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domingo, 31 de maio de 2015

Jornal diz que Blatter terá que depor na Suíça sobre uma nova investigação Periódico inglês The Sunday Times afirma que presidente prestará esclarecimentos sobre compra de votos para as escolhas das sedes para as Copas de 2018 e 2022

O Jornal inglês The Sunday Times informa em sua edição deste domingo que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, será chamado para depor na Suíça. Procuradores suíços querem perguntar ao dirigente sobre possíveis compras de votos na eleição para a sede das Copas de 2018 e 2022, na Rússia e no Qatar, respectivamente. Ainda segundo o periódico, outros nove nomes ligados à entidade serão chamados, entre eles o presidente da Uefa, Michel Platini.

Joseph Blatter Congresso Fifa (Foto: Reuters)Joseph Blatter, presidente da Fifa, será chamado para depor perante à justiça da Suíça (Foto: Reuters)

O jornal afirma que um grupo de procuradores sediados em Berna, capital da Suíça, instaurou, secretamente, um inquérito criminal sobre a eleição ocorrida em 2010. As sentenças podem chegar a sete anos e meio de prisão. Chamado de Operação Darwin (em alusão às origens do escândalo usando o nome do cientista que estudava a origem e a evolução de plantas, animais e até do homem), o inquérito já teve acesso a documentos da sede da Fifa e o congelamento de contas bancárias de funcionários que não foram identificados.

Michel Platini Joseph Blatter Fifa (Foto: Efe)Platini também será chamado, mas na condição de "pessoa provendo informação" (Foto: Efe)
Michel Platini, presidente da Uefa, e que tem uma posição pública de ser contra a permanência de Blatter na Fifa, também deverá ser chamado, juntamente com o ministro do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko. Segundo o Sunday Times, ambos estão sendo considerados "pessoas provendo informações", um status legal entre testemunha e suspeito.
A Operação Darwin é uma investigação separada da que foi feita pela justiça dos Estados Unidos, que levou à prisão de sete dirigentes ligados à Fifa, na última quarta-feira. Entre eles, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

globo.com

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