PAGINA INICIAL

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Mulher tem mais risco de ter um AVC

A Associação Norte-Americana do Coração revelou que mulheres de todas as idades correm mais riscos de ter um acidente vascular cerebral (AVC) do que os homens. De acordo com a pesquisa, as mulheres têm alguns fatores de risco que aumentam as chances de ter a doença,  como enxaquecas, depressão, diabetes e arritmia cardíaca.
O alerta é reforçado pelo chefe do serviço de neurologia do Hospital São Rafael (HSR), Aroldo Bacellar. “Esses fatores, somados ao tabagismo, aumentam em 20 vezes o risco de um AVC, independente da idade”. Além disso, o especialista explica que o fato de a mulher viver mais que o homem, o período da gravidez (que aumenta a coagulação) e o uso de contraceptivos também favorecem o aumento de chances de um acidente cerebral.
Ainda de acordo com Bacellar, no HSR, normalmente os pacientes do sexo feminino são maioria em relação ao AVC. Ele ainda chama atenção porque na Bahia há um alto índice de anemia falciforme, devido à miscigenação, aumentando a chance de acidente vascular cerebral.
O medo de ter a doença foi o que levou a recepcionista Catherine Santana a mudar alguns hábitos de vida. “A frequência das dores de cabeça me fez descobrir aos 28 anos que tinha hipertensão e que precisaria diminuir a quantidade do sal e adotar o exercíciofísico à minha rotina. Apesar do susto, tenho me sentido bem melhor”. Para o neurologista, medidas preventivas como essas reduzem em até 90% os casos de AVC. 
Sintomas
Os sintomas de um AVC em mulheres são similares aos dos homens: dormência súbita ou fraqueza do braço, dificuldade em falar ou compreender o que dizem os outros.
Segundo os autores do estudo, os sintomas de um acidente vascular cerebral nas mulheres podem ser mais sutis, uma vez que elas têm mais dificuldades em se expressar ou estar cientes do seu ambiente.
Para evitar os casos de acidente cerebral, o neurologista Aroldo Bacelar indica a prática de exercício físico. Além disso, controlar os fatores de risco como colesterol, diabetes, hipertensão, tabagismo, doenças cardíacas, estresse e obesidade ajudam a combater o AVC. 
tribunadabahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário