Bento XVI terá recebido um "relatório demolidor" de 300 páginas, a 17 de dezembro, que faz referência a lutas de poder, desvios de dinheiro e ao poder do lóbi homossexual no seio da Igreja, que estará na base da sua renúncia, noticia o jornal italiano "La Repubblica".
foto LEONEL DE CASTRO / GLOBAL IMAGENS |
Bento XVI deixa liderança da Igreja dia 28 |
Três dos mais experientes cardeais do Vaticano elaboraram um relatório de 300 páginas com base na investigação ao roubo de documentos da residência do Sumo Pontífice. Bento XVI recebeu-o a 17 de dezembro e decidiu demitir-se por considerar que "este relatório deve ser entregue ao próximo papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera", escreve o "La Repubblica".
Nas 300 páginas redigidas pelos cardeais Julián Herranz, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi, todos com mais de 80 anos e conhecedores profundos da Cúria, lê-se, segundo o jornal italiano, que poderão ser revelados muitos escândalos sobre as lutas de poder, desvios de dinheiro e a verdadeira força do poder do lóbi homossexual no seio da Igreja.
Um conteúdo "demolidor", segundo o "La República", que levou Bento XVI a demitir-se para permitir a um papa mais novo e enérgico fazer uma "limpeza profunda".
"Tudo gira em torno da observação do sexto e sétimo mandamentos: não cometerás atos impuros e não roubarás", disse uma fonte "muito próxima" de um dos autores do relatório.
O "La Repubblica" recorda um escândalo, em 2010, quando foi descoberto que um membro do coro da Capela Musical da Basílica Papal de São Pedro no Vaticano, o nigeriano Chinedu Eheim, oferecia serviços sexuais com menores, incluindo seminaristas.
jn.pt
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