O porta-voz do ministério da Polícia da África do Sul, Zweli Mnisi, confirmou que “pessoas perderam a vida”. Esta foi a primeira fonte oficial a falar em mortos, sem dizer, no entanto, o número de vítimas. Segundo a agência sul-africana Sapa, 18 pessoas morreram, mas o número não é oficial.
“O ministério considera que, tendo em conta a volatilidade da situação, a polícia fez o melhor”, indicou Mnisi em um comunicado, precisando que o ministério tinha a intenção de pedir a abertura de uma investigação sobre os incidentes na mina, afirmando que o caso “não deveria acontecer em uma democracia”. Mas alegou que os grevistas estavam armados e que “atacavam e matavam uns aos outros”.
Segundo testemunhas, o tiroteio foi rápido, mas intenso. A polícia teria respondido aos tiros dos grevistas, mas as imagens mostram os policiais atirando em direção aos manifetantes.
Na quinta-feira de manhã, centenas de homens se reuniram no exterior da mina explorada pela empresa Lonmin. Eles estavam armados com pedaços de pau e barras de ferro. Durante o dia, a direção da mina ordenou aos manifestantes que retonassem ao trabalho na sexta-feira, os ameaçando de demissão.
Como os trabalhadores se recusaram a se dispersar, a polícia atirou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Segundo testemunhas, os mineiros teriam respondido com armas de fogo.
Gillian Findlay, porta-voz de Lonmin, a empresa que explora a platina em Marikana, se recusou a fazer comentários. “É realmente uma operação da polícia, são eles que devem comentar”, afirmou. O conflito, que começou no domingo, já fez 10 mortos.
Reivindicações
Centenas de mineiros começaram uma greve encorajados por um pequeno sindicato, o AMCU, pedindo 12.500 rands (3.119 reais) por mês, contra os 4.000 rands (999 reais) que ganham atualmente. Os confrontos começaram entre membros de dois sindicatos, o NUM e o AMCU, o segundo formado por dissidentes do primeiro.
Os mineiros afirmam que são explorados e que não são apoiados pelos sindicatos e pelo governo. Eles moram em casebres próximos à mina, sem água.
portugues.rfi
“O ministério considera que, tendo em conta a volatilidade da situação, a polícia fez o melhor”, indicou Mnisi em um comunicado, precisando que o ministério tinha a intenção de pedir a abertura de uma investigação sobre os incidentes na mina, afirmando que o caso “não deveria acontecer em uma democracia”. Mas alegou que os grevistas estavam armados e que “atacavam e matavam uns aos outros”.
Segundo testemunhas, o tiroteio foi rápido, mas intenso. A polícia teria respondido aos tiros dos grevistas, mas as imagens mostram os policiais atirando em direção aos manifetantes.
Na quinta-feira de manhã, centenas de homens se reuniram no exterior da mina explorada pela empresa Lonmin. Eles estavam armados com pedaços de pau e barras de ferro. Durante o dia, a direção da mina ordenou aos manifestantes que retonassem ao trabalho na sexta-feira, os ameaçando de demissão.
Como os trabalhadores se recusaram a se dispersar, a polícia atirou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Segundo testemunhas, os mineiros teriam respondido com armas de fogo.
Gillian Findlay, porta-voz de Lonmin, a empresa que explora a platina em Marikana, se recusou a fazer comentários. “É realmente uma operação da polícia, são eles que devem comentar”, afirmou. O conflito, que começou no domingo, já fez 10 mortos.
Reivindicações
Centenas de mineiros começaram uma greve encorajados por um pequeno sindicato, o AMCU, pedindo 12.500 rands (3.119 reais) por mês, contra os 4.000 rands (999 reais) que ganham atualmente. Os confrontos começaram entre membros de dois sindicatos, o NUM e o AMCU, o segundo formado por dissidentes do primeiro.
Os mineiros afirmam que são explorados e que não são apoiados pelos sindicatos e pelo governo. Eles moram em casebres próximos à mina, sem água.
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