Hackers chineses invadiram os computadores de cinco
chanceleres europeus antes da cúpula do G20 em setembro, que teve como
tema principal a crise na Síria, de acordo com pesquisa realizada pela
empresa de segurança na computação FireEye.
Os hackers infiltraram as redes de computadores dos
ministros enviando emails com arquivos contaminados com temas como
"US_military_options_in_Syria", disse a FireEye, que vende tecnologia de
combate a vírus para empresas.
A FireEye, com sede na Califórnia, disse que seus
pesquisadores foram capazes de monitorar os "trabalhos internos" do
servidor principal usado pelos hackers para realizar seu reconhecimento e
mover-se através dos sistemas invadidos.
A FireEye perdeu o acesso aos hackers depois que se
mudaram para outro servidor, pouco antes da cúpula do G20 em São
Petersburgo, na Rússia.
A empresa norte-americana recusou-se a identificar as
nações cujos ministros foram espionados, embora tenha dito que todas
eram integrantes da União Europeia. A FireEye disse que relatou os
ataques às vítimas por meio do FBI.
"O tema dos ataques foi a intervenção militar dos EUA na
Síria", disse o pesquisador da FireEye Nart Villeneuve, um dos seis
pesquisadores que prepararam o relatório. "Isso parece indicar algo mais
do que o roubo de propriedade intelectual ... A intenção era atingir
aqueles que estão envolvidos com o G20."
A cúpula do G20 em 5 e 6 setembro foi dominada pela
discussão sobre a crise síria. Alguns líderes europeus colocaram pressão
sobre o presidente dos EUA, Barack Obama, para adiar a possível decisão
sobre uma ação militar contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.
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