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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Compra de votos no PT

Esta é a denúncia mais grave desde o mensalão. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) acusa que há compra de votos na eleição para presidente do PT. “Desconfio de pagamento coletivo. Uma pessoa pagou para um grupo e isso é voto de cabresto”, diz. Ele conta: “184.893 filiados estavam aptos a votar em 28/8. Ontem, eram 780 mil os filiados que estavam em dia com a tesouraria”.
Não sou um candidato franco atirador. Sou candidato mas tenho a responsabilidade de quem é presidente do PT

Rui Falcão
Presidente do PT e deputado estadual (SP), sobre o clima do debate eleitoral no partido

Um gesto contundente do Brasil
No calor do debate entre os ministros e a presidente Dilma para tratar da arapongagem americana, o ministro Celso Amorim (Defesa) sugeriu à presidente a adoção de um gesto forte, em matéria de relações internacionais, e convocar o embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira, para consultas. Amorim classificou a ação americana de “inaceitável”. Já o ministro Luiz Alberto Figueiredo (Itamaraty) sustentou que era mais adequado manter os canais de diálogo abertos. Outros sugeriram sanções, como a de suspender empresas americanas de atuar no Brasil. Um deles relatou que o Google foi proibido de atuar na China, sob a acusação de estar a serviço da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA.

Missões antiespionagem
A presidente Dilma decidiu pelo envio de missões de alto nível à China, à Rússia, à Alemanha e à França, para conhecer as tecnologias usadas por eles para a proteção de informações econômicas e tecnológicas consideradas estratégicas.
Incômodo silêncio 
Na reunião de emergência no Planalto, na segunda-feira, para debater a reação à espionagem dos americanos no Brasil, chamou a atenção de todos os ministros, e assessores presentes, o silêncio eloquente do general José Elito, comandante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Nem o ministro Celso Amorim (Defesa) relatou informes dos comandos das Forças. 
Uma nova guerra fria
A avaliação predominante entre os ministros da presidente Dilma é a de que vão se deteriorar as relações internacionais. Creem que o ambiente tende a ficar mais carregado à medida que mais fatos da bisbilhotice americana vieram à público.
As nuances da transparência
A tendência no Senado é a de alterar a PEC do voto aberto apreciada pela Câmara. Os senadores não aceitam a divulgação de votações sobre vetos e aprovação de autoridades, onde apenas eles votam. Alegam que o Senado só aceita o fim do voto secreto no caso de cassação. Na Câmara, o líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), reclamou do voto aberto para eleger o presidente da Casa.
Para a gaveta
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desistiu de aprovar projeto que reduzia o tempo de propaganda eleitoral na TV nas eleições. A oposição ficou contra alegando que a proposta favorecia a presidente Dilma.
Roda, roda, roda
O Salão Verde da Câmara virou picadeiro ontem. Autorizados a pedido do deputado Cleber Leite (PRB), humoristas de TV maranhense fizeram lá seu cenário. Os atores de turbante e perucas vermelha, verde e azul dominaram a cena.
O governo Dilma está resistindo às intensas pressões de entidades sindicais para aprovar uma regulação do trabalho da imprensa. 
globo.com

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