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quinta-feira, 1 de maio de 2014
1º de maio de 1994, o dia em que torcidas rivais cantaram em uníssono No Morumbi e no Maracanã, um total de 180 mil torcedores homenagearam o ídolo do automobilismo, morto na manhã daquele dia
O acidente ocorreu ainda pela manhã aqui no Brasil. Durante a tarde, a rodada dos campeonatos estaduais aconteceu normalmente. Ou melhor, quase normalmente.
Em São Paulo, no estádio do Morumbi, o Tricolor recebia o Palmeiras pelo Campeoato Paulista. Aos 5 minutos de jogo, o árbitro paraguaio Juan Escobar paralisou o embate e decretou um minuto de silêncio. César Sampaio, que jogava pelo Verdão, chegou até mesmo a ajoelhar no chão para rezar pelo ídolo da Fórmula 1.
Enquanto isso, nas arquibancadas, após um breve momento de silêncio quase completo, são-paulinos e palmeirenses se juntaram em um canto único: "Olê, olê, olê, olá! Senna! Senna!". Quase 60 mil vozes homenagearam o corredor, mesmo sendo ele declaradamente um torcedor corintiano. Uma atitude da grandeza do grande ídolo nacional daquela época.
O Palmeiras venceu o jogo por 3 x 2, de virada, e ficou muito perto do bicampeonato paulista.
O Maracanã, no Rio de Janeiro, também foi palco de manifestação parecida. Vasco e Flamengo se enfrentariam pelo Campeonato Carioca e, após um minuto de silêncio antes do pontapé inicial, o mesmo grito que ecoou no Morumbi foi cantado em uníssono no Maracanã por mais de 120 mil torcedores.
O jogo terminou em 1 x 1, resultado que não deve ter ficado tão guardado na memória daqueles espectadores quanto a união das torcidas rivais ao homenagear Ayrton Senna.
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