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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Marco Polo del Nero revela que processará Romário por calúnia e difamação Romário criticou del Nero duramente na quarta, em entrevista no Parque São Jorge


Marco Polo del Nero (esquerda) em conversa com José Maria Marin, na CBF (REUTERS/Jorge Adorno )
Marco Polo del Nero (esquerda) em conversa com José Maria Marin, na CBF

























O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo del Nero, anunciou nesta quinta-feira que irá processar o deputado federal Romário, que o criticou duramente no dia anterior. O dirigente promete acionar judicialmente o ex-jogador por calúnia, injúria e difamação, além de entrar com uma ação civil por danos morais.

Além de presidente da FPF, Del Nero é vice-presidente da CBF e membro do Comitê Executivo da Fifa e da Conmebol. E ele foi um dos principais alvos das críticas de Romário durante a entrevista coletiva de quarta-feira, no Parque São Jorge, que reuniu dirigentes e ex-jogadores que lutam por mudanças na gestão do futebol sul-americano.

"É um efeito dominó, essas três instituições (Conmebol, Fifa e CBF) têm um nome em comum: Del Nero. O que foi mostrado aqui pelos advogados do Uruguai é uma vergonha o que acontece na Conmebol. Tenho lutado pela moralização maior do futebol e pela fiscalização maior da Copa do Mundo, e não imaginava que existia uma instituição mais corrupta que a Fifa e a CBF. O que encontrei é muito pior do que imaginava", afirmou Romário.

Na reunião de quarta-feira, Romário contou que teve acesso a documentos exibidos por advogados uruguaios que indicariam que a Conmebol estaria deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados. Assim, a entidade ficaria cada vez mais rica, enquanto os times sul-americanos, em sua grande maioria, continuam pobres e deficitários.

Na ocasião, Romário também disse temer pelos efeitos que uma futura possível eleição de Del Nero para a presidência da CBF poderiam ter para os rumos do futebol brasileiro - ele é apontado como candidato do atual presidente José Maria Marin no pleito do ano que vem. "Se as coisas não mudarem no Brasil, poderemos ter um presidente que deveria ficar 100 anos na cadeia", atacou o deputado e ex-jogador.

superesportes.com

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