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As mulheres nuas flagradas nas cidades de Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo, deixaram alguns moradores da região constrangidos. Em menos de uma semana, dois casos foram registrados nas cidades da Baixada Santista. Apesar do constrangimento, nenhuma ocorrência foi registrada contra as mulheres nas delegacias da região.
O primeiro caso aconteceu na última sexta-feira (2). Uma turista resolveu tirar toda a roupa por volta das 6h30 e começou a dançar em uma das praias de Santos. Cinco dias depois, na última quarta-feira (7), uma mulher nua atravessou a principal avenida de São Vicente correndo no meio dos carros e dos caminhões, despertando a atenção dos curiosos.
Após sair correndo, a mulher que estava nua em São Vicente parou em frente ao salão de beleza da cabeleireira Hilda Biagini. Ela acredita que a mulher estava sob efeito de alguma droga. "“Uma pessoa normal não faz isso. Teve um rapaz que tirou a jaqueta que ele estava usando e ela não quis usar e começou a gritar. Depois ela tentou desesperada tirar as plantas do canteiro central da avenida, mas não conseguiu”", conta.
Já a diarista Mariana da Silva também viu a cena e conta que ficou horrorizada. “"Meu filho de sete anos presenciou tudo. Achei tudo muito horrível. Minha família ficou olhando. Uma pessoa normal não faz isso. E do jeito que aquela mulher fez na praia de Santos é desrespeito, fora do comum e eu não acho certo. É vergonhoso para nós mulheres”", afirma.
Revoltada com a situação, a posentada Lucinda Nascimento acredita que as duas queriam se exibir. “Isso agride as outras pessoas, pois não temos esse costume. O certo é ter lugar para isso. Tem praias que eles aceitam essas coisas. Sobre a que tirou a roupa na praia de Santos, acho que é desrespeitoso, é esquisito. Não gostaria de estar lá com meu marido se isso acontecesse”", diz.
Não foram só as mulheres que ficaram constrangidas com a situação. O professor Gilson Rozo também ficou bastante incomodado com as 'aparições públicas'. Para ele, a situação não passa de modismo. "“Dependendo do motivo poderia ser uma forma de protesto, mas fazer por fazer é modismo. A pessoa vê alguém fazendo nos campos de futebol em outros países e repete, mas acaba se tornando uma agressão gratuita que ninguém merece passar", conta.
globo.com
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