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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Brasil perde nos pênaltis para o México e está fora do Mundial Sub-17


Dubai — O Brasil perdeu para o México por 11-10 nos pênaltis, após empatar em 1-1 no tempo regulamentar, e foi eliminado nas quartas de final do Mundial Sub-17 dos Emirados Árabes Unidos, nesta sexta-feira em Dubai.
Nos primeiros 90 minutos de jogo, o volante mexicano Iván Ochoa abriu o placar aos 35 do segundo tempo, mas a seleção brasileira empatou 5 minutos depois com o meia Nathan, levando a partida à decisão nos pênaltis.
O herói da noite acabou sendo o goleiro Raul Gudiño, que defendeu as cobranças dos brasileiros Gabriel e Mosquito e classificou o México para as semifinais da competição, na qual 'El Tri' enfrentará agora o vencedor do duelo entre Argentina e Costa do Marfim.
Num duelo muito equilibrado, a maior emoção da noite veio na interminável decisão por pênaltis, na qual Gudiño se destacou, defendendo a cobrança de Gabriel que teria classificado o Brasil, e em seguida de Mosquito, que abria a segunda rodada de cobranças brasileiras.
"Os jogadores merecem todo o crédito, fizeram uma partida muito guerreira e merecem este triunfo e a classificação às semifinais", disse emocionado o técnico do México, Raúl Gutierrez.
Para o Brasil, marcaram Mosquito, Nathan, Lucas, Danilo, Léo Pereira, Thiago Maia, Joanderson, Eduardo, Marcos e Auro.
Alex Díaz (duas vezes), Ochoa, Aguirre, Wbias, Granados, Tovar, Robles, Govea, Terán e Gudiño converteram para o México, enquanto o goleiro brasileiro Marcos defendeu o chute do capitão Ulises Rivas.
O Brasil chegou à partida com um leve favoritismo, com quatro vitórias seguidas e 18 gols marcados, enquanto o México se recuperou bem após a humilhante goleada sofrida na estreia para a Nigéria (6-1), com vitórias sobre Iraque (3-1), Suécia (1-0) e Itália (2-0).
Mais uma vez, o México foi o carrasco do Brasil nesta categoria, e domina agora o confronto direto entre as duas seleções com uma derrota e três vitórias, a primeira delas na final do Mundial do Peru-2005 por 3-0, que valeu o primeiro título da categoria para os mexicanos.
A partida, que se anunciava emocionante, acabou sendo lenta e preguiçosa. As duas equipes se respeitaram muito e se lançaram pouco ao ataque, com os primeiros 45 minutos sem muitas chances de gol.
A chance mais clara veio com o meia mexicano Iván Ochoa, que aproveitou um desentendimento da zaga brasileira e ficou cara a cara com o goleiro Marcos, que conseguiu fazer a defesa.
O meia Nathan, um dos jovens destaques da seleção, se mostrou perdido em campo e o entrosamento com Mosquito, com quem joga nas categorias de base do Atlético Paranaense, acabou não funcionando.
A equipe do técnico Alexandre Gallo sentiu muito as ausências de Boschilia no ataque e Gustavo no meio, ambos suspensos, e, pela primeira vez na competição, não teve o domínio absoluto do jogo.
No segundo tempo, à medida que o tempo passava, o jogo foi se transformando numa partida de xadrez. Cada movimento era examinado e controlado pelo rival e chances de gol só eram criadas por meio da bola parada, mas as defesas se mostraram muito atentas.
Quando parecia que a partida não sairia do 0-0, Ochoa apareceu para empurrar para o fundo das redes um cruzamento da direita desviado em Alex Díaz, aos 35 minutos do segundo tempo.
O Brasil, porém, encontrou forças para reagir e, apenas cinco minutos depois, chegou ao empate com um chute de Nathan, aproveitando um rebote do goleiro Raul Gudiño, que minutos mais tarde se consagraria como o grande herói da noite nas cobranças de pênalti.
AFP

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