sta vez o Papa Francisco não conseguiu
fazer milagre para o San Lorenzo. No Marrocos, neste sábado, o poderoso
Real Madrid superou a forte marcação do time argentino, equipe de
coração do pontífice da igreja católica, e, com gols de Sérgio Ramos e
Gareth Bale, venceu por 2 a 0 para finalizar a ótima temporada 2014 com o
título do Mundial de Clubes. A equipe de Carlo Ancelotti, que
conquistou a última Liga dos Campeões, igualou o Milan como maior
campeão mundial.
A conquista deste ano é o quarto título mundial do Real Madrid, contados
também os formatos antigos da Copa Intercontinental, vencida em 1960,
1998 e 2002. A poderosa equipe europeia leva, contudo, pela primeira vez
a competição sob tutela da Fifa, já que em 2000 foi eliminada no
torneio que terminaria com o troféu levantado pelo Corinthians. O time
madrileno ainda acaba o ano com quatro títulos: além do Mundial, levou a
Liga dos Campeões, Copa do Rei e Supercopa da Europa.
Cristiano Ronaldo, melhor
do mundo na atualidade e grande estrela do Real, conquistou pela
segunda vez na carreira a competição - já havia levantado a taça em
2008, com o Manchester United. No Mundial com a equipe espanhola,
todavia, o astro passou em branco nos dois jogos, decepcionando os
torcedores marroquinos.
O San Lorenzo conseguiu segurar bem o Real Madrid nos primeiros
momentos. Com marcação forte, faltas e boa postura defensiva, a equipe
não deixou o ritmo
dos espanhóis fluir, chegando até a irritar o time europeu em uma
partida quase sem chutes a gol. A estratégia deu certo até os 35min.
Após uma das poucas finalizações do time madrileno, Kroos cobrou
escanteio na cabeça de Sergio Ramos, que na marca penal mandou para o
fundo das redes.
A torcida
do Real não demorou tanto a comemorar no segundo tempo, como nos 45
minutos iniciais. Logo aos 5min, Isco achou Bale em buraco na zaga
argentina e o galês só dominou e finalizou para o gol, contando com
grande falha do arqueiro Torrico.
O restante da partida seguiu em ritmo lento, com o Real forçando pouco e
o San Lorenzo sem condições de chegar ao ataque. Bastou esperar o
cronômetro passar para o time espanhol comemorar - sim - a conquista.
Foto: Christoph Ena / AP
Terra/pb agora
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