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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Copom deve anunciar a sétima alta seguida da taxa de juros A dúvida é se o aumento será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual, acumulando pelo menos 3 pontos a mais em nove meses. Em qualquer resultado, Selic será a mais alta em dois anos

Valter Campanato/Agência Brasil
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Após levar os juros ao nível mais baixo, o presidente do BC, Alexandre Tombini, comanda a alta

São Paulo – O Comitê de Política Monetária encerra na noite de hoje (15) a sua primeira reunião de 2014 provavelmente com a mesma decisão das seis anteriores: aumentando a taxa básica de juros, a Selic. A dúvida é se a alta será de 0,25 ponto percentual, para 10,25%, ou de meio ponto, para 10,5% ao ano. A maioria acreditava em 0,25, mas as apostas para o segundo caso aumentaram. Qualquer que seja o resultado, será a maior taxa em dois anos.
Desde abril, quando começou o ciclo de elevações, a Selic já aumentou em 2,75 pontos percentuais. Com o aumento de hoje, terá crescido 3 ou 3,25 pontos, depois de um corte de 5,25 pontos entre agosto de 2011 e novembro de 2012, quando a taxa básica chegou a 7,25%, no seu menor nível histórico. Foi um período em que o governo ensaiou um "confronto" com o sistema financeiro, para reduzir os juros ao crédito, e se iniciou um debate, logo interrompido, sobre o chamado “spread” (a diferença entre o quanto banca paga ao tomar empréstimo e o quanto cobra ao consumidor em uma operação de crédito).
O Copom deverá continuar "especialmente vigilante", para usar um termo da ata da reunião anterior, em dezembro, em relação à inflação. O IPCA de 0,92% em dezembro, a maior variação mensal desde abril de 2003, deu fôlego aos defensores de novas altas. Espera-se pelo menos mais uma, no encontro de 25 e 26 de fevereiro.

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