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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Brasil fica em 72º lugar em ranking de corrupção entre 177 países Dinamarca e Nova Zelândia são os menos corruptos, segundo levantamento da organização Transparência Internacional divulgado nesta terça-feira (3)

  Mais de dois terços de 177 países analisados pela organização não governamental (ONG) Transparência Internacional são considerados corruptos. O Brasil ficou em 72º lugar no ranking de 2013 da instituição, três posições a menos do que em 2012, com 42 pontos – um a menos do que no ano passado. A avaliação é do relatório Índice de Percepção de Corrupção (IPC) de 2013, divulgado nesta terça-feira (3), que mede justamente as economias mais limpas do mundo. 
O ranking é o principal termômetro usado por instituições internacionais como uma base para medir a corrupção nos países, além de avaliar possibilidades de investimento e a credibilidade do sistema político. Quanto mais alto na classificação, mais "limpo" seria o país (e quanto mais pontos, menos corrupto é o país e vice-versa). O índice de percepção da corrupção é realizado a partir de oito pesquisas separadas, conduzidas com empresários, investidores e especialistas.
Segundo o documento, Dinamarca e Nova Zelândia são os menos corruptos, com 91 dos 100 pontos possíveis. Por outro lado, Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, com 8 pontos, foram os países com piores resultados.
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"Mais de dois terços dos 177 países analisados no índice deste ano têm menos de 50 pontos, em uma escala em que zero revela um país percebido como altamente corrupto; e 100, um país percebido como muito transparente", dizem os autores da análise que une indicadores de 13 relatórios, elaborados por organizações variadas, como o Banco Mundial, a Intelligence Unit da publicação The Economist, o Banco Africano para o Desenvolvimento (ADB, sigla em inglês) e a fundação sem fins lucrativos da Alemanha, Bertelsmann Stiftung.

De acordo com o documento, mesmo os países considerados menos corruptos enfrentam desafios como subornos, financiamento de campanhas e fraudes em contratos público. "[A pontuação] demonstra que todos os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças locais até a aplicação de leis e regulamentos", disse a líder da Transparência Internacional, Huguette Labelle.

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