Pesquisadores da Universidade Stanford, nos EUA, mapearam os genes de 91 espermatozoides humanos, no primeiro trabalho de sequenciamento completo de gametas da espécie. Os resultados estão publicados na revista "Cell" desta semana.
Todos os espermatozoides são de um único homem de 40 anos, de modo que o trabalho revela a variabilidade existente entre um gameta e outro.
Segundo os autores, o trabalho é especialmente interessante porque ajuda a conhecer mais detalhes de um processo conhecido como recombinação, que garante que cada bebê tenha genes de seus quatro avós.
O sequenciamento de espermatozoides permite analisar exatamente como os genes se recombinam. Uma melhor compreensão desse processo pode ajudar a descobrir se ele tem relação com problemas de infertilidade.
O estudo conclui que cada espermatozoide teve em média 23 recombinações de genes dos pais, número que confirma o que já era estimado por trabalhos anteriores.
No entanto, a variabilidade entre as células é muito grande devido a mutações espontâneas, em muitos casos severas – ou seja, que afetam demais as características do indivíduo que vão gerar. Em dois dos 91 casos, os espermatozoides tinham até mesmo cromossomos inteiros faltando.
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