O documento foi apreendido em um computador do auditor
fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos suspeitos de
participar da fraude, que fez um acordo para colaborar com as
investigações. A planilha aponta que os quatro fiscais suspeitos
receberam R$ 29 milhões em propinas em menos de um ano e meio, entre
junho de 2010 e outubro de 2011.
Nesse período, os empreendimentos deveriam ter pagado R$
61,3 milhões em ISS, mas só R$ 2,5 milhões chegaram aos cofres da
prefeitura. Porém, os investigadores acreditam que o esquema tenha
começado em 2005, e que teria desviado até R$ 500 milhões.
O prédio onde Rodrigues mora, de 23 pavimentos, deveria
ter rendido R$ 511,1 mil de imposto à prefeitura, valor necessário para a
concessão do Habite-se. No entanto, a construtora MAC só gastou R$
255,5 mil - e desse valor, apenas R$ 10,5 mil foram destinados à
prefeitura. Um fiscal intermediário recebeu R$ 36,7 mil, e os quatro
suspeitos dividiram os demais R$ 208,2 mil.
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