A incidência média de raios ultravioletas na Paraíba é classificada como extrema durante o verão.
De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa),
numa escala que vai de 1 a 16, a maioria dos municípios paraibanos tem
índices acima de 12 neste período. No verão, são registrados os maiores
valores, mas para evitar danos à saúde, os paraibanos precisam se
proteger do sol durante todo o ano.
Mesmo sendo classificada como extrema, esta incidência ocorre regularmente nos estados do Nordeste, como explica o meteorologista
da Aesa, Alexandre Magno. “O aumento dos raios UV nesta época do ano é
normal, principalmente em dias em que há redução da nebulosidade. Neste
período do ano, é comum que o índice de raios UV alcance valores altos
próximo do meio-dia local. Em dias com poucas nuvens, podem ocorrer
valores acima de 12 em praticamente todo o Brasil”, alertou. Com o aumento da nebulosidade, o índice reduz, pois ela funciona como um filtro barrando parte da radiação.
Com relação à saúde humana, é preciso ter cuidado ao se expor a qualquer
valor acima de oito na escala do índice ultravioleta. “Ao longo da
estação do verão, principalmente em dias de céu sem nuvens, é
recomendado evitar a exposição prolongada. Os horários com menor
incidência são do nascer do sol até no máximo 9h e depois das 16h”,
acrescentou Magno.
A exposição prolongada e repetitiva aos raios UV pode ser prejudicial à
pele, aos olhos e pode causar queimaduras, fotoalergias, envelhecimento
cutâneo e até o câncer de pele. Apesar dos perigos, a luz solar é
essencial para a preservação do calor e a existência da vida na Terra.
Secom-PB/pb agora
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