O senador Aécio Neves, de 54 anos, foi oficializado ontem como o
candidato do PSDB à Presidência da República em convenção formatada para
exaltar o que considera as suas duas maiores vitórias da pré-campanha: a
unidade do partido e o apoio de correligionários em São Paulo, maior
colégio eleitoral do País.
No discurso que fechou o
encontro realizado em um centro de exposições da zona norte da capital
paulista, o mineiro defendeu enfaticamente a passagem de Fernando
Henrique Cardoso pela Presidência (1995-2002), algo que os candidatos do
partido não fizeram nas três últimas disputas. Também destacou que um
"tsunami" vai "varrer" do Planalto aqueles que "não são dignos".
"A
cada dia que passa, por cada Estado e região pelos quais ando, eu
percebo que não há apenas uma brisa, mas uma ventania por mudança, um
tsunami que vai varrer do governo federal aqueles que lá não têm se
mostrado dignos e capazes de atender às demandas da população
brasileira", disse.
Aécio tentou mostrar que o PSDB tem
compromisso com a área social. Trata-se de uma das preocupações da
campanha, já que a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz
Inácio Lula da Silva, têm como principal bandeira o Bolsa Família e a
ascensão social dos mais pobres.
O candidato ressaltou que o
programa de transferência de renda, "que culminou no Bolsa Família",
foi criado no governo nacional do PSDB - trata-se do Bolsa Escola.
"Fomos nós que criamos os primeiros programas de transferência de renda.
Não adianta os adversários dizerem o contrário", afirmou. Apontados
pelos próprios tucanos como adversários internos de Aécio, o governador
de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador José Serra fizeram
longos discursos de apoio ao correligionário. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
uol.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário