Uma equipa de investigadores da Universidade de São Paulo, no Brasil, desenvolveu um aparelho capaz de diagnosticar com precisão os pacientes infetados com vírus da dengue em apenas 30 minutos. O mesmo tem por base uma recente descoberta, que dá conta da elevada concentração de proteína NS1, produzida pelo vírus, no sangue de doentes infetados.
"A dengue é uma doença que carece de métodos de diagnósticos rápidos e baratos", refere Francisco Guimarães, líder da investigação e docente no Instituto de Física de São Carlos. "Por isso, quisemos desenvolver um dispositivo capaz de fazer um diagnóstico precoce através de transistores".
Hoje em dia, o teste convencional só podem ser feitos seis dias depois da infeção, quando a produção de anticorpos aumenta. Até aí, nunca foi possível diagnosticar a doença, por esta se confundir com outros tipos de infeções. A demora pode levar a casos de reincidência, que podem, inclusive, conduzir à morte.
"O teste convencional não pode ser feito nos primeiros dias, porque mede a concentração de anticorpos e só ao fim do sexto dia é que a dengue dá a conhecer esse quadro avançado", explica o responsável. "No entanto, este novo aparelho deteta e mede os níveis de NS1 logo nos primeiros dias", revelando se o paciente está ou não infetado pelo vírus.
"A dengue é uma doença que carece de métodos de diagnósticos rápidos e baratos", refere Francisco Guimarães, líder da investigação e docente no Instituto de Física de São Carlos. "Por isso, quisemos desenvolver um dispositivo capaz de fazer um diagnóstico precoce através de transistores".
Hoje em dia, o teste convencional só podem ser feitos seis dias depois da infeção, quando a produção de anticorpos aumenta. Até aí, nunca foi possível diagnosticar a doença, por esta se confundir com outros tipos de infeções. A demora pode levar a casos de reincidência, que podem, inclusive, conduzir à morte.
"O teste convencional não pode ser feito nos primeiros dias, porque mede a concentração de anticorpos e só ao fim do sexto dia é que a dengue dá a conhecer esse quadro avançado", explica o responsável. "No entanto, este novo aparelho deteta e mede os níveis de NS1 logo nos primeiros dias", revelando se o paciente está ou não infetado pelo vírus.
O dispositivo, portátil e de baixo custo, é idêntico ao utilizado para medir os níveis de glicemia no sangue e o seu funcionamento tem por base a reação de anticorpos à proteína NS1.
As previsões do especialista são de que o dispositivo esteja disponível para venda num prazo máximo de dois anos, estando a produção em larga escala a cargo da empresa 'DNA Apta'.
As previsões do especialista são de que o dispositivo esteja disponível para venda num prazo máximo de dois anos, estando a produção em larga escala a cargo da empresa 'DNA Apta'.
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