Reprodução
O Lulu, o app social
só para mulheres que permite avaliar os homens e ver as avaliações das
amigas, continua causando polêmica. Nesta segunda-feira, o Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) divulgou que iniciou
um inquérito contra a Luluvise, a empresa responsável pelo aplicativo.
Uma nota divulgada pelo MPDFT afirma que o Lulu ofende a honra e os direitos existenciais dos homens. Diz, também, que as empresas responsáveis pelo app podem sofrer medidas administrativas e até ser condenada por dano moral coletivo. Veja o texto completo do comunicado:
“Após ampla divulgação na imprensa de que o Facebook Serviços Online Ltda., em associação com a Luluvise Inc., é capaz de ofender direitos da personalidade de milhões de usuários do sexo masculino, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor instaurou, na última sexta-feira, dia 29, inquérito civil público (ICP) contra as duas empresas. Ambas têm o prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos sobre o assunto.”
“Denominado Lulu, o aplicativo permite que apenas as mulheres, usuárias da rede social, façam, anonimamente, inúmeras avaliações dos homens, inclusive atribuindo notas sobre diversos aspectos pessoais como desempenho sexual, caráter e forma de interagir com as mulheres em relações íntimas.”
“Essa situação evidencia ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade, ensejando medidas administrativas e, eventualmente, condenação por dano moral coletivo.”
App da Luluzinha
Criado pela britânica Alexandra Chong, o Lulu foi lançado primeiro nos Estados Unidos, em fevereiro, onde já tem mais de um milhão de usuárias que o acessam mais de uma vez por dia. O Brasil foi o segundo país aonde ele chegou.
No Lulu, as usuárias podem atribuir, aos homens, hashtags como #acordagato e #maisbaratoqueumpãonachapa. Alguns acham esses termos bem humorados, enquanto outros se sentem ofendidos.
Um dos problemas é que a inclusão dos homens é automática. Seus dados e fotos são transferidos do Facebook para o Lulu. Eles são listados e avaliados no app sem nem mesmo ficar sabendo disso. Qualquer um pode solicitar sua exclusão, mas não há uma maneira de evitar, de antemão, ser incluído nele.
info.abril
Uma nota divulgada pelo MPDFT afirma que o Lulu ofende a honra e os direitos existenciais dos homens. Diz, também, que as empresas responsáveis pelo app podem sofrer medidas administrativas e até ser condenada por dano moral coletivo. Veja o texto completo do comunicado:
“Após ampla divulgação na imprensa de que o Facebook Serviços Online Ltda., em associação com a Luluvise Inc., é capaz de ofender direitos da personalidade de milhões de usuários do sexo masculino, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor instaurou, na última sexta-feira, dia 29, inquérito civil público (ICP) contra as duas empresas. Ambas têm o prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos sobre o assunto.”
“Denominado Lulu, o aplicativo permite que apenas as mulheres, usuárias da rede social, façam, anonimamente, inúmeras avaliações dos homens, inclusive atribuindo notas sobre diversos aspectos pessoais como desempenho sexual, caráter e forma de interagir com as mulheres em relações íntimas.”
“Essa situação evidencia ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade, ensejando medidas administrativas e, eventualmente, condenação por dano moral coletivo.”
App da Luluzinha
Criado pela britânica Alexandra Chong, o Lulu foi lançado primeiro nos Estados Unidos, em fevereiro, onde já tem mais de um milhão de usuárias que o acessam mais de uma vez por dia. O Brasil foi o segundo país aonde ele chegou.
No Lulu, as usuárias podem atribuir, aos homens, hashtags como #acordagato e #maisbaratoqueumpãonachapa. Alguns acham esses termos bem humorados, enquanto outros se sentem ofendidos.
Um dos problemas é que a inclusão dos homens é automática. Seus dados e fotos são transferidos do Facebook para o Lulu. Eles são listados e avaliados no app sem nem mesmo ficar sabendo disso. Qualquer um pode solicitar sua exclusão, mas não há uma maneira de evitar, de antemão, ser incluído nele.
info.abril
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