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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Família brasileira está entre os 16 mortos por ciclone na Itália



Pai, mãe e seus dois filhos de 16 e 20 anos morreram quando o porão em que moravam foi inundado

Após passagem do ciclone Cleópatra, rua em Nuoro, na Sardenha, foi inundada
Após passagem do ciclone Cleópatra, rua em Nuoro, na Sardenha, foi inundada (Massimo Locci/EFE)
Ao menos dezesseis pessoas, incluindo uma família brasileira, morreram na ilha da Sardenha, Itália, após a passagem de um forte ciclone, na noite desta segunda-feira. De acordo com as autoridades italianas, além das vítimas fatais, há um grande número ainda não definido de desaparecidos. Os ventos e chuvas provocaram inundações em várias áreas, deixando também muitos desabrigados. Os quatro brasileiros são, de acordo com a imprensa italiana, Isael Passoni, de 42 anos, a mãe, cuja identidade ainda não foi confirmada, e os filhos Weriston, de 20 anos, e Laine Kellen, de 16. Eles morreram em Arzachena, quando o porão em que viviam foi inundado.
O diretor de Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, atualizou o número de vítimas – de 14 para 16 – ao chegar em Sardenha para coordenar as missões de ajuda. A cidade de Olbia, no nordeste da ilha, foi a mais afetada pelo ciclone Cleópatra e, por enquanto, foram contabilizados oito mortos nesta área. Olbia também sofreu deslizamentos de terra, queda de pontes e cortes no fornecimento de energia elétrica.
O prefeito de Olbia, Gianni Giovanneli, disse à emissora pública Radio1 que uma “autêntica tromba d’água” caiu sobre a cidade durante a noite e inundou em poucos minutos a região. O nível da água chegou a três metros de altura, transbordando os rios e provocando buracos nas estradas. Na cidade de Monte Pino, o desmoronamento de uma ponte deixou cinco mortos: três homens e uma mulher com sua filha, cujos carros caíram na água enquanto passavam pela estrada.

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CICLONE, FURACÃO, TUFÃO 
Ciclone, tufão e furacão são nomes diferentes para um mesmo fenômeno – este último é mais usado pelos cientistas. A denominação, porém, varia conforme a região: costuma-se chamar de furacão quando acontece na América Central e nos EUA; tufão no extremo Oriente; e ciclone quando ocorre no oceano Índico. Os três termos se referem às mais fortes tempestades que ocorrem na natureza, com ventos de no mínimo 120 km/h e até 1.000 metros de diâmetro.
Centenas de pessoas tiveram de deixar suas casas devido às inundações e dezenas de cidades estão isoladas por causa do corte de luz e do bloqueio de estradas. Foi convocado para esta terça-feira um Conselho de ministros extraordinário em Roma para decretar o estado de emergência em toda a região de Sardenha e coordenar as ações de resgate e reparos na infraestrutura.
Segundo o chefe regional do corpo de bombeiros de Sardenha, Silvio Saffiotti, foram enviados 350 homens a todo o território e nas próximas horas chegarão mais reforços. Além das vítimas, os danos materiais são grandes, há várias estradas danificadas e áreas agrícolas completamente destruídas.
De acordo com o Centro de Meteorologia da BBC, fortes chuvas estão previstas para os próximos dias na área e em outras regiões do Mediterrâneo. As condições instáveis ​​devem afetar toda a Itália e ameaçar outras regiões, particularmente Veneza.

(Com agência EFE)

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