A proporção dos deficientes chega a 7,3% da população feminina, enquanto fica em 6,1% na masculina. Para chegar a esse número, o IBGE considerou as pessoas que declararam ter grandes dificuldades ou que não conseguem enxergar, ouvir, caminhar ou subir escadas. Também se soma a esse total as pessoas apontadas na resposta ao questionário com deficiência mental ou intelectual.
Na faixa etária de até 14 anos, os homens têm maior proporção de deficiências severas que as mulheres, com 2,2% contra 1,9%. Entre os meninos, a deficiência mais frequente é a mental, com 1%. Já as meninas são mais acometidas pela deficiência visual, com 0,8%.
O Nordeste é a região onde as deficiências severas tem maior incidência. Nos estados nordestinos 7% dos homens e 8,3% das mulheres sofrem de alguma deficiência severa. As menores taxas são ocorrem no Centro-Oeste, com 5,4% para homens e 6,4% para mulheres.
A pesquisa também levantou o acesso à escola, e constatou que 86,3% dos meninos e 88,4% das meninas com alguma deficiência frequentavam a escola, percentuais bem abaixo dos 96,7% e 97,1% das crianças sem nenhuma deficiência. Entre os tipos de deficiência, o que mais impactou a frequência à escola de crianças de 6 a 14 anos foi a motora, com percentuais de 67,6% dos meninos e 69,7% das meninas.
De todas as unidades da federação, a taxa de crianças com alguma deficiência que não frequentam a escola é menor no Distrito Federal, onde abrange 6,6% dos meninos e 4,4% das meninas. O Tocantins é o estado onde há maior disparidade entre os sexos, com 18,8% dos meninos fora da escola e 10% das meninas, e o Amazonas é o que registra as taxas mais altas, com 19,5% e 17,8%.
Se as meninas têm maior acesso à escola, as mulheres com 16 a 64 anos estão menos presentes na população economicamente ativa que os homens. Segundo o IBGE, 56,4% dos homens, com alguma deficiência, trabalhavam ou estavam procurando trabalho em 2010, contra 43,1% das mulheres. Entre as pessoas sem deficiência, a participação dos homens chega a 81,8% e a das mulheres é de 61,1%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário