A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) frustrou a expectativa dos bancários e não apresentou nada de novo na rodada de negociação desta terça-feira, 4 de setembro, com o Comando Nacional dos Bancários. A proposta dos bancos de aumento real de 0,7% não avançou e os bancários podem deflagrar a greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira, 18 de setembro.
Desapontado com a intransigência dos banqueiros, o Comando Nacional dos Bancários orienta as Federações e Sindicatos filiados a intensificarem a mobilização da categoria, bem como acelerar os trâmites legais para a deflagração da greve, com realização de assembleias específicas no dia 12. A assembleia de organização da paralisação acontecerá no dia 17, prazo limite para se aguardar uma proposta decente dos bancos.
Para Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba e membro do Comando Nacional, os bancos obtiveram lucros altíssimos e receberam a pauta de reivindicação dos bancários em tempo hábil para a formulação de uma proposta decente. "Se outros setores da economia fecharam acordos salariais com ganho real médio de 2,23%, no primeiro semestre, conforme demonstrou o Dieese, fica impossível aceitar somente 0,7% de ganho real, do setor mais dinâmico e rentável da economia, que lucrou mais de R$ 25 bilhões no período", concluiu.
As principais reivindicações dos bancários
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades
Revista do CaririClick PB
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