Para analista, ranking mostra o Brasil pouco comprometido com o investimento em setores como infraestrutura, educação e inovação
Considerado o mais renomado e abrangente guia sobre competitividade do mercado mundial, o World Competitiveness Yearbook, publicado anualmente desde 1989, avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e uma ampla pesquisa de opinião realizada junto a executivos. No Brasil, a pesquisa e a coleta de dados são coordenadas e conduzidas pela Fundação Dom Cabral.
O ranking avalia o desempenho do país em quatro categorias: performance econômica, eficiência do governo, eficiência dos negócios e Infraestrutura. Os dados divulgados este ano mostram que a performance econômica brasileira piorou em termos de investimentos internacionais. Também não houve melhoria no emprego, área em que o desempenho nacional ficou estável na comparação com 2012. Nas demais categorias houve avanços.
Para Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela coleta e análise dos dados da pesquisa relacionados ao Brasil, o País esta pagando um preço alto pelo não-crescimento.
“A recuperação do crescimento da economia e da competitividade brasileira vai exigir um compromisso definitivo com a melhoria das condições produtivas, redução dos custos e o melhor desempenho da infraestrutura, além de uma diminuição significativa da carga tributária e uma melhor qualidade nos gastos públicos. O relatório deste ano nos mostra um Brasil pouco comprometido com o investimento em setores críticos como infraestrutura, educação e inovação, bem como com a melhoria da produtividade e da eficiência”, aponta o especialista.
tribunadonorte
Nenhum comentário:
Postar um comentário