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sábado, 20 de outubro de 2012

Paraíba poderá ter epidemia de dengue neste verão Como a maioria da população ainda não teve contato com o sorotipo 4 da denguee, aumenta as chances de acontecer uma epidemia no Estado.


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Imagem ilustrativa
O sorotipo 4 da dengue (DENV 4), já isolado em João Pessoa, também foi encontrado em Lucena e Cabedelo. Para a Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (SES) o sorotipo estar circulando em toda a Paraíba e, como a maioria da população ainda não teve contato com ele, aumenta as chances de acontecer uma epidemia no Estado. 
Atualmente, o DENV 4, encontrado primeiramente na região Norte, circula em praticamente todo o Brasil, e só não foi isolado em Rondônia e no Paraná. Com a proximidade do Verão – época propícia à proliferação do mosquito transmissor da dengue – a Vigilância Ambiental estadual alerta à população e aos municípios que intensifiquem as ações de controle do vetor.   
Apesar de o sorotipo 4 ter sido isolado apenas cidades da Grande João Pessoa, a gerente operacional de Vigilância Ambiental da SES, Djanira Lucena, explicou que a vigilância trabalha como se ele já estivesse circulando por todo o Estado por causa grande circulação de pessoas que passam por João Pessoa. “O sorotipo 4 já foi encontrado nos Estados vizinhos e em João Pessoa. Se está aqui, com certeza deve estar em outras cidades, porque na Capital há grande circulação de pessoas de toda a Paraíba”, analisou. Djanira alerta do perigo de uma epidemia da doença na Paraíba se a população do mosquito não for controlada.
Ela destaca que, para controlar o problema, é preciso participação da sociedade civil e pública com o objetivo de acabar com os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. “Cada município deve fazer o plano de controle para o Verão, com estratégicas locais, e solicitar o apoio necessário para combater o vetor e acabar com os criadouros do mosquito. Nós fizemos o alerta dos perigos da doença e da importância da vigilância constante”, afirmou. Com uma epidemia, Djanira acredita que ocasionaria uma sobrecarga nas unidades de saúde.
A gerente disse que as vigilâncias ambientais devem se preparar para enfrentar a doença no próximo ano, principalmente no Verão. “O sucesso de diminuir ou pelo menos manter o número esperado de notificações no próximo ano depende do comprometimento de todos, não apenas dos órgãos públicos, mas de toda a população. Trabalhar com o controle da dengue é muito complexo. Por isso precisamos da conscientização de todos que a dengue não é uma doença simples, muito pelo contrário, a dengue mata”, alertou. 
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