso (SED/MT), também afirma que os domésticos sindicalizados deverão assinar um caderno de ponto na residência, para registrar a carga horária trabalhada.
Tratase de um avanço necessário para tornar o empregado doméstico de vez um verdadeiro cidadão com amplos direitos e deveres"
Ricardo Pereira de Freitas Guimarães, mestre em direito do trabalho e professor da PUC-SP
Para Guimarães, da PUC, contudo, a nova legislação pode virar alvo de controvérsias. "Como controlar a jornada de um empregado que trabalha na sua casa? Esse controle será obrigatório, tendo em vista que a CLT apenas determina a necessidade de controle para empresas com mais de dez empregados? Provavelmente, estes temas serão alvos de debates no Judiciário”, afirma o especialista.
Avelino acredita, contudo, que é necessária uma desoneração da folha para os empregadores, que não conseguirão arcar com todas as novas obrigações, se aprovadas. "Vamos ter um divisor de águas a partir da PEC. Isso vai aumentar o número de diaristas, é um processo natural", diz. Na opinião de Avelino, a classe média que emprega os domésticos não tem como arcar com todos os custos extras e acabará precisando demitir o empregado.
"Temos que ter bom senso de fortalecer o empregador e dar possibilidade para manter o trabalhador", sugere.

Obrigações
Wilza avalia, contudo, que os empregados domésticos também terão novas obrigações, o que deve reduzir a relação “familiar” que muitos recebem dos patrões. Benefícios como cesta básica, por exemplo, poderão constar no holerite recebido todos os meses, entre outros abonos. “O empregador tem que tratar o empregado doméstico como empregado dele, com direitos e deveres.”

Para ela, também é possível existir um aumento no número de demissões, provocado pelo incremento nos gastos dos empregadores. “O patrão fica preocupado, não sabe que direito é esse, se faz com que ele pague mais ainda”, explicou.

Por isso, a presidente do SED/MT ressalta a importância da qualificação da mão de obra em todas as linhas de trabalho doméstico.
Agências prestadoras de serviços
Wilza e Golçalves também prevêem um aumento na demanda por empresas que agenciam trabalhadores para atuar em residências familiares. Para o professor da PUC, trabalhar para uma dessas agências ou negociar o contrato diretamente com a pessoa física que mantém a residência será uma escolha “subjetiva” de cada empregado doméstico. “Mas é importante ressaltar que, qualquer que seja a sua opção, ela terá seus direitos garantidos pela Constituição e leis trabalhistas". 
globo.com

PTB confirma filiação de Wilson Santiago na legenda no próximo dia 3 em Brasília A solenidade de filiação de Wilson Santiago será realizada na próxima quarta-feira (3), às 15h, no Diretório Nacional do PTB, em Brasília (DF)


Foto: Portal Correio
Site do PTB informando sobre filiação
O ex-senador paraibano Wilson Santiago vai se filiar na próxima quarta-feira (3), ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). A confirmação foi feita pelo site institucional da legenda.
De acordo com o partido, Santiago assumirá a presidência do PTB na Paraíba. O desembarque do político no partido, segundo assessoria do PTB, será marcado pelo crescimento e expansão política partidária nas próximas eleições.
A solenidade de filiação de Wilson Santiago será realizada na próxima quarta-feira (3), às 15h, no Diretório Nacional do PTB, em Brasília (DF). O evento contará com a presença de lideranças do partido e do país. O presidente nacional do PTB, Benito Gama, divulgou convite para o ato de filiação de Wilson Santiago.
O ex-senador vinha se queixando de que seu projeto político estava passando por um processo de minimização nas instâncias de comando do PMDB paraibano, e externou isso, publicamente, sem utilizar-se de meias-palavras que possam encobrir as dificuldades de convivência entre ele, o filho-deputado e o ex-governador José Maranhão, em especial.
Com um histórico de lutas e conquistas que se estende por 21 anos, dentro do PMDB paraibano, Wilson Santiago diz lamentar ter que se desvincular dos quadros da legenda, não apenas pelo bom-relacionamento que mantém com determinados líderes da Paraíba, como também com expressivas figuras da representação nacional do partido, a exemplo do senador José Sarney e do vice-presidente da República, Michel Temer.
Convite divulgado pelo partido
Foto: Convite divulgado pelo partido 
Créditos: Portal Correio 
portal correio

Remédios ficarão mais caros


Remédios ficarão mais caros
Os preços dos medicamentos vendidos no país poderão ser reajustados a partir deste sábado. O anúncio foi publicado no Diário Oficial do último dia 12. De acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, do Ministério da Saúde, o reajuste deve ser calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre março de 2011 e fevereiro de 2012, nos ganhos de produtividade das empresas de medicamentos e no preço dos insumos usados na produção dos remédios.


“É justo que as empresas reajustem o preço de seus produtos. É a lei do mercado. No entanto, o grave problema da falta de acesso a medicamentos deve ficar ainda mais complicado para a população. Precisamos de alguma saída que melhore as condições de quem precisa e não consegue seguir um tratamento medicamentoso, por não ter recursos suficientes para isso”, diz Rodrigo Bacellar, diretor da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadora de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos).

Segundo pesquisa divulgada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o gasto com a saúde está entre as quatro maiores despesas das famílias brasileiras - junto com habitação, alimentação e transporte.


“Muitas pessoas interrompem o tratamento porque o dinheiro acaba”, diz Bacellar. Ele acredita que se mais empresas adotassem o PBM, por meio de incentivos fiscais, e o Governo isentasse os remédios de impostos, esse problema estaria muito próximo de uma solução.

“Pesquisas do setor apontam que mais empresas adotariam o PBM se houvesse incentivo fiscal, como acontece com o Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT)”, afirma o diretor da PBMA. Hoje, no país, um pouco mais de 2 milhões de pessoas recebem algum tipo de subsídiopara compra de medicamentos das empresas onde trabalham. A ajuda oferecida pelas empresas é de, em média, 50% do valor dos remédios. Unilever, Nestlé, Petrobras, IBM e Oi são alguns exemplos de empresas que já aderiram ao PBM.

Quanto à isenção de impostos, Bacellar sugere o fim da cobrança do PIS, COFINS e ICMS sobre medicamentos. “Recentemente foi divulgada uma simulação em que os remédios ficariam 11% mais baratos, se o Governo cortasse o PIS e a COFINS. Em alguns casos, a diferença chegaria a 27% se houvesse isenção também do ICMS”, diz Bacellar. “Com a queda de investimentos públicos nessa área, é imprescindível que outras medidas sejam adotadas pelo Governo, mas com urgência”, conclui.


Ascom/pb agora